segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

AINDA SOBRE AS FALHAS MELDOWN E SPECTRE NOS PROCESSADORES INTEL

SEGURANÇA NEM SEMPRE COMBINA COM CONFORTO.

 Além de impactar negativamente o desempenho do processador (de 7% a 30%), os patches de firmware criados para neutralizar a falha de segurança Spectre nos processadores Intel estão provocando reinicializações aleatórias que afetam, inclusive, computadores lançados em 2017.

No início deste mês, a empresa reconheceu que os patches causavam esse problema nos chips das gerações Haswell e Broadwell ― lançadas, respectivamente em 2013 e 2014. No último dia 17, no entanto, ela admitiu que outras gerações também podem ser afetadas pelo bug, dentre as quais a Sandy Bridge (2011), Ivy Bridge (2012), Skylake (2015) e Kaby Lake (2017). Os únicos modelos fabricados nos últimos cinco anos que rodam sem problemas com as correções ― pelo menos por enquanto ― são os da oitava geração (Coffee Lake).

A recomendação da Intel era instalar o patch disponível ― a despeito da redução no desempenho e dos famigerados reboots indesejáveis ― e ficar de olho nas próximas atualizações. Agora, todavia, ela recomenda aos usuários que aguardem pela versão revista e atualizada do update, que deve ser liberada dentro de mais alguns dias: 

Nós recomendamos que OEMs, provedores de serviços em nuvem, fabricantes de sistemas, vendedores de software e usuários finais parem de oferecer as versões atuais (do patch), de forma que elas podem trazer mais reboots do que o esperado e outros comportamentos imprevisíveis do sistema. Para a lista completa de plataformas, acesse o site da Central de Segurança na Intel.com.

A nota da Intel pode ser lida na íntegra (em inglês) neste link. Nela, a empresa informa que identificou a causa do problema e que fez "um bom progresso no desenvolvimento de uma solução". Além de pedir que seus clientes esperem um pouco mais, ela agradece a paciência e diz que publicará novas informações assim que souber mais sobre os problemas.

Boa sorte a todos.

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domingo, 28 de janeiro de 2018

UMA NOVA GERAÇÃO DE MAGISTRADOS PEDE PASSAGEM ― Texto de Joaquim Falcão publicado no Blog do Noblat.



“Lamentavelmente, Lula se corrompeu (...). É essa a conclusão a que se chega com uma análise técnica e isenta da prova, e não com uma visão que se faz míope pela veneração à figura política que foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.” (Procurador Maurício Gerum).


“Eu considero no caso a culpabilidade extremamente elevada. Trata-se de ex-presidente que recebeu valores em decorrência de função que exercia e de esquemas de corrupção, com o qual ele se tornara tolerante e beneficiário.” [Desembargador João Pedro Gebran Neto].


“Luiz Inácio tinha o domínio da realização e da interrupção desses crimes de corrupção que envolveram a Petrobras. (...) Espera-se de quem assume tal cargo [a presidência] uma conduta correta. Uma postura de servir ao país, e não de servir-se deste.” Desembargador Leandro Paulsen.


“Evidentemente que de Sua Excelência [Lula] era esperada uma postura diferente. Ciente dos fatos que aconteciam em seu entrono, deveria ter tomado uma providência. Assim não o fez. (...) São fatos lamentáveis, fatos que deslustram a biografia de Sua Excelência.” Desembargador Victor Laus.



A transmissão ao vivo do julgamento do TRF-4 permitiu ao público compará-lo com os julgamentos que têm sido vistos no STF. A postura dos magistrados, o raciocínio, o método de análise, a forma de se comunicar, tudo é diferente. Não há competição pessoal ou ideológica entre eles. Nem elogios recíprocos, troca de críticas veladas, aplausos desnecessários ou insinuações jogadas no ar. Mais ainda: não há exibicionismo. Não querem mostrar cultura. Não discutem com jargões jurídicos. Não se valem de doutrinas exóticas plantadas e nascidas no além-mar (não é preciso ― embora seja legitimo e, às vezes, indispensável ― buscar amparo em autores ou abstrações estrangeiras, em geral ultrapassados).

A argumentação é toda fundamentada nos fatos. Vistos e provados. Não se baseia apenas em testemunhos ou denúncias. Fundamentam seu raciocínio no senso comum que emana dos fatos. Provas materiais. Ou como diria Ulysses Guimaraes: com base em suas excelências, os fatos. Que de tão evidentes e intensamente descritos não deixam margem a qualquer dúvida razoável.

Não é preciso muita argumentação para dizer o que é simples. Ninguém manda mudar um apartamento, manda comprar utensílios, faz visitas com o construtor, não pergunta preço, e não paga ― só o dono de um imóvel procede assim. A prova da propriedade está no comportamento registrado ao vivo, não no papel, na escritura A ou B. Simples assim.
Os magistrados, de maneira informal, tentaram transmitir o que a linguagem jurídica, formal, muitas vezes oculta. A transmissão ao vivo permitiu a cada um de nós formar a própria opinião. Escolher um lado. Quase pegar a justiça com as próprias mãos, com as mãos do seu próprio entendimento.

Restou provado que o TRF-4 pretendeu ir muito além de simplesmente julgar o ex-presidente. Apresentou ao Brasil uma nova maneira de pensar, expressar e construir a justiça. Provavelmente, a maneira de magistrados se comportarem na televisão, na internet e até nos julgamentos sem transmissão nunca mais será a mesma. Uma nova geração pede passagem.

Joaquim Falcão é professor da FGV Direito Rio. Seus artigos podem ser encontrados em www.joaquimfalcao.com.br

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sábado, 27 de janeiro de 2018

LULA LÁ EM BREVE! ― MAIS SOBRE O DESTINO DO PETRALHA E O QUE MUDA NO PAÍS COM SUA CONDENAÇÃO


O placar no TRF-4 foi 3 x 0, mas, se considerarmos a sentença condenatória do juiz Sérgio Moro, o escore passa a ser de 4 x 0 ― sem mencionar o jus sperniandi da defesa do molusco, que colheu uma derrota atrás da outra nas quatro instâncias do Judiciário. Aliás, como venho dizendo desde quando Lula se tornou réu pela primeira vez, “é difícil defender o indefensável”.

Tão logo forem julgados os embargos declaratórios, o TRF-4 poderá determinar a expedição do mandado de prisão contra Lula, para a execução provisória da pena ― o que não obsta a interposição de recursos especial e extraordinário (no STJ e no STF, respectivamente), mas impede que o molusco aguarde a decisão das instâncias superiores em liberdade. Claro que Zanin deverá incluir no apelo o pedido de efeito suspensivo, mas isso já é outra conversa. 

O “x” da questão é que o cumprimento da pena a partir da condenação em segunda instância é controverso no Supremo: embora 6 dos 11 ministros tenham se posicionado a favor dessa tese em outubro de 2016, a Corte deverá julgar em breve duas ações que questionam essa autorização para a execução penal, e Gilmar Mendes já afirmou diversas vezes que pode mudar seu voto.

