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terça-feira, 19 de julho de 2016

WINDOWS 10 ― PRAZO PARA UPGRADE GRATUITO EXPIRA DIA 29

SÓ O CINISMO REDIME UM CASAMENTO. É PRECISO MUITO CINISMO PARA QUE UM CASAL CHEGUE ÀS BODAS DE PRATA.

Frustrando as expectativas da Microsoft, o Windows 10, às vésperas do seu primeiro aniversário, ainda não alcançou a ambiciosa marca de 1 bilhão de usuários, embora já esteja presente em mais de 350 milhões de PCs, o que, convenhamos, é um feito considerável.

Parte desse sucesso se deve à gratuidade do upgrade, mas contribuíram também as artimanhas (até irritantes) que a “mãe da criança” usou para popularizar seu mais novo rebento ― que o digam os usuários do Seven e do Eight que foram surpreendidos com uma atualização inesperada, disparada sem sua expressa autorização. Mas isso já é outra história.

De acordo com a StatCounter Global Stats, o TEN encerrou o primeiro semestre de 2016 em franca ascensão, com 22% da preferência dos usuários de PCs. Nesse entretempo, o festejado Seven caiu de 47 para 40% ― seu pior desempenho desde setembro de 2011, quando (finalmente) superou o Windows XP ― que se tornou a mais longeva edição do Windows devido ao retumbante fiasco do Vista, e a despeito de figurar no ranking com respeitáveis 6,5% (quase o dobro da pontuação do malsinado Eight), não recebe atualizações de segurança desde abril de 2014, o que torna desaconselhável mantê-lo em uso (e não só por questões de segurança, mas isso também já é outra história).

No que concerne ao Seven ― cujo suporte estendido termina somente em janeiro de 2020 (clique aqui  para saber mais sobre o ciclo de vida do Windows) ―, quem acompanha minhas postagens sabe que eu recomendava mantê-lo até o Ten mostrar realmente a que veio, e na hipótese de o computador ter mais de dois anos de estrada, fazer a evolução, se possível, através de uma operação casada envolvendo hardware e software (em outras palavras, comprar uma máquina nova com o Windows 10 pré-instalado de fábrica).

No entanto, considerando que o prazo para a evolução gratuita termina no próximo dia 29 ― depois disso, quem quiser migrar para o Windows 10 Home 64-bit, que é a versão mais indicada par uso doméstico, terá de desembolsar salgados R$469,99 ―, e que, ao longo do seu primeiro ano de vida, o “novo sistema” teve sanada a maioria dos problemas congênitos que aporrinhavam seus usuários, se a migração estiver realmente nos seus planos, a hora é agora. Mesmo que você goste muito do Windows 7 (como era o meu caso, mas eu também adorava o XP e nem por isso deixei de migrar para o Seven ― e não me arrependi uma única vez de tê-lo feito), as vantagens oferecidas pelo TEN são muitas e notáveis. Sem mencionar que sua tão esperada atualização de aniversário deve chegar no início do mês que vem, trazendo mais recursos inovadores. 

Pensem nisso. 

terça-feira, 7 de junho de 2016

FIM DO UPGRADE GRATUITO PARA O WINDOWS 10

SE VOCÊ PESA 100KG NA TERRA, EM MARTE PESARIA MÍSEROS 38KG. LOGO, VOCÊ NÃO ESTÁ GORDO, APENAS MORA NO PLANETA ERRADO.

Um lembrete para quem ainda usa o Windows 7 ou 8: o upgrade gratuito para a versão atual termina no final do mês que vem. Depois disso, quem quiser migrar para o Ten terá de adquirir uma cópia licenciada ou uma máquina que já venha com o dito-cujo pré-carregado pelo fabricante.

A boa notícia é que a mensagem que aporrinha os usuários, exortando-os a atualizar seus sistemas deve desaparecer em breve, pois a Microsoft planeja remover o app "Get Windows 10" tão logo o prazo para o upgrade gratuito expire.

Vale lembrar que, da mesma forma como a disponibilização do Windows 10 para todos os equipamentos compatíveis foi feita de maneira progressiva, a oferta do upgrade grátis será desativada gradualmente. Em outras palavras, os usuários do Windows 7 e 8.1 que já estão por conta do Bonifácio com o recorrente ― e irritante ― lembrete da Microsoft ficarão livres dele em breve.

Programinhas de terceiros capazes de desativar a mensagem do Get Windows 10 começaram a pipocar na Web já há algum tempo, mas se você não se preocupou com isso até agora, não há por que não esperar mais um mês e pouco para se livrar do problema de maneira mais, digamos, natural. A menos, naturalmente, que a Microsoft mude de ideia e estenda a promoção ― até agora, todavia, parece que a data limite será mesmo 29 de julho.

A conferir.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

WINDOWS 10 / DESKTOP, ALL IN ONE OU NOTEBOOK, QUAL A MELHOR OPÇÃO?

QUEM NÃO É COMUNISTA NA JUVENTUDE NÃO TEM CORAÇÃO, MAS QUEM CONTINUA COMUNISTA NA IDADE MADURA NÃO TEM CÉREBRO.

