FAÇA O MELHOR QUE PUDER E AGUARDE O RESULTADO. FICAR SE PREOCUPANDO NÃO VAI AJUDAR EM NADA.
O picadinho — herdeiro dos guisados portugueses que surgiu como prato popular nas casas de pasto brasileiras por volta de 1816 e ganhou destaque na cozinha do Copacabana Palace durante os anos 1950, quando o barão austríaco Max Von Stuckart o introduziu no cardápio da boate Meia-Noite com ingredientes como cebolinha, louro, sálvia, manteiga e tomate — combina pedaços macios de carne bovina, suína ou de frango com molhos e acompanhamentos variados.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Silvinei Vasques — o ex-diretor da PRF no governo Bolsonaro condenado a mais de 26 anos de prisão — rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e foi detido no Paraguai, prestes a voar para El Salvador com documentos falsos. O episódio escancarou falhas no monitoramento eletrônico, revelou o padrão de fuga de aliados do ex-presidente e reabriu o debate sobre a eficácia do sistema e a responsabilidade dos agentes públicos. Resta saber como um condenado supostamente monitorado por tornozeleira conseguiu se deslocar até o Paraguai sem ser importunado.
A Polícia Federal só foi acionada no fim da noite, quando Silvinei já estava fora do país, e as imagens do prédio mostram que ele deixou o local horas antes. Moraes anotou no despacho em que decretou sua prisão preventiva que na madrugada de 25 de dezembro, por volta de 3h, a tornozeleira parou de transmitir o sinal de GPS e que às 13h pifou também o sinal de GPRS. Mas a polícia penal catarinense só se deu por achada às 20h, quando então enviou uma equipe ao apartamento do Silvinei e descobriu que ele não estava mais lá.
A superintendência da PF em Santa Catarina foi acionada às 23h e verificou que o fugitivo fora visto pela última vez na véspera, 24 de dezembro, na garagem, enquanto colocava uma mochila e o cachorro no carro. Depois disso, ele foi visto às 19h22 no aeroporto de Assunção, tentando embarcar para El Salvador com um passaporte paraguaio falso, fazendo-se passar por surdo, mudo e canceroso.
O Brasil oficial parece um país alternativo, onde autoridades se comportam como se não devessem nada ao Brasil de verdade. Muito menos explicações. A fuga constitui o modus operandi do bolsonarismo: sem tornozeleira, fugiram Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e, antes deles, mais de 60 envolvidos no 8 de janeiro escaparam para o exterior quando estavam sob hipotético monitoramento, exatamente como agora. Alguém precisa explicar para que serve esse sistema de tornozeleiras, que, aliás, custa caro aos contribuintes.
Para preparar um picadinho de carne com legumes, você vai precisar de:
— 600 g de carne bovina (sugiro alcatra ou coxão-mole) cortada em cubos;
— 1 cebola picada;
— 2 dentes de alho picados;
— 1 tomate sem pele e sem sementes picado;
— 2 batatas cortadas em cubos grandes;
— 1 cenoura cortada em rodelas grossas;
— 1 talo de salsão picado;
— 1/2 pimentão vermelho cortado em cubos;
— 1 colher de sopa de extrato de tomate;
— 2 colheres de sopa de óleo;
— 3 xícaras de chá de água quente;
— Sal, tomilho e pimenta-do-reino moída a gosto.
Em uma panela grande, aqueça uma colher de sopa de óleo em fogo médio, doure os cubos de carne até que fiquem bem selados, retire e reserve. Na mesma panela, adicione o restante do óleo, refogue a cebola e o alho até dourar, junte o tomate e o extrato e mexa até formar um molho espesso. Coloque a carne de volta na panela, misture bem, adicione a água quente, tempere com sal e pimenta-do-reino, tampe e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 40 minutos.
Quando a carne estiver bem macia, acrescente as batatas, a cenoura, o salsão e o pimentão e cozinhe por mais 20 minutos, para que os legumes fiquem macios e o caldo, encorpado. Ajuste o sal e a pimenta-do-reino, salpique o tomilho e sirva com arroz branco, batata frita ou outro acompanhamento de sua preferência.
Para quem prefere um prato mais rebuscado, o bife à parmegiana combina carne empanada (filé, alcatra, coxão-mole ou patinho) com molho de tomate e queijo gratinado, e o empanamento e a fritura por imersão garantem o sabor e a textura marcantes do prato.
Comece temperando os bifes, passando-os na farinha de trigo, depois no ovo batido e finalmente na farinha de rosca (ou farinha panko). Aqueça o óleo e frite os bifes um de cada vez, por imersão, acomode-os numa assadeira, cubra com molho de tomate, fatias de presunto e queijo muçarela, polvilhe parmesão, leve ao forno para gratinar e sirva com arroz branco ou à grega.
A versatilidade do bife à parmegiana permite adaptações para diferentes gostos. Há quem prefira frango ou berinjela em vez de carne, quem troque a muçarela por uma versão light, substitua o arroz e as fritas por salada verde fresca ou vegetais assados, e por aí vai.
Para deixar a receita menos calórica, asse os bifes por 25 minutos no forno pré-aquecido a 220°C, vire-os, gire a assadeira por 180°, asse por mais 25 minutos (ou até que eles fiquem dourados), seque em papel toalha, espalhe molho de tomate temperado por cima, cubra com fatias de presunto e muçarela (nessa ordem), polvilhe orégano e leve de volta no forno para gratinar.
Bom apetite.
