SE PUDÉSSEMOS TER METADE DOS NOSSOS DESEJOS REALIZADOS, TERÍAMOS MAIS AFLIÇÕES DO QUE PRAZERES.
Como eu vinha adiantando desde o início do mês, a Microsoft
realizou na manhã de ontem um evento online de apresentação do Windows 11, que
começará a ser distribuído gratuitamente para usuários de PCs “qualificados”
que rodem atualmente o Win10.
Os requisitos mínimos são 4GB de RAM, CPU 64 bit com dois núcleos e frequência de operação superior a 1GHz, tela HD (720p) maior que 9 polegadas, compatibilidade com UEFI, Secure Boot e TPM na versão 2.0 (volto a esse assunto numa próxima postagem).
A
atualização gratuita entrará em teste público na semana que vem (para usuários inscritos no programa Windows Insider) e será
distribuída para toda a base de usuários entre o final deste ano e começo de
2022.
Observação: A Microsoft não divulga,
mas quem roda o Win7 ou 8.1 ainda pode instalar o Win10 de
graça e, consequentemente obter o Win11 gratuitamente, desde que o hardware
seja compatível.
Quem tentou assistir ao evento enfrentou problemas de travamentos já nos primeiros minutos e, mais adiante, a transmissão ficou sem som. Mas ao fim e ao cabo não houve grandes surpresas, já que imagens da nova edição e informações sobre as principais novidades já tinham vinham sendo reveladas por sites e blogs especializados.
Visualmente, o que mais chama
a atenção é o novo Menu Iniciar, não tanto pelos cantos levemente
arredondados, mas pelo botão estar no centro da Barra de
Tarefas e pelo sumiço dos live tiles (blocos dinâmicos
herdados do malfadado Win8), que passam a ser opcionais na nova versão. O recém lançado
widget que agrega recursos como feed de notícias e previsão do
tempo também continuará presente.
A Microsoft privilegiou usuários que trabalham com mais de um monitor (aproveitando inovações desenhadas para o abortado Windows10X, conforme eu disse em postagens anteriores). O novo sistema permite salvar todas as páginas abertas e restaurá-las na posição original quando os monitores forem reconectados.
Um atalho para o Microsoft Teams foi adicionado à Barra de Tarefas, já que a popularidade desse serviço cresceu consideravelmente durante a pandemia. Além disso, a Microsoft Store não só será renovada como disponibilizará, por meio da Amazon Store, apps de Android capazes de rodar na nova versão do Windows, tornando a integração mobile/desktop ainda maior.
Para conferir se seu PC atende a essas exigências mínimas do Win11, baixe
o app PC
Health Check, que é fornecido pela própria Microsoft. Caso a migração não seja possível, a boa notícia é que o Win10 terá suporte
até outubro de 2025. Já se você atualizar seu PC e se arrepender, terá
10 dias para fazer o downgrade. Após esse prazo, será preciso reinstalar o Win10 do zero.
Quem quiser testar o novo sistema poderá fazê-lo a
partir da semana que vem, quando será liberada uma versão inicial do sistema
através do programa Insider.
E porque as atualizações frequentes do Win10 já deram muita dor de
cabeça, a Microsoft decidiu manter o Patch Tuesday (atualização
de qualidade descarregada todos os meses pelo Windows Update, sempre na
segunda terça-feira), mas limitar os updates de conteúdo (que instalam novas
versões) a um por ano, sempre no segundo semestre.
Volto com mais detalhes numa próxima oportunidade.