GRANDE SABEDORIA
NÃO É ALGO ÓBVIO, O GRANDE MÉRITO NÃO SE ANUNCIA.
A Samsung está vivendo um inferno astral
digno de Dilma às vésperas do
julgamento do impeachment ― a
diferença é que, via de regra, ela produz excelentes aparelhos, ao contrário da
mulher sapiens, cujo governo produziu a pior crise econômica da história
recente do Brasil).
Nem bem se
recuperou do da crise que a levou a tirar de linha o cobiçado Galaxy Note 7, a empresa coreana agora
se vê obrigada a anunciar um recall de quase 3.000.000 de máquinas de lavar (nos Estados Unidos). O motivo? As
ditas-cujas podem explodir.
O anúncio foi
feito na última sexta-feira, 4, após diversos relatos de que mais de 700
máquinas explodiram, deixando 9 pessoas feridas. No total, o recall afeta 34 modelos diferentes de lavadoras da
Samsung vendidas entre março de 2011
e novembro de 2016.
Para
remediar a situação, a empresa disponibiliza aos consumidores a opção de
consertar gratuitamente os aparelhos em domicílio e estender a garantia por
mais um ano. Alternativamente, oferece um desconto na compra de uma nova
máquina (não necessariamente da Samsung)
e a remoção dos aparelhos problemáticos, sem custos, das casas dos usuários.
Quem não quiser nem uma coisa nem outra pode pedir o reembolso do valor pago
pelo produto ― desde que ele esteja na lista dos modelos problemáticos e tenha sido comprado nos últimos 30
dias.
Com informações do IDG NOW!
ADITAMENTO: Conforme informações da Assessoria de Comunicação da Samsung, o problema que ocasionou o recall não foi a explosão, mas sim a vibração excessiva das tampas das lavadoras, que, em alguns casos, chegaram a se soltar do chassi. Fica aqui, portanto, a retificação solicitada pela empresa.
Com informações do IDG NOW!
ADITAMENTO: Conforme informações da Assessoria de Comunicação da Samsung, o problema que ocasionou o recall não foi a explosão, mas sim a vibração excessiva das tampas das lavadoras, que, em alguns casos, chegaram a se soltar do chassi. Fica aqui, portanto, a retificação solicitada pela empresa.
ALÉM DE GLEISI, QUE JÁ RÉ NA LAVA-JATO, “JANETE” PODE SER
OUTRA FUTURA HÓSPEDE DA ALA FEMININA DA CARCERAGEM DA PF EM CURITIBA
A revista IstoÉ
desta semana divulga trechos das delações de Emílio e Marcelo Odebrecht e de vários outros executivos da
empreiteira. Do panteão petralha, além de Lula
e Palocci, Dilma também foi lembrada por diversos delatores, razão pela qual
seria de bom alvitre a PF providenciar
espaço, na sua carceragem em Curitiba, para acomodar a mulher sapiens e outras petistas ilustres, que, pelo andar da
carruagem, logo estarão matando saudades de Dirceu, Vaccari e
distinta companhia. Resta saber quem será a distinta representante do sexo
frágil que irá inaugurar o puxadinho... A meu ver, Gleisi Hoffmann parece uma forte candidata ― mas não se acanhem,
façam suas apostas.
Mulher do ex-ministro Paulo
Bernardo, que chegou a ser preso em meados deste ano por suspeita de ter
comandado um esquema de corrupção que rapinou mais de R$ 100 milhões dos
servidores públicos que contraíram empréstimos ― e que foi solto pouco depois por obra e
(des)graça do ministro Dias Toffoli ―,
Gleisi é admirada por uma seleta confraria
de apedeutas, que, como os camarões, parecem
ter os intestinos na cabeça. Dias atrás, aliás, uma publicação num
“Petralha-News” qualquer dizia que ela teria “destruído argumentos a favor da PEC e deixado seus pares boquiabertos”.
Pura falácia. Na verdade, a energúmena começou a denegrir sua biografia
quando resolveu liderar a tropa de choque de Lula e Dilma. Concluído
o julgamento do impeachment, ela balizou sua atividade parlamentar no princípio
do “quanto pior melhor”, protagonizando uma oposição inconsequente, revanchista
e despropositada.
Na semana passada, Gleisi
defendeu a ideia absurda de submeter a PEC
dos gastos a um referendo popular, que para o senador Eunício Oliveira, relator da PEC, visa somente sabotar os trabalhos
e retardar a aprovação de uma medida essencial para tirar o país a sair da
crise gestada e parida pela nefelibata da
mandioca. Aliás, enquanto conversava com uma jornalista, Gleisi foi perguntada por uma passante
se já estava pronta para ir para a cadeia. Quando respondeu que não, mas que a
autora da pergunta poderia ir em seu lugar, ouviu na lata que a bandida, ali,
era ela [Gleisi].
Voltando agora à reportagem da IstoÉ sobre a Delação do Fim
do Mundo, além do deus pai da Petelândia e adjacências ― que eu não sei
como ainda não está atrás das grades ― Dilma
é citada 18 vezes como intermediária direta de recursos de caixa 2, e de ter
negociado diretamente com o Príncipe das Empreiteiras a montoeira de dinheiro
sujo que abasteceu sua campanha em troca de favorecer a Odebrecht com a liberação de recursos do BNDES para a construção do porto cubano de Mariel e “otras cositas más”. Se até não muito tempo atrás ela era
vista “apenas” como incompetente,
arrogante, pedante e incompatível com o cargo que ocupou até meados de abril
passado, agora a coisa mudou de figura.
Por essas e outras, convém a “estocadora de vento” deixar a
malinha pronta, que um período férias por conta do Erário se avizinha (e desta
vez não será em suítes luxuosas de hotéis caríssimos, mas no tal puxadinho da
carceragem da PF). Alternativamente,
espelhando-se em seu antecessor e mentor, “Janete”
(*) pode ainda tramar um autoexílio
na Venezuela, na ilha dos Castro ou em outra republiqueta de
bananas comandada por um tiranete qualquer.
O Brasil sempre foi — e de certo modo ainda é — o país da
impunidade. Mas a coisa vem mudando, notadamente com a Operação Lava-Jato. Quando as delações de Marcelo Odebrecht e a penca de executivos do alto escalão da empreiteira forem
homologadas ― o que deve ocorrer dentro de algumas semanas ―, a ex-grande-chefa-toura-sentada
vai precisar de um bom criminalista.
(*) Segundo, O
Antagonista, a Folha
enviou uma repórter a Porto Alegre para entrevistar Dilma, e o resultado foi constrangedor: a impichada nada falou de
projetos futuros, nem de política, nem do impeachment. Mas falou sobre
telemarketing. Ao que parece, seus únicos interlocutores, atualmente, são os
vendedores das operadoras. “Às vezes eu
finjo ser outra pessoa. Às vezes eu
sou a Janete”, disse à repórter nossa cara ex-presidanta, que durante a
ditadura, quando fazia parte de um grupo terrorista, usava o codinome Wanda. Agora, em sua casa de repouso
mental, Dilma é simplesmente Janete. Explicado?