A HISTÓRIA NADA MAIS É QUE UM CONJUNTO DE MENTIRAS SOBRE AS QUAIS SE CHEGOU A UM ACORDO.
Vimos no capítulo anterior que o "ET de Varginha" foi levado por um comboio militar para uma área secreta em Campinas (SP), onde teria sido examinado por Fortunato Antônio Badan Palhares, que à época chefiava o Departamento de Medicina Legal da Unicamp e atuado em outros casos insólitos, como o da morte de PC Farias e o das ossadas de vítimas da ditadura militar. O legista é citado no livro "Varginha, toda a verdade revelada", do ufólogo Marco Antônio Petit, mas sempre negou o fato.
Em nota, a Unicamp afirmou que a informação não procede, e que interpreta o assunto como um mito que prosperou no imaginário popular. Mas um capitão do Exército garantiu a Petit que todos os materiais ligados a história acabaram sendo embarcados em um avião Hércules, que partiu do aeroporto de Viracopos com destino ignorado, e que houve pressão dos EUA para que os destroços e a criatura fossem levados para lá.
Em nota, a Unicamp afirmou que a informação não procede, e que interpreta o assunto como um mito que prosperou no imaginário popular. Mas um capitão do Exército garantiu a Petit que todos os materiais ligados a história acabaram sendo embarcados em um avião Hércules, que partiu do aeroporto de Viracopos com destino ignorado, e que houve pressão dos EUA para que os destroços e a criatura fossem levados para lá.
O comandante do 24º Batalhão de Polícia Militar de Varginha afirmou que o suposto alienígena era na verdade um rapaz de trinta e poucos anos. Segundo ele, "Mundinho" tinha problemas mentais e costumava andar agachado pelas ruas, recolhendo bitucas de cigarro e outros objetos do chão. A intensa movimentação de bombeiros e policiais deveu-se às chuvas daquele dia, explicou o comandante. Só que as chuvas ocorram horas depois do avistamento da criatura.
Eduardo Bertoldo Praxedes, que na época trabalhava como segurança na Parmalat, disse a Petit que na semana anterior ao sábado em que as meninas viram a criatura houve em Varginha uma intensa movimentação de comboios militares, mais especificamente da Escola de Sargento das Armas, em Três Corações. O comandante explicou que oito veículos foram levados até a concessionária Mercedes Benz Automáco Comercial e Importadora LTDA, em Varginha, conforme a nota fiscal de R$ 432 reais que foi anexada aos autos. Só que a concessionária não abria nos finais de semana — o avistamento aconteceu num sábado —, e o endereço mencionado pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do governo diverge do que aparece na nota fiscal apensada ao inquérito.
Passado um mês do episódio, o policial Marco Eli Chereze — que ajudou a capturar o suposto alienígena — foi submetido a uma cirurgia para a retirada de uma pústula da axila direita e morreu de tromboembolia séptica pulmonar. No laudo da necropsia, consta que seu sangue continha "8% de uma cultura desconhecida". Dois meses depois, outra criatura semelhante à descrita pelas meninas, mas com uma espécie de capacete na cabeça, foi vista nas proximidades do zoológico de Varginha — dias antes, dois veados, uma anta, uma jaguatirica e uma arara azul haviam morrido de causas desconhecidas.
Em entrevista ao ufólogo Boaventura Jr., o ex-recruta Saulo José Machado — que só aceitou falar depois que o prazo de 25 anos em que o caso deveria ficar sob sigilo expirou — relatou que foi convocado de madrugada para participar de uma "operação especial" com destino ignorado. Disse ainda que ficou frente a frente com um ser de cabeça desproporcional ao corpo, olhos vermelhos, pele oleosa e cheiro de acetona. O militar precisou assinar um "termo de confidencialidade" e só soube que tinha estado em Varginha quando a imprensa divulgou o caso.
Na avaliação do ufólogo, todos os depoimentos colhidos apontam para a conclusão de que algo fora do normal aconteceu. Devido à profusão de avistamentos de OVNIs, inclusive com relatos de pousos, hipóteses como as de experiência genética, animal com deformidade e outras que tais não se sustentam. Para ele, tudo indica que o ser era realmente extraterrestre, e que só não há comprovação definitiva devido ao sigilo imposto pelos militares. A informação que faltava só foi obtida em outubro, quando o piloto de ultraleve Carlos de Souza, que havia permanecido em silêncio durante vários meses, decidiu colaborar com as investigações.
No dia 13 de janeiro, por volta das 8h30, quando estava a 4km do trevo da Rodovia Fernão Dias que dá acesso a Varginha, Souza avistou um objeto voador metálico, no formato de charuto e com o tamanho aproximado de um micro-ônibus. Havia um grande rasgo num dos lados, de onde saía uma espécie de fumaça branca. O piloto acompanhou a movimentação da nave pelo céu durante vários minutos, até que ela finalmente desapareceu. Curioso, ele pegou uma estrada de terra que dava acesso à Fazenda Maiolini e deparou com um pasto repleto do que pareciam ser fragmentos do aparelho.
