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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PARA NÃO PASSAR POR TROUXA, INFORME-SE. SEMPRE!


QUANDO VOCÊ ACHA QUE AS COISAS ESTÃO MELHORANDO, PODE TER CERTEZA DE QUE ALGO LHE PASSOU DESPERCEBIDO.

Já publiquei este texto numa postagem de política, mas o tema tem a ver também com tecnologia, e como as eleições se avizinham, achei por bem repeti-lo também aqui. 

horário eleitoral começará a nos aporrinhar dentro de alguns dias, quando então seremos bombardeados com os indefectíveis pronunciamentos hilários dos candidatos, e um sem número de promessas que eles sabem muito bem que não irão cumprir. Mas os eleitores nem sempre têm essa percepção — sobretudo aqueles que não têm acesso à internet e, portanto, estão à mercê da famigerada propaganda política obrigatória. Para o público informatizado, alguns artifícios ajudam a separar o joio do trigo. Confira:

Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca na cor roxa os políticos ficha-suja mencionados nos sites pelos quais o internauta navega. Outra iniciativa digna de menção é a plataforma #MeRepresenta, através da qual você pode pesquisar a opinião dos políticos a respeito de temas relacionados com direitos humanos.

O site MeuCongressoNacional oferece informações sobre o mandato de deputados federais e senadores — tais como as comissões de que eles participam, os projetos de lei ou de emenda constitucional que cada um já apresentou e, principalmente, a maneira como utilizam o dinheiro das cotas parlamentares.

O aplicativo Pardal — Faça sua denúncia aqui permite enviar denúncias de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral — note que elas devem conter informações e evidências que ajudem a Justiça Eleitoral no combate a crimes eleitorais.

O Newsletter Incancelável usa a inteligência de monitoramento do News Monitor, que indexa mensalmente mais de 5 milhões de notícias de 50 mil sites e veículos, visando auxiliar o eleitor a acompanhar os conteúdos mais relevantes sobre seus candidatos — antes das eleições e durante seus mandatos — de uma maneira prática e regular.

Por último, mas nem por isso menos importante, o Vote na Web objetiva aumentar a politização da sociedade, oferecendo uma maneira fácil de acompanhar, votar e debater sobre o trabalho dos políticos e criando um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos.

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.

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domingo, 26 de agosto de 2018

AINDA SOBRE LULA E AS ELEIÇÕES



Na última quinta-feira, o Instituto Democracia e Liberdade entrou com um pedido nos TSE para proibir a divulgação de pesquisas que incluam o nome de Lula. “A liberdade de informação e de opinião não autoriza divulgação de situações anômalas e teratológicas que impliquem impacto na opinião pública”, diz a petição. Resta saber como o tribunal vai se posicionar, mas convenhamos que já está mais que na hora de esse zumbi mal despachado deixar de nos assombrar.

A candidatura de Lula foi contestada 16 vezes. Ele foi notificado e tem prazo até o dia 30 para se pronunciar — sua condenação é pública e notória e sua inelegibilidade, “chapada”, mas a lei eleitoral estabelece prazos para que uma candidatura seja contestada. O TSE deve decidir o imbróglio até o dia 17 de setembro, que é quando se encerra também o prazo para os partidos alterarem a composição das chapas. 

Não se sabe se o relator julgará os pedidos de impugnação em conjunto ou isoladamente, mas acredita-se que ele não o fará monocraticamente. Ao que tudo indica, Barroso deverá elaborar seu voto e submetê-lo ao plenário da corte, que é formado por sete ministros, três oriundos do STF — o próprio Barroso, Rosa Weber e Edson Fachin —, dois do STJNapoleão Nunes e Jorge Mussi — e dois da advocacia — Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira.

Cassada a candidatura, Lula poderá (e certamente o fará) ingressar com embargos de declaração, mas não sabe como ficará sua situação eleitoral nesse entretempo, já que nunca na história deste país um criminoso condenado e preso teve o topete de disputar a presidência da Banânia. Nos julgamentos recentes que cassaram os mandatos dos governadores do Amazonas e do Tocantins, o TSE os afastou logo após a primeira decisão do plenário. Além dos embargos, a defesa poderá recorrer ao STF, alegando alguma questão constitucional. Só que para anular os efeitos da decisão do TSE seria preciso que o Supremo concedesse uma liminar com efeito suspensivo.

