quinta-feira, 4 de maio de 2023

MAIS SOBRE OVNIS (CONTINUAÇÃO)

A FALTA DE EVIDÊNCIA NÃO É UMA EVIDÊNCIA DA AUSÊNCIA.


Os EUA começara a compilar relatos de avistamentos de OVNIs em 1947, e desde a publicação do Condon Report, em 1969, o Departamento de Defesa e as agências de inteligência mapearam mais de 12 mil episódios e classificaram 701 como "não identificados". 

Observação: Isso não significa que os objetos não identificados sejam necessariamente extraterrestre, pois fenômenos eletromagnéticos, nuvens lenticulares, equipamentos de meteorologia e até mesmo aviões bizarros (ou secretos) podem facilmente confundir observadores desavisados. 
 
Durante décadas, avistamento de UFOs foram considerados "coisa de maluco", o que desestimulava os pilotos militares a relatá-los. Em 2017, após se desligar do Pentágono, Luis Elizondo revelou ao New York Times que dirigiu um programa secreto de análise desses avistamentos e disponibilizou três vídeos gravados por pilotos de caças da Marinha (em 2004, 2014 e 2015). Num deles, via-se claramente um objeto oval, com cerca de 14 metros de comprimento, fazendo manobras que nenhuma aeronave terrestre conseguiria reproduzir (o episódio ficou conhecido como Incidente Nimitz). 
Pressionada pelas revelações, a Marinha determinou a seus pilotos que relatassem avistamentos incomuns.

En 2020, a Aeronáutica criou um processo similar, a despeito de o Pentágono negar que Elizondo tivesse trabalhado no AATIP. Oito relatórios confidenciais produzidos entre 2013 e 2019 trouxeram informações detalhadas sobre drones e balões de reconhecimento voando em altitudes elevadas, mas muitos casos não foram devidamente esclarecidos. E eles não vêm de hoje.
 
Em 1978, um grupo de estudos criado pelo governo francês produziu um relatório confidencial sobre 11 casos 
— que NSA americana classificou como de "alta credibilidade e alta estranheza". Em dez desses episódios a distância entre as testemunhas e os objetos não identificados era inferior a 250 metros, e os fenômenos não puderam ser considerados naturais nem produzidos por objetos construídos por humanos. O grupo francês existe até hoje e continua investigando relatos do tipo — já são mais de 2.900 casos, dos quais apenas 23% foram devidamente elucidados.
 
No final dos anos 1970, dois jatos F-4 Phantom II se aproximaram de um OVNI que sobrevoava Teerã (capitão do Irã) e sofreram pane elétrica ao mesmo tempo. Um dos pilotos tentou disparar um míssil, mas não conseguiu. Quando os jatos regressaram à base, tudo voltou a funcionar.
 
Em setembro de 1977, dezenas de objetos brilhantes foram avistados em diferentes ocasiões, sempre de madrugada, voando a baixa altitude sobre a cidade soviética de Petrozavodsk, e outros foram detectados de Copenhague, na Dinamarca, até o extremo leste do território soviético, a 11 mil quilômetros dali. A Academia de Ciências da (hoje extinta) União Soviética não conseguiu explicar o fenômeno.
 
Em 1986, moradores de Dalnegorsk — vilarejo próximo do Mar do Japão — viram uma bola vermelha se chocar com uma colina e encontraram pedaços de vidro e pequenos objetos junto com as rochas do local, que ficaram marcadas por gotas de um metal posteriormente identificado como chumbo. Em 1989, incidentes semelhantes voltaram a ser registrados na mesma região.

Continua...