Aos 87 anos, Kip Thorne, Nobel de Física em 2017, acredita o Universo teve origem nas célebres ondas gravitacionais — que ele e sua equipe do LIGO foram pioneiros em detectar, confirmando as previsões de Einstein.
Segundo o cientista, essas ondas são o caminho que leva à criação do universo, não por Deus, como uma pessoa religiosa sugeriria, mas por meio das leis da física, a despeito de elas ainda não conseguirem lidar com a verdadeira "criação" de tudo.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Anúncios da equipe econômica se sucedem, mas dois fatos permanecem: as contas públicas continuam desequilibradas e o governo segue aumentando impostos. No país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, a solução oficial é sempre a mesma: cobrar mais do contribuinte, sem cortar gastos ou apresentar um plano sério de controle de despesas.
Na semana passada, Haddad tentou elevar a alíquota sobre remessas ao exterior para 3,5%, mas recuou para 1,1% após a reação negativa, numa clara demonstração de improviso e desorientação. O ministro prometeu déficit zero, mas a dívida pública avança de 71,7% do PIB em 2022 para os previstos 84% em 2026. O governo anunciou um congelamento de R$ 31,3 bilhões, mas quase dois terços do ajuste virão do aumento de impostos, e não de cortes relevantes nos gastos. A meta fiscal será descumprida de novo, já que o essencial não muda: mais déficits, mais dívida.
Privatizações? Nem pensar. O caminho é conhecido: tributar mais, gastar igual — e deixar a conta para o contribuinte.
Thorne também é fascinado por buracos de minhoca. A ciência não sabe se esses túneis cósmicos existem e, caso afirmativo, se podem permanecer abertos, mas a esperança está viva, o que mantém a imaginação de todos ativa. Quanto à viagem no tempo, Thorne não descarta a possibilidade, mas reconhece que a tecnologia necessária ainda está "muito, muito além da capacidade humana".