Cunhado pelo escritor Neal Stephenson em seu livro “Snow Crash”, o termo metaverso vem sendo adotado mais recentemente para designar uma utopia futurista que visa unir os mundos real e virtual.
O que as pessoas vêm chamando precocemente de metaverso são games como Fortnite e Minecraft, que estão mais para possibilidades de experiências que podem acontecer no metaverso do que para o novo ambiente propriamente dito.
Expressões como "metaverso como entrar", "comprar metaverso" e "o que é metaverso" vêm registrando aumentos significativo no Google e em outros serviços de busca, mas muita água vai rolar até que isso se torne realidade. Então, para não cair em contos do vigário, tenha em mente que ainda não é possível comprar terrenos no metaverso, embora eles possam ser adquiridos em universos digitais como The Sandbox ou o Descentraland.
Observação: O filme Matrix, exibe uma realidade virtual, arquitetada por uma inteligência artificial, que usa os corpos das pessoas para produzir energia. É mais ou menos por aí, tirando a parte das máquinas assassinas — pelo menos por enquanto.
O metaverso não tem data para acontecer, mas as expectativas são tão alvissareiras que o Facebook trocou seu nome para "Meta". Ainda assim, há um longo caminho a percorrer até que uma infraestrutura propicie o advento das diferentes tecnologias que irão compor as camadas desse novo universo digital, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas, entre outras.
O jogo Second Life foi uma tentativa de criar o metaverso. Mas não conseguiu criar uma economia digital em que as pessoas pudessem ganhar dinheiro ou ter uma propriedade virtual — algo que hoje em dia é possível. Mas a proposta do metaverso vai além dos jogos online. A ideia é que todos os aspectos da “vida real” da pessoa sejam permeados de forma imersiva pelo digital, e vice-versa.
Dentro de mais a alguns anos, talvez possamos interagir, trabalhar, estudar e ter uma vida social por meio de avatares 3D — ou seja, em vez de sermos meros observadores do virtual, faremos parte dele. Mas há quem veja o metaverso como a evolução da internet, e quem o considere um risco para a privacidade e uma “droga viciante".
A conferir.