Nem todos os usuários do Windows 11 gostaram dos novos menus de contexto limitados e do novo menu Iniciar. Muitos, inclusive, fizeram o downgrade e deixaram para decidir o que fazer em outubro do ano que vem, quando o Win10 deixar de receber atualizações e correções de falhas críticas e de segurança.
A Microsoft nunca facilitou a instalação do Win11 em máquinas antigas, chegando mesmo a impor exigências frequentemente artificiais — como a obrigatoriedade de vincular a conta local a uma conta online da Microsoft —. mas a cada brecha fechada os usuários abriam duas novas. Depois de soluções como o Rebound11 e o Tiny11, surge agora o Flyby11 para contornar as restrições de hardware (clique aqui para mais detalhes).
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
ESTOU DE SACO CHEIO DESSA MERDA. VAMOS FAZER UMA PAUSA E RETORNAR NA SEGUNDA-FEIRA.
ESTOU DE SACO CHEIO DESSA MERDA. VAMOS FAZER UMA PAUSA E RETORNAR NA SEGUNDA-FEIRA.
A pergunta é: vale a pena migrar para um SO cujas atualizações são quase sempre problemáticas — a mais recente acarretou uma "falta de fluidez" jamais vista no Win10 — e a impossibilidade de desinstalar bloatware deixa os usuários reféns de aplicativos inúteis? Quanto às questões estéticas, por que recorrer a apps pagos para dar ao Win11 a aparência do antecessor, quando se pode ter o Win10 original, que, aliás, incorporou vários recursos da versão atual?
Ferramentas de análise de trafego da Web apontam que a participação do Win11 vem caindo, enquanto a do Win10 permanece na casa dos 60%. Isso explica por que a Microsoft decidiu oferecer um ano adicional de atualizações de segurança para quem se dispuser a desembolsar US$ 30 (lembrando que novos recursos, correções de bugs e suporte técnico não fazem parte do pacote).
Para encerrar, uma anedota filosófica sobre a conveniência de postergar determinadas decisões:
Era uma vez um rei que adorava coisas estranhas. Sabendo disso, um espertalhão abordou o dono de um bebê elefante e propôs levar o animal até o palácio e vendê-lo ao rei, dizendo que o elefantinho cantava. O rei concordou em pagar o peso do paquiderme em outro, mas desde que o ouvisse cantar. O vigarista disse que entendia a preocupação do monarca, mas ponderou que o bicho ainda era bebê. Para evitar dúvidas, ele e seu sócio ficariam hospedados no palácio até o elefante ficar adulto e começar a cantar. O rei topou, mas advertiu:
― Daqui a 20 anos, se ele não cantar, vocês serão degolados.
O dono do animal ficou apavorado, mas vigarista o tranquilizou:
― Daqui a 20 anos o rei pode estar morto, o elefante pode estar morto, nós podemos estar mortos... Então, carpe diem.
― Daqui a 20 anos, se ele não cantar, vocês serão degolados.
O dono do animal ficou apavorado, mas vigarista o tranquilizou:
― Daqui a 20 anos o rei pode estar morto, o elefante pode estar morto, nós podemos estar mortos... Então, carpe diem.