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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O PT, AS FAKE NEWS E O VEXAME DA CANDIDATURA LULA



O Partido dos Trabalhadores agora é acusado de comprar influenciadores. Não sei por que só agora, pois essa patuleia já vinha regurgitando fake news quando o impeachment da anta vermelha engatinhava e as postagens “tendenciosas” ainda eram chamadas de “boatos”. 

O esquema de foi denunciado por uma sequência de comentários de influenciadores digitais iniciada pela jornalista e militante Paula Holanda, que teria sido convidada pela agência de marketing digital mineira Lajoy para promover conteúdo de esquerda em troca de pagamento. Ela afirma que só percebeu tratar-se de promoção de políticos petistas quando lhe foi pedido que elogiasse o governador Wellington Dias, candidato à reeleição ao governo do Piauí pelo PT, mesmo depois de ter tuitado a favor de Gleisi Hoffmann e do candidato petista ao governo de São Paulo, Luiz Marinho... Como dizia José Saramago, “a cegueira é um assunto particular entre as pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito”.

Observação: A propaganda eleitoral paga na internet sempre foi vedada. Na disputa atual, a única forma permitida é o impulsionamento de conteúdos nas redes sociais, ainda assim com regras específicas. Mas de quem admira (e anseia pela volta ao poder de) um presidiário condenado por corrupção, tudo é possível. Enfim, as procuradorias eleitorais de Minas e do Piauí abriram procedimentos para analisar se houve irregularidades envolvendo o pagamento de influenciadores em redes sociais para fazer campanha para candidatos petistas. O procedimento é o primeiro passo para a abertura de uma investigação formal

No último domingo, o PSDB protocolou representação contra a coligação de Wellington Dias no TRE-PI. Em nota, o governador (como é praxe entre políticos flagrados com a mão na cumbuca) negou quaisquer irregularidades — segundo ele, as atividades não foram organizadas pela campanha e os comentários favoráveis ao petista são parte de um “movimento nacional que simpatiza com a esquerda e com o Partido dos Trabalhadores”. Então tá.

A presidente nacional do PT, admiradora confessa da Venezuela de Nicolás Maduro, também repudiou as acusações e disse que o partido irá apurar o que houve. “O PT nunca adotou este tipo de prática, nossas relações com as redes sempre foram de respeito e militância (...) Nunca pagamos ninguém para falar em rede, muito pelo contrário”. Pausa para as gargalhadas.

Ainda sobre a malta vermelha, o MPF moveu uma nova ação contra Fernando Haddad por supostamente ter aceito, via caixa 2, o pagamento de uma dívida (de sua campanha a prefeito em 2012) de R$ 2,6 milhões em troca de favorecer a empreiteira UTC, que quitou o valor. Além do poste de Lula, respondem ao processo o ex-secretário municipal de Saúde José de Filippi Júnior, o ex-tesoureiro petralha João Vaccari Neto, o tesoureiro da campanha (do poste) Chico Macena, o empresário Francisco Carlos de Souza, os ex-executivos Ricardo Pessoa e Walmir Santana (da UTC) e o doleiro Alberto Youssef. O MPSP pediu o bloqueio de pouco mais de R$ 15 milhões dos investigados, visando garantir os eventuais ressarcimentos.

Observação: Haddad já era réu por improbidade administrativa numa ação envolvendo a construção de uma ciclovia de 12,4 km na região da Faria Lima, em São Paulo. 

Falando no criminoso de Garanhuns, o TSE só deve barrar sua espúria candidatura na semana que vem, mas, segundo O GLOBO, a tendência é de que o PT seja impedido de apresentar o ex-presidente como cabeça da chapa tríplex. É o mínimo que se espera daquela corte, notadamente do ministro Luís Roberto Barroso. O comandante da ORCRIM tem de ser impedido de usar a propaganda eleitoral para bombardear o Judiciário e ludibriar os eleitores. Afinal, já se passaram duas semanas desde que o pedido de candidatura foi registrado e até agora a Justiça Eleitoral não se pronunciou, pelo menos oficialmente, sobre a inelegibilidade do petralha.

A Lei da Ficha-Limpa é clara: condenado em segunda instância, como é o caso de Lula, é inelegível e, portanto, não pode ser candidato. Tão logo o PT entrou com o pedido, o TSE deveria ter negado, e fim de conversa. Mas não. A corte designou relator o ministro Luís Roberto Barroso, que vai analisar os 16 pedidos de impugnação apresentados contra a candidatura do molusco.

Barroso concedeu o prazo legal para a defesa de Lula se manifestar, a despeito de sua condenação em segunda instância, em decorrência da qual ele está cumprindo pena desde abril na carceragem da PF em Curitiba, ser pública e notória. E com isso a coisa se arrasta.

Como bem salientou Germano Oliveira, editor de política da ISTOÉ, a propaganda eleitoral obrigatória começa no final desta semana e, no ritmo que o TSE trabalha, teremos de engolir o criminoso Lula falando na TV. Será de amargar assistir a um presidiário dando pitacos na economia e se colocando como o salvador da pátria — pátria que ele e seu poste, com sua roubalheira indiscriminada, mergulharam no desemprego, na recessão e na maior crise ética da nossa história. 

O TSE precisa ser célere e impedir que o demiurgo se apresente na TV como candidato. E, pior, que as urnas exibam sua foto como opção para presidente. Todos sabemos que sua candidatura é ilegal e que seus votos não serão computados, mas o Brasil poderia ser poupado de mais esse vexame

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domingo, 20 de agosto de 2017

AINDA SOBRE A SENADORA GLEISI HOFFMAN


 No momento em que eu concluía o post anterior, sobre o comportamento estapafúrdio da senadora petralha e presidente da agremiação criminosa travestida de partido político conhecida como PT, recebi a notícia de que a dita-cuja deve prestar depoimento à 2ª Turma do STF dentro de alguns dias.

Além de Gleisi, também são réus nesse processo o ex-ministro Paulo Bernardo, seu marido, e o empresário Ernesto Kugler. Eles são acusados receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha da admiradora inconteste de Nicolás Maduro ao Senado, em 2010. Segundo a acusação, Bernardo fazia pedidos a Paulo Roberto Costa, Kugler teria recebido a propina, por meio de quatro entregas, cada uma de R$ 250 mil, e todos tinham plena ciência da origem do dinheiro recebido.

Esse será o primeiro depoimento de réus em processos oriundos da Lava-Jato que tramitam no Supremo. A denúncia foi aceita por unanimidade pela 2ª Turma do STF em setembro de 2016, e o ministro Edson Fachin já ouviu todas as testemunhas de acusação e defesa indicadas na ação penal, que só foi aberta em fevereiro deste ano, após os embargos de declaração apresentados pela defesa de Gleisi serem rejeitados pelos ministros.

Gleisi e Bernardo serão ouvidos no próximo dia 28. Conforme o regimento da Corte, após os réus serem ouvidos, a PGR e a defesa terão cinco dias para pedir investigações complementares. Fachin, então, deverá decidir se as aceita ou não. Vencidas essas etapas, o relator pedirá que as partes apresentem suas alegações em 15 dias e poderá ordenar novas diligências. Por fim, fará o relatório e o encaminhará ao ministro-revisor, Celso de Mello, que pedirá data para julgamento na 2ª Turma da Corte. Não há prazo para o julgamento, mas acredita-se que a sentença deve sair até o final do ano.

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