QUEM TEM PRESSA COME CRU.
Para alívio dos usuários que instalaram apps “duvidosos” em seus celulares, remover esses programinhas costuma resolver o problema. Nos modelos Android, basta acessar as configurações do dispositivo, abrir a pasta Aplicativos — ou Programas, ou coisa parecida, já que a nomenclatura pode mudar conforme a marca/modelo e o sistema operacional e respectiva versão — e tocar no botão Desinstalar.
Aproveite o embalo para escarafunchar as permissões concedidas aos aplicativos durante a instalação —afinal, por que uma simples lanterna precisaria de permissão para acessar sua lista de contatos? Para fazer as devidas alterações, ainda em Configurações, toque em Aplicativos e em Gerenciar permissões.
Convém também identificar quais os aplicativos que ficam rodando em segundo plano para exibir anúncios incomodativos — você pode encontrar essas informações em Aplicativos e notificações. E analise os sites e páginas da web que têm permissão para exibir notificações no seu navegador — no Chrome, clique no ícone dos três pontinhos, toque em Configurações > Notificações, role a tela para baixo, toque em Sites e desative as opções de permissão de envio de notificações dos apps que lhe parecerem suspeitos.
O antivírus (ou antimalware) pode não ser uma panaceia, mas ajuda a proteger o sistema, tanto em desktops e notebooks quanto em smartphones e tablets. Por estar presente em 70% dos smartphones mundo afora e ser um sistema open source (de código aberto) o Android é muito visado pelos cibercriminosos. No caso do iOS, além do código proprietário, a Apple dificulta a ação da bandidagem “obrigando” os apps a rodar em sandboxes, de modo que cada qual tenha acesso somente aos próprios dados.
Também reforça a segurança do iPhone a restrição a programinhas que não provenham da App Store — note que essa defesa deixa de existir quando se você recorrer ao jailbreak, já que o iOS não conta com um antimalware nativo e a Apple “não recomenda” o uso de soluções de terceiros (até porque o confinamento dos apps dificulta o trabalho dos antimalwares, que precisam monitorar os programas em tempo real para identificar e impedir eventuais atividades suspeitas).
Existem diversas soluções de segurança para iPhone, entre as quais eu sugiro o McAfee Mobile Security. Não se trata propriamente um antivírus, mas de uma espécie de “cofre” protegido por senha. A suíte é gratuita, conta com recursos adicionais que, em caso de perda, ajudam o usuário a localizar o aparelho (além de fazer backup no iCloud dos arquivos guardados nesse “cofre”) e pode ser compartilhada com outros cinco usuários (clique aqui para mais detalhes).
O Avira Free Antivírus para iPhone monitora mensagens de email em busca de links e anexos potencialmente perigosos, mantém uma base de dados de alertas de invasão a servidores e avisa se a caixa de correio de algum contato foi comprometida. A interface é simples e inclui um gestor de memória e um localizador de dispositivo que pode trabalhar em conjunto com o Find My iPhone. Você pode baixá-lo gratuitamente tanto do site do fabricante quanto da App Store.
Igualmente gratuito, o Lookout conta com versões para iOS e para Android. Tido como uma das melhores suítes de segurança para dispositivos móveis, ele protege o sistema contra vírus, spyware e malware, monitora a instalação de aplicativos. ajuda a fazer backups de informações e rastreia o aparelho com uma precisão extraordinária (além de disparar um alarme tipo sirene). Para mais detalhes e download da versão para iOS, clique aqui; para o Android, clique aqui.
O TrendMicro Mobile Security é um verdadeiro canivete suíço, tanto para iOS quanto para Android. A versão gratuita é limitada, mas cumpre o que promete. A modalidade paga acrescenta a proteção contra links de phishing, navegador seguro, bloqueador de anúncios, controle parental e muito mais. Para baixar a versão para iOS, clique aqui; para Android, clique aqui.