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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

VOLTANDO AO BENDITO UPDATE DE ANIVERSÁRIO DO WINDOWS 10



A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO.

Segundo o portal de tecnologia IDGNOW!, o update de aniversário do Windows 10 foi instalado apenas em 34,5% das máquinas que rodam essa edição do sistema, a despeito de ter sido lançado oficialmente no dia 2 de agosto. E ainda que a Microsoft insista que a ideia seja disponibilizar a atualização gradualmente, privilegiando computadores mais novos ― e, portanto, menos sujeitos a problemas ―, alguns analistas entendem que 7 semanas seriam mais do que suficientes para a versão 1607 igualar ou superar a 1511 em número de usuários. 

O fato é que a enxurrada de reclamações de usuários que enfrentaram problemas durante ou após a atualização levou tanto a Microsoft quanto os fabricantes de PCs a pisar no freio ― problemas esses, aliás, que a empresa reconhece e vem trabalhando para solucionar, a despeito de dizer que somente máquinas com subsistema híbrido de memória de massa (SSD HD) sejam afetadas, o que não é o meu caso e nem o de diversos usuários que se reportaram à remissão que eu publiquei na Microsoft Community.

Observação: Conforme detalhei anteriormente, eu recebi a atualização via Windows Update no mesmo dia em que ela foi lançada, mas não consegui concluir o processo ― que requer diversas reinicializações do sistema ―, pois o meu PC empacava sistematicamente no segundo reboot, forçando-me a desligá-lo na marra (e a torcer para que a recuperação da instalação original fosse levada a efeito com êxito). Demais disso, as sugestões que me foram oferecidas na Comunidade, além de trabalhosas (detalhes nesta postagem), não funcionaram no meu all-in-one, que veio com o Windows 10 pré-instalado pela Positivo. Curiosamente, no meu note Dell Inspiron ― que veio com o Windows 7, e eu atualizei para o Ten no finalzinho de julho passado ― o processo transcorreu normalmente (aliás, a única precaução que eu tomei foi desabilitar temporariamente a suíte de segurança Avast Premier).

Enfim, eu esperava novidades no Patch Tuesday de setembro, mas as atualizações que recebi no all-in-one contemplaram apenas a versão 1511 (anterior à 1607, que é a versão atualizada pelo famigerado update de aniversário). Até onde consegui apurar, a Microsoft deve lançar em breve uma correção, ou mesmo disponibilizar novo arquivos de atualização, desta feita livres dos bugs que causaram toda essa aporrinhação. Quando isso vai ocorrer, no entanto, só Deus sabe.

Dito isso, encerro com uma sugestão: Enquanto o update não lhe for empurrado compulsoriamente, não procure sarna para se coçar. Por mais que o Cortana e demais aprimoramentos lhe pareçam interessantes, não vale pena se arriscar a acabar tendo nas mãos um sistema capenga, instável e pouco confiável. Fica a critério de cada um, naturalmente, mas é bom ter em mente que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Aproveitando o embalo:

A ALMA VIVA MAIS HONESTA DO BRASIL POSA DE VÍTIMA, MAS NADA EXPLICA SOBRE ACUSAÇÕES

Após ter sido apontado pelo MPF como chefe do megaesquema de corrupção, o ex-presidente petralha tagarelou por mais de uma hora para a imprensa, mas não emitiu uma explicação sequer para as graves denúncias que pesam contra ele. Como fez no auge do escândalo do mensalão e, mais adiante, no petrolão ― e vem fazendo sistematicamente ao longo dos últimos anos ―, usou sua invejável retórica para distorcer os fatos, posar de vítima e dar crédito sua autodeclarada imagem de alma viva mais honesta do Brasil. Apesar de afirmar que não falava como político, mas como cidadão indignado, atacou o MP e a imprensa, além de reafirmar sua intenção de se lançar candidato em 2018: “A história mal começou. Alguns pensam que terminou. E ainda vou viver muito. Por isso estou me preparando”.

Desviando-se da obviedade ululante dos fatos que pavimentaram a acusação, o indigitado ressaltou os feitos do PT, chamou de ‘seus’ os alunos do Prouni e reforçou o discurso que compara o impeachment de sua deplorável sucessora a um golpe: “Tenho profundo orgulho de ter criado o mais importante partido de esquerda da América Latina (...) Cada petista do país tem que começar a andar de camisa vermelha; quem não gostar, coloque de outra cor, esse partido tem que ter orgulho”.

Lula aproveitou ainda para atacar a truculência da Polícia Militar, em uma crítica ao governo Geraldo Alckmin, e embora tenha afirmado que não pretendia fazer do seu pronunciamento um show de pirotecnia (em referência à apresentação da denúncia contra ele pelo procurador Deltan Dallagnol), Lula foi Lula: chorou, contou histórias e atacou adversários: “Eles construíram uma mentira, como se fosse o enredo de uma verdade, e está chegando o fim do prazo. Já cassaram Cunha, já elegeram Temer pela via indireta, já cassaram a Dilma. Agora precisa concluir a novela. Quem é o bandido e quem é o mocinho? Vamos ao fecho: acabar com a vida política do Lula. Não existe explicação para o espetáculo de pirotecnia feito ontem”. Em certo momento, numa tentativa de defesa que parece ter sido emprestada do dilmês, saiu-se com a seguinte pérola: “As pessoas achincalham muito a política, mas a profissão mais honesta é a do político, porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua e pedir voto”.

A fala de Lula foi recheada de esquetes típicos do ex-presidente, como histórias envolvendo líderes mundiais e passagens que ressaltam sua origem pobre. Mas nenhuma frase expôs tanto sua “humildade” quanto essa: “Eu tô falando como cidadão indignado, como pai, como avô, como bisavô, eu tenho uma história pública conhecida. Acho que só ganha de mim aqui no Brasil Jesus Cristo. Pense num cabra conhecido e marcado neste país”.

Acusado de ter comandado não apenas o petrolão, mas também o mensalão, Lula afirmou que o PT é tido como o partido que tem que ser extirpado da história política brasileira, mas, por esquecimento ou má-fé, não disse que o julgamento dos escândalos levou para a cadeia próceres como José Dirceu, José Genoíno, Delúbio e Soares, asseclas do quilate de João Vaccari e, nas últimas semanas, Guido Mantega e Antonio Palocci. Isso sem mencionar que três ex-tesoureiros da agremiação criminosa travestida de legenda política da qual o molusco abjeto tanto se orgulha de ter fundado estão atrás das grades.

Resumo da ópera: diferentemente do que se viu em março, quando Lula, depois de ter sido conduzido coercitivamente pela PF para depor, esbravejou: “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve”, o discurso do último dia 15 foi mais comedido, deixando a impressão de que a jararaca virou minhoca.

Por essas e outras, fica difícil entender como ainda tem gente que defende essa corja de malfeitores. E o pior é que essa gente vota.

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