OS PEQUENOS DETALHES SÃO SEMPRE OS MAIS IMPORTANTES. O relatório final da CPI do 8/1 dissecou e contextualizou os atos golpistas como parte de um projeto de degradação da democracia desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, mas faltou ouvir o general Braga Netto, o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes e outros membros da cúpula das FFAA que estão sob suspeita de ter apoiado a intentona golpista, incluindo generais que ocupavam cargos importantes no governo passado. A suposta consulta de engajamento ao golpe teria obtido apoio do almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, segundo revelou Mauro Cid à Polícia Federal. Governistas apontam Bolsonaro como mentor e incentivador das invasões de 8/1, enquanto seus acólitos o veem como como injustiçado e vítima de narrativa política.
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A exemplo do PIX, criado pelo Bacen e lançado oficialmente no final de 2020, o BRATS — vírus que
"limpa" contas bancária usando o aplicativo financeiro das vítima —
é um "produto genuinamente brasileiro". Segundo empresa de cibersegurança Kaspersky, ele foi detectada pela primeira vez em dezembro do ano passado.
Valendo-se de falsas ofertas de produtos, atualizações de aplicativos, clones de sites de notícias e outras maracutaias, os estelionatários instigam as vítimas ao clique. Uma vez instalado, o malware atua na fase anterior à solicitação de senha no app do banco, intercepta as transações via PIX e faz a troca de destinatários e valores.
Para minimizar os riscos, evite abrir arquivos de origem desconhecida e clicar em links suspeitos. Só instale aplicativos a partir das lojas oficiais e não lhes conceda permissões desnecessárias. Desconfie de anúncios que prometam prêmios ou sorteios gratuitos e mantenha seu aparelho protegido por uma boa ferramenta antimalware.
Seguro morreu de velho.
