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quarta-feira, 19 de abril de 2017

AINDA SOBRE O HDD E O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR (CONTINUAÇÃO)

UMA CRIANÇA NÃO É UM ADULTO EM MINIATURA, MAS TEM MUITO ADULTO POR AÍ QUE MAIS PARECE UMA CRIANÇA GRANDE.

A resposta para a pergunta que eu deixei em aberto no post anterior é: Depende. Vai interromper o trabalho por alguns minutos ― para ir ao banheiro, por exemplo? Deixe o computador ligado. Vai almoçar? Coloque a máquina em standby (na lista do menu Iniciar, clique na opção Suspender). Encerrou por hoje e só vai usar o computador amanhã? Hibernar pode ser melhor do que Desligar ― lembrando sempre que o sistema tende a ficar mais “pesado” quando é usado por dias a fio sem uma “revigorante” reinicialização.

Observação: Embora não seja o escopo deste artigo, vale lembrar também que você pode configurar sua senha de logon no Windows para ser exigida quando o sistema volta do descanso de tela, do standby ou da hibernação, de maneira a inibir a ação dos bisbilhoteiros de plantão, conforme, aliás, a gente já viu em outras postagens.

Antes de prosseguir, vale relembrar alguns pontos importantes, começando pelo o número de inicializações que um HDD é capaz de suportar ― que não é infinito, mas vem aumentando ao longo dos anos. Hoje em dia, é mais comum o computador se tornar obsoleto bem antes que o drive dê sinais de exaustão. Claro que acidentes acontecem; um surto de energia (causado por um relâmpago que atinge a rede elétrica, por exemplo) pode causar danos irreversíveis, sem mencionar que reinicializações resultantes de “apagões” inesperados podem acarretar problemas em nível de software (perda de dados, corrupção de arquivos, etc.). Nos portáteis, existe também o risco de choques físicos ― quedas, impactos, etc. ―, daí os drives de estado sólido (SSD, baseados em memória flash e sem partes móveis) serem mais comuns nessa plataforma do que nos desktops, mas isso é uma outra história (que eu contei nesta postagem).

Para quem não tem o saudável hábito de seguir os links que eu incluo nos meus textos (uma evolução fantástica em relação à mídia impressa, onde era preciso recontar as mesmas histórias inúmeras vezes), ou não sabe que as palavras ou frases sublinhadas e grafadas em azul remetem a outras webpages ― e, portanto, não estão aí para enfeitar, mas para esclarecer pontos importantes ―, segue um breve resumo:

O HDD eletromecânico é composto por uma câmara selada (carcaça), em cujo interior um ou mais pratos (discos) giram em alta velocidade em torno de seu eixo, mediante a ação de um motor. A leitura/gravação dos dados é feita por minúsculas cabeças eletromagnéticas (heads) posicionadas na extremidade de braços (arms) controlados por um atuador. Essas cabeças alteram a polaridade das moléculas de óxido de ferro do revestimento metálico que recobre os partos, gerando sinais elétricos que a placa lógica interpreta como imensos conjuntos de bits zero e um, que são os arquivos digitais.

Durante o processo de fabricação, os drives dão formatados fisicamente, quando então as superfícies dos pratos são “divididas” em trilhas, setores e cilindros. As trilhas são faixas concêntricas numeradas da borda para o centro e divididas em (milhões de) setores de 512 bytes. Quando o drive conta com dois ou mais pratos, o cilindro corresponde ao conjunto de trilhas de mesmo número existente nos vários pratos (o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de cada disco, o cilindro 2, pela trilha 2, e assim por diante). O primeiro setor – conhecido como setor de boot, setor zero, trilha zero ou MBR – abriga o gerenciador de boot, as tabelas de alocação de arquivos usadas na formatação lógica (feita pelo próprio usuário quando da instalação do sistema) das partições inicializáveis e outros dados inerentes à inicialização do computador. Note que setor e cluster são coisas diferentes: o primeiro é a menor unidade física do HDD, ao passo que o segundo, geralmente formado por um conjunto de setores, é a menor unidade lógica que o SO é capaz de acessar

Já os SSDs não têm motor, discos, nem quaisquer outras peças móveis. Seus componentes básicos são a memória flash ― onde os dados são armazenados como na RAM, o que torna o processo de leitura e gravação muito mais veloz ― e o controlador, que gerencia o cache de leitura e gravação de arquivos, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória, e por aí afora. Sua adoção vem sendo feita de forma gradativa, notadamente em máquinas mais caras, até porque o preço do gigabyte nesse tipo de memória é bem maior que nos HDDs convencionais.

