QUALQUER UM
PODE ENVELHECER. PARA ISSO, BASTA VIVER O SUFICIENTE.
Enquanto eu preparava um comparativo entre o CCleaner e o Advanced System Care ― duas das suítes de manutenção mais populares entre os usuários do Windows ―, recebi a notícia de que a bandidagem digital invadiu o código fonte do programa da Piriform (que hoje faz parte do portfólio da desenvolvedora de aplicativos de segurança AVAST).
Fato é que os mais de 2 milhões de internautas que
instalaram ou atualizaram o CCleaner
entre 15 de agosto e 12 de setembro podem levado de brinde o malware criado pelos cibercriminosos. A
Piriform disse que adulteração tinha
por objetivo capturar dados sobre o sistema dos usuários, mas não deixou bem
claro o que os cibercriminosos pretendiam fazem com as informações.
Um relatório da Cisco Talos ―
que teve participação na descoberta e resolução da ameaça ― sugere que o
sequestro pode ter sido um trabalho interno, pois o download dos arquivos de
instalação contaminados era oferecido a partir de servidores oficiais ― em
outras palavras, os responsáveis pela adulteração do código devem ter tido acesso
privilegiado a computadores da própria Piriform.
A empresa garante que nenhuma ação foi realizada antes da descoberta, e que
mesmo quem baixou a versão infectada não teve suas informações, dados e outros
recursos comprometidos.
Como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, se
sua versão do CCleaner é a 5.33.6162, sugiro não rodar o
aplicativo ― ou, melhor ainda, desabilitar ― até que o problema seja resolvido,
o que deve ocorrer em breve, quando uma atualização será oferecida pelo
desenvolvedor. Já a Cisco os usuários
a reinstalarem o software a partir da versão mais recente, que é a 5.34.
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