Na noite de 19 de maio de 1986 — que não por acaso ficou conhecida como "A noite dos OVNIs" —, dezenas de objetos voadores não identificados foram avistados por civis e militares em pelo menos quatro Estados brasileiros.
Naves (ou fossem lá o que fossem) de até 100 m de diâmetro foram detectadas pelos radares do Cindacta. Cinco caças da FAB foram acionados para interceptá-las, mas os pilotos relataram que elas subiam de 5 mil pés (1.500 m) para 40 mil pés (12.000 m) em segundos, voavam em ziguezague e atingiam velocidades superiores a Mach 15 (18,5 mil km/h), inviabilizando a perseguição por qualquer aeronave fabricada com tecnologia terrestre.
No dia 23 de maio do mesmo ano, o então ministro da Aeronáutica, o brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima disse numa coletiva de imprensa: "Não se trata de acreditar ou não [em seres extraterrestres ou em discos voadores]. Só podemos dar informações técnicas. As suposições são várias. Tecnicamente, diria aos senhores que não temos explicação". Antes de encerrar a entrevista, o militar afirmou que um dossiê completo seria divulgado dali a 30 dias, mas passaram-se 23 anos até que o documento viesse a público.
"Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados", dizia o relatório.
Nas últimas duas décadas, o Departamento de Defesa dos EUA registrou 144 avistamentos de OVNIs e admitiu que 143 deles não têm explicação. A Aeronáutica brasileira mantém registros de aparições não explicadas desde 1952, somando mais de 2.600 páginas. A maioria dos casos também não tem explicação.
Em português do asfalto, o que o relatório afirma é que os objetos não identificados tomam medidas para evitar que sejam detectados. Quais medidas, porém, ele não revela. Essa informação e as descrições detalhadas dos 144 avistamentos constam de um apêndice confidencial, que foi apresentado exclusivamente ao Comitê Permanente de Inteligência do Congresso norte-americano.
Continua...
Nas últimas duas décadas, o Departamento de Defesa dos EUA registrou 144 avistamentos de OVNIs e admitiu que 143 deles não têm explicação. A Aeronáutica brasileira mantém registros de aparições não explicadas desde 1952, somando mais de 2.600 páginas. A maioria dos casos também não tem explicação.
Em português do asfalto, o que o relatório afirma é que os objetos não identificados tomam medidas para evitar que sejam detectados. Quais medidas, porém, ele não revela. Essa informação e as descrições detalhadas dos 144 avistamentos constam de um apêndice confidencial, que foi apresentado exclusivamente ao Comitê Permanente de Inteligência do Congresso norte-americano.
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