Observação: Existem também os drives híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HDD convencional e proporcionam desempenho melhor a preço menor. A memória flash funciona como cache, armazenando e garantindo acesso rápido aos arquivos utilizados com maior frequência (sistema e aplicativos), enquanto os discos magnéticos se encarregam dos demais dados (músicas, vídeos e arquivos pessoais). O processo é transparente e automático, e tanto o usuário quanto o SO "enxergam" o conjunto como se ele fosse um drive comum.

Continuamos na próxima, pessoal. Até lá.

MONTESQUIEU NÃO CHEGOU AO BRASIL 

O Brasil é um país estranho. Já completamos o primeiro trimestre e nada, de fato, ocorreu na política nacional — além, obviamente, das estarrecedoras revelações que vieram a público com a suspensão do sigilo da “Lista de Fachin”. Lula continua solto, posando de salvador da pátria, e Dilma, vomitando seus estapafúrdios discursos mundo afora, ora em portunhol capenga, ora num hilário arremedo de francês de galinheiro.  

Em suma, tudo passa pelo Judiciário. É como se os outros dois poderes — Executivo e Legislativo — fossem apenas meros apêndices da estrutura de poder. Nunca na história recente da democracia brasileira este desequilíbrio esteve tão evidente. Juízes, desembargadores e ministros ocupam o primeiro plano da cena política. São os atores principais. Abandonaram os autos dos processos. Ocupam os microfones com naturalidade. Discursam como políticos. Invadem competências de outros poderes, especialmente do Legislativo. No caso do Supremo Tribunal Federal, a situação é ainda mais grave. Aproveitando-se da inércia do Congresso Nacional, o STF legisla como se tivesse poder legal para tal, interpreta a Carta Magna de forma ampliada, chegando até a preencher supostas lacunas constitucionais. Assumiu informalmente poderes constituintes e sem precisar de nenhum voto popular. Simplesmente ocupou o espaço vazio.

O projeto criminoso de poder petista ao longo de 13 anos destruiu a institucionalidade produzida pela Constituição de 1988. Cabe registrar que até então não tínhamos um pleno funcionamento das instituições. Contudo, havia um relativo equilíbrio entre os poderes e um respeito aos limites de cada um. Mas este processo acabou sendo interrompido pelo PT.

O petrolão foi apenas uma das faces deste projeto que apresou a estrutura de Estado. E que lá permanece. Depois de quase um ano da autorização para a abertura do processo do impeachment, pouco ou nada foi feito para despetizar a máquina governamental. Pedro Parente, quando assumiu a presidência da Petrobras, afirmou que havia uma quadrilha na empresa. Porém, o tempo passou e nada foi apresentado. O que sabemos sobre a ação do PT e de partidos asseclas na empresa deveu-se à ação da Justiça. Foram efetuadas investigações internas? Funcionários foram punidos? Os esquemas de corrupção foram eliminados? A empresa buscou ressarcimento do assalto que sofreu? Como explicar que bilhões foram desviados da Petrobras e seus gestores não foram sequer processados?

Se a nova direção da Petrobras foi omissa, o mesmo se aplica a um dos pilares do projeto criminoso de poder petista, o BNDES. Foi um assalto. Empréstimos danosos ao interesse público foram concedidos sem qualquer critério técnico. Bilhões foram saqueados e entregues a grupos empresariais sócios do PT. Porém, até o momento, Maria Silvia Bastos Marques não veio a público expor, ainda que sucintamente, a situação que encontrou ao assumir a presidência do banco. E os empréstimos a Cuba? E às republicas bolivarianas? E para as ditaduras da África negra?

Não é possível entender o silêncio das presidências da Petrobras e do BNDES. Por que não divulgam a herança maldita que receberam? Desinteresse? Medo? Não é politicamente conveniente? Por que os brasileiros só tomaram — e continuam tomando — conhecimento das mazelas da Petrobras e do BNDES através dos inquéritos e processos judiciais? Por que os presidentes, ex-diretores e demais responsáveis não foram processados pelos novos gestores?

