sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE GLEISI HOFFMANN, A PRESIDENTA DO PT


Como vimos no post de terça-feira, a senadora Gleisi Hoffmann não tarda a ser julgada por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Mas a coisa não para por aí: ela é alvo de 10 ações no STF, sendo 7 criminais e 3 indenizatórias, e, segundo Veja publicou na edição impressa desta semana, acusada em três investigações de receber R$ 23 milhões em propina.

Depoimentos colhidos pela PGR no caso do chamado “Quadrilhão do PT” revelam que o dinheiro desviado dos cofres públicos não se limitou a financiar as campanhas eleitorais de “narizinho”. Despesas com combustível, contas de luz, condomínio, telefone, salário de motorista particular e até brinquedos para seus filhos, tudo era pago com recursos de uma conta-propina abastecida com dinheiro do contribuinte.

Observação: Gleisi é admiradora confessa do tiranete Nicolás Maduro, que vem destruindo alegremente a economia da Venezuela. Para ela, parece não fazer a menor diferença que o peso médio dos venezuelanos tenha caído 11 quilos no ano passado, e que 87% da população vive atualmente na pobreza, de acordo com um novo estudo sobre as condições de vida e o impacto da escassez de alimentos no país. Para saber mais, siga este link.

A PF já havia descoberto que Paulo Bernardo, marido da senadora e ex-ministro do Planejamento no governo Lula, havia planejado a vida financeira da família: a Consist ― empresa que administrava a lista de funcionários públicos, aposentados e pensionistas que recorriam a empréstimos consignados ― superfaturava a taxa de administração das operações e direcionava parte do excedente para os cofres do PT e outra parte para figurões da ORCRIM, dentre os quais o “casal 20”, que usava o escritório de advocacia de Guilherme Gonçalves ― chefe do advogado e ora delator Marcelo Maran ― para receber sua parte do butim. Mas a maior fonte de renda da petista era seu prestígio político e sua influência no PT, que lhe renderam, além das propinas da Consist e da Petrobras, algo em torno de R$ 5 milhões da Odebrecht e R$ 10 milhões da JBS.

Gleisi já era ré da Lava-Jato no STF quando, com o apoio de Lula, foi alçada à presidência nacional do PT, em junho do ano passado (como eu disse, nada melhor que um criminoso para chefiar uma quadrilha). A ideia era de que, com ela no comando, o partido se abraçaria a Lula, e vice-versa.

Eleita com mais de 3 milhões de votos em 2010, Gleisi aparecia em 8º lugar no último levantamento realizado pelo Instituto Paraná de Pesquisas em dezembro de 2017. Com a condenação de Lula no TRF-4, suas chances de se reeleger despencaram, mas, de olho no foro privilegiado, ela deve concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, já que para se eleger deputada não são precisos mais do que 100 mil votos. Se o downgrade não contribui para seu projeto de concorrer ao governo do Paraná, ao menos a livra da pena implacável do juiz Sérgio Moro pelos próximos 4 anos, o que já não é pouco.

Quis o destino, porém, que o processo contra o casal de petralhas aterrissasse na mesa do decano Celso de Mello, revisor das ações da Lava-Jato na 2ª Turma do STF. Assim que o ministro concluir seu voto, a data do julgamento será anunciada. Com isso, é provável que a loirinha e seu amado líder venham a tomar banho de sol juntos, no Complexo Médico-Penal de Pinhais, desfrutando da agradável companhia de Eduardo CunhaJoão VaccariSérgio CabralAntonio Palocci e outros figurões da política tupiniquim.

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FAÇA ROOT NO SEU SMARTPHONE... (Conclusão)

O QUE FAZEMOS NA VIDA ECOA NA ETERNIDADE.

Lidas e entendidas as considerações elencadas nas postagens anteriores, se você realmente quiser rootear seu smartphone com sistema Android, tenha em mente que não existe um roteiro para desbloquear aparelhos de qualquer marca e modelo, já que cada qual tem suas peculiaridades. Então, o melhor a fazer é recorrer ao Google para encontrar o processo adequado ao seu dispositivo. Antes, porém, não deixe de criar um backup (cópia de segurança) dos seus arquivos importantes e de difícil recuperação e salvá-lo na nuvem ou no HDD do computador.

Na maioria dos smartphones, é preciso desbloquear o bootloader (programinha responsável por carregar o sistema operacional toda vez em que o aparelho é ligado). Aí a porca torce o rabo, porque, dependendo da marca e do modelo, isso pode ser complicado. E como existem “n” variáveis, seria impossível cobrir todas as possibilidades nesta postagem (mais uma vez, sugiro recorrer ao Google para encontrar a solução adequada ao seu caso específico).

