Como sabemos, o passar do tempo e o uso normal do PC degradam
o desempenho do sistema, e a respectiva reinstalação, como praga de madrinha,
pode até tardar, mas jamais falhar. Entretanto, por uma série de razões que
discutiremos no transcurso desta e da próxima postagem, isso não significa que seu aparelho esteja em sua "melhor forma" no momento em que você o tira da caixa. Acompanhe.
Observação: Felizmente, manutenções
preventivo-corretivas podem espaçar as reinstalações, especialmente
quando o usuário se vale de suítes dedicadas (como o festejado CCleaner, que a agente analisou
recentemente), pois as ferramentas nativas do Windows atuam somente sobre o HDD
e se limitam a remover arquivos inúteis, excluir erros e desfragmentar os
dados, embora fosse desejável que a Microsoft
oferecesse também um utilitário para limpeza
e compactação do Registro.
Até poucos anos atrás a maioria dos PCs era composta por máquinas sem marca, montadas por
integradores independentes ou pelos próprios usuários (não por acaso, esses
foram também os "anos dourados" dos cursos de montagem e
manutenção de micros). Todavia, o fim da reserva de mercado (um das poucas
heranças positivas do governo Collor), somado à estabilidade econômica
promovida pelo Plano Real e a outros fatores que agora não vêm ao caso,
propiciou um progressivo barateamento das "máquinas de grife" e levou
boa parte dos consumidores a abandonar o "mercado cinza", ainda que
isso implicasse em abrir mão da possibilidade de escolher "a dedo" a
configuração de hardware, e restringisse as opções a aceitar ou recusar os
modelos disponibilizados por empresas como Acer, Dell, HP, Positivo, etc. (para
saber mais, reveja esta
postagem e a complementação subsequente).
Note que a aquisição de um PC "pronto para uso"
oferece diversas vantagens, dentre as quais a garantia do fabricante (que nem sempre funciona a contento, mas
isso é uma história que fica para outra vez) e a comodidade de trazer SO pré-instalado.
Desse modo, dentre outras providências essenciais numa "integração
independente", você está desobrigado de adquirir uma cópia licenciada do Windows e proceder pessoalmente à
instalação, de configurar o CMOS Setup,
instalar adequadamente os drivers
da placa-mãe (chipset) e dos dispositivos, e por aí afora.
Por outro lado, colocar o computador novo em uso vai além de
retirá-lo da embalagem, conectar os periféricos, plugar o cabo de energia,
pressionar o botão de Power e voilà. Para saber por que, volte amanhã
e leia a continuação desta matéria. Abraços e até lá.