Se o Executivo continua refém da velha ordem, o mesmo se aplica ao Legislativo. O Congresso Nacional se acostumou ao método petista de governar. Boa parte dos parlamentares foram sócios da corrupção. Receberam milhões de reais indiretamente do Estado. Venderam emendas constitucionais, medidas provisórias, leis e até relatórios conclusivos de comissões parlamentares de inquéritos. Tudo foi mercantilizado. E os congressistas participantes do bacanal da propina lá continuam. Desta forma, diversamente de outros momentos da nossa história (1961, 1964 e 1984-85), o Congresso não tem voz própria na maior crise que vivemos. Quais deputados e senadores poderão se transformar em atores à procura de uma solução política? Quem tem respeitabilidade? Quem fala em nome da nação?

Tanto no Executivo como no Legislativo a velha ordem se mantém com apenas pequenas alterações. Colaboradores ativos do petismo, sócios entusiasmados do maior saque estatal da nossa história, ocupam importantes postos nos dois poderes. Há casos, como o de Leonardo Picciani, que seriam incompreensíveis a algum analista estrangeiro que não conhecesse a hipocrisia da política brasileira. O deputado votou contra a abertura do processo do impeachment e, mesmo assim, foi premiado com o cargo de ministro do novo governo. Boa parte da base parlamentar que sustentou os governos criminosos do PT agora apoia Michel Temer, sem, em momento algum, ter efetuado alguma autocrítica.

É justamente devido às contradições dos outros dois poderes que o Judiciário acabou invadindo o espaço que constitucionalmente não é o seu. Isto não significa que opere sem divergências. Pelo contrário. Basta recordar os constantes atritos entre os responsáveis pela Lava-Jato e alguns ministros do STF, o que também não é recomendável.

O que é inquestionável é o desequilíbrio entre os poderes. Mais ainda, a supremacia do Judiciário. É um desserviço ao Estado democrático de Direito o enorme poder dos juízes, também porque, mas não apenas por isso, sequer receberam um voto popular. E continuam incólumes ao controle democrático. O que diria o Barão de Montesquieu de tudo isso?

Postagem criada com base em texto do historiador Marco Antonio Villa.

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terça-feira, 18 de abril de 2017

SOBRE O SUPOSTO DESGASTE PREMATURO DO COMPUTADOR EM DECORRÊNCIA DE FREQUENTES DESLIGAMENTOS E AS DEMAIS OPÇÕES DE DESLIGAMENTO DO WINDOWS

O MERCOSUL É A UNIÃO ENTRE O BOM GOSTO E A SOBRIEDADE DOS BRASILEIROS, A HONESTIDADE DOS PARAGUAIOS, A ALEGRIA DOS URUGUAIOS, A SIMPLICIDADE E HUMILDADE DOS ARGENTINOS E A SINCERIDADE DOS CHILENOS.

É incontestável que qualquer dispositivo elétrico ou eletroeletrônico “sofra mais” no momento em que é ligado ― por isso que é mais comum uma lâmpada queimar no instante em que a acendemos do que simplesmente se apagar “do nada”, minutos ou horas depois de acesa (embora isso também possa ocorrer, naturalmente). No caso do PC, todos os componentes são sensíveis, em menor ou maior grau, a variações e surtos de tensão, mas o HDD (sigla para disco rígido, que, no idioma do Tio Sam, é chamado de Hard Disk Drive) sempre foi o mais susceptível.

Por se tratar de um dispositivo eletromecânico, o disco rígido tem partes móveis, como os atuadores, que movem as minúsculas cabeças de leitura e gravação ao longo de toda a superfície dos pratos ― que por sua vez giram milhares de vezes por minuto em torno de um eixo acionado por um motor ―  para “ler e escrever” os bits que compõem os arquivos digitais mediante a inversão de polaridade das moléculas de uma camada de óxido de ferro que... bem, podemos economizar tempo e espaço se você acessar o resumo que eu apresentei a respeito nesta postagem.

Mesmo os PCs do final do século passado podiam ser ligados e desligados milhares e milhares de vezes antes de o HDD “pifar”. Claro que nada é eterno, muito menos a vida útil desse componente, mas era mais comum o computador se tornar obsoleto e ser substituído antes de o disco rígido apresentar problemas de funcionamento, a menos, naturalmente, que fosse fulminado por um pico de tensão ou danificado por um apagão inesperado na rede elétrica ― daí a importância de a gente usar um no-break ou, no mínimo, um estabilizador de tensão de boa qualidade, como você pode conferir nesta postagem.

