MAIS MOLE QUE
BOCHECHA DE VELHA.
Quem acompanha minhas postagens ainda deve estar lembrado de um texto sobre o TRACKR ― dispositivo rastreador que se propõe a ajudar o usuário a localizar “em segundos” seu celular, carro, chaves, carteira, bicho de estimação, etc. através de um aplicativo gratuito, instalado no smartphone.
Para quem não leu a matéria, as virtudes desse dispositivo,
segundo o fabricante, são o
baixo preço (US$29.99 mais frete), a ausência de taxas mensais ou
qualquer outro custo adicional, além do tamanho (equivalente ao deu uma moeda)
e de o software de gerenciamento oferecer compatibilidade tanto com o Android
quanto com o iOS.
Volto agora
ao assunto por conta de uma avaliação feita pela equipe da Revista Quatro Rodas ter chegado à conclusão de que nem tudo são flores
nesse jardim: depois de adquirir o rastreador no Mercado Livre (ao custo de R$ 170) e ler as instruções, a
reportagem constatou que, diferente do que afirmam alguns sites que
comercializam o produto, o TrackR não é um rastreador GPS, pois utiliza um
sinal Bluetooth, o que, na prática, limita
seu alcance a cerca de 30 metros.
Para avaliar o funcionamento num espaço
tão reduzido (é, se você pretende usar o gadget para encontrar seu carro no
estacionamento de um shopping ou hipermercado, pode tirar o cavalo da chuva), a
equipe pendurou a “moedinha” no chaveiro do carro e pediu a um voluntário que o
escondesse dentro de casa. Feito isso, com o aplicativo previamente instalado
no telefone e a conexão Bluetooth
devidamente ativada, deu início à busca, que funcionou como a brincadeira de “quente
ou frio” da criançada: conforme se aproximava ou se afastava do objeto, o
smartphone informava o usuário mediante uma interface gráfica e um sinal sonoro
que aumentava ou diminuía de intensidade.
Diferentemente
do que afirma a propaganda (qualquer coisa pode ser encontrada em segundos),
localizar o chaveiro escondido (que estava a menos de 10 metros de distância do
ponto onde a busca foi iniciada) levou mais de 2 minutos. Para garantir que uma
parede ou um móvel não tivesse comprometido o sinal, uma nova tentativa foi
feita em campo aberto, mas não adiantou muito: o alcance chegou a, no máximo,
10 metros, e o tempo necessário à localização do objeto foi praticamente o
mesmo.
Para a alegria de seus admiradores e desgosto de seus
detratores, Reinaldo Azevedo está de
volta à ativa, tanto no Blog quanto
na TVeja, na Folha e na Jovem Pan
(onde faz comentários no Jornal da Manhã
e ancora o programa Os Pingos nos Is),
depois de ter sido acometido por um aneurisma, na véspera do Natal.
Na madrugada do dia 23 de dezembro, durante um difícil
exercício de esforço, o jornalista teve uma dor de cabeça que se repetiu na
madrugada e na noite do dia 24. Após ser submetido a uma ressonância do cérebro
e uma angiografia das artérias, foi operado com sucesso e recebeu alta a tempo
de assistir da varanda de casa o raiar de 2017.
Na postagem que publicou em sua página último dia 16, Reinaldo dá detalhes sobre o ocorrido e encerra o texto dizendo
que: “Foi tudo arriscado e muito perigoso. Como disse Guimarães Rosa, ‘viver é muito perigoso’. Mas passei pela porta
estreita, como a fala de Cristo em São Lucas. Eu voltei”.
Seja bem-vindo de volta, meu caro.
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