Ainda segundo Souza, havia no local dois caminhões do Exército, um helicóptero de grande porte, uma ambulância e cerca de 30 militares recolhendo os fragmentos, que eram colocados no interior dos caminhões. Em seu depoimento inicial — dado em São Paulo — e numa segunda declaração posterior, gravada em Varginha, o piloto disse inclusive que chegou a pegar um daqueles fragmentos, que eram extremamente leves e pareciam “folhas de papel-alumínio amassados". Ele disse não percebeu qualquer sinal de "tripulantes" do objeto, mas notou um forte cheiro de amônia. Quando os militares perceberam sua presença, um deles se aproximou, tomou-lhe o fragmento e o expulsou do local.
Souza voltou até a rodovia e parou num posto de gasolina para ir ao banheiro. Quando retornou a seu carro, foi surpreendido por dois civis num Opala azul. Um deles foi a seu encontro e lhe disse para esquecer o tinha visto e ir embora. Estranhamente, o desconhecido sabia seu nome e outros detalhes pessoais. Assustado, ele decidiu voltar para São Paulo e esquecer a exibição de ultraleve, que foi o motivo de sua viagem a Minas Gerais. Em casa, ele relatou o ocorrido para a esposa, que o aconselhou a esquecer o assunto.
Felizmente para a Ufologia e para aqueles que estavam à frente das investigações, diz Petit em seu livro, Souza pensou melhor e, meses depois, ofereceu informações fundamentais para a compreensão do que teria de fato acontecido em Varginha em janeiro de 1996.
A quem interessar possa, uma cópia integral do Inquérito Policial Militar sobre o "Caso Varginha", obtido de forma oficial pela Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, pode ser baixado a partir deste link.
Continua...
Em entrevista ao ufólogo Boaventura Jr., o ex-recruta Saulo José Machado — que só aceitou falar depois que o prazo de 25 anos em que o caso deveria ficar sob sigilo expirou — relatou que foi convocado de madrugada para participar de uma "operação especial" com destino ignorado. Disse ainda que ficou frente a frente com um ser de cabeça desproporcional ao corpo, olhos vermelhos, pele oleosa e cheiro de acetona. O militar precisou assinar um "termo de confidencialidade" e só soube que tinha estado em Varginha quando a imprensa divulgou o caso.
Na avaliação do ufólogo, todos os depoimentos colhidos apontam para a conclusão de que algo fora do normal aconteceu. Devido à profusão de avistamentos de OVNIs, inclusive com relatos de pousos, hipóteses como as de experiência genética, animal com deformidade e outras que tais não se sustentam. Para ele, tudo indica que o ser era realmente extraterrestre, e que só não há comprovação definitiva devido ao sigilo imposto pelos militares. A informação que faltava só foi obtida em outubro, quando o piloto de ultraleve Carlos de Souza, que havia permanecido em silêncio durante vários meses, decidiu colaborar com as investigações.
No dia 13 de janeiro, por volta das 8h30, quando estava a 4km do trevo da Rodovia Fernão Dias que dá acesso a Varginha, Souza avistou um objeto voador metálico, no formato de charuto e com o tamanho aproximado de um micro-ônibus. Havia um grande rasgo num dos lados, de onde saía uma espécie de fumaça branca. O piloto acompanhou a movimentação da nave pelo céu durante vários minutos, até que ela finalmente desapareceu. Curioso, ele pegou uma estrada de terra que dava acesso à Fazenda Maiolini e deparou com um pasto repleto do que pareciam ser fragmentos do aparelho.
Ainda segundo Souza, havia no local dois caminhões do Exército, um helicóptero de grande porte, uma ambulância e cerca de 30 militares recolhendo os fragmentos, que eram colocados no interior dos caminhões. Em seu depoimento inicial — dado em São Paulo — e numa segunda declaração posterior, gravada em Varginha, o piloto disse inclusive que chegou a pegar um daqueles fragmentos, que eram extremamente leves e pareciam “folhas de papel-alumínio amassados". Ele disse não percebeu qualquer sinal de "tripulantes" do objeto, mas notou um forte cheiro de amônia. Quando os militares perceberam sua presença, um deles se aproximou, tomou-lhe o fragmento e o expulsou do local.
Souza voltou até a rodovia e parou num posto de gasolina para ir ao banheiro. Quando retornou a seu carro, foi surpreendido por dois civis num Opala azul. Um deles foi a seu encontro e lhe disse para esquecer o tinha visto e ir embora. Estranhamente, o desconhecido sabia seu nome e outros detalhes pessoais. Assustado, ele decidiu voltar para São Paulo e esquecer a exibição de ultraleve, que foi o motivo de sua viagem a Minas Gerais. Em casa, ele relatou o ocorrido para a esposa, que o aconselhou a esquecer o assunto.
Felizmente para a Ufologia e para aqueles que estavam à frente das investigações, diz Petit em seu livro, Souza pensou melhor e, meses depois, ofereceu informações fundamentais para a compreensão do que teria de fato acontecido em Varginha em janeiro de 1996.
A quem interessar possa, uma cópia integral do Inquérito Policial Militar sobre o "Caso Varginha", obtido de forma oficial pela Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, pode ser baixado a partir deste link.
Continua...