Novas tecnologias tornaram os HDDs mais resistentes a impactos e solavancos (que castigam mais os computadores portáteis que os de mesa, mas enfim...), além de menos suscetíveis aos inevitáveis “distúrbios” da rede elétrica. Todavia, continua valendo a recomendação de jamais desligar o computador puxando o cabo energia da tomada, e sim abrir o menu Iniciar e clicar em Desligar. Dessa forma, o sistema encerrará adequadamente os aplicativos, processos e serviços, finaliza a sessão e só então cortará o fornecimento de energia, prevenindo a corrupção de arquivos e eventuais danos físicos no disco rígido.

Observação: De uns tempos a esta parte, passou a ser possível desligar o computador com segurança através do botão de power (tanto nos notebooks quanto nos desktops). Todavia, convém tomar cuidado para não o manter pressionado por mais tempo do que o necessário, pois, ao cabo de 5 segundos, o desligamento será feito “na marra”, como se o cabo de energia fosse desconectado da tomada. Essa opção deve ser reservada para ocasiões extremas, quando um travamento severo do sistema impede que ele seja desligado pelas vias convencionais.

Enfim, o que me levou a essas considerações preambulares foi a velha dúvida sobre o que é mais conveniente: desligar o computador durante intervalos curtos, como na hora do almoço ou do lanche da tarde, por exemplo, ou mesmo no final do dia, para não amargar os “intermináveis” minutos que a máquina levará para ficar pronta para uso na manhã seguinte. No entanto, como este texto já se alongou demais, o resto vai ter de ficar para o próximo post. Até lá.

PONDO OS PINGOS NOS IS

A “Delação do Fim do Mundo” deu origem à “Lista de Janot”, que resultou na “Lista de Fachin”, que caiu como uma bomba no Congresso. Menos pela divulgação dos nomes dos envolvidos ― que já eram conhecidos devido a diversos vazamentos ― e mais pela nova dimensão que o levantamento do sigilo dos depoimentos de Marcelo Odebrecht e de outros ex-diretores do Grupo vêm dando aos fatos, que são ainda mais estarrecedores quando ouvidos da boca dos delatores.

É certo que só teremos uma ideia do real tamanho desse imbróglio depois que cada inquérito for analisado, mas é igualmente certo que, pelo que veio a público até agora, nosso sistema político não tem como se sustentar por muito mais tempo. Isso é ponto pacífico. Por outro lado, convocar eleições “diretas já”, como defendem alguns, não é a solução.

Não que o atual governo seja grande coisa. O fato de vir produzindo resultados, notadamente no âmbito da Economia, chega a ser espantoso, considerando que Temer carece de respaldo popular, está cercado de ministros investigados por práticas pouco republicanas e é dependente de um Congresso que não passa de um covil de corruptos comandado por “Botafogo” e “Índio” ― apelidos pelos quais figuram conhecidos os presidentes da Câmara e do Senado nas planilhas espúrias do departamento de propina da Odebrecht. E são essas lamentáveis figuras, nessa mesma ordem, que responderão interinamente pela presidência da Banânia se a chapa Dilma-Temer for cassada antes do final do mandato de Michel Temer.

Alimentar esperanças de o país melhorar com a deposição do atual presidente seria o mesmo que escrever a Papai Noel e ficar esperando resposta. Rodrigo Maia e Eunício Oliveira são investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Temer só escapou de um inquérito para chamar de seu porque seu cargo lhe confere imunidade provisória. Como dizem os americanos, BETTER THE DEVIL YE KEN THAN THE DEVIL YE DON'T (melhor ficar com o diabo que conhecemos do que o que não conhecemos, numa tradução livre).

E ainda que o povo tomasse vergonha e exigisse o afastamento imediato de todos os ministros, senadores, deputados e governadores sob suspeita ― não se trata de fazer pré-julgamento, mas de exigir um mínimo de moralidade, até porque todos os que investigados que, comprovadamente, não tivessem nada a ver com o peixe seriam prontamente reconduzidos a seus cargos, como acontece em democracias mais civilizadas ―, quem herdaria a coroa e o cetro seria a ministra Cármen Lúcia. Não se nega que ela vem fazendo um bom trabalho à frente do STF, mas daí a achar que se daria bem na presidência da República, num cenário como o atual, é o mesmo que acreditar na Fada do Dente.