A propaganda partidária — também chamada de horário eleitoral gratuito, mas que de gratuito não tem nada, pois quem patrocina o cirquinho somos nós — começa na próxima sexta-feira. Resta saber como ficará a situação de Lula se até lá o TSE não tomar uma decisão. A legislação eleitoral diz que, enquanto não houver uma decisão barrando uma candidatura, qualquer um pode fazer campanha. Mas como o petralha faria isso, se está preso e impedido judicialmente de gravar vídeos na cadeia? O Partido Novo, um dos autores dos pedidos para barrar a candidatura do pulha, solicitou também que ele seja impedido de fazer qualquer tipo de campanha, mas a questão ainda está sub judice.

Fato é que enquanto essa malfadada indefinição persiste o país para e o dólar dispara. Mas quem se importa? Importante mesmo é manter o repugnante esmegma de Garanhuns no páreo enquanto der. Afinal, não é de hoje que o PT vive de fake news. Triste Brasil.


E para quem, como eu, é fã da pena de J.R. Guzzo, segue mais um texto lapidar:

A coluna Fatos, regularmente publicada em VEJA digital, também é cultura. Só de vez em quando, claro, e sempre em doses moderadas, pois artigos escritos por jornalistas raramente farão muito mal a alguém se ficarem nos limites da leitura ligeira. É o que será tentado nas linhas abaixo, levando-se em conta que certas obras de primeira classe podem ajudar na compreensão do presente — no caso, uma cena particular da aflitiva disputa eleitoral pela Presidência da República que está aí. Trata-se de comparar O Anjo Azul, um dos momentos mais festejados na história do cinema universal, e a inédita candidatura por default, como se diz no português de hoje, do professor Fernando Haddad. O filme, um símbolo pungente da Alemanha a caminho da catástrofe, lançado em 1930 e inspirado na obra de Heinrich Mann, narra a tragédia humana do professor Unrat — um impecável educador cuja vida entra em decadência e acaba em ruínas, na miséria, na sarjeta e na cadeia.

A desgraça de Unrat é o resultado de uma paixão alucinada por Lola-Lola, uma dançarina de cabaré, “O Anjo Azul”, que em dois anos de convívio destrói a sua reputação, suas finanças e o seu amor próprio. De homem respeitado e temido, ele se transforma num palhaço, serviçal de Lola e sua trupe de companheiros suspeitos, e desliza progressivamente para a humilhação, a loucura e a delinquência. Haddad, na sua atual aventura política, lembra o professor que liquida a sua honra a serviço de Lola-Lola. Anulou a própria personalidade e assumiu publicamente o papel de pano de estopa de um ex-presidente da República que está na cadeia — e se mostra disposto a qualquer extremo para escapar à punição dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a que foi condenado. Haddad é o candidato do PT na vida real, pois o seu líder está impedido pela Lei da Ficha-Limpa de disputar a eleição. Mas não pode dizer que é candidato enquanto o chefe não mandar — coisa que, nos seus cálculos, deve demorar o máximo possível de tempo para lhe render o máximo possível de lucro na vida pessoal.

Ninguém está dizendo aqui que a comparação é entre o caráter do professor Unrat e o caráter de Haddad. Unrat, no fundo, não era um homem bom, e tinha uma inclinação fatal para a vida torta. Haddad, ao contrário, manteve até agora uma postura de integridade, respeito às leis e boa educação em sua vida pública e pessoal — justamente o oposto do que tem sido há anos a conduta exibida pelo grande líder. Mas ao aceitar na frente de todo mundo o papel de objeto inanimado, sem vontade própria e disposto a tudo para servir aos interesses de um homem que pensa unicamente em si mesmo, Haddad está descendo ladeira abaixo, como no tango de Gardel. Tornou-se um cúmplice integral do grupo de arruaceiros que está no comando do partido. É o instrumento-chave da tentativa de sabotar a eleição com a farsa do “duplo cenário”, da litigação judiciária de má fé, da “intervenção da ONU”, da foto do não-candidato na urna eletrônica e tudo o mais que possa fraudar o processo eleitoral com a produção de desordem. Enfim, ao oferecer-se como voluntário para a posição de “poste”, está contribuindo diretamente para destruir o futuro de seu partido. Cuesta Abajo acaba mal, é claro, como a história do “Anjo Azul”. No tango, o homem apaixonado fala do amor de sua vida — que era como un sol de primavera, mi esperanza, mi pasión… Mas as ilusões terminam, e ahora, cuesta abajo en mi rodada, como diz, o amante lamenta ter acabado triste en la pendiente, solitário y ya vencido. O que lhe sobra é o sonho con el tiempo viejo que hoy lloro, y que nunca volvera. Está bom assim ou precisa mais, em matéria de tristeza? Está bom assim.

