sexta-feira, 12 de maio de 2023

MISTÉRIOS DA MEIA-NOITE (E DE TODAS AS HORAS)

MONSTROS E FANTASMAS SÃO REAIS. ELES VIVEM DENTRO DE NÓS, E ÀS VEZES NOS VENCEM.

Os relatos a seguir foram publicados originalmente na edição especial “Minha Experiência Sobrenatural” da revista MUNDO ESTRANHO.

 

Certa manhã, a pedagoga Letícia P. Lopes, de 32 anos, acordou flutuando em pé sobre a cama e foi puxada em direção à porta por um vulto sem rosto. Embora ela berrasse e ouvisse claramente o som de sua voz, os amigos com quem ela compartilhava a casa não ouviram seus gritos nem o som gutural produzido pela "criatura". Quando finalmente se libertou e caiu sobre a cama, ela viu a coisa amorfa flutuar para fora do quarto, grunhindo que voltaria para lhe fazer mal. 

 

A aposentada baiana Ângela Pereira, que tinha 67 anos por época do relato, cresceu ouvindo histórias de que o rio São Francisco era protegido por seres que não eram nem humanos nem animais. Ela sempre achou que isso não passava de lenda urbana, até que foi nadar com o marido num trecho afastado da cidade e avistou um ser gigantesco, de pele negra e escamosa, emergir das águas e gritar num idioma incompreensível. Ela e o marido conseguiram nadar até um banco de areia e, quando olharam para trás,  não viram nem sinal do gigante. Ninguém acreditou neles, embora inúmeras lendas urbanas alertem para o perigo de acordar o Velho Chico depois da meia-noite, que é quando ele adormece.

 

No dia de seu sexto aniversário, Laís Berti, então uma criança saudável e feliz, foi acometida de uma forte dor nas costas. Seus pais fizeram a festinha mais cedo e ela foi dormir. No meio da madrugada, com dores intensas nos braços, nos pés e no pescoço, a menina tentou se levantar e chamar a mãe, mas foi impedida por cobras que estavam enroscadas em suas pernas, pulsos e pescoço. Ela viu a boneca Barbie que ganhara em seu terceiro aniversário flutuar em sua direção e se derreter. Laís acordou na manhã seguinte com marcas vermelhas em volta do pescoço e dos punhos e vergões nas pernas. Sua boneca estava no chão, com os bracinhos derretidos. Por sugestão da mãe, a menina jogou o brinquedo no lixo e passou a dormir na sala de estar, mas continuou sentindo dores nas costas e viveu outros "episódios macabros" com seus brinquedos.

 

Keliton Willian, com 38 na época, viajou para a Vila de Paranapiacaba (SP), onde seria realizada uma corrida de montanha na manhã seguinte. A pousada em que ele, a mulher, a filha e a sogra se hospedaram era antiga e já havia funcionado como hospital. Por volta das 2h da madrugada do domingo, dia da competição, ele acordou ouvindo a sogra dizer à neta que parasse de bater com os pés na cama. A menina estava dormindo profundamente, mas ele viu o beliche se arrastar pelo chão e bater forte contra a parede. O barulho foi tamanho que acordou a criança e a mãe. Na manhã seguinte, Keliton relatou o episódio à dona da pensão, mas ela negou que algo parecido tivesse acontecido por lá, embora o lugarejo seja pródigo em histórias de fantasmas.

 

Continua...