segunda-feira, 21 de novembro de 2022

SOBRE SEGURANÇA NAS REDES SOCIAIS

DIZEM QUE CÃO QUE LADRA NÃO MORDE, MAS HÁ POR AÍ MUITO CÃO QUE NÃO CONHECE ESSE PROVÉRBIO.

 

Classmates foi lançada em 1995 e é considerada a precursora das redes sociais, conquanto seu objetivo fosse centralizar dados para estudantes cadastrados, e não promover a interação entre eles. Criada um ano depois, a Six Degrees foi pioneira no uso da terminologia social network e em oferecer recursos como perfis, lista de amigos etc. Porém, devido à precariedade da Internet nos anos 1990, não havia suporte para fotos de perfil nem compartilhamento de conteúdos audiovisuais. Além disso, como os celulares de então eram apenas telefones móveis e quase ninguém tinha câmeras digitais, as interações eram baseadas em textos. No entanto, pelo fato de continuar ativo e aceitar novos membros (mediante convites), o Six Degrees é considerado também a rede social mais longeva da história da Web. 
 
No Brasil, as redes sociais explodiram com o Fotolog — que era uma mescla de blog com fotografias — e o Orkut — que dispensa apresentações para quem já usava PCs no início deste século. Na época, o Google tentou comprar o Friendster, mas acabou transformando o Orkut na primeira rede social oficial da companhia. O Facebook surgiu logo depois — em fevereiro de 2004 —, mas só explodiu para o mundo no final da década. Até 2006, a rede era exclusiva para alunos da Universidade de Stanford, e só entrava quem fosse convidado por algum usuário. Atualmente, mais de 4,5 bilhões de pessoas usam mídias sociais. Considerando que popularidade não orna com segurança, a Check Point® Software Technologies Ltd. oferece algumas dicas para os usuários de redes sociais protegerem seus dados.
 
Tome muito cuidado com o compartilhamento de informações pessoais. De posse de seus dados, os cibercriminosos podem lançar campanhas de phishing ou até mesmo roubar seu dinheiro. E o risco é ainda maior se você usa as mesmas credenciais em diferentes plataformas. Barbas de molho, portanto.
 
Fique atento também para mensagens de email com pedidos de redefinição de senhas. Mesmo os usuários mais precavidos podem clicar nesses links por simples desatenção. Aliás, há tempos que os estelionatários vêm se valendo de anexos e links para disseminar softwares espiões e redirecionar as potenciais vítimas a sites maliciosos. Jamais abra ou clique em nada sem antes checar a procedência e a finalidade.
 
Outro estratégia que os fraudadores usam para roubar dados é alterar URLs de modo a torná-las aparentemente legítimas. Assim, a vítima imagina estar acessando uma página confiável, mas acaba sendo redirecionada para um site clonado. Isso aconteceu recentemente com a o LinkedIn, que respondeu por 52% de todas as tentativas de phishing no primeiro trimestre deste ano. 
 
Para evitar cair nesses golpes, é importante verificar se as URLs que serão acessadas apontam para um site que tenha um certificado de segurança SSL. Para tanto, confira se o endereço começa com https:// — a letra "s" indica que qualquer informação confidencial enviada entre dois sistemas é protegida por criptografia, de modo a impedir que os cibercriminosos possam acessar os dados.

"As redes sociais são um dos principais alvos dos cibercriminosos, razão pela qual é preciso conhecer suas técnicas para se defender adequadamente", destaca Fernando de Falchi, gerente de engenharia de segurança da Check Point Software Brasil.  

Boa semana a todos.