De acordo
com o portal de tecnologia IDG NOW!, a Oi passou a liberar o uso da rede Oi Wi-Fi
gratuitamente para clientes de qualquer operadora. Assim, se você dispõe
de um smartphone ou tablet com sistema Android, já pode acessar os pontos de conexão à rede sem fio da empresa sem precisar
gastar sua franquia de dados.
Interessado?
Então clique aqui, para baixar o aplicativo Oi Wi-Fi da Google Play,
siga o passo-a-passo da instalação e aceite os termos de uso e publicidade. O
aplicativo conecta automaticamente seu dispositivo com o hotspot mais próximo e permite pesquisar pontos de acesso por
endereço. No entanto, assim que você se conectar à rede, um “banner” será
exibido na sua tela, e permanecerá visível enquanto o serviço estiver em uso.
Clientes da Oi podem usar o Oi Wi-Fi gratuitamente sem as mensagens publicitárias. Já quem for cliente de outra e não quiser ser aborrecido pelo banner, pode comprar o acesso: as opções vão de R$5,79 por uma hora a R$19,99 por um mês, e o pagamento é feito via cartão de crédito.
AINDA SOBRE A POSSÍVEL DELAÇÃO DE EDUARDO CUNHA
Ainda sobre o assunto em tela, a ideia de que Cunha deve partir mesmo para a delação
premiada foi reforçada com a contratação do criminalista Marlus Arns de Oliveira ― que atuou nos primeiros acordos de
empreiteiros enrolados na Lava-Jato
e já integrava a banca de defesa de Cláudia Cruz, esposa do parlamentar. Já
as chances de suas revelações desmantelarem o governo Temer são remotíssimas, a despeito de focarem a cúpula do PMDB, que foi presidido por Temer até abril deste ano.
Ao fim e ao cabo, a pergunta é: o que aconteceria se um tsunami varresse o partido do
presidente? Aos petistas e esquerdistas? Possivelmente, mas apenas para lhes
aplacar a sede de vingança pelo papel que Cunha
desempenhou no impeachment da anta petralha, pois, ainda nada indica que as
revelações do ex-deputado ferissem de morte Michel Temer. E ainda que elas tivessem potencial para implodir o
governo ― o que se admite apenas por amor à argumentação ―, dificilmente reconduziriam
o PT ao poder (Vade retro,
Satanás!), como deixaram claro os resultados do primeiro turno das eleições
municipais, semanas atrás.
Como dizia uma velha cantiga popular, “macaco, olha seu rabo e deixa o rabo do vizinho”. Convenhamos que,
bem mais preocupante para os incansáveis defensores da petralhada seria uma
possível delação de Antonio Palocci,
já que apressaria o encontro final de Lula
com seu merecido destino (Lula lá ― na prisão!).
Neste ponto, torno a citar Reinaldo Azevedo, para quem o fato de Cunha entregar uma penca de
parlamentares ― aí incluídos ministros
de Estado ― provocaria um efeito cascata, já que nada impede os denunciados de
optar pela delação. E se Palocci
entregar Lula e mais alguns
“cumpanhêros”? Será que isso não levaria o próprio Lula (que é conhecido pelo hábito de abandonar aliados para salvar
o próprio couro) a colaborar com a Lava-Jato
em troca da redução da pena? E quem, então, ele entregaria? Dilma? Seus amados pimpolhos, que
também andam mais sujos que pau de galinheiro?
Nos moldes como vem sendo aplicada, a delação premiada visa
à identificação do mentor intelectual que está por trás do incomensurável mar
de corrupção que o PT não criou, mas
tampouco combateu, antes pelo contrário: institucionalizou com seu espúrio
projeto de poder. Que essa figura é Lula,
disso todos sabemos, até porque os procuradores da Lava-Jato não só o disseram com todas as letras, mas também
ilustraram com uma tosca apresentação em PowerPoint
(que se disseminou mundo afora pelas redes sociais em questão de minutos).
Mas Lula não é o único, já que essa
verdadeira putaria franciscana se estende por empreiteiras, sindicatos, fundos
de pensão, estatais (a Petrobras parece ser apenas a parte visível desse
iceberg) e envolve políticos de todas as esferas e gente graúda de todos os
partidos. Pelo jeito, política e honestidade são mesmo conceitos
mutuamente excludentes, como eu venho dizendo desde meus mais verdes anos ―
e assim fazendo, acabei me indispondo com uma tia mui querida, cujo marido, na
época, era prefeito do 5º maior município do Estado.
Voltando a citar Reinaldo
Azevedo, ou se estabelece um marco temporal para as delações da Lava-Jato,
ou ainda veremos Sergio Moro e Deltan Dallagnol convocarem coletivas
de imprensa para anunciar a corrupção no Brasil remonta ao próprio Demo. Claro
que a Lava-Jato precisa continuar a prospectar esse lençol de podridão, mas o ciclo de benefícios para delatores
precisa ter um limite, ou o resultado será um inominável festival de
impunidade. Afinal, quem Cunha
poderia denunciar acima de si mesmo em sua esfera de influência? E Lula?
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