NA CIÊNCIA, O CRÉDITO VAI PARA O HOMEM QUE CONVENCE O MUNDO DE UMA IDEIA, NÃO PARA AQUELE QUE A TEVE PRIMEIRO.
O lançamento da 100ª versão Google Chrome
(prevista para meados de 2022) poderia resultar numa reprise do “bug
do milênio”, já que a identificação da nova compilação será feita por
um número de três dígitos (em vez de dois), e muitos sites desenvolvidos com o kit
Duda retornariam o erro 403,
indicando que o acesso à página não é permitido.
Explicando melhor: sempre que acessamos uma webpage, uma
string do cabeçalho de requisição conhecida como “user agent” permite ao
servidor identificar o navegador, o sistema operacional e outras informações
importantes de quem fez uma requisição, visando enviar uma página que seja exibida
corretamente no computador (ou no celular) do requisitante.
Se você acessar as configurações do Chrome,
clicar em Ajuda e em Sobre, verá que a versão atual do navegador é
a 97.0.4692.71. Como nem todos os sites coletam todos os dígitos do
número da compilação, quando o user agent apontar para o Chrome 100.x
o servidor identificar apenas o “10”, a página requisitada não será
exibida — por questões de segurança, o Duda bloqueia acessos de versões
do Chrome abaixo de 40 — ou, se for, não contará com a maioria dos
recursos implementados no browser do Google ao longo dos últimos anos.
A boa notícia é que o responsável pelos kits de desenvolvimento web envolvidos anunciou uma correção para o problema, de modo que os sites feitos com o Duda devem continuar funcionando corretamente no Chrome 100 e versões posteriores.
O Google cogitou de mudar a ordem
dos números usados para identificar a versão do Chrome, passando de
"100.0.1234.56" para "99.100.1234.56", por
exemplo, mas o fabricante do kit foi mais rápido e “corrigiu a falha” meses
antes da data programada para o lançamento da versão 100 do navegador”, segundo
Danny Mann, Diretor de Infraestrutura e DevOps da empresa.
A conferir.