Observação: Há defensores e detratores dessa tese, até porque, por Lei, todos são inocentes até prova em contrário (ou até a sentença condenatória transitar em julgado, melhor dizendo). Mas, no Brasil, permitir que condenados recorram em liberdade às 4 instâncias do Judiciário a pretexto da presunção de inocência é fomentar a impunidade, ou, no mínimo, produzir uma indesejável insegurança jurídica, como fizeram alguns ministros do STF ao colocar em liberdade o ex-goleiro assassino Bruno Fernandes de Souza, o médico estuprador Roger Abdelmassih e o mensaleiro e petroleiro José Dirceu, por exemplo, a pretexto de travar uma “cruzada” contra o alongamento excessivo das prisões provisórias ― instrumento que, como a condução coercitiva e as delações premiadas, é um dos grandes responsáveis pelo sucesso da Operação Lava-Jato.

Já se fala que os advogados de Lula, useiros e vezeiros em recorrer a chicanas judiciais, tencionam pedir a anulação do julgamento da última quarta-feira com base em questiúnculas surreais, como o fato de a acusação ter tido mais tempo do que a defesa na sustentação oral e de o juiz da 10.ª Vara da Justiça Federal em Brasília ter determinado a apreensão do passaporte do petralha, alegando existir “risco concreto aos bens jurídicos protegidos no processo e à garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal por uma possível fuga do País, notadamente para países sem acordo de extradição com o Brasil ou que lhe poderiam conceder institutos jurídicos internacionais como o asilo político”. 

Observação: Como é sabido, Lula pretendia viajar à Etiópia para participar de um evento contra a fome em Adis Abeba, e sua defesa se disse disse estarrecida com a decisão do magistrado, até porque ele decidiu sobre um processo que não está sob sua jurisdição. Além disso, segundo Zanin, o TRF-4 foi informado sobre a viagem de seu cliente e não opôs qualquer restrição.

Por mim, Lula poderia ir à Etiópia, ou mesmo à merda, desde que nunca mais voltasse. Mas, cá entre nós, confiscar seu passaporte neste momento é dar munição para os defensores do petista embasarem a tese de perseguição política e outros absurdos que tais. Pecaram por excesso, a meu ver, tanto o Ministério Púbico quanto o juiz que acolheu o pedido e determinou a apreensão do passaporte, impedindo o petralha de participar de um evento que, em última análise, havia sido marcado bem antes da decisão do TRF-4. Aliás, essa medida não tem relação direta com a decisão do TRF-4, mas com o processo que apura suposto tráfico de influência de Lula na compra de aviões militares suecos ― no qual o molusco está convocado para um interrogatório no próximo dia 20 de fevereiro. O juiz Ricardo Leite, responsável pela decisão de apreender o passaporte do ex-presidente, é o mesmo magistrado que, em maio do ano passado, determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula.

Deixando de lado por um instante a questão penal e passado à esfera eleitoral, o PT finge não ter um plano B ― como fingia acreditar que Lula seria absolvido pelo TRF-4. Mas fará “o diabo” para tentar demover o TSE de impugnar a candidatura do petista. Assim, quando o inevitável acontecer ― ou seja, o registro da candidatura do molusco for rejeitado à luz da Lei da Ficha-Limpa, o que deve ocorrer somente no início de setembro ―, a decisão do TRF-4 terá sido tão politizada, e Lula, tão vitimizado, que seu “capital eleitoral” passará quase que automaticamente para Jaques Wagner, Fernando Haddad ou outro nome que a sigla venha a escolher para disputar a presidência. Ou pelo menos é nisso que aposta a cúpula do partido, mas é bom ter em mente o imprevisto pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos.

Fato é que Lula está mais perto da cadeia do que da presidência. Se for preso, ele não poderá sair em caravana pelo país para vender seu peixe podre aos desavisados de ocasião. Para os cidadãos de bem, no entanto, a vida segue, até porque o mundo não vai acabar quando o deus pai da Petelândia for engaiolado, digam o que disserem os devotos da Seita do Inferno. Aliás, o Brasil não implodiu quando seu sumo pontífice foi conduzido coercitivamente para depor, quando se tornou réu pela primeira vez, quando depôs na 13.ª Vara Federal em Curitiba, quando passou a colecionar processos (já são 7), quando recebeu sua primeira condenação ou quando o TRF-4 amentou sua pena para 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.

Para o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a eventual prisão de Lula exige “muita prudência”, já que o STF pode rever a qualquer momento a possibilidade de execução da pena após condenação em segunda instância. Aliás, Jardim telefonou a Thompson Flores para cumprimentá-lo pela “atuação brilhante” dos desembargadores da 8.ª Turma, que demonstraram dominar completamente o assunto em julgamento e saber exatamente do que estavam falando.

A decisão do TRF-4 parece ter abalado a convicção de parte de seus apoiadores ― isso, sim, é estarrecedor, considerando a fidelidade canina que a patuleia dedica ao grande crápula vermelho. Uma pesquisa feita pelo Ideia Big Data com 1000 eleitores do petista, logo depois depois da decisão do TRF-4, dá conta de que 54% disseram acreditar que ele não chegará ao fim da disputa, e 43% acreditam que ele irá para a prisão. Mesmo assim, Maurício Moura, CEO do Ideia Big Data, avalia que um terço dos eleitores de Lula votarão em um candidato indicado pelo ex-presidente. Resta saber o que acontecerá com os outros dois terços.

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

SOBRE A CONDENAÇÃO DE LULA PELO TRF-4


Por 3 votos a zero, a 8.ª Turma do TRF-4 não só manteve a condenação imposta pelo juiz Moro ao ex-presidente Lula, mas também aumentou sua pena de 10 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. Aliás, considerando a decisão da primeira instância, o placar correto seria de 4 a zero contra o petralha, mas isso é outra conversa.

Em tese, a confirmação da condenação por um colegiado torna o molusco inelegível e pode resultar na sua prisão ― não hoje nem amanhã, mas assim que se esgotar a gama de recursos passíveis de interposição no âmbito do TRF-4, que, por conta da unanimidade, ficam restritos aos embargos declaratórios.

Embargos declaratórios destinam-se a questionar pontos obscuros ou conflitantes de uma decisão judicial. Em outras palavras, esse tipo de recurso não tem o condão de anular a condenação ou modificar a pena aplicada pelos magistrados. O prazo para que sejam interpostos é de 48 horas contadas a partir da publicação do acórdão, e o julgamento, que fica a cargo da própria 8.ª Turma do TRF-4, não tem prazo para ocorrer, mas estima-se que a decisão não demore mais que 30 dias.

Liquidada essa fatura, o Tribunal pode mandar expedir a ordem de prisão contra o ex-presidente, daí porque, paralelamente aos embargos, Zanin deve ingressar com um pedido de habeas corpus preventivo ao STJ ou ao STF. Aliás, na noite da quarta-feira, dois pedidos dessa natureza foram apresentados ― por estudantes de Direito ávidos por conquistar seus 15 minutos de fama ― e negados pela ministra Cármen Lúcia, que entendeu “não ser atribuição do Supremo, neste momento, decidir sobre essa questão”.      

Por enquanto, o Supremo entende que réus cuja condenação tenha sido ratificada por um colegiado podem começar a cumprir a pena, sem embargo de recorrerem às demais instâncias do Judiciário, mas a matéria é controversa e sua discussão no STF foi interrompida por um pedido de vista quando a maioria dos ministros havia se posicionado favoravelmente. Para piorar, Gilmar Mendes ― sempre ele! ― já acenou com a possibilidade de rever sua posição quando o julgamento for retomado, conseguindo com isso promover (mais uma vez) a insegurança jurídica e caos político nesta Banânia.  