Note que realizar o root através do computador exige que o smartphone esteja conectado fisicamente a ele (via cabo USB), e pode acontecer de o Windows não “enxerga-lo” (em sendo o caso, veja como solucionar esse problema nos posts dos últimos dias 15 e 16).

Também é necessário ter acesso às opções de desenvolvedor do telefone. Para tanto, abra a tela de Configurações, selecione Sobre o dispositivo e toque repetidas vezes (geralmente 7 ou 8) em Número da Versão (ou “build”, ou “compilação”, ou algo semelhante). Uma mensagem será exibida e um nova entrada (Programador) será adicionada ao menu Configurações (por segurança, convém você mantê-la desativada durante o uso do smartphone no dia a dia). Com a entrada Programador habilitada, localize e ative o Desbloqueio de OEM e a Depuração USB.

A partir daí as coisas se complicam. Existem diversos programinhas que prometem fazer o trabalho automaticamente (como o KingRoot e o SuperOneClick, apenas para citar os mais conhecidos), mas volto a dizer que o melhor é você procurar instruções específicas para a marca e modelo do seu aparelho.

É possível fazer o root diretamente no smartphone usando o Universal Androot (siga o link e leia atentamente as informações do desenvolvedor). Além de rápido e prático, o programinha permite desfazer o root facilmente ― o que é uma mão na roda se você precisar acionar a garantia do fabricante ou quando for passar o aparelho adiante.

Primeiro, você deverá reconfigurar o telefone para que apps obtidos fora do Android Market possam ser instalados (basta abrir o menu de Configurações e, na seção Aplicativos, acionar o comando Fontes desconhecidas, que tornará possível a instalação de programas com extensão APK). Em seguida, é só baixar e instalar o Universal Androot, abrir o programinha a partir do menu de aplicativos do Android e liberar o acesso root tocando no botão “Root :-)”.

Se e quando você quiser ou precisar desfazer o root, basta abrir novamente o Universal Androot e acionar o comando “Unroot :-(“. Simples assim.

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SUPLENTE FICHA-SUJA ASSUME A VAGA DE MALUF E JUIZ FEDERAL É CONDENADO A 50 ANOS DE PRISÃO ― COISAS DO BRASIL


Com décadas de atraso ― mas antes tarde do que nunca ―, o eterno deputado Paulo Salim Maluf foi condenado no STF a 7 anos e 9 meses de reclusão em um dos processos que, miraculosamente, não foram atingidos pela prescrição, e cumpre pena no Complexo Presidiário da Papuda desde dezembro passado. Somente agora, porém, quase dois meses depois, a Câmara dos Deputados resolveu afastá-lo do mandato parlamentar.

ObservaçãoAlém de determinar o cumprimento da pena, o Supremo também condenou o Maluf à perda do mandato e estabeleceu o pagamento de uma multa de mais de R$ 1,3 milhão. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, deu encaminhamento ao processo para que a Mesa Diretora oficialize a perda do mandato, mas entende que “a perda do mandato de um parlamentar só pode ser determinada pelo plenário da Casa”, de modo que deve ingressar com uma ação no STF para esclarecer a quem cabe a decisão final.

Mas importa é dizer que, com o afastamento do turco lalau, quem assume a vaga é Junji Abe, do PSD, que ingressou na política como vereador em Mogi das Cruzes, em 1973, foi deputado estadual por três mandatos (de 1991 a 2000), prefeito de Mogi de 2001 a 2008 e deputado federal de 2011 a 2014.

Abe responde a diversos processos e já foi condenado em um deles (inclusive na segunda instância) por crime de improbidade administrativa cometido na época em que era prefeito. Claro que ele afirma ser inocente, que nenhuma condenação transitou em julgado e blá, blá, blá (a mesma lengalenga cantada em prosa e verso pelos políticos pegos com as calças na mão cuecas manchadas de batom).

Observação: Trajando sua melhor cara-de- pau, o ficha-suja teve o desplante de dizer: "Eu me sinto um pouco triste de substituir uma pessoa condenada. Não entro no mérito, mas me sinto triste porque devo substituir uma pessoa que em épocas passadas, inclusive, contribuiu com o desenvolvimento de Mogi das Cruzes, com o Estado de São Paulo. Estarei lá na vacância do cargo dele. Não me sinto muito alegre neste sentido, mas minha mente está direcionada". É mole?

