POUCAS PESSOAS TOLERAM A RIQUEZA. DOS OUTROS, QUERO EU DIZER.
O Win10 e seu sucessor são menos suscetíveis a congelamentos, telas azuis da morte do que seus predecessores, mas isso não significa que “dar pau” seja coisa do passado.
A boa notícia é que essa encarnações do sistema são capazes de solucionar diversos problemas mediante uma simples reinicialização. No entanto, não dá para desligar o PC por software quando o mouse e o teclado deixam de responder.
Caso os dispositivos de entrada fiquem inoperantes, o jeito manter o “botão de power” (liga/desliga) pressionado por cerca de 5 segundos para cortar o fornecimento de energia e desligar a máquina “na marra”. Caso o Win10 empaque na tela de boas-vindas, manter a tecla Shift pressionada, dar um clique direito sobre o ícone das opções de desligamento (no canto inferior direito) e clicar em “Reiniciar” induz o modo de segurança.
No modo seguro, o Windows carrega somente arquivos de sistema e drivers de dispositivos indispensáveis ao funcionamento do computador, de modo a permitir que se investigue a causa do problema ou se recorra à restauração do sistema para voltar no tempo até um momento em que tudo funcionava direitinho.
Observação: Em alguns casos, o que aparece na tela quando
se executa o procedimento retromencionado é o Ambiente de Reparo do Windows (Windows
RE), que permite não só acessar o modo de segurança, mas também rodar
ferramentas de reparo ou reinstalar o sistema (“do zero” ou mantendo arquivos
pessoais).
Embora tenha reiniciado normalmente após a instalação do Patch Tuesday de fevereiro, meu PC me brindou na manhã seguinte com uma tela azul da morte. A mensagem de erro era KERNEL SECURITY CHECK FAILURE. Reiniciei, mas a anormalidade se repetiu.
Em tese, o Windows RE abre automaticamente sempre que a inicialização falha duas
vezes seguidas, mas eu só consegui acessar o ambiente de recuperação após trocentas
reinicializações com a tecla “Shift” pressionada. Mesmo assim, a opção “reparo
de reinicialização” não recolocou o bonde nos trilhos.
Como todas as
reinicializações que fiz a partir de então resultaram na malfadada mensagem de
erro, resolvi reinstalar o Win10
do zero. Para evitar surpresas desagradáveis, baixei do site da Microsoft
uma cópia novinha em folha dos arquivos de recuperação. Mesmo assim,
a instalação não se completou — nem na partição do SSD que abrigava o Win10,
nem em outro SSD, nem no HDD que continha meus arquivos pessoais
(que acabaram indo para o espaço com a formatação da unidade).
Como a solução de problemas como esse demanda tempo, deixei para bater cabeça no final da semana — até lá, eu poderia usar meu notebook como máquina de trabalho. E como o portátil estava ocioso desde meados do ano passado, rodei o Windows Update para checar as atualizações e fui informado de que o Windows 11 estava disponível.
Não era o melhor momento para fazer o upgrade, já que eu
estava sem computador reserva. Mesmo assim, segui adiante. Mas a passos de tartaruga.
Continua...