A despeito de Temer ter sido conivente com as patifarias praticadas pela anta vermelha ― e de ter flanado confortavelmente no vácuo da sacripanta quando era vice-presidente da Banânia, beneficiando-se dos recursos milionários que propiciaram a reeleição da chapa em 2014 ―, em vez de sairmos às ruas gritando “Fora Temer”, deveríamos, isso sim, apoiar seu governo e torcer para que ele realmente consiga aprovar as reformas impopulares, mas indispensáveis, que são o primeiro passo na longa e espinhosa caminhada rumo ao crescimento do qual o PT nos desviou na última década, por conta de seu ominoso projeto de poder.

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

WINDOWS 7 – DESLIGAR, SUSPENDER OU HIBERNAR?

HÁ TANTOS BURROS MANDANDO EM HOMENS DE INTELIGÊNCIA, QUE, ÀS VEZES, FICO PENSANDO SE A BURRICE NÃO É UMA CIÊNCIA.

Embora já tenhamos discutido este assunto ao longo das 2.100 postagens publicadas neste humilde Blog, alguns leitores ainda têm dúvida sobre o que fazer na hora de deixar o computador ocioso (durante a noite, por exemplo), já que o menu Iniciar do Seven disponibiliza opções como Suspender e Hibernar (dentre outras que agora não vêm ao caso).
Por conta disso, vamos relembrar que a opção Suspender desenergiza a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos, bastando para isso que o usuário mova o mouse ou pressione uma tecla qualquer. Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o horário de almoço, por exemplo), embora possa ser utilizada em intervalos maiores, como de um dia para outro, até porque reduz sensivelmente o tempo da reinicialização em relação ao do boot convencional.
Já a opção Hibernar transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys), após o que desliga totalmente PC, que pode ser desconectado de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas continua sendo mais ágil que no boot a partir do zero, sem mencionar que ainda traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

ObservaçãoA despeito da eficácia das opções sugeridas acima, de tempos em tempos é preciso desligar totalmente o computador. Isso porque, quando são fechados, alguns aplicativos não liberam totalmente a memória que haviam alocado, e isso acaba degradando o desempenho do sistema. Mas, atenção: não basta reiniciar o Windows. É preciso desligar totalmente o computador, aguardar alguns minutos e depois tornar a ligá-lo. 

Complementando: As versões mais recentes do Windows trazem uma inovação conhecida como Suspensão Híbrida – uma mescla de suspensão hibernação que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HD para prevenir a perda de dados decorrente de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador.
Embora tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que o usuário disponha de um no-break), essa função  pode ser habilitada também nos portáteis. Para tanto:

1. Clique em Iniciar > Executar, digite powercfg.cpl, dê OK e, na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.

2. Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.

3. Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).

A partir daí, a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a entrada Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão no fechamento da tampa do note, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.
Abraços a todos e até mais ler.
*******
É triste ter de ouvir isso, mas nem por isso o que eles dizem se torna menos verdadeiro.
Vejam o que os europeus realmente pensam de nós e de nossos conspícuos dirigentes.

terça-feira, 14 de maio de 2013

WINDOWS 7 - DE VOLTA AO MENU DE DESLIGAMENTO



NÃO LEVE A VIDA MUITO A SÉRIO. AFINAL, VOCÊ NÃO VAI SAIR VIVO DELA...

Ainda sobre as opções de desligamento do Windows – para saber mais, consulte as postagens da semana passada –, cumpre mencionar que tanto Reiniciar quanto Desligar fecha ordenadamente os aplicativos, processos e serviços, encerra o sistema e desliga o computador, mas Reiniciar convoca um novo boot quase que instantaneamente, o que nem sempre permite a completa desenergização dos capacitores da placa-mãe e, consequentemente, o “esvaziamento” adequado das memórias voláteis.
Então, vamos combinar: Para concluir a instalação de aplicativos ou validar atualizações do Windows – que modificam o Registro ou exigem a interrupção de processos e serviços que rodam em segundo plano e, às vezes, não podem ser bloqueados –, usamos Reiniciar, e para solucionar instabilidades/travamentos, clicamos em Desligar e aguardamos alguns minutos para religar o computador (se o mouse estiver inoperante, basta manter o botão Power do gabinete pressionado por cerca de 5 segundos para suspender o fornecimento de energia e desligar o computador “na marra”).