Mais uma de arrepiar: O juiz federal Flávio Roberto de Souza, que ganhou notoriedade em 2015 ao ser flagrado dirigindo o Porsche do empresário Eike Batista ― cuja apreensão ele próprio havia decretado ―, foi condenado a 52 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 599 mil. Em sua decisão, o juiz Gustavo Mazzocchi afirmou que “poucas vezes se teve notícia de agente da magistratura que tenha conseguido achincalhar e ridicularizar de forma tão grave um dos poderes do Estado”.

Dono de uma respeitável capivara, o condenado, quando era juiz da 3.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, desviou R$ 106 mil obtidos com a venda do carro do traficante espanhol Oliver Ortiz, transferiu R$ 90 mil para a conta da filha e usou o dinheiro para comprar um carro em nome dela.

Segundo o MPF, o magistrado também desviou R$ 290,5 mil que estavam em uma conta da Justiça Federal e comprou um Land Rover Discovery, apropriou-se de US$ 105,6 mil e 108,1 mil euros e usou o dinheiro na compra de um apartamento na Barra da Tijuca ― bairro nobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro ― e, para esconder suas manobras espúrias, lançou decisões falsas no sistema e destruiu provas e partes do processo.

Esse, meus amigos, é apenas um exemplo trivial do que acontece no País do Futuro, no Gigante Adormecido que, por ter o povo que tem, jamais vai acordar. E assim o Brasil continuará sendo uma deplorável republiqueta de bananas. E Lula lá!

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FAÇA ROOT NO SEU SMARTPHONE E... Parte 2

DAGLI INEMICI MI GUARDO IO, DAGLI AMICI MI GUARDI DIO!

Conforme vimos na postagem de abertura, o ROOT amplia os “poderes” do usuário sobre o sistema operacional de seu smartphone. O termo “root” (que significa raiz) foi emprestado do universo Linux, onde a figura do “superusuário” corresponde à do “administrador” no ambiente Windows.

Nossa abordagem se limitará ao Android, embora a ampliação de poderes dos usuários de smartphones tenha se popularizado inicialmente entre os “applemaníacos”, que, inconformados com a impossibilidade de personalizar seus iPhones e instalar apps fora da Apple Store, recorriam ao jailbreak ― alteração no iOS que dá acesso a inúmeras funções que a Apple mantém fora do alcance dos “usuários comuns”.

Rootear um aparelho “movido a Android” é, basicamente, o mesmo que usar o jailbreak para ampliar a gama configurações do iPhone. Todavia, o sistema do Google é open source (software livre, de código aberto), ao passo que o da Apple é proprietário ― ou seja, sua utilização é regida por um contrato de licença que veta modificações e/ou distribuições de cópias sem autorização expressa do detentor dos respectivos direitos autorais (leia mais sobre software livre e proprietário nesta postagem e nas seguintes).

No caso do Android, não há impedimento legal para o root, mas nem por isso o procedimento deixa de anular a garantia do aparelho. Ademais, sempre existe a possibilidade de algo dar errado e seu smartphone deixar de funcionar (daí minha relutância em publicar tutoriais sobre esse tema).

Atualmente, o root não é o bicho-de-sete-cabeças que foi um dia, e, dependendo do uso que você faz do telefoninho, tomar as rédeas do sistema pode fazer muita diferença: fazendo uma comparação com o Windows, seria como passar de usuário padrão a administrador, ou seja, ganhar acesso a possibilidades de configuração e personalização que o usuário comum nem imagina existir.

Dentre outras coisas, você poderá modificar o clock do processador, apagar aplicativos “irremovíveis” ― como o crapware instalado pelo fabricante do aparelho ou adicionado pelas operadoras de telefonia móvel celular ―, aumentar a duração da bateria inibindo a execução de processos desnecessários, gerenciar o desempenho de componentes, e por aí afora. Isso sem mencionar que você poderá instalar diferentes ROMs ― ou seja, se o fabricante deixou fornecer atualizações para seu aparelho, o root permite que você recorra à comunidade de usuários para instalar uma versão “extraoficial” da edição mais recente do Android (como o sistema da Google é de código livre, desenvolvedores no mundo todo têm acesso ao código-fonte e podem desenvolver alterações personalizadas para os aparelhos).

Por outro lado, o root potencializa o risco de arquivos importantes do sistema serem modificados ou excluídos acidentalmente, bem como facilita a ação de malwares (pragas digitais). E, como eu disse linhas atrás, embora não seja comum, uma eventual falha durante o processo pode causar o “brick” do smartphone (ou seja, transformá-lo num “tijolo” inútil).

Vistos e sopesados os prós e os contras, confira no próximo capítulo o tutorial propriamente dito. Até lá.