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domingo, 19 de agosto de 2018

ELEIÇÕES 2018 — NA DÚVIDA, PESQUISE



Muita gente nem se lembra em quem votou para deputado e senador nas últimas eleições. É compreensível: no mesmo pleito em que escolhe o próximo presidente da República, o eleitor precisa votar nos candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual. 

O horário eleitoral obrigatório — que neste ano começa mais tarde e dura menos tempo — até ajuda quem não têm acesso à internet e às redes sociais, mas, como política e honestidade são coisas mutuamente excludentes, não se pode confiar cegamente nas promessas de campanha. Além disso, alguns candidatos têm mais tempo para mentir do que os outros, pois a exposição no rádio e na TV não é dividida irmãmente entre eles — daí o finado Enéas Carneiro, do PRONA, despejar meia dúzia de frases numa velocidade que dava inveja a locutores esportivos e concluir suas falas com o indefectível bordão “Meu nome é Enéas”. E como vivemos numa terra em que criminosos condenados — pasme! — continuam exercendo normalmente suas atividades parlamentares e — absurdo dos absurdos — um corrupto sentenciado a 12 anos e 1 mês de prisão, que cumpre pena em regime fechado, faz o diabo para posar de candidato à presidência da República, é imprescindível escarafunchar minuciosamente cuidadosamente a vida pregressa e a carreira política dos candidatos. 

A lei eleitoral determina que postulantes a cargos públicos apresentem certidões de “nada consta criminal”, de maneira a comprovar que não devem nada à Justiça. Todavia, brechas na legislação — que é criada pelo Poder Legislativo, ou seja, por deputados e senadores — permitem a apresentação de declarações do tribunal local e da Justiça Federal do estado onde o candidato é residente e domiciliado.

Observação: O santarrão Cabo Daciolo responde a inquérito por suposto desvio de verba pública, mas entregou ao TSE uma certidão de “nada consta”, porque o órgão emissor só lista condenações. Outro exemplo é o tucano Geraldo Alckmin, que é investigado por suposto recebimento de doações de campanha via caixa 2 — ele não é réu nem muito menos foi condenado, mas, na atual conjuntura, uma simples investigação é prato cheio para os adversários.

Foi por isso que o PT registrou a candidatura de Lula mediante a apresentação de uma certidão de antecedentes criminais de São Bernardo do Campo, onde o demiurgo de Garanhuns realmente não tem condenação nem em primeira nem em segunda instâncias, embora esteja cumprindo pena em Curitiba após ter sido julgado e condenado pela 13ª Vara Federal do Paraná e pelo TRF-4, em Porto Alegre. Trata-se de mais uma chicana, naturalmente, até porque uma eleição presidencial tem caráter nacional e a própria defesa de Lula já apresentou dezenas de recursos ao TRF-4, ao STJ e ao STF, o que torna a condenação “pública e notória” — ou seja, que independe de prova (conforme dispõe o artigo 347 do CPC). Argumentar que Lula não é “ficha-suja” equivale a defender a tese absurda de que o Homem jamais pisou na Lua, mas, em se tratando da patuleia vermelha, tudo é possível.

Enfim, quem tem acesso à Web tem à disposição diversas soluções digitais que ajudam a separar o joio do trigo. Dentre elas:

Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca na cor roxa os políticos ficha-suja mencionados nos websites. Outra iniciativa digna de menção é a plataforma #MeRepresenta, através da qual é possível pesquisar a opinião dos políticos acerca de temas relacionados com direitos humanos.

O site MeuCongressoNacional oferece informações sobre o mandato de deputados federais e senadores — tais como as comissões de que eles participam, os projetos de lei ou de emenda constitucional que cada um já apresentou e, principalmente, a maneira como utilizam o dinheiro das cotas parlamentares.

O aplicativo Pardal — Faça sua denúncia aqui permite enviar denúncias de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral — note que elas devem conter informações e evidências que ajudem no combate a crimes eleitorais.