Observação: Se seu celular se tornar instável, perder configurações ou deixar de tocar ao receber chamadas, por exemplo, experimente desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos (em situações extremas, pode ser preciso também remover bateria).

Trocar usuário é uma opção útil quando duas ou mais pessoas compartilham o computador com suas próprias contas e senhas de acesso (para mais detalhes, pesquise o Blog ou clique aqui). Nesse caso, a troca rápida (que não está disponível no Seven SE, diga-se) permite passar o comando do sistema para outro usuário sem encerrar a sessão em curso – mas não o faça antes de salvar seu trabalho, pois, se o computador for desligado, qualquer alteração que não tenha sido salva durante a sua sessão será perdida. Já o Logoff encerra a sessão em curso, fecha os aplicativos, processos e serviços, mas, em vez de desligar o computador, exibe a tela de boas-vindas, permitindo que outro usuário assuma o comando do sistema mais rapidamente do que no boot tradicional.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

WINDOWS SEVEN – SUSPENSÃO HÍBRIDA


O AMOR É CEGO, MAS O MATRIMÔNIO DEVOLVE A VISÃO.

As versões mais recentes do Windows trazem uma inovação conhecida como Suspensão Híbrida – uma mescla de suspensão e hibernação que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HD para prevenir a perda de dados decorrente de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador.
Embora tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que o usuário disponha de um no-break), essa função  pode ser habilitada em laptops. Para tanto:

1.     Clique em Iniciar > Executar, digite powercfg.cpl, dê OK e, na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.
2.     Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.
3.     Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).

Observação: A partir daí, a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a entrada Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão no fechamento da tampa do note, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.

Para evitar que abelhudos acessem seu PC enquanto você vai ao banheiro ou toma um cafezinho, por exemplo, use a opção Bloquear do menu de desligamento ou ajuste a Proteção de Tela (Painel de Controle > Vídeo > Alterar Proteção de Tela) para entrar em ação após um período curto de inatividade e marque a caixa Ao reiniciar, exibir tela de logon.
Para ausências mais longas (durante a noite, também por exemplo), use a função Suspender, que “desperta” o sistema em segundos. E se for transportar o note de casa para o trabalho e vice-versa, use a Hibernação – que, a despeito do “despertar” mais demorado, não só poupa a bateria como também evita danos no HD (em ambos os casos você pode proteger o acesso ao sistema mediante a tela de logon).

Observação: Eu uso o note como substituto do desktop (em um ano e meio, ele jamais deixou minha mesa de trabalho), mas mantenho a bateria instalada, não só para mantê-la permanentemente carregada, mas também para que ela funcione como no-break no caso de faltar energia. Coloco o sistema em suspensão ao encerrar os trabalhos e desligo o estabilizador de tensão. Embora o “overnight” consuma somente 15%, em média, da capacidade da bateria, mantenho a função Hibernar ativada e configurada para entrar em ação automaticamente se a carga chegar ao nível crítico (5%). Para fazer esses ajustes você também:

  1. Volte à tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema ativo e em Alterar configurações de energia avançadas;
  2. Clique no sinal de adição (+) ao lado do item BATERIA e faça os ajustes desejados;
  3. Não deixe de definir Hibernar como Ação de bateria crítica.

Por último, mas não menos importante, não deixe de desligar o computador da maneira convencional a cada três ou quatro dias, para que a memória RAM seja completamente esvaziada.

Era isso, pessoal. Comentários serão bem vindos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

WINDOWS XP e SEVEN – DESLIGAR / SUSPENDER / HIBERNAR (continuação)


O CASAMENTO É UM ATO RELIGIOSO MEDIANTE O QUAL SE CRIA MAIS UM CRISTO E MENOS UMA VIRGEM.

Para colocar o XP manualmente em espera ou em hibernação, clique em Iniciar > Desligar e escolha a opção desejada. Para automatizar o processo, dê um clique direito num ponto vazio da Área de Trabalho, selecione Propriedades > Proteção de tela > Energia > Esquemas de energia e faça os ajustes desejados. Em qualquer caso, você pode trazer o sistema de volta do estado de espera movendo o mouse ou pressionando qualquer tecla e, para despertá-lo da hibernação, acionando o botão Power.
Nas edições Vista e Seven do Windows, o modo de espera se chama “suspender”. Para acessá-lo (como também a hibernação e as demais “opções de desligamento”), abra o menu Iniciar, clique na pequena seta ao lado do botão Desligar e selecione a opção desejada. Caso queira automatizar esse processo, digite energia no campo de pesquisa do menu Iniciar, clique em Opções de Energia, selecione (ou edite) seu plano de energia – existem diversas combinações possíveis – e explore as várias opções disponíveis em Alterar configurações de energia avançadas.