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

OS EMBARGOS DE LULA



Às 18h08min de ontem ― portanto, a menos de 6 horas para o prazo final, que expirava às 23h59min ―, a defesa de Lula ingressou com embargos protelatórios, digo, embargos declaratórios contra a decisão da 8ª Turma do TRF-4 que aumentou de 9 anos e meio para 12 anos de prisão em regime fechado a pena imposta ao molusco pelo juiz Sérgio Moro.

No documento de 175 páginas, os rábulas apontaram 38 omissões, 16 contradições e 5 obscuridades e pediram a anulação da sentença ou a absolvição do petista ― a despeito de esse tipo de recurso servir apenas para esclarecer pontos obscuros ou contraditórios ― ou seja, não ter o condão de modificar o mérito da decisão embargada.  

Caberá ao relator da Lava-Jato na Corte, desembargador João Pedro Gebran Neto, receber os embargos, elaborar um relatório e o seu voto e marcar o julgamento (esse tipo de recurso não tem revisor). Embora não haja um prazo, a 8.ª Turma deve julgar o recurso até o final do mês que vem (em casos análogos, o tempo médio foi de 45 dias).

ObservaçãoMesmo com Leandro Paulsen em férias (desde o dia 29 de janeiro) e Victor Laus iniciando nesta quarta-feira, 21, seu descanso de 30 dias, a turma continua trabalhando normalmente, com os juízes Antônio Bochenek e Nivaldo Brunoni cobrindo a ausência dos colegas.

Uma vez publicada a decisão, a defesa de Lula poderá impetrar novos embargos de declaração ou apelar diretamente ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo. Nem o Recurso Especial (ao STJ) nem o Extraordinário (ao STF) tem efeito suspensivo, mas os advogados podem pedir a suspensão do envio do cumprimento da medida para a 13ª Vara Federal de Curitiba (a quem cabe expedir o mandado de prisão contra o petista) enquanto os tribunais superiores não julgarem os recursos.

EM TEMPOO Senado aprovou, na noite de ontem, por 55 votos a 13, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Com a decisão dos senadores, a medida decretada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira continuará em vigor até o dia 31 de dezembro de 2018.

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FAÇA ROOT NO SEU SMARTPHONE E TORNE-SE UM SUPERUSUÁRIO


NÃO QUERO PERTENCER A NENHUM CLUBE QUE ME ACEITE COMO SÓCIO.

Telefones celulares existem há mais de 40 anos. A primeira ligação foi feita por Martin Cooper (um pesquisador da Motorola) em 1973, mas a tecnologia levou uma década para se viabilizar comercialmente (nos EUA, os primeiros aparelhos analógicos custavam US$ 4 mil!) e só desembarcou no Brasil no final do século XX.

Observação: Nossos primeiros aparelhos eram “tijolões” caríssimos, pesados e volumosos que serviam mais como símbolo de status do que para fazer e receber chamadas. Na época, o serviço era provido pelas estatais integrantes do famigerado Sistema Telebras ― privatizado em 1998, durante o governo FHC ―, e a gente nem sempre conseguia completar uma ligação ou evitar que ela caísse repentinamente, sem falar que pagávamos tanto pelas chamadas efetuadas quanto recebidas, o que gerava contas bastante salgadas.

O serviço estreou em 1990 no Rio de Janeiro, e aos poucos foi sendo implantado nos demais estados da Federação. Com o novo milênio vieram os modelos de segunda geração, e a partir do lançamento do iPhone, em 2005, surgiram os hoje indispensáveis smartphones (“telefones inteligentes”, numa tradução livre). 

Observação: iPhone reinou absoluto ― entre os felizardos que podiam pagar uma pequena fortuna para ter um smartphone ― até 2009, quando a Samsung lançou o Galaxy, equipado com o sistema operacional Android (desenvolvido pelo Google), mas isso já é outra conversa.

Smartphones são microcomputadores “portáteis de verdade”. Eles nos permitem fazer (quase) tudo que fazemos com um tablet, um notebook, ou mesmo um desktop, embora existam limitações, tais como como o tamanho reduzido da tela e a inadequação do teclado virtual à composição de textos muito extensos. Mas muita gente não vê problema nisso, e há quem seja capaz de digitar na telinha com mais desenvoltura do que num teclado convencional.

