segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

A VERDADE ESTÁ LÁ FORA (VIGÉSIMA NONA PARTE)

O NOME DO MAIOR DOS INVENTORES: ACASO. 


Pilotos comerciais que sobrevoaram Porto Alegre (RS) em novembro passado avistaram luzes desconhecidas, provenientes de objetos voadores não identificados — ainda que não necessariamente extraterrestres. 

As aparições foram comunicadas à torre de controle pelos comandantes dos voos Latam 3406 e Azul 4657, que decolaram, respectivamente, dos aeroportos de Guarulhos (SP) e de Confins (MG), ambos com destino ao aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha.
 
O comandante do avião da Latam questionou os controladores sobre avistamentos de OVNIs na região: "Por gentileza, só por curiosidade, tem algum reporte de algum objeto na nossa posição de 10h para 11h, praticamente sobre Porto Alegre, um pouquinho ao sul?". Diante da negativa, ele acrescentou: "São umas luzes. Por vezes elas apagam e acendem. Às vezes é uma, outras vezes duas ou três".
 
Ao ser perguntado sobre as luzes, o comandante do voo da Azul confirmou que também estava visualizando algo estranho: "Na verdade, a gente tá vendo essas luzes desde lá de Confins. São três luzes girando em espiral entre elas aqui, bem forte". A torre perguntou qual altitude dos OVNIs, e o piloto disse que elas estavam “mais altas que a gente e na nossa proa, durante o voo todo”.
 
Houve muita especulação nas redes sociais, com referências a uma possível volta do "ET Bilu" e a outras teorias da conspiração. Alguns internautas aventaram a possibilidade de satélites da plataforma Starlink, da SpaceX, serem os responsáveis pelas luzes no horizonte; outros questionaram a falta de um posicionamento formal das empresas aéreas e o descaso da FAB na proteção do espaço aéreo brasileiro. 
 
Para o colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia, membro da Sociedade Astronômica Brasileira e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, os fenômenos podem estar relacionadas a reflexos de raios do Sol nos painéis solares de satélites, mas vale destacar que essa é a hipótese mais provável. Ainda segundo Zurita, muitos casos não poderão ser explicados por falta de dados. 
 
Por meio de nota, a FAB declarou que, no período em que se deram os avistamentos, o controle do espaço aéreo ocorreu dentro da normalidade e "nenhum objeto desconhecido foi identificado pelos radares de defesa aérea". Essa série de relatos de aparições (que vêm também do Uruguai e da Argentina) e os vídeos gravados pelos pilotos estão sob análise do Observatório Bioastronômico Cosmos. "Isso mostra que estamos diante, no momento, de um fenômeno aéreo não identificado, mas isso não quer dizer que daqui a uma semana ou um mês não possamos identificar", disse o diretor a entidade ao portal g1. Segundo ele, o material foi enviado a pesquisadores da NASA, que avaliam fenômenos aéreos não identificados.
 
A conferir.