terça-feira, 22 de março de 2022

FAXINA NO WHATSAPP

A FALTA DE EVIDÊNCIAS NÃO EVIDENCIA COISA NENHUMA.

A popularização dos ultraportáteis (smartphones e tablets) propiciou o surgimento de uma categoria de usuários de PC que jamais usaram um desktop ou um notebook. É certo que a configuração de hardware e a gama de recursos dos pequenos notáveis dificultam (quando não impedem) a execução de determinadas tarefas, mas para navegar na Web, acessar redes sociais, gerenciar emails, trocar mensagens via WhatsApp, por exemplo, não é preciso mais que um celular mediano e um plano de dados razoável (ou um roteador Wi-Fi).

Por outro lado (e tudo sempre tem “um outro lado”), celulares de entrada de linha não costumam ser pródigos em armazenamento (nem em memória RAM e poder de processamento, mas isso é outra conversa). Com exceção do iPhone e de alguns modelos Android, os smartphones costumam suportar cartões de memória.

Diante dessa “facilidade”, muita gente acaba comprando um aparelho basiquinho, com míseros 32 GB de memória interna (boa parta da qual é ocupada pelo sistema operacional e pelos apps pré-instalados) e ampliar a capacidade de armazenamento valendo-se de um SD Card de 64 ou, melhor ainda, 128 gigabytes.

Não há nada de errado em fazer isso, mas é preciso ter em mente que remendo é sempre remendo. Isso sem mencionar que nem todos os aparelhos são capazes de “enxergar” a memória interna e o espaço oferecido pelo cartão como uma coisa só, e nem todos os usuários conseguem configurar o aparelho de maneira que os apps ocupem a memória nativa e o restante da lixaria, digo, dos arquivos seja armazenado no cartão. Mas isso também é outra conversa.

Interessa dizer que o onipresente WhatsApp é um dos maiores consumidores de espaço nos smartphones, até porque, além das inevitáveis mensagens de texto, um sem-número de fotos, vídeos, arquivos de áudio, figurinhas etc. disputam alegremente um lugar ao sol, ou melhor, na memória do aparelho.

Embora a plataforma permita armazenar esse conteúdo em backups na nuvem, o ideal é fazer uma faxina, de tempos em tempos, no próprio aplicativo, liberando, assim, o armazenamento do dispositivo. Confira:

  1. Abra o seu WhatsApp e clique na aba “Conversas”;
  2. Toque em “Mais opções”;
  3. Selecione “Configurações” e toque em “Armazenamento de dados”;
  4. Selecione a opção “Gerenciar armazenamento”;
  5. Na tela seguinte, verifique as informações sobre o armazenamento do dispositivo, checando o espaço utilizado e o que ainda está livre;
  6. Além dessa opção, a aba “Analisar e apagar itens” possibilita a exclusão de arquivos muito grandes ou que foram encaminhados repetidas vezes, o que ajuda a liberar mais espaço na memória interna do telefoninho.

Note que você pode excluir tudo de uma só vez ou selecionar o conteúdo que deseja eliminar. Também é possível liberar mais espaço deletando arquivos de mídia de determinadas conversas.