quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

O 5G E A AUTONOMIA DA BATERIA

UMA CRIANÇA CEGA DE NASCENÇA SÓ SABE QUE É CEGA QUANTO ALGUÉM LHE CONTA.

Protagonista da investigação da PF sobre a montagem de uma estrutura de espionagem ilegal durante o governo anterior, o deputado Alexandre Ramagem passou a admitir a existência de "atividades ilícitas" na agência comandada por ele, mas culpou Paulo Mauricio Fortunato, diretor de Operações da Abin sob sua gestão. Sob Lula, Fortunato foi promovido pelo atual diretor-geral da Abin ao terceiro posto mais relevante na hierarquia da agência. Deve-se sua exoneração não à hipotética apuração mencionada por Ramagem, mas a uma ordem expedida pelo ministro Alexandre de Moraes em outubro do ano passado. Incluído no rol de alvos da operação, Fortunato guardava em casa US$ 171 mil em dinheiro vivo — que disse ser a "poupança" da família.
Ramagem alega ter inaugurado apurações internas que teriam detectado ilegalidades na conduta de Fortunato, mas absteve-se de apresentar evidências capazes de corroborar sua versão. Apura-se a suspeita de que manobrou para livrar da demissão dois agentes da Abin — que tiveram os endereços varejados pelas batidas da PF em outubro de 2023 e foram presos sob a suspeita de operar o FirstMile. Diante da perspectiva de demissão por "conflito de interesse" entre a atividade como servidores e a intermediação de negócios privados, os dois ameaçaram divulgar informações sobre o uso ilegal do equipamento de geolocalização israelense. Em entrevista ao Metrópoles, Ramagem disse meia dúzia de palavras sobre o uso ilegal do FirstMile e reiterou que não forneceu informações confidenciais a Bolsonaro ou a seus familiares No mês passado, o próprio Ramagem foi alvo de uma busca e apreensão da PF, inclusive em seu gabinete de deputado.
Sempre houve direita no país, mas hoje há uma que é popular, mobilizada, primitiva e minoritária, mas duradoura. Bolsonaro se aproveita dessa direita que mobilizou e em parte desmoralizou durante sua presidência para prolongar a fase tóxica da política brasileira. E mantém a estética mambembe ao instalar um cercadinho em sua casa de veraneio em Angra.
O tempo de duração desse fenômeno depende do sucesso ou fracasso do governo Lula e da articulação do restante da direita por um nome capaz de fazer frente ao petista. Essa fase se prenuncia como longa. E 
 será ainda maior se a gestão em curso for precária e o centro-direita não produzir uma alternativa civilizada ao capetão. No Alvorada, Bolsonaro usou e abusou do cercadinho, de onde agrediu jornalistas e fez o que queria até a mídia se dar conta de que estava fazendo papel de palhaço. 
A imprensa brasileira deveria refletir se vale a continuar batendo palmas para maluco dançar. 


A autonomia da bateria tornou-se um aspecto tão ou mais importante, para usuários de smartphones, do que o armazenamento interno ou a capacidade da memória RAM. Embora os aparelhos permitam fazer ajustes específicos para otimizar o consumo de energia, os "heavy users" continuam sendo obrigados a fazer um "pit stop" entre as recargas completas. 


Enquanto buscam uma solução factível e comercialmente viável para esse problema, os fabricantes se valem de paliativos, como sistemas de "carregamento rápido" e softwares que otimizam o consumo (mais detalhes na sequência de postagem iniciada aqui). O 5G aumenta sensivelmente a velocidade de conexão, mas reduz de 6% a 11% a autonomia da bateria. Mas é possível contornar esse "óbice" reconfigurando o dispositivo para voltar ao 4G


No Android, acesse as configurações, toque em Conexões e, em Redes Móveis, procure a opção que permite selecionar o tipo de rede e troque de 5G para 4G. No iPhone, acesse o aplicativo Ajustes, toque em Celular > Opções de Dados > Voz e Dados e selecione a opção 4G para utilizar somente essa rede móvel.

 

Observação: Quando deixamos o carregador plugado na tomada sem o celular ou outro aparelho conectado a ele, dá-se um fenômeno conhecido como "consumo de energia fantasma". Carregadores modernos são projetados para economizar energia quando estão em modo de espera, mas seus transformadores e circuitos internos continuam consumindo de 0,1 a 0,5 watts. Se deixarmos o carregador na tomada 24/7, o acréscimo na conta de luz somará 2,64 kWh em um ano, e o prejuízo no bolso — com base no custo médio da energia elétrica no Brasil, que é de R$ 0,60 por quilowatt-hora —, será de R$ 1,37. Esse valor é insignificante, mas, somado ao consumo do forno micro-ondas (que deixamos ligado à tomada para não perder o setup do relógio), os decodificadores da TV por assinatura e os próprios aparelhos de televisão em stand-by...  

 

Segundo os fabricantes, colocar o celular para carregar quando a energia remanescente for inferior a 20% e interromper o processo antes de chegar a 90% prolonga a vida útil da bateria. Mas não há problema em deixar o aparelho na carga durante toda a noite — desde que isso não se torne um hábito, que o carregador seja original e que a tomada esteja em boas condições. 


Smartphones modernos interrompem a recarga quando a bateria está cheia, evitando sobrecarga e prolongando a vida útil do componente. Considerando que o superaquecimento pode ser prejudicial para o aparelho e para a bateria, convém remover a capinha, manter o celular em local ventilado durante o processo e evitar usá-lo durante a recarga.