DEDICA-SE A ESPERAR O FUTURO APENAS QUEM NÃO SABE VIVER O PRESENTE.
Em junho de 1969, a alunissagem da Apollo 11 levou-nos a imaginar que em poucos anos as viagens interplanetárias se tornariam corriqueiras e as cidades se pareceriam com as do desenho animado "The Jetsons", com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e monotrilhos elevados a 30 metros do solo pondo fim ao problema do transporte. Só que não.
Em junho de 1969, a alunissagem da Apollo 11 levou-nos a imaginar que em poucos anos as viagens interplanetárias se tornariam corriqueiras e as cidades se pareceriam com as do desenho animado "The Jetsons", com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e monotrilhos elevados a 30 metros do solo pondo fim ao problema do transporte. Só que não.
Viagens no tempo ainda não são possíveis, sobretudo rumo ao passado (para saber mais, clique aqui e leia também as postagens subsequentes). No que concerne ao futuro, para além do fato de hoje ser futuro de amanhã como ontem foi o de hoje, avançar no tempo seria possível com o auxílio da singularidade de um buraco negro, mas o problema é que a força dessa singularidade é tamanha que destruiria a espaçonave e quem dentro dela estivesse.
Para provar que as leis da física conspiram contra a viagem no tempo, Stephen Hawking deu uma festa na Universidade de Cambridge e enviou um convite com as coordenadas exatas de tempo e espaço. "Talvez, algum dia, alguém que viva no futuro encontrará a informação e usará uma máquina do tempo para vir à minha festa, provando que, um dia, as viagens no tempo serão possíveis", disse ele.
No ano seguinte, no capítulo "Viagem no tempo" da série Into the Universe with Stephen Hawking, o astrofísico comentou seu experimento: "Que lástima! Eu gosto de experiências simples e... champanhe. Então, combinei duas das minhas coisas favoritas para ver se a viagem do futuro para o passado é possível, mas ninguém apareceu".
Anos depois, durante um simpósio no Festival da Ciência de Seattle, nos Estados Unidos, Hawking afirmou que a teoria da relatividade geral de Einstein dá margem à possibilidade de deformarmos o espaço-tempo de modo a conseguirmos viajar ao passado, mas ponderou que tal deformação poderia causar um raio de radiação capaz de destruir a espaçonave e o próprio espaço-tempo.
Anos depois, durante um simpósio no Festival da Ciência de Seattle, nos Estados Unidos, Hawking afirmou que a teoria da relatividade geral de Einstein dá margem à possibilidade de deformarmos o espaço-tempo de modo a conseguirmos viajar ao passado, mas ponderou que tal deformação poderia causar um raio de radiação capaz de destruir a espaçonave e o próprio espaço-tempo.
Continua...