Mostrando postagens com marcador como resolver 100% acesso ao disco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador como resolver 100% acesso ao disco. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de março de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD NO WINDOWS — COMO REPARAR SEU PERFIL DE USUÁRIO (CONCLUSÃO)


SE VOCÊ ACHA QUE ESTE GOVERNO ESTÁ UM PORRE, ESPERE PARA VER A RESSACA.

Se você acha que dividir o disco rígido em duas ou mais partições só faz sentido se a ideia for instalar dois sistemas operacionais em dual boot, saiba que as vantagens do particionamento vão muito além disso.

Os drives de HD atuais oferecem um “latifúndio” de espaço, e manter o Windows e os aplicativos numa partição e os arquivos pessoais (documentos, fotos, vídeos, músicas etc.) em outra facilita a reinstalação do sistema — e mesmo que você não esteja com a menor vontade e reinstalar o Windows, nunca se sabe quando isso será necessário, seja para resolver problemas de arquivos corrompidos, seja para neutralizar a ação de malwares, seja para resgatar o desempenho que seu computador tinha quando você o tirou da caixa.

Nos primórdios da era PC, o particionamento era feito obrigatoriamente durante a instalação do Windows. A partir do Seven, se não me falha a memória, a Microsoft introduziu uma ferramenta que permite criar novas partições a qualquer tempo, preservando os arquivos do sistema (detalhes nesta postagem), mas eu recomendo usar o MiniTool Partition Wizard Free, que é mais amigável (detalhes nesta postagem).

Observação: Volto a lembrar que a degradação da performance é uma consequência natural do uso do computador, e que, em situações extremas, requer a reinstalação Windows, mas você pode postergar esse incômodo com manutenções preventivas, seja usando os utilitários nativos, seja com o auxílio de programas de terceiros (detalhes no capítulo anterior). Para ter uma ideia melhor de como manter seu PC nos trinques, clique aqui para acessar a primeira de uma sequência de 7 postagens sobre esse assunto.

Passemos sem mais delongas à questão do perfil de usuário, ou jamais terminaremos esta novela:

Para verificar o “tamanho” dos perfis cadastrados no sistema, abra o menu Executar (tecle Win+R), digite sysdm.cpl, clique em OK (ou tecle Enter). Em Propriedades do Sistema, clique na aba Avançado e, na seção Perfis de Usuário, pressione o botão Configurações.

Se o tamanho do seu perfil estiver próximo do gigabyte, é provável que ele seja o causador da lentidão que o aporrinha toda santa vez que você liga o computador (mais detalhes nos capítulos anteriores desta sequência). E se as alternativas que eu sugeri para “desidratar” seu perfil não produzirem os resultados esperados, o melhor a fazer excluí-lo de vez (embora você possa excluir e recriar sua conta de usuário, sugiro tentar primeiro excluir somente o perfil).  

Desde a edição 2000 que o Windows salva os dados dos perfis dos usuários em C:\Users\Nome-da-Conta-de-Usuário\Pasta, mas não adiante abrir o Explorador de Arquivos e simplesmente excluir o conteúdo da pasta (ou a própria pasta). A maneira correta de excluir seu perfil é através da tela das Propriedades do Sistema, e, para que isso seja possível, você terá de se logar com uma conta administrativa que não seja a conta ligada ao perfil que será excluído. Note ainda que a exclusão do perfil eliminará todos os arquivos relacionados ao usuário (fotos, vídeos, músicas, etc.), de modo que você deve providenciar um backup de tudo aquilo que não quer perder e salvá-lo num pendrive, HD externo, ou mesmo em mídia óptica (caso seu PC conte com um gravador de CD/DVD).

Amanhã eu conto o resto.

terça-feira, 12 de março de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD — COMO RESOLVER REPARANDO SEU PERFIL DE USUÁRIO DO WINDOWS (CONTINUAÇÃO)

A VERDADE ESTÁ COM QUEM CONTA A HISTÓRIA.

Prosseguindo do ponto onde paramos no capítulo anterior, ao lançar o Windows XP — que, ao contrário ao contrário do seu predecessor, foi um sucesso de público e de crítica e substituiu com maestria o festejado Win98SE, tido e havido por muita gente como o melhor Windows de todos os tempos — a Microsoft corrigiu a falha de segurança do Windows Millennium Edition. 

O nome XP deriva de "eXPerience", e a edição, que era baseada no kernel do Windows NT, ganhou diversos aprimoramentos de segurança e privacidade, dentre os quais a possibilidade de criar contas de contas de usuário-padrão — até então, só era possível criar as todo-poderosas contas de Administrador do sistema. Mas a maioria dos usuários ignorou solenemente as vantagens da conta limitada, em parte porque muitos aplicativos de então, desenvolvidos para a plataforma 9x/ME, não funcionavam direito sem poderes administrativos.

Quando lançou o Windows Vista — outro fiasco de público e de crítica —, a Microsoft desenvolveu o Controle de Conta de Usuário (UAC), que limita os poderes do administrador e, por tabela, impede que aplicativos e processos gravem arquivos em pastas do sistema (em partições NTFS) e alterem as chaves HKEY_LOCAL_MACHINE e HKEY_CLASSES_ROOT do Registro (que afetam todos os usuários). Assim, sempre que um programa precisa de amplos poderes administrativos (ou pede elevação, como se costuma dizer), uma caixa de diálogo solicitando a autorização é exibida.

Muita gente ainda reluta em usar uma conta limitada por achar que não poderá rodar programas ou executar uma série de tarefas, mas isso só se verifica no caso de o usuário não ter uma conta de administrador. Se tiver, ele poderá fazer praticamente tudo que faz com a conta administrativa, bastando informar a respectiva senha quando lhe for solicitado. Sem mencionar que, para executar um aplicativo com prerrogativas administrativas, é só dar um clique direito sobre o ícone do programa e escolher a opção “executar como administrador”.

Se você se logar com uma conta limitada e desconfigurar o sistema, ou for infectado por um vírus, por exemplo, terá apenas de sair e se logar como administrador, criar uma nova conta limitada e excluir o perfil comprometido em vez de reinstalar o Windows — procedimento trabalhoso, sobretudo para personalizar o sistema, reinstalar os aplicativos, recuperar os backups de arquivos pessoais, e assim por diante. Portanto, mesmo que ninguém mais tenha acesso ao seu PC, não deixe de criar um conta local e usá-la no dia a dia, deixando a conta administrativa para situações em que ela for realmente necessária (veremos mais adiante como fazer isso).

O fato é que, com o relativo barateamento do hardware, o surgimento do iPhone (em 2007), a posterior popularização dos smartphones e, mais adiante, dos tablets, o famigerado “computador da família” entrou em decadência senil. Hoje em dia, com um plano de banda larga fixa e um roteador wireless estrategicamente posicionado, todos os membros da família (ou qualquer pessoa que esteja no raio de alcance do dispositivo e conheça a senha da rede) podem acessar a internet em praticamente qualquer lugar da casa. O que se compartilha, portanto, é apenas o sinal da rede Wi-Fi. Além disso, os planos de dados das operadoras de telefonia móvel celular permitem navegar na Web em trânsito ou em praticamente qualquer lugar — desde que haja sinal e que o interessado não tenha esgotado sua cota mensal, naturalmente.

Continuamos na próxima postagem.