O Newsletter Incancelável usa a inteligência de monitoramento do News Monitor (que indexa mensalmente mais de 5 milhões de notícias de 50 mil sites e veículos) para auxiliar o eleitor a acompanhar os conteúdos mais relevantes sobre seus candidatos — antes das eleições e durante seus mandatos — de uma maneira prática e regular.

Por último, mas não menos importante, o Vote na Web objetiva aumentar a politização da sociedade, oferecendo uma maneira fácil de acompanhar, votar e debater o trabalho dos políticos e criando um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

FAKE NEWS E OUTRAS COISAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR

COLLOR NÃO É CORRUPTO, PABLO ESCOBAR NÃO É BANDIDO, MADURO É DEMOCRATA, LULA É A ALMA VIVA MAIS HONESTA DA GALÁXIA E O BRASIL É UM PAÍS SÉRIO.

Num cenário tumultuado pela polarização político-partidária, as fake news são um prato cheio, não só para os políticos de má-fé e suas espúrias assessorias, mas também para os malfeitores digitais. Então, a recomendação é redobrar os cuidados com anexos e links que você receber por email e/ou através de redes sociais e mensagens de WhatsApp — o Google e o Facebook estão trabalhando para aprimorar seus sistemas de inteligência artificial, mas identificar e remover as fake news, que já é trabalhoso para seres humanos, torna-se uma missão hercúlea para um algoritmo que ainda está aprendendo a separar o joio do trigo.

Evite repassar mensagens de cunho político, mesmo as que expressam sua opinião ou se alinham com seu posicionamento político-partidário. Deixe o trabalho sujo para os candidatos e seus marqueteiros, já que o Congresso aprovou uma verba astronômica (retirada do suado dinheiro dos impostos) para patrocinar as campanhas (deixar essas decisões por conta do Legislativo é o mesmo que dar a Herodes a chave do berçário, mas enfim...).  

Sempre que você ficar em dúvida quanto à veracidade de uma notícia, investigue se a informação foi publicada também nos grandes portais, como G1, UOL, Terra e afins. O blog Me Engana que Eu Posto, hospedado no site de Veja, também pode ajudá-lo nesse mister, a exemplo da página Agência Lupa, hospedada no site da Folha, e do site Fake ou News.

A propósito — e isto não é fake news —, o PT foi o único grande partido a não assinar o acordo elaborado pelo TSE contra a disseminação de fake news. O documento foi firmado há um mês e meio e as legendas aderiram ao termo aos poucos (entre os nanicos, ficaram de fora o PCO, o Pode, o PMB, o PSTU e o PTC). Ao jornal VALOR, a assessoria petista justificou que “espera o cumprimento da Constituição sem depender de termo de compromisso”. Me engana que eu gosto!

Erros ortográfico-gramaticais podem denunciar armadilhas digitais, mas são bastante comuns em emails, postagens em blogs, redes sociais e por aí afora. O corretor ortográfico de processadores de texto, clientes de email e navegadores de Internet pode ser uma mão na roda, ainda que costume produzir o efeito oposto ao desejado, por fazer correções inadequadas (falamos sobre isso na sequência de postagens iniciada por esta aqui), de modo que nada substitui uma revisão minuciosa do texto pelo próprio autor.

Alguns erros decorrem da pressa em responder uma mensagem, enviar um email ou publicar um texto na Web, mas em alguns casos o responsável é o chamado “vício de linguagem” (ou, em situações extremas, a mais pura e simples ignorância). A língua portuguesa é pródiga em armadilhas, e nem todo mundo é o Professor Pasquale, mas daí a dizer (ou, pior, escrever) para MIM fazer, AO par (de um fato ou assunto) ou entrega À domicílio, por exemplo, ninguém merece.

Outros bons exemplos de construções que “doem no ouvido” são os chamados pleonasmos viciosos, como entrar para dentro, subir para cima, etc. Muita gente também “escorrega” ao usar o verbo FAZER, que deve ficar no infinitivo quando expressa a ideia de tempo — como em FAZ cinco anos, FAZ dois séculos, FEZ 15 dias. Ou do verbo HAVER no sentido de EXISTIR — o certo é HOUVE muitos acidentes, DEVE HAVER outros casos iguais, e assim por diante. Falando no verbo HAVER, nunca diga HÁ dez anos ATRÁS — nesse contexto, tanto quanto ATRÁS indicam o tempo passado, de modo que o correto é HÁ DEZ ANOS ou DEZ ANOS ATRÁS, uma coisa ou outra.

