quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR (FINAL)

COMECE DE ONDE ESTÁ, USE O QUE TEM E FAÇA O QUE PODE.

O aquecimento do smartphone é comum durante a recarga. Embora haja um controle de temperatura, os modelos mais antigos são propensos ao superaquecimento, que você pode evitar removendo o aparelho da capa protetora e desligando-o (ou pelo menos evitando utilizá-lo) durante a recarga, que deve ser feita em local ventilado (jamais com o telefone debaixo do travesseiro).

A saída de uma carga é medida em voltagem e amperagem

A voltagem é a tensão da corrente elétrica, enquanto a amperagem é a “quantidade de eletricidade” que flui da bateria. 

Multiplicando esses valores um pelo outro, obtém-se a potência total do dispositivo.

Para criar celulares com carregadores turbo, a maioria dos fabricantes eleva a voltagem, o que resulta no aumento da energia fornecida à bateria. Mas só se beneficiam dessa tecnologia aparelhos que integram circuitos compatíveis com o carregamento rápido (mesmo que o carregador seja de 5 V/3 A, p. ex., o celular carregará apenas na faixa para a qual ele foi projetado).

O padrão de carregamento rápido mais comum é o Qualcomm Quick Charge, já que os chipsets dessa empresa são largamente utilizados por fabricantes de smartphones. A encarnação atual é a 5.0, que promete levar a bateria de 0 a 50% de carga em apenas 5 minutos. Note que cada geração costuma ser compatível com as anteriores, de modo a manter a intercambialidade de cabos e adaptadores.

Observação: geração 2.0 eleva a tensão em intervalos de 5V, 9 V e 12 V, enquanto a 3.0 vai de 3,2 V a 20 V, mas ambas têm a potência máxima limitada a 18 W. Para evitar danos ao aparelho e à bateria, existem chips no processador e no carregador que gerenciam a transferência de carga.

Além da Qualcomm, a Apple e a Motorola têm carregadores rápidos específicos para seus aparelhos, mas, de novo, nem todos os modelos são compatíveis com essa tecnologia. Via de regra, pode-se carregar qualquer celular usando um carregador rápido, mas o tempo de carga não será alterado se o aparelho não for compatível a tecnologia (para saber se o seu dispositivo é compatível, consulte o manual do usuário ou o site do fabricante).

Por último, mas não menos importante: carregadores sem fio são práticos, mas não tão rápidos quanto os cabeados. E o mesmo se aplica à portinha USB do PC, que também serve como fonte de energia. Na verdade, o carregador é o próprio smartphone; o cabinho só conecta fisicamente os dois aparelhos, e aquilo que chamamos de “carregador” é, na verdade, apenas um adaptador de corrente.