Observação: Houve tempo em que a gente desativava a hibernação para “ganhar” o espaço alocado pelo arquivo HIBERFIL.SYS (que, via de regra, corresponde ao “tamanho” da memória RAM). Atualmente, no entanto, qualquer PC de entrada de linha conta com 500 ou mais gigabytes de espaço em disco, de modo que convém manter o recurso ativo e operante.

Para habilitar a hibernação no XP, clique na aba Hibernar da tela Propriedades das Opções de energia, marque a opção Ativar hibernação, confirme e reinicie o computador. Se a aba em questão não estiver visível, experimente atualizar os drivers de chipset e/ou da placa gráfica.
No Seven, digite cmd na caixa de pesquisas do menu Iniciar, dê um clique direito em cmd.exe e selecione a opção Executar como administrador. Na tela do Prompt, adicione à linha c:\Windows\system32> o comando powercfg /hibernate seguido de on (para ativar) ou de off (para desativar). Ao final, tecle Enter, digite exit, torne a teclar Enter e, se necessário, reinicie o computador.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 7 de maio de 2013

WINDOWS XP e SEVEN – DESLIGAR / SUSPENDER / HIBERNAR

NUNCA SE CASE POR DINHEIRO; SEMPRE É POSSÍVEL CONSEGUIR UM FINANCIAMENTO A JUROS MAIS BAIXOS!

Costuma-se dizer que reinicializar frequentemente o PC reduz a vida útil do disco rígido, que é quem mais sofre nesse processo. Isso até faz sentido, mas é preciso ter em mente que esse componente é dimensionado para suportar cerca de 40 mil ciclos liga/desliga – em tese, seria possível submetê-lo a (improváveis) 20 reinicializações diárias e, ainda assim, usá-lo por mais de 6 anos. Seja como for, em vez de desligar o PC sempre que você for se ausentar por alguns minutos (ou horas, ou dias), por que não colocá-lo em stand-by ou em hibernação? Assim, além de economizar energia, o sistema estará pronto para uso bem mais rapidamente do que no boot convencional.

Observação: Uma das principais insatisfações dos usuários de PCs tem a ver com a demora na inicialização, mas até que os drives SSD substituam os eletromecânicos e a Unified Extensible Firmware Interface – que promete reduzir sensivelmente o tempo de boot – aposente o BIOS, não há muito a fazer senão seguir as dicas e sugestões publicadas aqui no Blog para ganhar uns poucos (mas preciosos) segundos.

No Modo de Espera (ou Suspender), o processador é paralisado e o monitor, o HD e a maioria dos circuitos do PC são desligados, reduzindo sensivelmente o consumo de energia. Como a memória permanece energizada, basta mover o mouse ou pressionar qualquer tecla para o sistema retornar instantaneamente, com os documentos e programas abertos exatamente como se encontravam no momento em que o trabalho foi interrompido.

Observação: Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o almoço, por exemplo) ou para quando não dispomos de tempo para esperar a conclusão de eventuais downloads/instalações de atualizações ou tarefas de manutenção, como desfragmentação do HD, varredura antivírus, etc.

A função Hibernar, por sua vez, transfere para o HD um “instantâneo” do conteúdo da RAM e do estado do processador, após o que desliga totalmente o computador (você pode até mesmo desconectá-lo da tomada). Desenvolvida originalmente para laptops – mas suportada pela maioria dos desktops atuais – essa opção é indicada para períodos mais longos de inatividade, ou para quando você precisa levar seu note de um lado para outro (além de não consumir energia, ela permite retomar o trabalho mais rapidamente do que no boot convencional).

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

HIBERNAR ou DESLIGAR e humor...


Como dizia um velho amigo meu, "SE TODO MUNDO FALAR SOMENTE DAQUILO QUE REALMENTE ENTENDE, O SILÊNCIO SE TORNARÁ INSUPORTÁVEL".


