quarta-feira, 31 de agosto de 2022

RECORDAR É VIVER (FINAL)

FAÇA AS COISAS O MAIS SIMPLES QUE VOCÊ PUDER, MAS NÃO SE RESTRINJA ÀS COISAS MAIS SIMPLES.

O WhatsApp foi criado em 2009 para ser uma alternativa ao SMS — sigla em inglês para Short Message Service, ou serviço de mensagens curtas, em tradução direta —, que é disponibilizado pelas operadoras de telefonia móvel. O app foi comprado pelo Facebook em 2014, mas continua operando de forma independente e conta com mais de um bilhão de usuários em mais de 180 países. Sua relevância é tamanha que Mark ZuckerbergCEO do Facebookperdeu US$ 5,9 bilhões com a queda de quase 5% nas ações de sua empresa na Nasdaq em outubro do ano passado, após uma interrupção do Zap, do Face e do Insta, que durou algumas horas. 
 
Observação: Existem alternativas ao WhatsAppcomo o Telegram e o Signal — que funcionam mais ou menos da mesma maneira e oferecem alguns recursos que não estão presentes no queridinho dos internautas (e vice-versa), mas isso é conversa para uma outra vez. 
 
As redes sociais se multiplicaram e evoluíram ao longo dos últimos anos. Além do Zap, o Twitter, o Facebook, o LinkedIn, o Instagram e o TikTok caíram no gosto das pessoas, mas veteranos ICQ, MSN, o Orkut, que foram muito populares durante algum tempo, respiram por aparelhos (isso quando ainda respiram), e outros, como o Google+, sequer chegaram a empolgar a galera. Vejamos isso melhor.
 
No início da década passada, o grande destaque foi o surgimento do Instagram, que mudou o foco do texto para a imagem e, consequentemente, a maneira de compartilhar informações e fazer negócios nas redes sociais. Ele foi lançado inicialmente para o iPhone (leia-se iOS), mas se tornou compatível com o Android em 2012 e, mais recentemente, ganhou uma versão para desktop.
 
Outro destaque do início da década passada foi o Snapchat, lançado em 2011 com o nome Pictaboo e baseado no conceito de “postagens efêmeras” (que desaparecem após 24 horas). Suas ferramentas serviram de inspiração para a implementação de recursos semelhantes no Face, no Zap e no Insta, que também se tornaram ferramentas poderosas de marketing digital. 
 
O Facebook Messenger, que veio à luz em 2011, se notabilizou por permitir a troca de mensagens entre usuários da plataforma. Atualizações posteriores incluíram o envio de mensagens de voz, vídeo, imagens e stickers. O Tinder — app de paquera que aproxima usuários de acordo com a localização geográfica, gostos e preferência — chegou um ano depois, e russo Telegram, no ano seguinte. Nesse entretempo, o Pheed — que permitia compartilhar textos, fotos e vídeos — nasceu e morreu.
 
Em 2013, a Microsoft incorporou o MSN ao Skype e com isso matou o programinha. No ano seguinte, Zuckerberg comprou o WhatsApp (por US$ 16 bi). O Twitter apresentou o Periscope em 2016 (mesma época em que o Orkut encerrou suas atividades e o TikTok virou febre mundial, com seus vídeos curtos e bons recursos de edição). No rastro do Snapchat, o Instagram lançou os Stories, que permitem postar fotos e vídeos que desaparecem após 24 horas, e o turco Orkut Büyükkökten, criador do Orkut, lançou a rede social exclusiva para smartphones que atende por Hello. 
 
Em 2017, o Twitter aumentou de 140 para 280 o limite de caracteres por mensagem. No ano seguinte, o Instagram anunciou a plataforma de vídeos IGTV — concorrente direta do popular YouTube —, que permite criar e compartilhar vídeos mais longos, oferecendo mais espaço para os criadores de conteúdo veicularem as suas produções. No mesmo ano, o Facebook revelou a chegada da função MarketPlace no Brasil, que facilitou a comercialização de mercadorias pela plataforma permitindo pesquisar produtos e serviços nas regiões próximas por meio da geolocalização e de filtros por categorias.
 
O veterano Yahoo Messenger, criado em 2008, encerrou suas atividades no final da década passada. O episódio marcou o fim de uma era, já que o serviço foi pioneiro em conversas em grupo e compartilhamento de arquivos em tempo real. Em 2019, após 10 anos de existência, o Google+ também se despediu dos usuários (após um vazamento de dados de meio milhões de contas).
 
Em um ano de isolamento social devido à pandemia, o Telegram atingiu a marca de 400 milhões de usuários. A incorporação de recursos de vídeos, emojis animados, marcação de usuários na conversa e stickers — que foram implementados 
mais adiante no WhatsApp — também contribuiu para sua popularização. Além disso, o ano de 2020 marcou o crescimento do uso de Chatbots e recursos de inteligência artificial. 

Ao soprar sua décima velinha, o Instagram anunciou atualizações como o mapa de Stories, recursos para reduzir assédio, opção de mudar o ícone e de exibir anúncios no IGTV. Já o LinkedIn lançou seu recurso de Stories, que permite compartilhar imagens, textos e vídeos de até 20 segundos. Outra novidade que marcou aquele ano foi a possibilidade de efetuar pagamentos via WhatsApp Pay, que permite realizar transferências, enviar e receber dinheiro pelo app. 

O Facebook, que permanece líder em termos de usuários ativos, com mais de 2 bilhões de usuários mundo afora, deu mais um passo na área de negócios ao anunciar o FacebookShops, com ferramentas para aumentar as vendas e incentivar o empreendedorismo.
 
Haveria muito mais a relembrar, mas outros assuntos requerem atenção, razão pela qual encerramos por aqui. 

Com informações de Tecmundo