A constante evolução dos sistemas operacionais para dispositivos móveis ― com destaque para o Android, que é a plataforma mais utilizada em todo o mundo ― propiciou o aumento na oferta de aplicativos, e o poder de fogo dos processadores, a fartura de memória RAM e o aumento progressivo do espaço interno para armazenamento de dados nos modelos de topo de linha fizeram com que os telefoninhos pouco ou nada devessem a seus irmãos maiores. Daí sua popularização a passos de gigante ― hoje em dia, é raro encontrar alguém que não tenha um smartphone, mesmo entre as classes menos economicamente favorecidas da população. Dito isso, passemos ao mote desta postagem, que é a ampliação de funções, recursos e possibilidades dos smartphones através de um procedimento conhecido como root (termo muito usado no ambiente Linux, onde remete aos poderes do “superusuário” do sistema).

Há mais de uma década que miríades de tutoriais ensinando a rootear smartphones são facilmente encontrados na Web, mas, até recentemente, apenas usuários avançados se sentiam à vontade para  se aventurar por esse caminho, dada a complexidade do procedimento. Hoje em dia, porém, o root se resume basicamente a baixar e instalar (no computador ou no próprio smartphone) o aplicativo que será usado no processo e seguir as instruções do tutorial (há dúzias de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos).

Não há nada de ilegal no root, até porque o Android é um programa de código aberto (open source) ― ou seja, ele permite que o usuário o modifique para personalizar o aparelho a seu gosto (como fazem, aliás, os fabricantes de smartphones ao adicionar logos, aplicativos e outros penduricalhos que a gente nem sempre utiliza ou aprecia, mas geralmente não consegue alterar usando os comandos nativos do aparelho ou as configurações disponibilizadas pelo sistema operacional). No entanto, a ideia de escrever sobre esse tema não me entusiasmava, não só porque o root anula a garantia do aparelho, mas também porque, sem as barreiras impostas pelo sistema, usuários menos experientes podem excluir arquivos vitais para o funcionamento do smartphone. Mas, finalmente, resolvi arriscar, como você poderá conferir nas próximas postagens. Até lá.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

SOBRE LULA, O PT E A PRESIDENTE NACIONAL DESSE VALOROSO PARTIDO


Se você está de saco cheio de ler sobre Lula e o PT nas minhas postagens, acredite: mais cheio estou eu de escrever sobre toda essa merda. Mas não tem jeito: enquanto o TSE e o STF não definirem a situação eleitoral e penal do sacripanta, vamos ter de continuar nessa toada. Então, fé em Deus e pé na tábua.

Assim que o ministro Celso de Mello terminar de revisar o relatório de Edson Fachin, a 2.ª Turma do STF deverá julgar o processo em que Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são acusados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro (para quem não sabe, a senadora e atual presidente nacional do PT figura em 10 ações no STF, sendo 7 criminais e 3 de indenizações aos cofres públicos). Por sua fidelidade canina a Lula, Dilma, “Coxa” ― codinome da senadora vermelha nas planilhas de propina da Odebrecht ― foi escolhida para suceder a Rui Falcão no comando da ORCRIM (afinal, ninguém melhor do que um criminoso para presidir uma agremiação criminosa). Se for condenada, ela ficará inelegível pelos próximos 8 anos, e sem ter como se reeleger, perderá o direito ao foro privilegiado no final de 2018, quanto termina seu mandato no Senado.

O “X” da questão é que, além de Fachin e Celso de Mello, integram a Turma que julgará a petista os ministros Gilmar Mendes ― o divino ―, Dias Toffoli ― ex-advogado do PT e ex-assessor do então ministro José Dirceu ― e Ricardo Lewandowski ― que foi guindado à Corte por obra e graça da finada ex-primeira-dama Marisa Letícia.

O PT, que, por padrão, costuma enxergar dos fatos somente a versão que lhe convém, está perdendo de vez o contato com a realidade, talvez por ver se agigantarem as chances de seu amado líder acabar na cadeia. Durante a discussão da Reforma Trabalhista no Senado, no ano passado, Gleisi e outras quatro “companheiras de ideologia” ocuparam a mesa diretora e obstruíram a votação por mais de 6 horas. Ao assumir a presidência do PT, a senadora declarou que o partido não faria autocrítica de seus atos escabrosos para não fortalecer o discurso dos adversários; na Nicarágua, ao abrir o 23º encontro do Foro de São Paulo, prestou solidariedade ao PSUV ― vítima, segundo ela e o PT, de violenta ofensiva da direita pelo poder na Venezuela. Mais recentemente, a estapafúrdia entrevista concedida pela lourinha ao site Poder 360 demonstrou não só a lamentável escalada de radicalização que os baba-ovos de Lula vêm promovendo contra o julgamento no TRF-4, mas também o descontrole emocional que domina as principais lideranças do partido.