Feitas essas considerações (que remetem ao ponto de vista criminal), resta dizer que, no âmbito da Justiça Eleitoral, nada impede que Lula continue afrontando a nação com sua espúria pré-candidatura. O PT já afirmou não ter “plano B” (Gleisi e Dilma bateram exaustivamente nessa tecla durante o circo-comício mantado pelo partido em Porto Alegre, no durante o julgamento), e que o candidato da ORCRIM ao pleito presidencial de 2018 era, é e continuará sendo o molusco abjeto.

Para a cúpula do partido e digníssima militância, pouco importa o tamanho da capivara de seu amado líder, que é réu em mais 7 ações penais, condenado em uma delas em primeira e segunda instâncias e alvo de outros tantos inquéritos ― que podem se transformar em novos processos, dependendo da aceitação das denúncias pelo juízo de primeiro grau (em Curitiba ou em Brasília, conforme o caso).

Se o TSE desempenhar o papel que lhe cabe, o registro da candidatura de Lula será barrado com base na Lei da Ficha Limpa, mas isso só acontecerá em setembro, quando termina o prazo para os partidos registrarem seus candidatos ao pleito de 2018. Até lá, o pulha vermelho vai continuar fazendo campanha pelo país, vendendo a falsa imagem de vítima, de injustiçado, de perseguido, de condenado sem provas, e por aí afora.

Amanhã a gente continua. Enquanto isso, assistam aos seguintes clipes de vídeo:





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MAIS SOBRE COMO BLINDAR O PC CONTRA O MELTDOWN E O SPECTRE

SE EXISTISSEM BÚSSOLAS MORAIS, AS DOS NOSSOS POLÍTICOS APONTARIAM INVARIAVELMENTE PARA O SUL.

Conforme eu venho alertando desde o começo do mês, pesquisadores do Google descobriram recentemente que duas vulnerabilidades críticas (Meltdown e Spectre) em processadores da INTEL, que permitem acesso não autorizado a informações protegidas em computadores equipados com CPUs fabricadas nos últimos 10 anos. No entanto, já se sabe que máquinas com chips da AMD e smartphones e tablets com processadores ARM também são vulneráveis, ainda que em menor medida. Então, enquanto não se pode substituir o processador (ou o aparelho) por outro que não apresente essa falha de projeto, deve-se ao menos minimizar os riscos. Vejamos isso em detalhes.

As falhas em questão afetam a máquina tanto em nível de software quanto de hardware, daí porque, além de aplicar a atualização disponibilizada pela Microsoft, você deve procurar por atualizações de firmware no site do fabricante do seu aparelho.

A falha mais severa é a Meltdown, que afeta todo processador INTEL desde 1995, segundo os pesquisadores de segurança do Google. É sobre essa brecha que a atualização lançada pela Microsoft atua. Para aplicá-la, clique em Iniciar > Configurações > Update e Segurança > Windows Update e pressione o botão Verificar se há atualizações. Aguarde o sistema detectar as atualizações disponível e realizar o download, siga as instruções na tela para instalá-las e, ao final, reinicie o computador.

É possível forçar a instalação do patch Windows 10 KB4056892 a partir deste link, mas, nesse caso, você terá de indicar a versão do seu sistema ― 32-bit (x86) ou 64-bit (x64). Para descobrir qual é a sua versão, abra o Painel de Controle, clique em Sistema e confira a informação em Tipo de sistema.

A correção das brechas em assunto pode deixar seu computador mais lento (de 7% a 30%, dependendo da CPU e da carga de trabalho que ela está executando), mas até aí morreu o Neves. Com segurança não se brinca. E como a falha Meltdown existe no nível do hardware, a INTEL está liberando atualizações de firmware para os seus produtos (estima-se que, até o final deste mês, processadores lançados nos últimos 5 anos já contarão com a correção, de acordo com o comunicado publicado pela empresa no último dia 4). Aliás, a empresa oferece também uma ferramenta de detecção que pode ajudá-lo a determinar se seu aparelho precisa de uma atualização.

Observação: Atualizações de firmware podem ser trabalhosas, já que é necessário garimpá-las no site do fabricante do desktop, do laptop, ou mesmo da placa mãe instalada no aparelho. Mas a página de suporte da INTEL dedicada à vulnerabilidade oferece links a partir dos quais você encontrará quaisquer updates de firmware disponíveis, bem como informações sobre o seu dispositivo em particular.

Como eu adiantei no início desta postagem chips da AMD e ARM também são vulneráveis em alguma medida, de modo que é fundamental atualizar seu navegador de internet. A maioria dos browsers, em suas edições mais recentes, integram defesas contra sites maliciosos que buscam explorar as falhas em questão. 

Observação: A Microsoft atualizou o Edge e o Internet Explorer juntamente com o Windows 10; o Firefox 57, da Mozilla, também traz defesas contra o Spectre, e o Chrome 63, do Google, integra a “Isolação de Site”. Trata-se de um recurso experimental opcional que você pode acionar digitando chrome://flags/#enable-site-per-process na caixa de endereços do browser e marcando a opção Habilitar (Enable) em “Strick Site Isolation” ― a edição 64, que deve ser lançada nos próximos dias, trará mais proteções.

Por último, mas não menos importante, mantenha seu antivírus ativo e devidamente atualizado. Segundo os especialistas, ainda que essas ferramentas não sejam capazes de detectar um ataque Meltdown ou Spectre, os invasores precisam rodar um código malicioso para explorar o exploit, de maneira que atualizá-las pode ajudar.

Boa sorte.

PARA DESCONTRAIR:


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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

DEU 3 X O – E LULA LÁ!



No finalzinho da tarde de ontem, eu publiquei o resultado parcial do julgamento do recurso de Lula no TRF-4. No comecinho da noite, atualizei a postagem com a informação de que a 8.ª Turma, por unanimidade, manteve a condenação e aumentou a pena de 9 anos e meio para 12 anos e 1 mês em regime fechado.

Com base na Lei da Ficha-Limpa, a decisão dificulta a candidatura do molusco à Presidência nas próximas eleições, mas seus advogados, mestres da chicana jurídica, certamente “farão o diabo” (parafraseando certa ex-presidente de nem um pouco saudosa memória) para prolongar ao máximo essa agonia no TSE, STJ e STF.

Lula não dormirá na cadeia esta noite, até porque o cumprimento da pena só deverá ter início depois que for esgotada toda a gama de recursos no âmbito do TRF-4. Mas quem esperou o mais, espera o menos.

Aguardem novas atualizações.

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CONDENAÇÃO DE LULA: POR UNANIMIDADE, 8.ª TURMA TRF4 AUMENTA PENA DO PETRALHA


A 8.ª Turma do TRF-4 já tem votos para confirmar a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá. Já se manifestaram favoravelmente à condenação os desembargadores João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen ― ambos votaram para aumentar a pena para 12 anos e 1 mês de prisão. Ainda falta votar o desembargador Victor Laus, que está proferindo seu voto neste momento (são 17h15).

Para assistir ao julgamento em tempo real, o link é https://veja.abril.com.br/politica/julgamento-de-lula-no-trf4-acompanhe-ao-vivo/

ATUALIZAÇÃO: 

O julgamento terminou há poucos minutos - foram mais de 9 horas - e a condenação foi mantida por unanimidade. A pena de 9 anos e meio foi aumentada para 12 anos e 1 mês, em regime fechado.

