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terça-feira, 12 de março de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD — COMO RESOLVER REPARANDO SEU PERFIL DE USUÁRIO DO WINDOWS (CONTINUAÇÃO)

A VERDADE ESTÁ COM QUEM CONTA A HISTÓRIA.

Prosseguindo do ponto onde paramos no capítulo anterior, ao lançar o Windows XP — que, ao contrário ao contrário do seu predecessor, foi um sucesso de público e de crítica e substituiu com maestria o festejado Win98SE, tido e havido por muita gente como o melhor Windows de todos os tempos — a Microsoft corrigiu a falha de segurança do Windows Millennium Edition. 

O nome XP deriva de "eXPerience", e a edição, que era baseada no kernel do Windows NT, ganhou diversos aprimoramentos de segurança e privacidade, dentre os quais a possibilidade de criar contas de contas de usuário-padrão — até então, só era possível criar as todo-poderosas contas de Administrador do sistema. Mas a maioria dos usuários ignorou solenemente as vantagens da conta limitada, em parte porque muitos aplicativos de então, desenvolvidos para a plataforma 9x/ME, não funcionavam direito sem poderes administrativos.

Quando lançou o Windows Vista — outro fiasco de público e de crítica —, a Microsoft desenvolveu o Controle de Conta de Usuário (UAC), que limita os poderes do administrador e, por tabela, impede que aplicativos e processos gravem arquivos em pastas do sistema (em partições NTFS) e alterem as chaves HKEY_LOCAL_MACHINE e HKEY_CLASSES_ROOT do Registro (que afetam todos os usuários). Assim, sempre que um programa precisa de amplos poderes administrativos (ou pede elevação, como se costuma dizer), uma caixa de diálogo solicitando a autorização é exibida.

Muita gente ainda reluta em usar uma conta limitada por achar que não poderá rodar programas ou executar uma série de tarefas, mas isso só se verifica no caso de o usuário não ter uma conta de administrador. Se tiver, ele poderá fazer praticamente tudo que faz com a conta administrativa, bastando informar a respectiva senha quando lhe for solicitado. Sem mencionar que, para executar um aplicativo com prerrogativas administrativas, é só dar um clique direito sobre o ícone do programa e escolher a opção “executar como administrador”.

Se você se logar com uma conta limitada e desconfigurar o sistema, ou for infectado por um vírus, por exemplo, terá apenas de sair e se logar como administrador, criar uma nova conta limitada e excluir o perfil comprometido em vez de reinstalar o Windows — procedimento trabalhoso, sobretudo para personalizar o sistema, reinstalar os aplicativos, recuperar os backups de arquivos pessoais, e assim por diante. Portanto, mesmo que ninguém mais tenha acesso ao seu PC, não deixe de criar um conta local e usá-la no dia a dia, deixando a conta administrativa para situações em que ela for realmente necessária (veremos mais adiante como fazer isso).

O fato é que, com o relativo barateamento do hardware, o surgimento do iPhone (em 2007), a posterior popularização dos smartphones e, mais adiante, dos tablets, o famigerado “computador da família” entrou em decadência senil. Hoje em dia, com um plano de banda larga fixa e um roteador wireless estrategicamente posicionado, todos os membros da família (ou qualquer pessoa que esteja no raio de alcance do dispositivo e conheça a senha da rede) podem acessar a internet em praticamente qualquer lugar da casa. O que se compartilha, portanto, é apenas o sinal da rede Wi-Fi. Além disso, os planos de dados das operadoras de telefonia móvel celular permitem navegar na Web em trânsito ou em praticamente qualquer lugar — desde que haja sinal e que o interessado não tenha esgotado sua cota mensal, naturalmente.

Continuamos na próxima postagem.  

sexta-feira, 1 de março de 2019

DESEMPENHO DO PC — CONTROLANDO O APETITE GOOGLE CHROME


OS COVARDES MORREM MUITAS VEZES ANTES DE SUA MORTE; OS VALENTES MORREM UMA VEZ SÓ.

Na maioria das vezes, levamos aquilo pelo que pagamos. Se não dá para comer filé com fritas a preço de cachorro quente, tampouco se deve esperar que um PC de entrada de linha, com processador medíocre, pouca memória e HDD chinfrim, se comporte como uma máquina top, de configuração parruda e preço nas alturas.

Sem embargo do que vimos nas postagens anteriores (e das dicas para conviver com um PC mambembe enquanto você junta dinheiro para comprar coisa melhor), volto a focar rapidamente o uso excessivo do disco rígido, que deixa o sistema lento como carroça puxada ladeira acima por burro velho e perneta.

Já vimos como identificar os processos mais gulosos, tanto no que tange à RAM quanto ao acesso ao HDD, e como minimizar o impacto desse apetite pantagruélico no desempenho global do computador. Mas vale lembrar que navegadores de internet são vorazes consumidores de recursos, ainda que, a cada nova versão lançada no mercado, seus desenvolvedores jurem por tudo quanto é mais sagrado que finalmente resolveram esse problema.

Enfim, para não encompridar demais esta postagem de sexta-feira gorda, deixo de lado as firulas (embora seja o tempero que dá sabor à comida) e passo direto ao que interessa: Se você usa o Google Chrome e já reparou  seja pelo Gerenciador de Tarefas do Windows, seja pelo monitor de recursos do IObit Advanced System Care  que há várias instâncias do navegador consumindo os parcos recursos do sistema, experimente fazer o seguinte:

— Na janela do Chrome, clique no ícone dos três pontinhos (no canto superior direito);

— No menu suspenso, selecione Configurações;

— Desça pela página e clique na opção Avançado;

— Na categoria Privacidade e Segurança, desmarque a opção Utilizar um serviço de previsão para carregar páginas mais rapidamente.

— Reinicie o navegador (isto é, feche e reabra o Chrome) e avalie o resultado.

Observação: Experimente desativar também a opção Usar aceleração de hardware quando disponível, que você encontra na categoria Sistema. Reinicie o navegador e avalie o resultado.

Se você não ficar satisfeito com o resultado, siga os mesmo passos, reative as opções que desativou e reinicie o navegador.

Bom Carnaval, e até a semana que vem.