O medo de ela própria acabar na prisão parece embotar (ainda mais) o já limitado raciocínio da comandanta do PT. Em janeiro, ela viu “Forza Lula” numa faixa exibida pela torcida do Bayern de Munique que ostentava a inscrição “Forza Luca” ― em referência ao jogador italiano ferido numa briga entre torcedores (detalhes nesta postagem). Na semana passada, viu uma homenagem a seu partido no título da música Vai Dar PT, cantada por Leo Santana no Carnaval da Bahia ― e ao saber que as duas consoantes eram as iniciais da Perda Total a que se refere a letra, garantiu que a expressão aludia ao governo Michel Temer. E como se não bastasse, ainda tentou colocar no colo dos que ridicularizaram a gafe o filhote concebido por Lula e amamentado por Dilma (afinal, foi o deus pai da petelândia quem decidiu que o vice do poste, nas campanhas de 2010 e 2014, seria o hoje presidente da Banânia).

Gleisi e seus acólitos parecem dispostos a bater seu próprio recorde de ridículo: Semanas atrás, o Instituto Lula divulgou um “levantamento” segundo o qual o demiurgo de Garanhuns teria sido o “o mais votado para presidente em toda a história” (vide figura que ilustra esta postagem). Mas a história não é bem como os petistas gostaria que fosse.

É fato que dados do TSE atestam que Lula recebeu mais de 136 milhões de votos nominais, considerando os cinco pleitos que disputou (1989, 1994, 1998, 2002 e 2006). Ocorre que ele só venceu os dois últimos.

Observação: A ainda me lembro de quando Lula, num debate com o também criminoso condenado (e já no xadrez) Paulo Maluf, rebateu a afirmação do concorrente, de que seria mais competente para presidir a Banânia, dizendo que “Maluf competia, competia, mas não ganhava”.  

Não se pode perder de vista que o Brasil é o terceiro país com maior número de eleitores no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Indonésia. E que, entre os países que lideram o ranking, é o único onde o voto é obrigatório. Da maneira divulgada pelos petistas, o levantamento não espelha uma análise proporcional do desempenho nas urnas, mesmo porque não é possível comparar países com diferentes números de eleitores sem incorrer em distorções. Além disso, as votações dos demais presidentes citados pelo Instituto se aproximam dos registros eleitorais de seus respectivos países, mas todos disputaram menos eleições do que Lula.

Na comparação com a Indonésia, o PT só levou em consideração os votos recebidos pela ex-presidente Megawati Sukarnoputri, filha de Sukarno, o ditador que comandou o país entre a década de 1940 e 1960. Sukarnoputri, porém, não venceu as eleições que disputou em 2004 e 2009 ― ela foi derrotada por Susilo Bambang Yudhoyono, que, nos dois pleitos somados, contabilizou no primeiro turno mais de 111,3 milhões de votos ― menos do que Lula, mas é preciso lembrar que a Indonésia só passou a ter eleições democráticas a partir de 2004 ― quando Lula já havia disputado 4 eleições e vencido a de 2002.

No caso da Rússia, Putin participou das eleições de 2000, 2004 e 2012 e acumulou 134,9 milhões de votos ― número maior que o registrado por Obama, diferentemente do que aponta o Instituto Lula. Aliás, o levantamento cita três ex-presidentes americanos, mas não se pode esquecer que, nos EUA, o voto é indireto ― ou seja, vence quem tiver maioria no colégio eleitoral formado por 538 delegados distribuídos proporcionalmente pelos estados. Obama somou pouco mais de 134,7 milhões de votos, número menor que o que consta no levantamento do Instituto Lula, mas isso se restringe às eleições de 2008 e 2012, até porque a constituição americana prevê a possibilidade de reeleição uma única vez ― ou seja, se um presidente não conseguir se reeleger ao final dos 4 anos de governo, c’est fini.

Observação: Roosevelt disputou quatro eleições entre 1932 e 1944, somando pouco mais de 103 milhões de votos. No entanto, na década de 1930 a população americana não ultrapassava os 130 milhões de habitantes (contra os 235 milhões estimados em dezembro de 2017 pela agência governamental encarregada pelo censo nos Estados Unidos).


EM TEMPO

Os debates avançaram madrugada adentro, mas a Câmara finalmente aprovou ― por 340 votos a 72 e uma abstenção ― a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, a despeito dos esforços do partido dos imPrestTáveis e seus satélites. 

A previsão é de que a votação no Senado tenha início às 4h da tarde desta terça-feira, e o decreto seja aprovado também naquela Casa, já que, mesmo não sendo a melhor solução, é a única que se apresenta neste momento.


