PRIMEIRO VÊM AS RISADAS, DEPOIS AS MENTIRAS E FINALMENTE O TIROTEIO.
Links encurtados ocupam menos espaço na tela dos smartphones e consomem menos caracteres nas postagens no Xwitter. Embora não ornem com segurança, eles se tornaram tão comuns que a gente clica neles sem pensar duas vezes, embora seja possível checá-los com ferramentas de verificação de links curtos, como o GetLinkInfo e o UnshortenIt.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Voltando ao debate dos prefeitáveis na TV Gazeta, Marçal deixou claro como o sol do meio-dia que seu objetivo era irritar os adversários e desviar a atenção das acusações que ele sabia que viriam. A estratégia funcionou: o momento em que ele quase levou um pescoção repercutiu bem mais que a questão das fraudes bancárias em Goiás. Na noite seguinte, aboletado no centro do Roda Viva da TV Cultura, o candidato do PRTB parecia outro, mas só até tentar ensinar a colunista d'O Globo Malu Gaspar a fazer jornalismo.
A partir de então, o espírito zombeteiro da noite anterior tomou o centro da roda, com um entrevistado ora passivo-agressivo, ora só agressivo, que foi ficando mais arrogante enquanto fazia cortes (foram 11) para suas redes sociais, propunha soluções soluções mirabolantes para espalhar prosperidade e — pasmem! — cantava "Diário de um Detento", dos Racionais MCs, para reforçar a narrativa de "filho da periferia". De quebra, culpou os adversários pelo baixo nível dos debates e reclamou de ser "atacado de forma deselegante". Parecendo se inspirar na profecia de Nelson Rodrigues — de que "os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade" —, "Pablito" declarou que produz idiotices em série porque o eleitor, por idiota, deseja esse tipo de mercadoria, porém a inanição de sua pauta de propostas leva a crer que idiota é quem vota num sujeito como ele.
Campanha eleitora movida a ódio não é novidade no Brasil — que o digam Jânio, Collor e Bolsonaro. Mas a coisa terminou mal todas as vezes que a raiva foi industrializada com propósitos políticos: o cachaceiro renunciou, o Rei-Sol foi impichado e o refugo da escória da humanidade perdeu a reeleição, foi declarado inelegível e vive sob a sombra de uma sentença criminal esperando para acontecer — e isso depois de torrar bilhões em verbas orçamentárias secretas na compra do engavetamento de mais de quase 150 pedidos de impeachment.
Houve um tempo em que a mídia controlava as massas. Com a Internet, as massas passaram a controlar a mídia, o idiota da aldeia, que só tinha direito à palavra no boteco, onde enchia a cara a se expressava sem prejudicar a coletividade, passou a ter o mesmo direito de um ganhador do Premio Nobel. Depois que as redes sociais deram asas à idiotice, a melhor vacina contra a desqualificação política seira a qualificação do voto. Mas isso parece cada vez mais um sonho irrealizável.
A partir de então, o espírito zombeteiro da noite anterior tomou o centro da roda, com um entrevistado ora passivo-agressivo, ora só agressivo, que foi ficando mais arrogante enquanto fazia cortes (foram 11) para suas redes sociais, propunha soluções soluções mirabolantes para espalhar prosperidade e — pasmem! — cantava "Diário de um Detento", dos Racionais MCs, para reforçar a narrativa de "filho da periferia". De quebra, culpou os adversários pelo baixo nível dos debates e reclamou de ser "atacado de forma deselegante". Parecendo se inspirar na profecia de Nelson Rodrigues — de que "os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade" —, "Pablito" declarou que produz idiotices em série porque o eleitor, por idiota, deseja esse tipo de mercadoria, porém a inanição de sua pauta de propostas leva a crer que idiota é quem vota num sujeito como ele.
Campanha eleitora movida a ódio não é novidade no Brasil — que o digam Jânio, Collor e Bolsonaro. Mas a coisa terminou mal todas as vezes que a raiva foi industrializada com propósitos políticos: o cachaceiro renunciou, o Rei-Sol foi impichado e o refugo da escória da humanidade perdeu a reeleição, foi declarado inelegível e vive sob a sombra de uma sentença criminal esperando para acontecer — e isso depois de torrar bilhões em verbas orçamentárias secretas na compra do engavetamento de mais de quase 150 pedidos de impeachment.
Houve um tempo em que a mídia controlava as massas. Com a Internet, as massas passaram a controlar a mídia, o idiota da aldeia, que só tinha direito à palavra no boteco, onde enchia a cara a se expressava sem prejudicar a coletividade, passou a ter o mesmo direito de um ganhador do Premio Nobel. Depois que as redes sociais deram asas à idiotice, a melhor vacina contra a desqualificação política seira a qualificação do voto. Mas isso parece cada vez mais um sonho irrealizável.
Caso o endereço do site não apareça ou apareça parcialmente na tela do smartphone, tocar na barra de endereços do navegador permite visualizar o URL completo e conferir a parte final (que é exibida depois do nome do domínio). As subseções invadidas do site geralmente ficam ocultas nos diretórios do serviço e contêm elementos como /wp-content/, /wp-admin/ ou /wp-includes/.
Observação: Algo assim logo após o nome de domínio indica que o site foi comprometido (lembrando que páginas com a extensão .php são comuns, mas, combinada com o caminho de diretório, essa extensão se torna uma evidência convincente de culpa). Se o nome do site parecer suspeito, excluir o final do URL e deixar apenas o nome do domínio levará à página verdadeira, que é diferente da falsa tanto no assunto quanto no design.
O ideal é verificar todos os links antes de clicar, até porque alguns ataques independem de qualquer ação da vítima (basta acessar o site infectado). No computador, posicionar o ponteiro do mouse sobre um link (sem clicar) permite conferir o URL de destino; no smartphone, deve-se manter o dedo sobre o link para para abrir um menu pop-up com diversas opções.
Jamais clique em links recebidos por email, SMS, WhatsApp etc. para acessar sites de bancos, administradoras de cartões de crédito, lojas virtuais, órgãos públicos etc. Em sendo necessário, digite manualmente o URL na barra de endereços do navegador.
Lembre-se: Macaco velho não pula em galho seco nem mete a mão em cumbuca.