A VIDA É UMA HISTÓRIA NARRADA POR UM IDIOTA.
A Polícia Federal deflagrou ontem uma nova operação (Tempus Veritatis) para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro é um dos alvos e teve o passaporte retido. Os agentes cumpriram 33 mandados de busca contra aliados do ex-presidente em nove estados e o DF. Entre os alvos figuram o ex-mensaleiro, ex-presidiário e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ex-ministros, militares e políticos próximos ao verdugo do Planalto. Também foram cumpridos mandados de prisão contra seu ex-assessor especial, Filipe Martins, e seu ex-ajudante de ordens, coronel Marcelo Câmara.
Habitué de produzir provas contra si mesmo, Bolsonaro presenteou a historiografia nacional e a Polícia Federal com um vídeo do golpe. Na filmagem supostamente secreta de 5 de julho de 2022, o então presidente presidiu uma conversa de botequim. A diferença é que, no boteco, o bêbado paga do próprio bolso a bebida que entorta a prosa; na sala de reuniões do Planalto, a trama para rasgar a Constituição foi integralmente financiada pelo contribuinte.
Nos trechos divulgados, o vídeo mostra Bolsonaro transtornado, defendendo a necessidade de agir antes das eleições. "Se a gente reagir depois, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha". O caos teve as digitais do orador, e a guerrilha bolsonarista invadiu os Três Poderes. Antevendo a derrota, o "mito" cobrou ação dos ministros: "O que está em jogo é o bem maior que nós temos, que é a porra da liberdade." No momento, está na rota da cadeia.
A Polícia Federal deflagrou ontem uma nova operação (Tempus Veritatis) para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro é um dos alvos e teve o passaporte retido. Os agentes cumpriram 33 mandados de busca contra aliados do ex-presidente em nove estados e o DF. Entre os alvos figuram o ex-mensaleiro, ex-presidiário e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ex-ministros, militares e políticos próximos ao verdugo do Planalto. Também foram cumpridos mandados de prisão contra seu ex-assessor especial, Filipe Martins, e seu ex-ajudante de ordens, coronel Marcelo Câmara.
Habitué de produzir provas contra si mesmo, Bolsonaro presenteou a historiografia nacional e a Polícia Federal com um vídeo do golpe. Na filmagem supostamente secreta de 5 de julho de 2022, o então presidente presidiu uma conversa de botequim. A diferença é que, no boteco, o bêbado paga do próprio bolso a bebida que entorta a prosa; na sala de reuniões do Planalto, a trama para rasgar a Constituição foi integralmente financiada pelo contribuinte.
Nos trechos divulgados, o vídeo mostra Bolsonaro transtornado, defendendo a necessidade de agir antes das eleições. "Se a gente reagir depois, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha". O caos teve as digitais do orador, e a guerrilha bolsonarista invadiu os Três Poderes. Antevendo a derrota, o "mito" cobrou ação dos ministros: "O que está em jogo é o bem maior que nós temos, que é a porra da liberdade." No momento, está na rota da cadeia.
Bolsonaro desqualificou Fachin, Barroso e Moraes. Insinuando uma fraude que não conseguiu demonstrar, disse que, mesmo que tivesse 80% dos votos, o TSE daria vitória a Lula, o "satanás". Presente, Barroso talvez dissesse: "Perdeu, mané!". Bolsonaro se referiu-se à vitória de 2018 como uma "cagada." Uma "cagada do bem", naturalmente. Só assim para explicar a vitória eleitoral de "um fodido como eu", "do baixo clero, escrotizado dentro da Câmara, sacaneado, gozado, uma porra de um deputado".
Daqui a muitos anos, quando puder se pronunciar sobre a delinquência golpista dos dias atuais sem sofrer emboscadas do ódio, a posteridade fascinará os brasileiros do futuro ao mostrar que, no vídeo do golpe, a exatidão factual estava no exagero. Dirá que o Brasil foi presidido um dia por um personagem cuja personalidade era feita de uma perigosa mistura de vulgaridade com autoritarismo. Registrará que a maioria do eleitorado brasileiro entendeu a certa altura que cagadas têm limite.
As atualizações do WhatsApp não são tão frequentes quanto as de outros apps mensageiros, mas acontecem, e não raro incluem novos recursos cuja utilidade prática varia conforme o perfil de cada usuário. Alguns chamam mais a atenção, como a nova ferramenta baseada em Inteligência Artificial que permite criar figurinhas personalizadas. O lançamento havia sido anunciado em outubro do ano passado pela Meta — empresa controladora dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram, e a novidade despertou o interesse de milhões de usuários.
Por se encontrar em fase de testes, esse novo recurso ainda não está disponível para todos os usuários do WhatsApp no sistema Android. Caso você seja um dos felizardos, veja como é simples criar suas figurinhas:
1 — Abra o app numa conversa qualquer e toque no ícone dos emojis localizado na área de digitação da mensagem;
2 — Toque no ícone "stickers", na barra inferior da mensagem, e no símbolo "criar", na porção inferior direita da tela:
3 — Digite na caixa de texto uma descrição sucinta da imagem que deseja transformar em figurinha (lembrando que o resultado é mais preciso quando a descrição é feita em inglês) e aguarde alguns segundos para visualizar a figurinha correspondente.
Observação: As figurinhas criadas por IA serão armazenadas em um "álbum", o que facilita a reutilização em outras mensagens.
1 — Abra o app numa conversa qualquer e toque no ícone dos emojis localizado na área de digitação da mensagem;
2 — Toque no ícone "stickers", na barra inferior da mensagem, e no símbolo "criar", na porção inferior direita da tela:
3 — Digite na caixa de texto uma descrição sucinta da imagem que deseja transformar em figurinha (lembrando que o resultado é mais preciso quando a descrição é feita em inglês) e aguarde alguns segundos para visualizar a figurinha correspondente.
Observação: As figurinhas criadas por IA serão armazenadas em um "álbum", o que facilita a reutilização em outras mensagens.
Espera-se que a nova ferramenta seja disponibilizada para todos os usuários ao longo dos próximos meses.