A inclusão da Meta AI no WhatsApp, Facebook e Instagram vem preocupando os usuários. A empresa reconhece que utiliza os dados para aprimorar sua inteligência artificial, mas garante a conformidade com a LGPD e reforça que o WhatsApp conta com criptografia de ponta a ponta em todas as formas de comunicação.
Em tese, o treinamento se restringe ao uso das informações fornecidas durante as interações com a ferramenta, que, segundo a big tech, não vincula os dados pessoais da conta do WhatsApp aos dados do usuário no Facebook e no Instagram.
A impossibilidade de remover a IA do WhatsApp não fere a LGPD se a coleta de dados é feita com o consentimento dos usuários, mas quem quiser pode se opor expressamente ao uso dos seus dados preenchendo formulários específicos para o Face e para o Insta (no mensageiro, a solicitação é validada mediante a confirmação de um número de telefone vinculado à conta).
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
O terrorista de festim que detonou o próprio carro num estacionamento da Câmara e se explodiu na frente do STF provocou um inusitado debate entre Bolsonaro e Alexandre de Moraes. Numa postagem de ex-Bolsonaro, o ex-presidente anotou: "Apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional." Escorando-se no inquérito que apura os crimes do alto-comando da trama golpista, Xandão rebateu: "Não há possibilidade de pacificação com anistia dos criminosos."
Na visão de Bolsonaro, o que houve foi "um fato isolado provocado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo". Na avaliação do ministro, "a coisa está conectada com o quebra-quebra do 8 de janeiro num contexto que se iniciou lá atrás, no famoso gabinete do ódio".
Para o capetão, "já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais do que o argumento da força." Para o togado da calva luzidia, a força do direito deve prevalecer sobre o direito da força, e "está chegando a hora da responsabilização total de todos aqueles que atentaram contra a democracia".
O duelo antecipa as duas consequências práticas das explosões que estremeceram a conjuntura política na noite de quarta-feira: 1) A proposta de anistia dos condenados do 8 de janeiro descerá à sepultura junto com o homem-bomba; 2) Bolsonaro e seus cúmplices ficaram mais próximos de um encontro com incontornáveis sentenças condenatórias.
Não há como desativar a ferramenta no WhatsApp nem fazer o downgrade de versão sem baixar um APK de terceiros (o que não é recomendável, pois os APKs copiam o código-fonte do WhatsApp e exigem que o usuário forneça seus dados de login para entrar na plataforma). Enquanto o recurso que permite ocultar botão — que já está disponível nos EUA — não chega ao Brasil, quem quiser evitar que bot fique visível na página inicial do aplicativo deve manter a conversa pressionada e tocar no ícone da lixeira, ou então segurar aba até que a seta para baixo surja, permitindo enviar a conversa para a pasta Arquivadas.
Não existe almoço grátis — quando você não paga por um produto, é porque o produto é o você — mas ninguém é obrigado a usar o Facebook, o Instagram, o WhatsApp ou o Xwitter do Mr. Musk (detalhes nesta postagem).
Por falar no X, uma gambiarra para "desligar" a Meta AI no Zap viralizou na plataforma. O truque consiste basicamente em pedir ao bot que ignore as mensagens do usuário e finja que ele não existe.