O Partido dos
Trabalhadores agora é acusado de comprar influenciadores. Não sei por que
só agora, pois essa patuleia já vinha regurgitando fake news quando o impeachment da anta vermelha engatinhava e
as postagens “tendenciosas” ainda eram chamadas de “boatos”.
O esquema de foi
denunciado por uma sequência de comentários de influenciadores digitais
iniciada pela jornalista e militante Paula
Holanda, que teria sido convidada pela agência de marketing digital mineira
Lajoy para promover conteúdo de
esquerda em troca de pagamento. Ela afirma que só percebeu tratar-se de promoção de políticos petistas quando
lhe foi pedido que elogiasse o governador Wellington Dias, candidato à reeleição ao governo do Piauí
pelo PT, mesmo depois de ter tuitado a favor de Gleisi
Hoffmann e do candidato petista ao governo de São Paulo, Luiz Marinho... Como dizia José Saramago, “a cegueira é um assunto particular entre as
pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito”.
Observação: A propaganda eleitoral paga na internet sempre foi vedada. Na
disputa atual, a única forma permitida é o impulsionamento de conteúdos nas
redes sociais, ainda assim com regras específicas. Mas de quem admira (e anseia
pela volta ao poder de) um presidiário condenado por corrupção, tudo é
possível. Enfim, as procuradorias eleitorais de Minas e do Piauí abriram procedimentos para analisar se houve irregularidades envolvendo o pagamento de influenciadores em redes sociais para fazer campanha para candidatos petistas. O procedimento é o primeiro passo para a abertura de uma investigação formal.
No último domingo, o PSDB
protocolou representação contra a coligação de Wellington Dias no TRE-PI. Em nota, o governador (como é praxe entre políticos flagrados com a mão na cumbuca) negou quaisquer irregularidades — segundo ele, as atividades não foram organizadas pela
campanha e os comentários favoráveis ao petista são parte de um “movimento nacional que simpatiza com a
esquerda e com o Partido dos Trabalhadores”. Então tá.
A presidente nacional do PT, admiradora confessa da Venezuela
de Nicolás Maduro, também repudiou as acusações e disse que o partido irá apurar
o que houve. “O PT nunca adotou este tipo de prática, nossas relações com as redes
sempre foram de respeito e militância (...) Nunca pagamos ninguém para falar em
rede, muito pelo contrário”. Pausa para as gargalhadas.
Ainda sobre a malta vermelha, o MPF moveu uma nova ação contra Fernando Haddad por supostamente ter aceito, via caixa 2, o pagamento de uma dívida (de sua campanha a prefeito em 2012) de R$ 2,6 milhões em troca de favorecer a empreiteira UTC, que quitou o valor. Além do poste de Lula, respondem ao processo o ex-secretário municipal de Saúde José de Filippi Júnior, o ex-tesoureiro petralha João Vaccari Neto, o tesoureiro da campanha (do poste) Chico Macena, o empresário Francisco Carlos de Souza, os ex-executivos Ricardo Pessoa e Walmir Santana (da UTC) e o doleiro Alberto Youssef. O MPSP pediu o bloqueio de pouco mais de R$ 15 milhões dos investigados, visando garantir os eventuais ressarcimentos.
Observação: Haddad já era réu por improbidade administrativa numa ação envolvendo a construção de uma ciclovia de 12,4 km na região da Faria Lima, em São Paulo.
Falando no criminoso de Garanhuns, o TSE só deve barrar sua espúria candidatura na semana que vem, mas, segundo O GLOBO, a tendência é de que o PT seja impedido de apresentar o ex-presidente como cabeça da chapa tríplex. É o mínimo que se espera daquela corte, notadamente do ministro Luís Roberto
Barroso. O comandante da ORCRIM tem de ser impedido
de usar a propaganda eleitoral para bombardear o Judiciário e ludibriar os
eleitores. Afinal, já se passaram duas semanas desde que o pedido de candidatura foi registrado e até agora a Justiça
Eleitoral não se pronunciou, pelo menos oficialmente, sobre a inelegibilidade do petralha.
A Lei da Ficha-Limpa é clara: condenado em segunda instância,
como é o caso de Lula, é inelegível e, portanto, não
pode ser candidato. Tão logo o PT entrou com o pedido, o TSE deveria ter negado, e fim de conversa. Mas não. A corte designou relator o ministro Luís Roberto Barroso, que vai analisar os 16 pedidos
de impugnação apresentados contra a candidatura do molusco.
Barroso concedeu o prazo legal para a defesa de Lula se manifestar, a despeito de sua condenação em segunda instância, em decorrência da qual ele está cumprindo pena desde abril na carceragem da PF em Curitiba, ser pública e notória. E com isso a coisa se arrasta.
Como bem salientou Germano Oliveira, editor de política da ISTOÉ, a propaganda eleitoral obrigatória começa no final desta semana e, no ritmo que o TSE trabalha, teremos de engolir o criminoso Lula falando na TV. Será de amargar assistir a um presidiário dando pitacos na economia e se colocando como o
salvador da pátria — pátria que ele e seu poste, com sua roubalheira indiscriminada, mergulharam no desemprego, na recessão e na maior crise ética da nossa história.
O TSE precisa ser célere e impedir que o demiurgo se apresente na TV como candidato. E, pior, que as urnas exibam sua foto como opção para presidente. Todos sabemos que sua candidatura é ilegal e que seus votos não serão computados, mas o Brasil poderia ser poupado de mais esse
vexame.
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