Muito já foi dito aqui no Blog sobre o uso da hibernação, que todo computador atual suporta e que reduz sensivelmente o tempo que o sistema leva para ser recarregado. Dias atrás, no entanto, li numa publicação especializada (que até então eu reputava confiável) que esse recurso não é "mais ecológico" do que o desligamento, pois não reduz o consumo de energia.
Então, vamos combinar: nstand by (modo de espera), diversos componentes do sistema computacional são desenergizados, mas a máquina continua ligada e, portanto, consumindo energia (pouca, é verdade, mas ainda assim...).  Ao hibernar, todavia, sistema transfere o conteúdo da RAM para uma área pré-definida do HD e desliga totalmente o computador (que pode inclusive ser desconectado da tomada).
Vale frisar que essa prática não tem influência direta sobre vida útil do HD, mas como esse dispositivo é desenvolvido para suportar algo em torno de 50 mil inicializações, seria preciso religar a máquina umas 20 vezes por dia durante cerca de oito anos para que o drive "abrisse o bico". E se hoje em dia quase ninguém utiliza o mesmo PC durante tanto tempo, a conclusão é óbvia.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Eu disse a ela: “Não sou rico nem tenho apartamento de luxo ou carros importados como o meu amigo Carlos Eduardo, mas te amo muito e é isso que importa”.
Então ela fitou, comovida, me abraçou bem forte e, num transbordamento de carinho, sussurrou: “Se você me ama de verdade, me apresenta ao Carlos Eduardo”.

Cientistas alegam que molhar o interior da vagina com suco de limão, antes do sexo, é uma solução contraceptiva simples e barata. Como somos brasileiros, juntamos o útil ao agradável e acrescentamos gelo, açúcar e vodka, usamos o pênis como socador e assim fazemos uma caipiroska – ou caipichana, caipichota, caipireca, caipiceta, embora os puristas prefiram chamar de caipigina.

Recepcionistas de consultórios médicos costumam fazer perguntas constrangedoras. Certa vez, uma deles me perguntou por que eu queria ver o doutor.
- Tenho um problema com o meu pênis - respondi.
Como alguns dos presentes riram, ela retrucou, irritada:
- O senhor não deveria dizer coisas como essa diante das pessoas.
- Ué, eu simplesmente respondi sua pergunta - retruquei.
- O senhor poderia dizer que tinha um problema no ouvido e discutir o verdadeiro motivo da consulta com o doutor.
Então eu sorri, saí da sala, tornei a entrar e disse:
- Bom dia, senhorita!
- Um tanto espantada, a moça disse:
- Pois não?
- Eu tenho problema no ouvido.
Aí ela sorriu e perguntou:
- E o que acontece com o seu ouvido, senhor?
- Arde quando eu mijo.


Bom fds a todos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

HIBERNAÇÃO - Desativar para ganhar espaço


Quem nos lê habitualmente sabe que a Hibernação é um recurso que permite ganhar tempo na inicialização do Windows e, nos portáteis, aproveitar melhor a autonomia da bateria (para saber mais, clique aqui).
Diferentemente do que ocorre no stand by, que é mais adequado em situações nas quais o PC fica ocioso por pouco tempo, na hibernação o conteúdo da RAM é transferido para o disco rígido e a máquina, totalmente desligada (você pode até desconectá-la da tomada).
Na caixa Pesquisar do Menu Iniciar do Seven, digite energia e explore as opções que lhe serão oferecidas. Dentre outras coisas, você pode personalizar o funcionamento do botão de energia e do fechamento da tampa (no caso de note e netbooks), reajustar o tempo que o sistema deve aguardar antes de esmaecer ou desligar o vídeo e suspender o funcionamento do computador.
Vale lembrar que, para funcionar, a hibernação depende de um arquivo denominado Hyberfil.sys, que aloca um bocado de espaço do HD. Supondo que você não tencione utilizar o recurso em questão, pressione as teclas Windows+R, digite powercfg.exe –h off na caixa Executar, dê OK e reinicie o computador. Se, mais adiante, você mudar de idéia, repita os mesmos passos utilizando desta feita o comando powercfg /hibernate on.
 
Observação: No XP, abra o Painel de Controle, clique em Opções de Energia, desmarque (ou remarque, conforme o caso) a opção Ativar hibernação e reinicie o computador.

Abraços a todos e até mais ler.