Volto com mais detalhes na postagem de amanhã.

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AINDA SOBRE O JULGAMENTO DE LULA


Estou tão cheio desse assunto quanto vocês, mas peço um pouco mais de paciência, pois a sessão em que será julgado o recurso de Lula (e dos demais réus e do MPF) terá início dentro de mais alguns minutos.

Não que a decisão do TRF-4 irá pôr um ponto final nessa lamentável novela, longe disso. Qualquer que seja o placar, caberá recurso ao próprio TRF-4, ao STJ e ao STF. Isso sem mencionar que Lula é réu em mais 6 processos, e o que envolve o folclórico Sítio Santa Bárbara está concluso para sentença ― espera-se que o Sérgio Moro condene o molusco pela segunda vez assim que a poeira do julgamento em Porto Alegre baixar.

Mas cada coisa a seu tempo. Hoje, se nenhum dos 3 desembargadores pedir vista do processo ― o que suspenderia a sessão e adiaria o julgamento sine die ―, devemos ter a decisão lá pelo meio da tarde.

Se a condenação for confirmada por unanimidade (façam figas), Lula terá 48 horas para ingressar com embargos de declaração ― um recurso que visa ao esclarecimento de dúvidas em relação à sentença, mas que, no caso, terá efeitos meramente protelatórios, pois não tem o condão de modificar a decisão.

Já se a condenação não for unânime, o molusco terá dez dias para ingressar com embargos infringentes e pleitear que o voto favorável prevaleça sobre os outros dois. Nesse caso, o julgamento ficaria a cargo dos 3 desembargadores da 8.ª Turma e mais 3 de outra turma, perfazendo um colegiado de 6 juízes.

Uma condenação unânime exigiria menos tempo para o encerramento do processo no âmbito do TRF-4. Nesse caso, Lula terá 15 dias para recorrer ao STJ ― onde a discussão fica restrita à matéria de direito, ou seja, não há possibilidade de revisão das provas ―, e após a decisão nessa instância (o que pode levar meses), outros 15 dias para ingressar com recurso extraordinário no STF (aí a sentença é definitiva, mas o julgamento pode demorar anos para acontecer).

Se condenado, Lula pode começar a cumprir a pena tão logo se esgotem as possibilidades de recurso no TRF-4. No entanto, caso sua prisão seja decretada, ele poderá ingressar com um pedido de habeas corpus no STJ. Se o pedido for negado, ele ainda pode recorrer ao STF. Mas é claro que suas chances de ser atendido minguarão a cada derrota.

Pela lei da ficha-limpa, mesmo uma condenação não unânime inabilitará eleitoralmente o petralha, mas sua defesa certamente tentará reverter o quadro através de uma eventual medida cautelar do TSE (o prazo para a inscrição das candidaturas começa apenas 20 de julho e termina em 15 de agosto). Se a candidatura do pulha for impugnada, o PT pode substituí-lo na cédula até vinte dias antes do primeiro turno das eleições.

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JULGAMENTO DE LULA DERRUBA ÍNDICE BOVESPA



Com a aproximação do julgamento da apelação de Lula, o Ibovespa caiu 1,18% ― a 80.709 pontos ― no final da tarde de ontem, e fechou em queda de 1,22%, a 80.679 pontos. 

Não foi um movimento brusco, mas não deixa de ser uma queda.

O dólar, por sua vez, subiu 0,96% e está cotado a R$ 3,24.

Mesmo com o provável placar de 3 a 0 pela condenação, o mercado entende que ainda caberá chances de recurso por parte do petralha, daí a realização de lucros após sucessivos índices favoráveis.

Pelo visto, até depois de morto esse pulha continuará dando prejuízos ao Brasil.

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O “DIA D” NO TRF-4

Dentro de pouco mais de 8 horas, no 3º andar do edifício sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, começará a ser escrito o epitáfio da biografia política de Luiz Inácio Lula da Silva. Como se sabe, o ex-presidente hepta-réu tenta reverter a condenação imposta pelo juiz federal Sérgio Moro no processo que trata do célebre tríplex no Guarujá (7 anos e meio no xadrez), ao mesmo tempo em que escarnece dos cidadãos de bem com sua estapafúrdia pré-candidatura à presidência deste arremedo de Banânia.

Os desembargadores que julgarão o apelo ― João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus ― são discretos e avessos a falar fora dos autos (“iguaizinhos” ao ministro Gilmar Mendes), de modo que antecipar o resultado sem uma bola de cristal seria praticamente impossível. Mesmo assim, arrisquei algumas lucubrações sobre as possibilidades e suas prováveis consequências (se você não leu as postagens anteriores, ainda há tempo) e complemento meu exercício de futurologia com mais algumas linhas.

Dos três magistrados que decidirão a sorte de Lula (e do país, em alguma medida, pois a condenação na segunda instância sepultará as pretensões políticas do petralha e o colocará mais perto da cadeia), Gebran e Paulsen foram indicados por Dilma, e Laus, por FHC. Gebran, o relator, é considerado o mais severo da Turma. Partiram dele os votos que mais que dobraram a pena do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e acresceram 10 anos à condenação de José Dirceu ― “pessoa de alta escolaridade e ganhos bastante razoáveis, compreendendo perfeitamente o caráter delituoso de sua conduta”. Para esse julgador, a condenação baseada em depoimentos de delatores é possível “desde que vários deles deem versões semelhantes contra o mesmo investigado”.

Leandro Paulsen, presidente da Turma e revisor do processo, é autor dos votos que levaram à absolvição de João Vaccari Neto, no ano passado ― não por benevolência, mas devido a “fragilidades gritantes” na coleta de provas pelo Ministério Público, até porque ele não admite o uso de delações como única prova para condenar um réu. Todavia, em outro processo ― no qual Vaccari havia sido condenado a 10 anos por receber US$ 4,5 milhões, em nome do PT, para financiar a campanha de Dilma ―, Paulsen escreveu: “Agora, nesta terceira ação, pela primeira vez, além das declarações de delatores há depoimentos de testemunhas e provas de corroboração apontando no sentido de que o réu é autor de parcela dos crimes de corrupção especificamente descritos na inicial acusatória”. E aumentou a pena do ex-tesoureiro petralha para 24 anos de prisão.

Victor Laus, o mais garantista dos três, é o principal foco de divergência em relação a Gebran. Para ele, a presunção de inocência é um princípio inarredável, e a ideia de condenar um acusado caso existam dúvidas sobre sua culpa, por menores que elas sejam, é inconcebível. Na Lava-Jato, foi o único que paralisou julgamentos mediante pedidos de vista, embora siga religiosamente os entendimentos das instâncias superiores (STJ e STF). Para ele, uma vez encerrada a jurisdição criminal de segundo grau, deve ter início a execução da pena imposta ao réu, independentemente da eventual interposição de recurso especial ou extraordinário.

Observação: O ESTADÃO publicou diversas curiosidades sobre os três desembargadores, mas transcrevê-las exigiria estender demais este texto, de modo que fica aqui apenas o link.

