Conferir o que escrevemos antes de postar ou enviar por email ou pelo WhatsApp é fundamental. Erros de digitação e de concordância são comuns, mas passam despercebidos aos olhos do autor — isso quando a pessoa se dá ao trabalho de reler o que escreveu. Felizmente, existem os corretores ortográfico-gramaticais. Infelizmente, eles têm o péssimo hábito de fazer alterações que podem mudar o sentido do texto.
Para não pagar mico, podemos configurar o assistente (que compara as palavras digitadas com o conteúdo de seu banco de dados) para assinalar os erros e deixar a correção por nossa conta. Caso um termo seja assinalado indevidamente — por não constar do banco de dados do corretor —, podemos incluí-lo, de modo que a ferramenta não o reprove numa próxima oportunidade. O diabo é que, na pressa, acabamos adicionando palavras grafadas incorretamente.
A boa notícia é que reverter essa ação no Chrome é muito simples: basta digitar “chrome://settings/editDictionary na caixa de endereços do navegador, teclar Enter, localizar a palavra adicionada indevidamente e removê-la clicando no X que fica à direita dela.
No Word, o caminho é menos intuitivo e o resultado sem sempre é o desejado. Para não descer a detalhes que fogem ao escopo desta postagem, saliento apenas que é possível contornar essa dificuldade com a Autocorreção: Basta abrir o documento de texto, clicar em Arquivo > Opções > Revisão de Texto > Opções de autocorreção e, em “Substituir texto ao digitar”, determinar a substituição da palavra incluída indevidamente pela versão correta.
No Edge, a extensão Editor passou a ser um componente nativo do navegador. Ela suporta mais de 20 idiomas — inclusive o português —, mas só oferece feedbacks para o idioma principal (a Microsoft planeja acrescentar opções em inglês, espanhol, francês, italiano e português, como ocorre nos celulares). Para ajudar o usuário a escrever mais rapidamente, o algoritmo leva em conta o que está sendo digitado para tentar adivinhar o que será escrito a seguir (só que nem sempre acerta).
Outra novidade é o recurso chamado Seleção da Web, que permite transportar o conteúdo de tabelas, imagens e texto com a formatação original. Como sabe quem já copiou tabelas de sites da Web, além da formação bagunçada, quase nunca dá para copiar uma célula ou um conjunto de células (ou se copia tudo, ou não se copia nada). Com o novo recurso, será possível copiar uma tabela a partir do Edge e colar no webmail aberto no Google Chrome, por exemplo, e editar os dados livremente.
Observação: Uma vez que versão atual do Edge tem 3 dígitos (103.0.1264.44), sites despreparados podem apresentar problemas de compatibilidade, como aconteceu recentemente com o Chrome.
Também merece menção o suporte para pré-visualização de documentos PDF no Microsoft Outlook e no Explorador de Arquivos. Na pré-visualização, o documento é exibido um leitor básico, mas os usuários poderão visualizar a versão completa no Edge. Detalhe: isso só vale para anexos do Outlook e para documentos PDF armazenados localmente (no computador).
