NOSSA IMAGINAÇÃO GERA FANTASMAS QUE NOS ESPANTAM DURANTE TODA A NOSSA VIDA.
A jornalista Ana Paula S. Santos estava escrevendo sobre lendas urbanas brasileiras. Ela foi até uma casa abandonada, na periferia de São Paulo, onde supostamente morava um homem que se transformava em lobisomem em noites de lua cheia. O "frio na espinha" que sentiu ao entrar na casa se intensificou quando ela ouviu um uivo vindo do porão, de onde surgiu um ser coberto de pelos, com olhos vermelhos e dentes afiados. A criatura avançou sobre a Ana, que conseguiu escapar — e jamais voltou ao local, nem mesmo para buscar a câmera e o gravador que deixou para trás durante a fuga.
O estudante de medicina Lucas M. Ribeiro relatou que, durante um plantão no hospital onde estagiava, um paciente idoso e terminal lhe entregou um rosário e pediu que rezasse por ele. Lucas não era religioso, mas atendeu o pedido do moribundo. Quando começou a rezar o Pai Nosso, ele reparou que o rosário estava quente e, pior, que paciente estava morto, mas com os olhos arregalados fixos nele. Lucas se lembra de ter gritado por ajuda antes de perder a consciência. Quando voltou a si, estava na enfermaria, ainda com o rosário na mão.
A professora de artes Marina F. Costa visitava uma exposição de arte moderna em Brasília quando se interessou por um espelho gigante com uma moldura dourada. Ao se aproximar do artefato, ela viu seu reflexo deformado, o rosto pálido e cheio de feridas, os cabelos caindo e os olhos injetados de sangue. Quando tentou se afastar, o espelho a puxou para dentro dele, e ela ficou presa "num mundo sombrio, repleto de cenas de violência e sofrimento", do qual só conseguiu sair quando um dos seguranças do museu quebrou o espelho com um bastão. Marina disse ainda que ficou traumatizada com a experiência, e que nunca mais teve coragem de se mirar num espelho.
Acredite se quiser.