Lula diz que não pode julgar os membros da 8.ª Turma porque não os conhece, mas não poupou críticas ao presidente do Tribunal, desembargador Thompson Flores (mais detalhes nesta postagem) e vem estimulando a militância a defender sua candidatura a qualquer custo. Dias atrás, a senadora débil mental que preside o PT e também é ré na Lava-Jato saiu-se com a seguinte pérola: “Para prender o Lula vai ter que prender muita gente, mas, mais que isso, vai ter de matar gente ― dias depois, ela postou no Twitter que o que disse “foi apenas força de expressão”.

Alexandre Padilha, vice-presidente do partido, não deixou por menos: “Se o presidente Lula for condenado, a nossa reação vai ser confirmar no dia seguinte a candidatura dele à presidência. Vamos deixar claro que nenhuma decisão judicial vai impedir a candidatura dele”. O senador Lindbergh Farias também convocou a tropa: “A gente tem de ter uma outra esquerda, mais preparada para o enfrentamento, para as lutas de rua. Não é hora de uma esquerda frouxa, burocratizada, acomodada”. Urias Fonseca Rocha, ex-candidato a vereador pelo PCdoB em Campo Grande (MS), foi outro que comprou a briga: “Se Lula for condenado, temos de brigar até as últimas consequências, ir para a rua, ir para o pau, talvez, quem sabe, montar guerrilha, começar a estourar cabeça de coxinha, de juiz, mandar esses golpistas para o inferno”.

Curiosamente, nenhum desses instigadores foi chamado às falas, embora pudessem ser enquadrados nos artigos 286 e 287 do Código Penal. O próprio Lula, comandante máximo dos imprestáveis, depois de alinhavar teses mirabolantes envolvendo a ascendência do presidente do TRF-4, mirou sua artilharia contra a imprensa em geral e VEJA em particular. “A VEJA é uma central de mentiras. Eu quero que eles saibam. Trabalhem pra eu não voltar. Porque se eu voltar vai haver uma regulação dos meios de comunicação”, escreveu o picareta dos picaretas no Twitter.

Como todo mundo que vem acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, petistas providos de neurônios (são raros, mas existem) estão convencidos de que o TRF-4 manterá a condenação, e por isso apostam nas ameaças de violência e na pressão sobre os desembargadores para forçar uma decisão por 2 votos a 1, já que a unanimidade abriria caminho para a inelegibilidade e até para a prisão de seu amado líder. A questão é que pronunciamentos agressivos como os de Gleisi e companhia passam à militância o recado de que é preciso radicalizar, quando o cenário jurídico-político requer ânimos serenados. E com claques rivais no mesmo lugar e ao mesmo tempo ― os petralhas prometem levar 20 mil “militantes” a Porto Alegre ―, a coisa pode facilmente fugir ao controle, mesmo com a PF garantindo a segurança dos magistrados e do edifício do TRF-4, as Tropas da Força Nacional patrulhando Porto Alegre e a Secretaria de Segurança Pública do estado suspendendo o expediente em todos os prédios públicos próximos à sede do tribunal.

A acusação contra Lula ficará a cargo do procurador Maurício Gerum, que vai pedir o aumento da pena e sua imediata execução. A defesa, além dos 15 minutos de que dispõe o advogado Cristiano Zanin, contará com mais 30 minutos concedidos aos deputados petistas ― e também advogados ― Paulo Teixeira e Wadih Damous, que atuarão como advogados de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, que foi absolvido na primeira instância, mas figura na ação porque o Ministério Público recorreu dessa decisão.

O PT tem potencializado a importância desse julgamento com sua costumeira falácia. A Frente Brasil Popular, que lidera dezenas de movimentos sociais, sindicais e partidos de esquerda, montou na segunda-feira um acampamento próximo ao prédio do TRF-4, com um telão para acompanhar a transmissão ao vivo pelo YouTube, e a estimativa é de que mais de 2 mil pessoas se reúnam no local para assistir ao “espetáculo”. O acesso ao entorno do edifício foi restringido a partir do meio-dia de ontem ― por via aérea, terrestre e naval ―, e fala-se na possibilidade de os desembargadores serem transportados por aeronaves até a Corte, caso haja risco ou impedimento para o transporte rodoviário (fico imaginando o custo de todo esse aparato, o prejuízo que esse sacripanta repulsivo continua dando aos cofres públicos).

Volto a lembrar: nada de mais grave aconteceu nas outras vezes em que Lula se viu publicamente diante da Justiça ― quando foi conduzido coercitivamente para depor na PF do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, nas duas vezes em que prestou depoimento ao juiz Moro, ou mesmo quando o magistrado publicou a sentença condenatória. E nada indica que desta vez a coisa será muito diferente, a despeito do que insistem em fazer crer os correligionários do petralha e a militância que o defende caninamente. Isso não passa de uma tentativa de promover o caos, diante da normalidade jurídica em que se desenrolam os acontecimentos. Se a condenação for confirmada, a petralhada vai espernear, naturalmente, mas sua grita terá o mesmo destino das insistentes denúncias de “golpe” ― como o bando vermelho classificou o impeachment da ex-grande-chefa-toura-sentada-ora-impichada

Como bem lembrou J.R. Guzzo em mais um texto magistral, essa comédia infeliz vai continuar, mas tende a perder força gradativamente, sobretudo se a decisão se der por unanimidade e Lula for impedido de disputar as próximas eleições. O público vai começar a sair da sala e cada vez menos gente prestará atenção ao que os personagens falam no palco. Se o picareta dos picaretas sair do jogo, nos termos do que manda a lei, o espetáculo que de fato interessa ― quem será o próximo presidente desta Banânia ― estará sendo encenado em outro lugar, e o Brasil terá uma excelente oportunidade de se tornar um país melhor, de avançar no desmanche da maior empulhação encenada no palco da política nacional, a farsa do operário que já passou dos 70 anos e não trabalha desde os 29; do maior líder de massas da história, mas que não pode sair à rua há anos, com medo de ser escorraçado; do homem mais importante do Brasil nos últimos 500 anos, de quem tudo depende e sem o qual nada se pode fazer neste país ― que não pode sequer existir sem Lula.

De falácia em falácia, Lula vem provando que, se sair de cena, não fará a menor falta. É fato que artistas, intelectuais e os indefectíveis “formadores de opinião de plantão” têm se mostrado aflitos com a ausência do petista na lista dos candidatos. Segundo eles, isso comprometeria a imagem de “lisura” das nossas eleições. Há até quem defenda que sua derrota deve se dar nas urnas, pois afastá-lo do pleito por decisão judicial transformá-lo-ia em “mártir”. Mas Lula não está acima da lei, e criminosos devem ser julgados nos Tribunais, não nas urnas eleitorais. Aliás, este país só passará a valer alguma coisa quando passar a viver sob o império da lei.

Quem precisa de Lula não é a lisura das eleições ou o povo brasileiro. São as empreiteiras de obras públicas, que esperam por novas refinarias Abreu e Lima e novos portos de Mariel. São os vendedores de sondas e de refinarias sucateadas para a Petrobras. São os operadores de fundos de pensão das estatais e os marqueteiros milionários. São os Renans Calheiros, os Jarbas Barbalhos, os Sarneys e a diretorzada velha da Petrobras ― gente que não vacilou em meter a mão no bolso e devolver 80 milhões de dólares em dinheiro roubado da empresa. São os Odebrechts, os Joesleys, os Eikes

O cidadão comum, o trabalhador que no dia seguinte ao julgamento estará às 4 da matina da fila do ônibus, este não precisa de Lula, do PT e distintíssima companhia. 