Segue uma lista de palavras que muita gente fala (e escreve) errado. Confira:

"Asterístico" — A forma correta é asterisco (*).
"Bicabornato" — O correto é bicarbonato — sal derivado do ácido carbônico.
"Toráxico" — O certo é torácico — refere-se a alguma coisa relacionada ao tórax.
"Supérfulo" — O correto é supérfluo — refere-se a alguma coisa dispensável ou desnecessária.
"Beneficiente" — A forma correta é beneficente — termo que designa algo ou alguém que faz caridade e ajuda os necessitados.
"Previlégio" — O correto é privilégio — expressa uma vantagem ou direito concedido a apenas algumas pessoas.
"Losângulo" — A forma correta é losango — quadrilátero com dois ângulos agudos, dois obtusos e os lados iguais.
"Triologia" — O certo é trilogia — conjunto de três obras sequenciais que se complementam.
"Reinvindicar" — A palavra correta é reivindicar — indica o ato de exigir alguma coisa.
"Entertido" — O certo é entretido — refere-se ao estado de quem está compenetrado ou absorto em alguma coisa.
"Madastra" — A forma correta é madrasta — termo que designa o cônjuge de alguém que não é a mãe do filho ou da filha desse alguém.
"Milhonário" — A certo é milionário.
"Intrevista" — A forma correta é entrevista — remete ao diálogo ou encontro entre duas ou mais pessoas (os propósitos podem variar, mas a grafia não).
"Degladiar" — O certo é digladiar — expressa o ato de combater corpo a corpo com espada ou, por extensão, discutir ou brigar.
"Impecilho" — O correto é empecilho — no sentido de obstáculo ou impedimento.
Há ainda quem fale poblema ou pobrema em vez de problema; cabelelero em vez cabeleireiro; cocrante em vez de crocante; mindingo em vez de mendigo; imbigo em vez de umbigo; priguiça em vez de preguiça; pertubar em vez de perturbar; estrupo em vez de estupro, sombrancelha em vez de sobrancelha; mortandela em vez de mortadela; iorgute em vez de iogurte; cardaço em vez de cadarço; largato em vez de lagarto (tanto em relação ao animal quanto à carne); barguilha em vez de braguilha, e assim por diante.

Espero ter ajudado.

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domingo, 3 de junho de 2018

GREVE GERAL NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA É FAKE NEWS


O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na última sexta-feira que os órgãos de inteligência estão atentos a vídeos e notícias falsas que incitam a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o governo não cumpre o acordo. Se for necessário, segundo ele, serão tomadas providências. " Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo".

Ainda de acordo com o ministro, os pontos do acordo feito com os caminhoneiros já estão em vigor: a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento para caminhoneiros autônomos, e a tabela de preço mínimo para o frete. O desconto de R$ 0,46 por litro de óleo diesel deve chegar às bombas de combustível até a próxima segunda-feira (4).

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, afirmou que a partir de segunda-feira os postos de combustíveis deverão afixar o valor cobrado pelo litro do diesel no último dia 21 e maio e o valor atual com a redução dos R$ 0,46.

Segundo O SENSACIONALISTA, a tal “Ponte para o Futuro” do presidente foi bloqueada por caminhoneiros. E ninguém passa. Temer pode não chegar ao fim de seu mandato por falta de combustível — e parece quem ninguém está disposto a ajudar a empurrar.

Para os analistas, a paciência da população com o governo está na reserva — na reserva militar, segundo alguns. Pelas estradas do país, manifestantes pedem a volta da ditadura, da tomada de dois pinos e do jogo da cobrinha da Nokia. Eles só se esquecem de que, ao contrário do jogo da cobrinha, no mundo real quem morre não tem duas vidas.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

INTERVENÇÃO MILITAR NÃO FOI E NEM SERÁ DECRETADA NO BRASIL


Mesmo com o arrefecimento da greve dos caminhoneiros, os amalucados entusiastas da intervenção militar no Brasil mantêm sua saga de espalhar por aí que as Forças Armadas estão prestes a destituir o presidente Michel Temer e tomar o poder. Dois boatos com a ladainha intervencionista começaram a circular com força no WhatsApp nesta quarta-feira, 30.
Um deles, propagado na forma de um tosco “comunicado oficial” atribuído ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas (foto acima), garante que a intervenção militar já foi decretada à meia-noite desta quarta-feira e que uma junta militar vai comandar o país até o dia 31 de dezembro de 2018. Todos os partidos foram extintos, diz o texto, que inclui até foto de Villas Boas.
 (Reprodução/Reprodução)
Na outra lorota, um áudio igualmente lunático, um sujeito fala como se fosse Villas Boas e pede aos brasileiros para irem às ruas às 17h desta quarta-feira, pedindo pela intervenção. Como resultado, as Forças Armadas interviriam nesta quinta-feira, 31, a partir das 8h. Leia abaixo a transcrição da gravação:

