domingo, 28 de maio de 2023

COMO SERÁ O AMANHÃ?

O MAIOR INIMIGO DO CONHECIMENTO NÃO É A IGNORÂNCIA, MAS SIM A ILUSÃO DO CONHECIMENTO.

Previsões feitas em filmes de ficção como a trilogia "De Volta para o Futuro" nem sempre se confirmam (vale conferir 13 "pisadas na bola" que a saga criada em 1989 deu ao prever como seria o mundo dali a 26 anos). Já mantos de invisibilidade, como o usado pelo bruxo Harry Potter na saga da escritora britânica J. K. Rowling, não só já existem (a partir de metamateriais que fazem a luz contornar o objeto coberto e projetar a imagem daquilo que está atrás dele) como foram aprimorados.

O polímata italiano Leonardo da Vinci idealizou o helicóptero 600 anos antes de esse tipo de aeronave se tornar realidade. No romance “Da Terra à Lua (1865), Júlio Verne idealizou uma espaçonave que foi lançada de Tampa, na Flórida, a 20 milhas de onde a Apollo 11 seria lançada mais de um século depois. Em “20.000 Léguas Submarinas” (1869), Verne descreveu o Nautilus, precursor dos submarinos nucleares que começariam a ser fabricados em meados do século XX. 
 
No Livro da Juventude de 1968), Robert O'Brien previu que no século XXI haveria trens e navios capazes de atingir velocidades estonteantes flutuando em almofadas de ar. Que os aviões decolariam verticalmente, como os helicópteros, e se projetariam na horizontal em altíssimas velocidades, cruzando os oceanos em pouco mais de uma hora. Que o transporte de carga seria feito através de encanamentos pneumáticos, dispensando caminhões e assemelhados. Que os automóveis utilizariam "células elétricas" de combustível, e, para pequenos passeios no perímetro urbano, as pessoas voariam com a ajuda de "cinturões-foguete". 
Algumas dessas previsões se confirmaram, mas outras não passaram nem perto. 

Lançado em 1962, o clássico do estúdio Hanna-Barbera "Os Jetsons" sugere como seria a vida de uma família com todas as modernidades do século XXI. Entre as previsões que se tornam realidade estão o relógio inteligente, as videochamadas, as TVs de telas planas gigantescas e os tablets. Mas ainda não temos governantas-robô como a Rosinha (Rosie no original), embora existam aspiradores-robô, maquinas de comida instantânea, fornos de micro-ondas e impressoras 3D. No desenho, o pequeno Elroy tinha um computador que o ajudava com o dever de casa — ele falava e a máquina respondia. Hoje, temos assistentes virtuais que fazem isso, bem como aplicativos que solucionam problemas matemáticos por meio da câmera do celular.

Continua...