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CONFERINDO A SEGURANÇA DO WINDOWS COM O INSPECTRE

OS TUCANOS SÃO TÃO INDECISOS QUE, SE A CASA TIVER MAIS DE UM BANHEIRO, ELES CAGAM NO CORREDOR.

Já vimos que uma falha de segurança identificada no projeto dos processadores INTEL põe em risco os dados dos usuários de computadores equipados com chips fabricados pela empresa na última década, e que a Microsoft já incluiu, em seu Patch Tuesday de janeiro, uma correção que impede a exploração da brecha (na verdade são duas falhas, que foram batizadas de Meltdown e Spectre), mas cuja aplicação pode reduzir o desempenho do chip em até 30%.

Observação: Para o mal dos nossos pecados, PCs com CPU da AMD e smartphones e tablets com processadores ARM também são vulneráveis ao Spectre.

Você pode conferir se seu computador está protegido, ou melhor, se o remendo disponibilizado pela Microsoft foi devidamente instalado, basta fazer como eu expliquei anteriormente, mas é muito mais prático recorrer ao InSpectre, que verifica a existência das vulnerabilidades no sistema em questão de segundos e exibe os resultados de maneira didática, de fácil compreensão (desde que o usuário tenha conhecimentos de inglês ou recorra a um tradutor online).

O primeiro passo é clicar aqui para acessar a página do desenvolvedor do programinha. Feito isso, pressione o botão verde (Download) para baixar o executável (o download leva poucos segundos, já que o arquivo tem apenas 123 KB).

Depois de descarregar o arquivo e salvá-lo na sua área de trabalho ou em outro local de sua preferência, dê duplo clique sobre o ícone do fantasminha e confira as informações exibidas na janelinha.

Para saber mais sobre essas ameaças e como se precaver contra elas, acesse esta página da Microsoft.

Amanhã eu volto com mais detalhes. Boa sorte, e até lá.

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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

DEFESA DE LULA ― CHICANA TEM LIMITES



No jargão do Direito, o termo “chicana” pode designar uma dificuldade criada, no decorrer de um processo judicial, pela apresentação de argumentos embasados em detalhes ou ponto irrelevantes, o abuso de recursos, sutilezas e formalidades da justiça, ou ainda uma contestação capciosa, trapaceira, feita de má-fé. E é isso que vem fazendo a defesa de Lula desde que o molusco se tornou alvo da Lava-Jato. Nem o Comitê de Direitos Humanos da ONU escapou de Cristiano Zanin e companhia, que, buscando atrair a atenção internacional para a suposta “perseguição política” de Sérgio Moro contra o pobre “presidente do povo”, apresentaram um protesto formal contra o magistrado ― que foi polidamente ignorado, naturalmente.

Dada a impossibilidade de defender o indefensável, os advogados de Lula denigrem a imagem do Brasil, atribuindo a suposta rapidez do TRF-4 a uma hipotética conspiração que visa frustrar a candidatura do salvador da pátria. Tentam vender a ideia ― que é rapidamente comprada e revendida pela patuleia ignorante ― de que todos são suspeitos, inclusive os desembargadores do TRF-4, ou seja, só Lula é imaculado (não sei como esse imprestável ainda não foi canonizado em vida pelos membros de sua seita infernal).

No início deste mês, os advogados do petista pediram que ele fosse ouvido novamente, alegando que o interrogatório conduzido pelo juiz Moro, em maio do ano passado, “foi totalmente viciado”, que o magistrado fez “perguntas estranhas ao processo” e que não permitiu ao réu “exercer seu direito de autodefesa com plenitude”. Só faltou pedirem uma sessão de mesa branca para colher o testemunho da finada ex-primeira dama sobre a probidade da autodeclarada alma viva mais honesta do Brasil.

Observação: Ao prestar depoimento na 13.ª Vara Federal de Curitiba, o Picareta dos Picaretas respondeu o que quis e calou-se sobre o que bem quis. Moro tinha o direito de perguntar sobre o que quisesse, e foi o que fez. Para a defesa, no entanto, pouco importa o fato de que a chance de seus pedidos estapafúrdios serem concedidos seja próxima de zero, importa-lhes criar factoides que reforcem a narrativa de que Lula é vítima de lawfare ― termo que designa o uso de manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político.


A mais recente e desesperada artimanha da defesa de Lula é argumentar que seus crimes caducaram. Todavia, como mostrou Merval Pereira, Sergio Moro já desmontou esse golpe. Na sentença condenatória, o magistrado argumentou expressamente, nos itens 877 e 888, que parte dos benefícios materiais foi disponibilizada em 2009, quando a OAS assumiu o empreendimento imobiliário, e parte em 2014, quando das reformas e igualmente, quando em meados daquele ano, foi ultimada a definição de que o preço do imóvel e os custos das reformas seriam abatidos da conta corrente geral da propina, segundo Leo Pinheiro. “Foi, portanto, um crime de corrupção complexo e que envolveu a prática de diversos atos em momentos temporais distintos, de outubro de 2009 a junho de 2014, aproximadamente. Nessa linha, o crime só teria se consumado em meados de 2014, e não há começo de prazo de prescrição antes da consumação do crime”, escreveu o juiz Sérgio Moro.

Cada qual luta com as aramas que tem, e Lula sempre foi um cara-de-pau de marca maior. Só para relembrar: no discurso que fez quando se tornou réu pela primeira vez, ele desafiou: PROVEM UMA CORRUPÇÃO MINHA QUE IREI A PÉ PARA SER PRESO. Pois bem, parece que está na hora de providenciar um par de tênis bem confortável, pois a caminhada vai ser longa: são 433,8 km de São Bernardo do Campo, em São Paulo, a Curitiba, no Paraná.

Para concluir, uma boa notícia: A Justiça Federal em Brasília vai agilizar as ações penais contra Lula e outros políticos acusados de envolvimento em esquemas de corrupção. A partir do próximo dia 27, o DF terá uma nova vara especializada em casos de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e aqueles praticados por organizações criminosas, desafogando a atual estrutura.

Segundo a FOLHA, a 10ª Vara Federal, que hoje cuida sozinha dos chamados delitos de "colarinho branco", dividirá seu acervo com a 12ª Vara, e a expectativa é de que a velocidade de tramitação dos processos dobre, acelerando, inclusive, as quatro ações em curso contra o abjeto nove-dedos.

Há atualmente cerca de 2.500 processos na 10.ª Vara, que responde sozinha por inquéritos e ações oriundos de 31 operações da PF e do MPF, envolvendo, além de políticos e servidores públicos, executivos de grandes empresas. A estrutura de funcionários é exígua e todos os processos ainda são físicos, em papel. Pela regra de redistribuição dos casos, as duas varas ficarão com número equivalente de processos, mas, das quatro ações contra Lula, ao menos três devem permanecer na 10.ª Vara porque, pela norma, processos que já estão em fase de audiência de testemunhas ou interrogatório de réus não devem migrar.

