A IMAGINAÇÃO É
MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO.
Segundo o
portal de tecnologia IDGNOW!,
o update de aniversário do Windows 10 foi instalado apenas em 34,5% das
máquinas que rodam essa edição do sistema, a despeito de ter sido lançado oficialmente
no dia 2 de agosto. E ainda que a Microsoft insista que a
ideia seja disponibilizar a atualização gradualmente, privilegiando
computadores mais novos ― e, portanto, menos sujeitos a problemas ―, alguns
analistas entendem que 7 semanas seriam mais do que suficientes para a versão 1607 igualar
ou superar a 1511 em número de usuários.
O fato é que
a enxurrada de reclamações de usuários que enfrentaram problemas durante ou
após a atualização levou tanto a Microsoft quanto os
fabricantes de PCs a pisar no freio ― problemas esses, aliás, que a empresa
reconhece e vem trabalhando para solucionar, a despeito de dizer que somente
máquinas com subsistema híbrido de memória de massa (SSD + HD) sejam afetadas, o que não é o meu
caso e nem o de diversos usuários que se reportaram à remissão que eu publiquei
na Microsoft
Community.
Observação: Conforme
detalhei anteriormente, eu recebi a atualização via Windows Update no
mesmo dia em que ela foi lançada, mas não consegui concluir o processo ― que
requer diversas reinicializações do sistema ―, pois o meu PC empacava sistematicamente
no segundo reboot, forçando-me a desligá-lo na marra (e a torcer para que a
recuperação da instalação original fosse levada a efeito com êxito). Demais
disso, as sugestões que me foram oferecidas na Comunidade, além de
trabalhosas (detalhes nesta postagem), não funcionaram no meu all-in-one, que
veio com o Windows 10 pré-instalado pela Positivo.
Curiosamente, no meu note Dell Inspiron ― que veio com o
Windows 7, e eu atualizei para o Ten no finalzinho de julho passado ― o
processo transcorreu normalmente (aliás, a única precaução que eu tomei foi
desabilitar temporariamente a suíte de segurança Avast Premier).
Enfim, eu
esperava novidades no Patch Tuesday de setembro, mas as
atualizações que recebi no all-in-one contemplaram apenas a versão 1511 (anterior
à 1607, que é a versão
atualizada pelo famigerado update de aniversário). Até onde consegui apurar,
a Microsoft deve lançar em breve uma correção, ou mesmo
disponibilizar novo arquivos de atualização, desta feita livres dos bugs que
causaram toda essa aporrinhação. Quando isso vai ocorrer, no entanto, só Deus
sabe.
Dito isso,
encerro com uma sugestão: Enquanto o update não lhe for empurrado compulsoriamente,
não procure sarna para se coçar. Por mais que o Cortana e
demais aprimoramentos lhe pareçam interessantes, não vale pena se arriscar a
acabar tendo nas mãos um sistema capenga, instável e pouco confiável. Fica a
critério de cada um, naturalmente, mas é bom ter em mente que os pioneiros são reconhecidos pela flecha
espetada no peito.
Aproveitando o embalo:
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
A ALMA VIVA MAIS HONESTA DO BRASIL POSA DE VÍTIMA, MAS NADA
EXPLICA SOBRE ACUSAÇÕES
Após ter sido
apontado pelo MPF como chefe
do megaesquema de corrupção, o
ex-presidente petralha tagarelou por mais de uma hora para a imprensa, mas não
emitiu uma explicação sequer para as graves denúncias que pesam contra ele. Como
fez no auge do escândalo do mensalão e, mais adiante, no petrolão ― e vem
fazendo sistematicamente ao longo dos últimos anos ―, usou sua invejável
retórica para distorcer os fatos, posar de vítima e dar crédito sua autodeclarada
imagem de alma viva mais honesta do Brasil. Apesar de afirmar que não
falava como político, mas como cidadão indignado, atacou o MP e a imprensa,
além de reafirmar sua intenção de se lançar candidato em 2018: “A história
mal começou. Alguns pensam que terminou. E ainda vou viver muito. Por isso
estou me preparando”.
Desviando-se da
obviedade ululante dos fatos que pavimentaram a acusação, o indigitado ressaltou
os feitos do PT, chamou de ‘seus’ os alunos do Prouni e reforçou
o discurso que compara o impeachment de sua deplorável sucessora a um golpe: “Tenho
profundo orgulho de ter criado o mais importante partido de esquerda da América
Latina (...) Cada petista do país tem que começar a andar de camisa vermelha; quem
não gostar, coloque de outra cor, esse partido tem que ter orgulho”.
Lula aproveitou
ainda para atacar a truculência da Polícia Militar, em uma crítica ao governo Geraldo
Alckmin, e embora tenha afirmado que não pretendia fazer do seu
pronunciamento um show de pirotecnia (em referência à apresentação
da denúncia contra ele pelo procurador Deltan Dallagnol), Lula foi Lula: chorou,
contou histórias e atacou adversários: “Eles construíram uma mentira,
como se fosse o enredo de uma verdade, e está chegando o fim do prazo. Já
cassaram Cunha, já elegeram Temer pela via indireta, já cassaram a Dilma. Agora
precisa concluir a novela. Quem é o bandido e quem é o mocinho? Vamos ao fecho:
acabar com a vida política do Lula. Não existe explicação para o espetáculo de
pirotecnia feito ontem”. Em certo momento, numa tentativa de defesa que
parece ter sido emprestada do dilmês, saiu-se com a seguinte pérola: “As
pessoas achincalham muito a política, mas a profissão mais honesta é a do
político, porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua
e pedir voto”.
A fala de Lula
foi recheada de esquetes típicos do ex-presidente, como histórias envolvendo
líderes mundiais e passagens que ressaltam sua origem pobre. Mas nenhuma frase
expôs tanto sua “humildade” quanto essa: “Eu tô falando como cidadão
indignado, como pai, como avô, como bisavô, eu tenho uma história pública
conhecida. Acho que só ganha de mim aqui no Brasil Jesus Cristo. Pense num
cabra conhecido e marcado neste país”.
Acusado de ter comandado
não apenas o petrolão, mas também o mensalão, Lula afirmou que o PT
é tido como o partido que tem que ser extirpado da história política
brasileira, mas, por esquecimento ou má-fé, não disse que o julgamento dos
escândalos levou para a cadeia próceres como José Dirceu, José
Genoíno, Delúbio e Soares, asseclas do quilate de João
Vaccari e, nas últimas semanas, Guido Mantega e Antonio
Palocci. Isso sem mencionar que três ex-tesoureiros da agremiação criminosa
travestida de legenda política da qual o molusco abjeto tanto se orgulha de ter
fundado estão atrás das grades.
Resumo da ópera: diferentemente do que se viu em março, quando Lula,
depois de ter sido conduzido coercitivamente pela PF para depor, esbravejou:
“Se
quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca
está viva como sempre esteve”,
o discurso do último dia 15 foi mais comedido, deixando a impressão de que a
jararaca virou minhoca.
Por essas e outras, fica difícil entender como ainda tem gente que defende essa corja de
malfeitores. E o pior é que essa gente vota.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/