terça-feira, 26 de abril de 2022

SUTILEZAS DO TECLADO

O MELHOR CANDIDATO É O QUE NÃO QUER SER E NÃO PRECISA VENCER.


Podemos nos comunicar com o computador de várias maneiras, mas o teclado e mouse ainda são os principais dispositivos de entrada de dados, mesmo em celulares e tablets, onde o teclado é virtual e o dedo faz as vezes do diligente ratinho. 


Observação: Para mim, escrever uma linha que seja no smartphone é um teste de paciência, mas ditar a mensagem é ainda pior: o aparelho se recusa a entender o que falo e, mancomunado com o corretor ortográfico, troca "capitão de fragata" por "cafetão de gravata", ou "a obra do mestre Picasso" pela "pica de aço do mestre de obra", por exemplo. 


O layout QWERTY, que se tornou padrão para máquinas de escrever em 1880, foi projetado para facilitar a transcrição do código Morse por operadores de telégrafo e, mesmo não sendo particularmente confortável, tornou-se “o layout universal”, usado também em teclados de computador — a despeito de o Dvorak agrupar as letras mais usadas e dispor de modelos específicos para destros e para canhotos.


Em tese, notebooks, netbooks, smartphones, tablets e afins dispensam o uso de teclado e mouse externos, mas um combo wireless facilita a vida do usuário, notadamente quando o portátil substitui o PC de mesa. Demais disso, o uso de um teclado externo “poupa” o componente nativo, cuja substituição costuma custar mais caro. Teclados externos convencionais têm entre 101 e 104 teclas, mas modelos para gamers contam com teclas adicionais (e não raro programáveis), ao passo que os específicas para notebooks apresentam menos teclas. O preço varia conforme a marca, o modelo, a interface e a loja, mas, ainda que seja possível encontrar versões cabeadas (USB) a partir de R$ 30, bons teclados wireless, como os da Logitech, da Microsoft e da Apple, custam bem mais caro. 


Quanto mais compacto for o teclado, menor será a quantidade de teclas e maior o número de combinações necessárias à inserção de números, acentos gráficos e caracteres especiais. As teclas Fn e AltGr servem para ativar atalhos no Windows e no Mac, mas sua localização varia de acordo com o fabricante. Via de regra, Fn, combinada com outras teclas, ativa (ou desativa), forma o que chamamos de “atalhos de teclado”. Suas funções mais comuns são aumentar ou diminuir o brilho da tela, aumentar ou diminuir o volume do áudio, ativar um monitor externo para fazer uma apresentação, ativar ou desativar o Bluetooth e o Wi-Fi, colocar o sistema em espera ou em hibernação, e assim por diante.


Em alguns notebooks e teclados externos, desenhos gravados nas teclas de função dão pistas de sua serventia. A figura de um envelope, por exemplo, remete ao programa cliente de email, mas outras figuras são menos óbvias e, portanto, mais difíceis de interpretar. 


No Brasil, os padrões mais comuns são o ABNT e o ABNT2. Este último inclui o “ç” e o “AltGr” que faz basicamente o mesmo que o pressionamento conjunto das teclas Ctrl e Alt e costuma ser usada na inserção de caracteres de terceira função (tais como º, ª, §, , £, ¢) e, conforme o modelo do teclado, para prover acesso rápido a recursos especiais (controlar o brilho da tela e o volume do áudio, por exemplo).


Continua...