Conforme eu comentei recentemente na minha comunidade de informática, o upgrade gratuito para o Windows 10 é uma estratégia de marketing que visa agilizar a adoção do novo sistema. Todavia, segundo alguns analistas a coisa vai mais além. Até porque o upgrade é gratuito, mas o restante, do MS Office ao Cortana e ao Xbox, foi planejado para encher as burras da empresa. Isso sem mencionar que, se você não tem uma versão do Windows elegível para a atualização gratuita, terá de gastar, no mínimo, R$ 330 numa cópia selada do novo sistema (a menos que se valha do estratagema que eu sugeri nesta postagem, naturalmente, que evita a clandestinidade e reduz significativamente o desembolso). Para não estender demais este preâmbulo e passar de vez ao post do dia, o link que remete à minha comunidade, onde você poderá ler a íntegra da matéria, é http://vai.la/fHE5.  

Os notebooks já foram conhecidos como laptops e destinados quase que exclusivamente a um segmento de usuários composto por executivos que precisavam de mobilidade e novos ricos que buscavam notoriedade, mas de uns tempos a esta parte eles vêm se mostrando cada vez mais vocacionados a substituir o velho PC de mesa. Aliás, eu mesmo fui um dos precursores dessa prática, e como os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, meu primeiro note, comprado em agosto de 2003, custou o equivalente a 22 salários mínimos!      

Portáteis de configuração mediana ainda custam mais do que desktops com recursos equivalentes, mas são excelentes para quem dispõe de pouco espaço e tem ojeriza àquela incomodativa macarronada de cabos e fios. Se dinheiro não é problema, não é preciso abrir mão do desempenho para ter mobilidade ─ e conforto: com um roteador Wi-Fi estrategicamente posicionado, é possível usar o aparelho enquanto toma a fresca da tarde na varanda ou mesmo enquanto atende um "chamado da natureza".

PCs "ALL IN ONE" também são excelentes alternativas aos modelos convencionais, pois trazem a placa-mãe e demais componentes internos embutidos na face posterior do monitor de vídeo, proporcionando um visual clean e uma significativa economia de espaço sobre a mesa de trabalho (onde, além do próprio monitor, será preciso manter somente o teclado e o mouse (de preferência wireless). Existem até modelos com telas de 27 polegadas, que podem ser pendurados na parede da sala e usados também para assistir a filmes em DVD ou streaming de vídeo, jogar games radicais, e por aí vai.

Observação: A vantagem adicional do notebook é a possibilidade de desligá-lo da tomada a qualquer momento e levá-lo para um final de semana na praia ou alguns dias de férias no campo, por exemplo, evitando, dentre outros aborrecimentos, o risco inerente ao uso de máquinas públicas em lanhouses, cybercafés, etc. Por outro lado, se você é adepto do "faça você mesmo", convém pensar duas vezes antes de abandonar a plataforma desktop, já que, quando de trata de manutenção e eventuais upgrades de hardware, nos portáteis "o buraco é mais embaixo".

Embora a preferência dos usuários por máquinas menores, mais leves e fáceis de transportar venha se delineando, nem pense em usar smartphones ou tablets como substitutos do desktop (ou mesmo do notebook). Os smartphones são celulares "metidos a besta", que posam de computador de bolso, mas ficam sem energia assim que você se anima a utilizá-los como tal. Já os tablets não são nem uma coisa nem outra: como telefone, eles lhe dão a sensação de estar falando numa tábua de fatiar churrasco, e como computador... Bom, é de se convir que suas telas de dimensões maiores que as dos dumbphones facilitam a navegação, mas digitar mais do que uma ou duas palavras naqueles incômodos teclados virtuais já é outra história.       

Para concluir, cumpre dedicar algumas linhas aos netbooks e ultrabooks:

·        Os netbooks surgiram quando a popularização da Web 2.0 delineava um cenário onde os serviços online substituiriam os aplicativos residentes e os discos virtuais se tornariam a opção primária para armazenamento dos dados. Com o trabalho pesado sendo realizado na nuvem, os fabricantes cortaram custos suprimindo o drive óptico, reduzindo o número de portas para conexão de periféricos e restringindo ao mínimo indispensável a quantidade de memória de massa e de memória RAM, bem como do poder de processamento da CPU. Mais adiante, com o sucesso do iPad e a subseqüente disseminação dos tablets em geral, os netbooks se tornaram uma opção a ser evitada (da mesma forma que os carros 1.0; afinal, quem gosta de motorzinho é dentista).

·        Os ultrabooks são aparelhos que priorizam a mobilidade e a portabilidade, como os netbooks, mas oferecem desempenho compatível com o dos notebooks. Esse conceito, formulado pela INTEL em 2011, era de início um tanto impreciso, mas as definições mais recentes exigem explicitamente telas sensíveis ao toque compatíveis com o Windows 8, suporte a comandos de voz e ao Intel Wireless Display, autonomia de 6 horas de reprodução de vídeo em full HD e/ou 9 horas com o sistema carregado, mas ocioso, além da capacidade de "acordar" da hibernação em menos de 3 segundos (isso só é possível graças aos drives de estado sólido, cuja utilização também é obrigatória). Adicionalmente, todos os ultrabooks devem vir com uma solução antivírus e oferecer suporte às tecnologias antifurto e de proteção à identidade da Intel (é por isso que a empresa desembolsou mais de US$ 7 bilhões na compra da McAfee em 2010).

Fica a critério do freguês. Abraços a todos e até a próxima.