Em três ações em curso no DF, as sentenças devem sair até julho ― antes, portanto, das próximas eleições. Numa delas, Lula foi acusado de ordenar a compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, com base na colaboração do ex-senador e ex-petista Delcídio do Amaral, mas, nas alegações finais do processo, o próprio MPF pediu a absolvição do petista. A Procuradoria da República no DF concluiu, com base em depoimentos de testemunhas e novas provas do processo, que Delcídio mentiu sobre fatos que levaram à abertura da ação contra Lula e o banqueiro André Esteves ― razão pela requereu a perda de benefícios obtidos pelo ex-senador na delação. Os autos estão conclusos para sentença está desde 9 de novembro.

Em outra ação, Lula e seu pimpolho Luís Cláudio Lula da Silva são acusados de integrar um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa após o petista deixar o governo. A denúncia do MPF sustenta que o ex-presidente vendeu seu prestígio a lobistas em troca da prorrogação de incentivos fiscais a montadoras de veículos (outro propósito seria a compra, pelo governo da Rainha Bruxa do Castelo do Inferno, de 36 caças da multinacional sueca Saab).

Numa terceira ação, o petralha é acusado de corrupção passiva por "vender" outra MP ― a 471/2009 ― ao mesmo grupo de lobistas quando era presidente, prorrogando benefícios a fabricantes de carros. Representantes das empresas teriam ofertado R$ 6 milhões a Lula e ao ex-ministro Gilberto Carvalho, também réu, e o dinheiro teria ido para campanhas do PT. A ação está em fase de instrução (realização de audiências e oitivas de testemunhas).

No quarto processo em Brasília, Lula é acusado de participação em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro (por ajudar a Odebrecht a obter financiamento para obras em Angola, ele teria sido pago por suas fantasiosas palestras). A denúncia foi aceita pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, mas a empreiteira apresentou novos elementos e o caso está sendo reanalisado pelo MPF.

E Lula lá!

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AINDA SOBRE O DESVARIO PETISTA


O julgamento de Lula pelo TRF-4 é o assunto da semana, e continuará sendo nos dias subsequentes ao veredito dos desembargadores (caso nenhum deles peça vista, pois isso suspenderia a sessão e a decisão final, prolongando a agonia nacional). Então, o jeito é continuar nesse tema e torcer pelo melhor.

Relembrando: a senadora Gleisi Hoffmann ― presidente do PT e ré no STF ―, em entrevista ao site “cumpanhêro” Poder 360, deu sua aula de selvageria ao brindar o bando de canastrões e vigaristas que encena a Ópera dos Malandros ― peça humorística que celebra a inocência de Lula ― com a seguinte pérola: Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente

O comentário pegou mal, como não poderia deixar de ser, a petralha remendou, alegando que o que disse foi apenas “força de expressão. No Twitter, ela postou o seguinte: Lula é o maior líder popular do país e está sendo vítima de injustiças e violências que atingem quem o admira. Assim, como não se revoltar com condenação sem provas?”

Como bem salientou Augusto Nunes, quase todo integrante do partido que virou bando lembra um napoleão-de-hospício. Mas nem o mais desatinado devoto da seita está disposto a perder a vida para preservar a liberdade de um criminoso condenado a 9 anos e meio de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro.

Petistas sempre foram bons de bravata. Em maio de 2000, durante uma manifestação de professores em greve, o então deputado José Dirceu ― hoje criminoso condenado, mas que continua em prisão domiciliar por obra e graça de alguns ministros do STF ― ensinou que os adversários do PT deveriam apanhar nas urnas e nas ruas. Uma semana depois, um bando de grevistas agrediu fisicamente o então governador Mário Covas, que já se encontrava debilitado pelo câncer que acabaria por matá-lo. Foi força de expressão, desconversou, anos mais tarde, o guerrilheiro de araque.

Força de expressão”, no dialeto dessa seita espúria, deve ser sinônimo de caso de polícia. Afinal, incitação ao crime e a apologia de crime ou criminoso. Pelo tamanho da capivara, ambos certamente sabem disso, embora não pareçam preocupados, até porque já cometeram delitos muito mais graves. O guerrilheiro de araque logo estará na gaiola pela terceira vez, e a presidente da facção só não foi engaiolada porque o foro privilegiado mantém em liberdade qualquer delinquente com mandato parlamentar. Mas tanto o mestre quanto a pupila poderiam ser enquadrados nos artigos 286 e 287 do Código Penal.

Os petistas querem mesmo fazer crer que o Brasil está às portas de uma convulsão, talvez até mesmo de uma guerra civil, caso os desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 resolvam condenar e eventualmente mandar prender o molusco. Porém, a despeito de a ameaça de baderna e de confrontos violentos ser grave, não se pode tomar ao pé da letra o que disse a presidente da quadrilha, conquanto não se deva menosprezar a capacidade petista de causar problemas, já suficientemente comprovada ao longo das três décadas de existência do partido. Por outro lado, o importante observar a verdadeira dimensão da mobilização em favor do demiurgo de Garanhuns, que, desde o momento em que ele se viu formalmente processado, tratou de qualificar seu caso como perseguição política. 

Afinal, se o “maior líder popular da história do Brasil” diz que é inocente, sem viva alma capaz de rivalizar com ele em honestidade, não caberia à Justiça outra atitude senão encerrar seu caso e se desculpar pelo inconveniente. Se os magistrados decidiram levar o caso adiante ― e, pior, condenar o pulha à prisão, como já fez o juiz Sérgio Moro ―, é porque há um complô, articulado pelas “elites”, visando evitar que o sumo pontífice da Petelândia volte ao poder.

A ideia, claro está, é constranger o Judiciário. Mas essa estratégia só teria alguma chance de êxito se houvesse efetivo risco de grave comoção nacional ante a eventual decisão de encarcerar Lula ― e é por isso que os petistas estão empenhadíssimos em dar a impressão de que grande parte do “povo” está de prontidão para enfrentar os “golpistas” aninhados no Judiciário. É nesse contexto que deve ser entendida a declaração de Gleisi Hoffmann sobre os cadáveres que a condenação do chefe poderia produzir. Ou seja, ela quis dar a entender que não só há gente disposta a morrer por Lula, mas também que os “golpistas” terão de reprimir violentamente as esperadas manifestações de protesto contra a condenação.

Para a jornalista Eliane Cantanhêde, a declaração de Gleisi é tão irresponsável quanto sua defesa do regime Maduro, que leva os venezuelanos ao desespero, ao desamparo, ao desabastecimento e à desesperança. Em vez de se aliar com a gente que sofre, a senadora vermelha, por pura questão ideológica, se alinha com a gente que impõe o sofrimento. No caso de Lula, ela tenta jogar o mundo petista contra a Justiça brasileira, o que nos leva à pergunta: se o TRF-4 absolver Lula, quem é a favor da prisão do crápula também pode sair matando gente?

As declarações estapafúrdias de Gleisi são chocantes, mas reforçam o quanto o Brasil está mudando e o quanto os próprios políticos estão esperneando. Nisso, perdem o senso, extrapolam e falam o que não podem ― e nem deveriam. O fato de o ex-presidente mais popular da redemocratização ter sido denunciado, julgado e até condenado em primeira instância já é uma mudança e tanto. Mas há muito mais: O que dizer de um presidente no exercício do mandato que sofreu duas denúncias da PGR no mesmo ano e tem agora de responder 50 perguntas “desrespeitosas e ofensivas”, segundo o próprio, da Polícia Federal? 

