A vida útil dos pequenos notáveis pode ser abreviada por quedas e danos físicos, problemas de hardware, lançamento de modelos mais avançados e suspensão das atualizações de software. O Google atualiza o Android anualmente (em média), mas isso não significa que todos os aparelhos continuarão recebendo atualizações indefinidamente. O suporte às novas versões varia conforme a marca/modelo e a data do lançamento do celular; um modelo lançado cinco anos atrás já não recebe atualizações de versão, mas continua recebendo atualizações de segurança para a versão do Android na qual ele "estacionou".
Como não existe padronização, verifique a data de lançamento do modelo que você tem em vista. A Apple não informa quantas atualizações do iOS que cada modelo de iPhone suporta, mas a média é de 6 anos. No caso da Samsung, os aparelhos chegam a ter 4 anos de updates de versão e um período ainda maior de atualizações de segurança. O Android permite atualizar apps de forma manual ou automática. Para ativar a atualização automática, entre na Play Store, toque na sua foto de perfil e, em "Configurações", selecione "Preferências de rede" > "Atualizar apps automaticamente". Para economizar dados móveis, escolha "Somente por Wi-Fi".
Na Motorola, a família Edge — a mais premium da marca — recebe duas mudanças de sistema operacional e dois anos de pacotes de segurança bimestrais. Na série Moto G, a promessa é de apenas uma atualização de versão, noves fora os pacotes de segurança — mas só para os modelos mais avançados da família; os básicos, assim como os Moto E, não costumam ser agraciados com uma nova edição de software. A Xiaomi costumava entregar dois anos de atualizações de software na sua linha principal (Mi), mas aumentou para três anos nas últimas gerações — dentro desse período, é possível obter três updates do Android e algumas mais da interface MIUI.
Estima-se que algo em torno de 10% dos brasileiros sofram de “nomofobia”, daí a importância (não só para os nomofóbicos) da autonomia e da vida útil da bateria que alimenta o smartphone. Mas até mesmo os usuários que contam com um dispositivo de 6.000 mAh estão livres de um “pit stop” entre as recargas completas.
As baterias atuais não estão sujeitas ao "efeito memória" (vide capítulo anterior), mas recomenda-se recarregá-las quando o nível de carga chegar 20% e interromper a recarga aos 80%. Carregadores de boa qualidade reduzem a potência na fase final e interrompem a passagem de corrente quando a bateria está totalmente carregada. Assim, não há problema em deixar o telefone carregando durante toda a noite, desde que a bateria e o carregador sejam originais ou homologados pelo fabricante do aparelho. Tampouco há problema em esquecer o carregador plugado à tomada depois que o celular é desconectado, mas não há razão para fazer disso um hábito.
Observação: A vida útil de uma bateria é limitada, mas é possível "extrair até a última gota de sumo da fruta" evitando usar o aparelho em locais com temperatura superior a 35 °C. Quem mora regiões extremas deve colocar o celular em uma bolsa térmica própria sempre que sair de casa (o acessório impede que tanto o excesso de calor quanto o de frio possam prejudicar o hardware do aparelho). Se você não abre mão de ouvir música durante o banho, aumente o volume do smartphone e deixe-o fora do banheiro. Remova o telefone da capinha antes de colocá-lo na carga e interrompa o processo quando o ícone da bateria atingir 90%. Reinicie o sistema semanal ou quinzenalmente é ótimo para a saúde do aparelho, pois costuma baixar atualizações importantes no sistema, liberar espaço, corrigir alguns erros de software e muito mais.