sábado, 14 de agosto de 2021

NÃO SEI SE É PARA RIR OU PARA CHORAR...


Eu tinha outro tema em mente quando comecei a escrever esta postagem, mas não resisti à tentação de compartilhar com vocês dois textos que li em Istoé. 
O primeiro é da lavra do professor e historiador Marco Antonio Villa e o segundo, do autodeclarado blogueiro, colunista e contestador por natureza Ricardo Kertzman. Sem mais delongas, vamos a eles:

Jair Bolsonaro vai continuar atacando as instituições republicanas. Faz parte da sua ação política. Ele não combina com o Estado democrático de Direito. E não é de hoje. Agiu desta forma durante 30 anos de vida parlamentar. Os mandatos serviram para vociferar contra as liberdades democráticas e os valores constitucionais sem que tivesse a resposta adequada, inclusive no campo legal. Agiu à semelhança de Adolf Hitler. O seu confrade alemão utilizou da Constituição de Weimar para destruir a República alemã. Bolsonaro usou e abusou das garantias legais da Constituição Cidadã. Foi tratado como um insano, um cidadão próximo da interdição, absolutamente irresponsável e que sequer mereceria algum tipo de resposta dos democratas e, muito menos, do Judiciário.

O tempo foi passando e as diatribes bolsonaristas foram se transformando em motivo de chacotas, blagues, que eram repetidas como se merecessem ser apreciadas pelo conteúdo agressivo, mas — e aí estava um dos erros — inofensivo. Isto acabou levando uma parcela da população a encontrar no parlamentar uma identidade, uma proximidade com base no senso comum, típico da filosofia das massas.

Bolsonaro entendeu que não bastava ser parlamentar: era necessário repetir à exaustão um discurso extremista, antidemocrático, e de defesa da violação dos direitos humanos. Vocalizar odes às ditaduras do continente também fazia parte do seu cardápio político demoníaco. Criou um personagem que foi ficando maior a cada fracasso das instituições na defesa da moralidade republicana, da segurança pública e do progresso econômico.

A tibieza dos democratas e a miopia política das principais lideranças do País permitiu que Bolsonaro fosse se transformando paulatinamente em referência para aqueles desiludidos com a "velha política". Sem ter um discurso orgânico que permitisse apresentar, ainda que timidamente, uma visão de mundo, ele se manteve sob os holofotes pelos ataques sistemáticos e panfletários à ordem estabelecida. Um momento de desgaste institucional (o impeachment de Dilma) abriu a possibilidade para que ele apresentasse sua candidatura à Presidência da República — mesmo que não fosse levado a sério por seus pares na Câmara; basta lembrar que o então deputado teve cinco votos quando disputou a presidência da Casa.

É imperativo não incorrer no mesmo erro, ou seja, evitar considerar como simples falácias as ações de Bolsonaro. Porque elas não são. E ele representa a maior ameaça à democracia no Brasil.

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Seguinte: eu ouvi falar que o marido da vizinha da prima da minha tia de Riachão do Bacamarte, na Paraíba, possui provas cabais de que Jair ‘eu sou o centrão’ Bolsonaro, o verdugo do Planalto, roubou 140 milhões de reais — valor correspondente a dez mansões como a que o senador das rachadinhas conseguiu comprar por "apenas" seis milhões — do cofre da sacristia do Padre Elvis Presley (sim; ele está vivo e morando no Brasil).

Com parte desse dinheiro, o devoto da cloroquina financiou toneladas de fogos de artifício, que foram usados pela noiva do Chucky e os 30 malucos que a seguiam para destruir a sede do Supremo Tribunal Federal. O estrago foi grande, mas a Globo Lixo manipulou as imagens para parecer que o prédio não fora atingido. Além disso, o ministro Dias Toffoli ficou gravemente ferido na manifestação ordeira — já que a extrema direita não é como a esquerda —, mas disse que foi acidente doméstico.

O amigão do Queiroz também usou o fruto do roubo — repito: eu não tenho provas, só ouvi falar – para comprar o ministro Gilmar Mendes, do STF, que segurou a barra do Pimpolho do Rachid. E comprou todos os exemplares do último livro do Olavo de Carvalho, "A terra não é plana; é triangular". E também pagou, antecipadamente, 500 milhões de disparos de mensagens de WhatsApp para 2022, caso não consiga subornar os principais oficiais das Forças Armadas e promover um golpe até lá.

Diante do vexame do fumacê desta semana, mandou arrematar todo o estoque de blindados de seu amigo Nicolás Maduro. E com o troco que sobrou, planeja devolver os R$ 90 mil em "micheques", que é para não ficar com fama de sócio de miliciano. Mas o maníaco do tratamento precoce planeja outro tipo roubo — bem maior que o estelionato eleitoral que cometeu —, que fará o petrolão parecer furto de chiclete (superfaturado, como picanha, leite condensado e vacina) e o Meliante de São Bernardo, trombadinha de rodoviária.

O ‘mito’ irá assaltar o cofre central do Federal Reserve, nos EUA. Para tanto, já enviou seu filho, o Bananinha, ao encontro de Steve Bannon e Donald Trump. Juntos, irão exterminar os comunistas do Partido Democrata e toda a esquerda brasileira, para, em seguida, unificar Estados Unidos e Brasil, tornando a América grande outra vez, elevando o nome de Deus acima de todos.

Mas que fique bem claro: eu não tenho provas! De qualquer maneira, quem tem de provar que tudo isso não é verdade é ele. Do contrário, não haverá eleições em 2022.