Prosseguindo do ponto onde paramos no capítulo anterior, ao lançar o Windows XP — que, ao contrário ao contrário do seu predecessor, foi um sucesso de público e de crítica e substituiu com maestria o festejado Win98SE, tido e havido por muita gente como o melhor Windows de todos os tempos — a Microsoft corrigiu a falha de
segurança do Windows Millennium Edition.
O nome XP deriva de "eXPerience", e a edição, que era baseada no kernel do Windows NT, ganhou diversos aprimoramentos de segurança e privacidade, dentre os quais a possibilidade de criar contas de contas de usuário-padrão — até então, só era possível criar as todo-poderosas contas de Administrador do sistema. Mas a maioria dos usuários ignorou solenemente as vantagens da conta limitada, em parte porque muitos aplicativos de então, desenvolvidos para a plataforma 9x/ME, não funcionavam direito sem poderes administrativos.
Quando lançou o Windows Vista — outro fiasco de público e de crítica —, a Microsoft desenvolveu o Controle de Conta de Usuário (UAC), que limita os poderes do administrador e, por tabela, impede que aplicativos e processos gravem arquivos em pastas do sistema (em partições NTFS) e alterem as chaves HKEY_LOCAL_MACHINE e HKEY_CLASSES_ROOT do Registro (que afetam todos os usuários). Assim, sempre que um programa precisa de amplos poderes administrativos (ou pede elevação, como se costuma dizer), uma caixa de diálogo solicitando a autorização é exibida.
O nome XP deriva de "eXPerience", e a edição, que era baseada no kernel do Windows NT, ganhou diversos aprimoramentos de segurança e privacidade, dentre os quais a possibilidade de criar contas de contas de usuário-padrão — até então, só era possível criar as todo-poderosas contas de Administrador do sistema. Mas a maioria dos usuários ignorou solenemente as vantagens da conta limitada, em parte porque muitos aplicativos de então, desenvolvidos para a plataforma 9x/ME, não funcionavam direito sem poderes administrativos.
Quando lançou o Windows Vista — outro fiasco de público e de crítica —, a Microsoft desenvolveu o Controle de Conta de Usuário (UAC), que limita os poderes do administrador e, por tabela, impede que aplicativos e processos gravem arquivos em pastas do sistema (em partições NTFS) e alterem as chaves HKEY_LOCAL_MACHINE e HKEY_CLASSES_ROOT do Registro (que afetam todos os usuários). Assim, sempre que um programa precisa de amplos poderes administrativos (ou pede elevação, como se costuma dizer), uma caixa de diálogo solicitando a autorização é exibida.
Muita gente ainda reluta em usar uma conta limitada por achar que não poderá rodar programas ou executar uma série de tarefas, mas isso só se verifica no caso de o usuário não
ter uma conta de administrador. Se
tiver, ele poderá fazer praticamente tudo que faz com a conta administrativa, bastando
informar a respectiva senha quando lhe for solicitado. Sem mencionar que, para
executar um aplicativo com prerrogativas administrativas, é só dar um clique
direito sobre o ícone do programa e escolher a opção “executar como administrador”.
Se você se logar com uma conta limitada e desconfigurar o sistema, ou for infectado por um
vírus, por exemplo, terá apenas de sair e se logar como administrador, criar uma nova
conta limitada e excluir o perfil comprometido em vez de reinstalar o
Windows — procedimento trabalhoso, sobretudo para personalizar o sistema,
reinstalar os aplicativos, recuperar os backups de arquivos pessoais, e assim
por diante. Portanto, mesmo que ninguém mais tenha acesso ao seu PC, não deixe de criar um conta local e usá-la no dia a dia, deixando a conta administrativa
para situações em que ela for realmente necessária (veremos mais adiante como
fazer isso).
O fato é que, com o relativo barateamento do hardware, o surgimento do iPhone (em 2007), a posterior popularização dos smartphones e, mais adiante, dos tablets, o famigerado “computador da família” entrou em decadência senil. Hoje em dia, com um plano de banda larga fixa e um roteador wireless estrategicamente posicionado, todos os membros da família (ou qualquer pessoa que esteja no raio de alcance do dispositivo e conheça a senha da rede) podem acessar a internet em praticamente qualquer lugar da casa. O que se compartilha, portanto, é apenas o sinal da rede Wi-Fi. Além disso, os planos de dados das operadoras de telefonia móvel celular permitem navegar na Web em trânsito ou em praticamente qualquer lugar — desde que haja sinal e que o interessado não tenha esgotado sua cota mensal, naturalmente.
Continuamos na próxima postagem.