E o ex-poderoso governador Sérgio Cabral, que foi preso, condenado a dezenas de anos e agora transferido de penitenciária para não desfrutar de regalias? E as intervenções na Petrobrás e, na semana passada, na CEF?  E a prisão de Maluf ― que foi símbolo da corrupção por mais de 30 anos e agora virou o maior troféu do oposto, do combate à corrupção? E Bolsonaro, que as pesquisas apontam como principal concorrente de Lula? Perguntado por que recebe o auxílio-moradia da Câmara se tem imóvel em Brasília, o deputado respondeu: “Pra comer gente, tá?”.

Observação: Além de político reacionário, com ideias estapafúrdias, Bolsonaro vai se revelando também um poço de contradições. A principal é se dizer antipolítico. Como assim? Não bastasse estar no sétimo mandato de deputado federal, ele elegeu a ex-mulher duas vezes vereadora no Rio e meteu três filhos na política (Eduardo é deputado federal, Flávio, estadual, e Carlos, vereador). Foi na política que o clã de Bolsonaro amealhou mais R$ 15 milhões em imóveis. E é também como político que o patriarca pode usufruir de auxílio-moradia para “comer gente”. Isso é que é rejeição à política?

Voltando à novela do TRF-4 e o exterminador do plural, o presidente do PT do Rio Grande do Sul, deputado Pepe Vargas, disse à Folha que sua preocupação é com presença de infiltrados nos atos marcados para o dia do julgamento. Então, que fique bem claro: se houver violência, quebra-quebra e congêneres, a culpa não é da valorosa e pacífica militância vermelha. Pausa para as gargalhadas.

É até possível que algum desequilibrado resolva se martirizar por Lula, pois há louco para tudo. Mas é altamente improvável que mais alguém além do restrito grupo de adoradores do chefão petista se arrisque a quebrar uma unha que seja diante do infortúnio do petralha, ainda mais considerando-se o fato de que defender Lula significa defender um corrupto condenado.

Constatado o fato de que o apoio ao petralha contra os magistrados que o julgarão é muito mais limitado do que a propaganda do PT pretende fazer crer, é preciso que as autoridades usem tudo que a lei lhes faculta para impedir que os baderneiros a serviço daquele partido criem situações violentas que lhes possam servir de pretexto para denunciar um regime de exceção que só existe em suas delirantes fantasias.

O caminho que o PT escolheu não lhe dá outra opção senão a de provocar confrontos para que algo da desastrada profecia de sua presidente se realize. Para sorte do País, porém, a ameaça da senadora vermelha apenas simboliza o desvario que tomou conta dos petistas desde que seu grande líder foi flagrado com a boca na botija.

Assistam a este vídeo (não concordo com tudo o que ele diz, mas não há como não reconhecer que ele tem razão numa porção de coisas).


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PRAGAS DIGITAIS ― COMO SE PROTEGER (Parte Final)

FALAR É FÁCIL. FAZER É QUE SÃO ELAS.

Para encerrar esta sequência, segue um apanhado das regrinhas básicas de segurança e algumas considerações complementares. Confira.

Um arsenal de defesa responsável ― antivírus, antispyware e firewall ―, atualizado e bem configurado talvez não ofereça uma proteção inexpugnável, mas nem por isso deixa de ser indispensável.

Igualmente importante é atentar para as mensagens que a ferramenta de segurança exibe, de maneira a adotar a atitude correta sempre que algo suspeito for detectado no computador ― digo isso porque muitos usuários se deparam com mensagens do antivírus ou do firewall e simplesmente fecham a caixa de diálogo e seguem adiante como se nada de anormal estivesse acontecendo.

Nenhum computador estará seguro se o sistema operacional e os aplicativos não dispuserem de todas as atualizações críticas criadas pelos fabricantes. Releia os capítulos anteriores para saber como ativar as atualizações automáticas no Windows 10 e como facilitar a atualização/update de versão de softwares “não-Microsoft”.

Tome cuidado ao abrir anexos ou clicar em links recebidos por email, programas mensageiros e redes sociais. Na dúvida, entre em contato com o remetente para saber se ele realmente enviou o email em questão, e no caso de comunicados recebidos [supostamente] de Bancos, administradoras de cartões e órgãos governamentais, por exemplo, jamais forneça as informações solicitadas. Fale com o gerente da sua agência ou ligue para o 0800 ou outro telefone de contato disponível no site da empresa/instituição.

Programas de computador renomados podem custar caríssimo, mas muitos apps que a gente usa no dia têm similares de outros fabricantes, que geralmente custam bem menos ou são distribuídos gratuitamente para uso pessoal/não comercial.

Observação: Existe uma profusão de aplicativos distribuídos nas modalidades Shareware e Freeware. Os primeiros podem ser instalados e testados sem ônus por um prazo pré-determinado (ao final, se você quiser mantê-los, é só pagar a taxa de licença para receber a respectiva chave de ativação). Nos freewares, a gratuidade não expira, e ainda que nem sempre ofereçam todos os recursos das versões pagas, eles são uma excelente alternativa à pirataria

Sempre que possível, recorra aos webservices ― em muitos casos, instalar um aplicativo residente é mais uma questão de hábito do que de real necessidade. Embora uma rápida pesquisa no Google retorne um sem-número de ofertas de programas comerciais “craqueados”, desconfie. Quando algum desconhecido lhe oferece algo com uma mão, é porque quer lhe tomar algo com as duas. Evite baixar apps de origens suspeitas, ou mesmo navegar por sites suspeitos: às vezes, basta acessar uma página maliciosa para o internauta ser infectado por um spyware ou outra praga.

Desde a edição XP que a Microsoft vem aprimorando a política de contas de usuários e senhas do Windows. Então, habitue-se a usar uma conta com poderes limitados no dia a dia e se logar com sua conta de Administrador somente quando isso se fizer necessário. Assim, se você deletar acidentalmente um arquivo importante do sistema ou for infectado por alguma praga que seu arsenal de segurança não tenha conseguido barrar e não seja capaz de neutralizar, é só deletar essa conta, criar outra e tocar a vida adiante. Aliás, essa dica vale também para quem compartilha o computador com outras pessoas (como cônjuge, filhos, etc.). Em sendo o seu caso, evite aborrecimentos criando contas limitadas para cada uma delas.

ObservaçãoPara criar uma nova conta no Windows 10, abra o menu Iniciar, clique em Configurações > Contas > Família e outros usuários > Adicionar outra pessoa a este PC, digite um nome de usuário, defina uma senha, uma dica de senha, clique em Avançar, e pronto.

O primo do sobrinho da sua empregada ― ou outro “cobra” em computação qualquer ― pode ajudá-lo a resolver problemas com o PC, mas é bom confiar desconfiando. Prefira sempre que possível recorrer a um computer guy responsável e que atenda em domicílio (assim o computador não sai das suas vistas e você pode acompanhar o serviço e esclarecer eventuais dúvidas). E jamais entregue a máquina a terceiros sem antes criar backups de seus arquivos importantes e armazená-los em pendrives ou outro tipo de mídia removível.

Se você carrega seu note ou tablet para toda parte, proteja-o com uma senha segura. Em locais públicos (no ambiente de trabalho, no escritório de um cliente, ou mesmo num restaurante, por exemplo), coloque o sistema em espera sempre que precisar se afastar da máquina por alguns minutos, evitando, assim, que algum curioso bisbilhote seus arquivos.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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