Na Câmara, a deputada emedebista Laura Carneiro, escolhida relatora pelo presidente da Casa, defendeu em seu parecer que o governo apresente um projeto complementar para alocar recursos federais às operações no Rio.

Vamos acompanhar para ver aonde isso tudo vai levar.

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O QUE FAZER SE O PC NÃO RECONHECER SEU SMARTPHONE ― Final


FATTI I CAZZI TUA, CA CAMPI CENT'ANNI 

Complementando o que foi dito no post anterior, veremos a seguir como instalar um driver genérico que permita ao Windows “enxergar” um smartphone que não tenha sido reconhecido automaticamente. Acompanhe:

― Abra o Gerenciador de Dispositivos (no Windows 10, dê um clique direito no botão que convoca o Menu Iniciar e, no menu que se abre em seguida, selecione a opção Gerenciador de Dispositivos).

― Na janela do Gerenciador, localize e expanda a entrada “Outros dispositivos” e verifique qual das opções disponíveis corresponde ao “dispositivo desconhecido” ― que, para efeito desta postagem, é seu smartphone (para facilitar identificação, desconecte e reconectar o cabo USB que conecta o telefoninho ao computador).

― Depois de descobrir qual das opções é a correta, dê um clique direito sobre ela e selecione Propriedades.

― Na tela das Propriedades de Dispositivo desconhecido, clique em Atualizar driver... e selecione a opção Procurar software de driver no computador.

― Clique em Permitir que eu escolha em uma lista de drivers no computador.

― Localize a opção Dispositivos Portáteis, selecione-a, clique em Avançar.

― Finalmente, selecione Dispositivo USB MTP e clique em Avançar.

O Windows irá instalar o driver genérico. Quando o processo estiver concluído, é só você clicar em Fechar, abrir o Explorador de arquivos, clicar no ícone Computador (na coluna à esquerda) e verificar se o smartphone foi reconhecido.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO FEDERAL ― NÃO ADIANTA CHAMAR O EXÉRCITO E DEIXAR A LEI DO LADO DOS CRIMINOSOS (PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG “FATOS” POR J.R. GUZZO)



As Forças Armadas, com o Exército à frente, são a organização mais respeitada do Brasil. Dão de 10 a 0 no Supremo Tribunal Federal, no Ministério Público, nos juízes que ganham o “auxílio-moradia”, na mídia e no Congresso Nacional. Ganham de longe de qualquer organização civil sindicatos, empresas estatais ou privadas, confederações disso ou daquilo, clubes de futebol, OABs e similares. É melhor nem falar, então, da Igreja Católica e das CNBBs da vida ― e muito menos desses lúgubres movimentos sociais, entidades de minorias e outros parasitas que vivem às custas do Tesouro Nacional.

Enfim, as Forças Armadas têm mais prestigio que qualquer outra coisa organizada que exista neste país. Militar não rouba. Militar não falta ao serviço. Militar não é nomeado por político. É exatamente por essas razões por ter nome limpo na praça e valer mais aos olhos do público do que todos os três poderes juntos que o Exército foi chamado para defender um Rio de Janeiro invadido, tomado e governado na prática por um exército de ocupação de criminosos.

Mas é só por isso, e por nada mais: o governo chamou os militares porque esta é a única maneira de tentar mostrar à população que está “fazendo alguma coisa” contra a derrota humilhante que lhe foi imposta pelos bandidos. O Exército não pode derrotar o crime no Rio de Janeiro. Nenhum exército foi feito para isso, em nenhum lugar do mundo. Pode haver algum alívio durante certo tempo, mas depois a tropa tem de sair e aí o crime volta a mandar, porque é o crime, e não o governo e sua polícia, quem manda no Rio de Janeiro.

O governo Michel Temer, no caso, é culpado por empulhação mas só por empulhação. Pela situação do crime no Brasil, com seus 60.000 assassinatos por ano, recordes de roubos, estupros e violência em massa, e a entrega da segunda maior cidade do país à bandidagem, as responsabilidades vão muito além. A culpa pelo desastre, na verdade, é conjunta o que não quer dizer, de jeito nenhum, que ela é dos cidadãos. Ela é de todos os que têm algum meio concreto de influir na questão e não fazem o seu dever.