“Brasileiros e brasileiras, aqui quem fala com vocês é o general de Exército do Brasil, Eduardo Villas Boas. Estávamos reunidos a semana inteira para tratar da crise dos caminhoneiros junto ao almirante de esquadra da Marinha, Eduardo Ferreira, e o tenente brigadeiro do ar da Aeronáutica do Brasil, Nivaldo Rossato, a Constituição brasileira, em seu artigo 142, dá ao presidente poder sobre as Forças Armadas. No entanto, esse presidente que se instituiu se instituiu através de um golpe e não do povo. E atendendo ao clamor popular, nós decidimos que iremos tomar uma decisão. O que estamos pedindo pra vocês é que nesta quarta-feira, dia 30 de maio, às 5 horas da tarde, em todas as capitais brasileiras, vocês saiam às ruas e peçam pela intervenção militar. Dia 31, a partir das 8 horas da manhã, nós iremos intervir, nós iremos destituir o presidente, junto com o Congresso Nacional e o Judiciário. Devido à corrupção que se instalou nesse país, faremos um governo interino e garantiremos a ordem e a segurança. Pedimos aos brasileiros paciência, porque não sabemos ao certo quanto tempo esse governo interino vai durar. Porém, nós não faremos golpe e sim convocaremos novas eleições. Peço ajuda a todos os brasileiros e que Deus nos abençoe”.















O Brasil não está em meio a uma intervenção militar e nem estará amanhã pela manhã, por mais que as ruas do país sejam tomadas por intervencionistas com saudades da ditadura. As únicas manifestações públicas do general Eduardo Villas Boas nesta quarta-feira são estes três tuítes, um deles de agradecimento aos militares que, por ordem do presidente da República, atuaram na desmobilização da greve dos motoristas.

Os Colégios Militares do @exercitooficial são sempre um orgulho para a nossa Instituição. Seus elevados padrões educacionais promovem a formação de futuros cidadãos com capacidade de conduzir os destinos do nosso país. Sem educação, não há futuro para uma nação. https://twitter.com/exercitooficial/status/1001877219604508672 


Norte a Sul - Leste a Oeste. O seu . Parabéns a todos os comandantes de área diretamente envolvidos na solução da crise formada em torno da “greve de caminhoneiros”. Urge voltarmos à normalidade! https://twitter.com/gen_paulosergio/status/1001790830250782721 

Caso os militares tivessem declarado vaga a Presidência, tal qual o senador Auro de Moura Andrade, em 1964, e decretado a extinção de partidos políticos, haveria uma cobertura ostensiva, ampla, geral e irrestrita pela imprensa profissional. Não se falaria em outra coisa no país. Não é nem um pouco razoável a ideia de que um acontecimento dessa magnitude tenha sido “noticiado” apenas no WhatsApp ou nas redes sociais.
Além do mais, se a ideia era fazer alguém acreditar que houve ou haverá uma intervenção militar, as mentes desocupadas que perderam tempo elaborando o texto e a gravação poderiam ter caprichado mais no uso da língua portuguesa e na imitação de Eduardo Villas Boas. Era o mínimo.
Nos breves 42 caracteres do trecho “declaramos vago à Presidência da Republica”, o boateiro cometeu nada menos que um erro de concordância nominal, um de acentuação e um equívoco no uso da crase. Em “com isso assume o Governo do BRASIL as forças armadas e Junta Militar que governará até o dia 31 de Dezembro de 2018”, há dois erros de concordância verbal e duas vírgulas ausentes, além de “forças armadas” não estar grafado em letras maiúsculas. Uma calamidade.
Fora os erros de português no “decreto”, a voz do homem que anuncia a intervenção militar não tem nada a ver com a do comandante do Exército. Ouça abaixo a voz de Eduardo Villas Boas, cujo sotaque e entonação são bem diferentes dos do sujeito que se passa por ele:


TEXTO PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG ME ENGANA QUE EU POSTO


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