Como é possível enfrentar a sério o crime se temos leis, um sistema Judiciário e agentes do Estado que protegem ativamente os criminosos? Afinal, do jeito em que está a ordem pública no Brasil, eles têm praticamente o direito de cometer crimes. A maior parte da mídia mantém uma postura de hostilidade aberta à polícia nada parece excitar tanto o fervor do noticiário do que as denúncias contra a “violência policial”. Obedece, ao mesmo tempo, a mandamentos de simpatia e compreensão perante os criminosos, sempre tratados apenas como “suspeitos”, vítimas da situação “social” e portadores prioritários de direitos. A maior parte dos 800.000 advogados do país é contra qualquer alteração que torne menos escandalosa a proteção e garantias fornecidas ao crime pelas leis atualmente em vigor. Policiais são assassinados em meio à mais completa indiferença  policial bom é policial morto, parecem pensar governo, oposição e quem está no meio dos dois. Os bispos, as ONGs, as entidades de defesa dos direitos humanos, as variadas “anistias” internacionais que andam por aí, as classes intelectuais, procuradores, juízes, políticos e mais uma manada de gente boa são terminantemente contra a repressão ao crime. Punição, segundo eles, “não resolve”. Sua proposta é esperarmos até o Brasil atingir o nível educacional, cultural e social da Noruega ― aí sim, o problema estará resolvido.

A jornalista Dora Kramer, na sua coluna da última edição de VEJA, escreveu o que está para ser dito há muito tempo e ninguém diz: a cidade do Rio de Janeiro vive, hoje em dia, como se estivesse ocupada por uma tropa de invasão nazista. Nem mais nem menos. Um invasor do país tem de ser combatido com guerra, e não com decretos, criação de “ministérios de segurança” e a intervenção de um Exército que é mandado à frente de combate com as mãos amarradas. Não tem estratégia clara. Não tem missão definida. Não tem a proteção da lei. Não tem o direito de usar suas armas dentro da finalidade para a qual elas foram projetadas e construídas. Não tem meios adequados sequer para proteger os seus próprios soldados muito menos, então, para atacar o inimigo.

Enquanto for assim, o Rio continuará entregue aos invasores.

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O QUE FAZER QUANDO O PC NÃO RECONHECE SEU SMARTPHONE

É POSSÍVEL ARGUMENTAR COM UM IDIOTA, MAS É IMPOSSÍVEL FAZÊ-LO PENSAR.

Smartphones de última geração são irresistíveis para aficionados por tecnologia, mesmo quando custam os olhos da cara e não trazem grandes inovações  ou mesmo quando trazem, mas dificultam de tal maneira o aprendizado que muitos usuários simplesmente não as utilizam.

Adotar prontamente tecnologias recentes envolve riscos ― como eu costumo dizer, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito ― e exige capital, mas vamos deixar para discutir isso em outra ocasião. De momento, veremos o que fazer se, ao conectarmos um celular novo no computador para transferir dados entre os aparelhos, o Windows não o reconhece  um problema bastante comum, que geralmente ocorre devido à falta do driver que permite ao sistema operacional do computador “enxergar” o telefoninho como um drive externo.

Observação: Drivers ― ou controladores ― são programinhas de baixo nível (designação que nada tem a ver com a sofisticação do software, mas sim com seu envolvimento com o hardware) que garantem a intercomunicação entre dispositivos de hardware e o sistema operacional. Já o termo drive faz referência a unidades de armazenamento de dados, como o HDD, o pendrive, etc. 
  
Windows é capaz de instalar e operar a maioria dos dispositivos fabricados até a época do seu lançamento (note que drivers desenvolvidos para o Windows 10 podem não funcionar no Seven, por exemplo, e vice-versa). Todavia, a rapidez com que a tecnologia contribui para desatualizar rapidamente esse banco de drivers nativos. Demais disso, é preferível usar drivers desenvolvidos pelos próprios fabricantes dos componentes, que tendem a ser mais eficientes que os genéricos, além de ampliarem a gama de recursos e funções do hardware.

Até não muito tempo atrás, sempre que comprávamos um periférico qualquer (monitor de vídeo, impressora, drive de HD externo, câmera digital, etc.), recebíamos um disquete ou CD com os drivers que deveríamos instalar no computador. Hoje em dia, se o Windows não reconhecer o dispositivo automaticamente, só nos resta garimpar o driver no site do respectivo fabricante. No caso específico dos smartphones, essa providência nem sempre é necessária ― sem mencionar que os telefoninhos inteligentes oferecem diversas alternativas de comunicação, como o Wi-Fi, o Bluetooth, o NFC, e por aí afora.

ObservaçãoO NFC (de Near Field Communication) é uma tecnologia semelhante ao Bluetooth, só que mais veloz ― e mais segura, já que a troca de dados (arquivos, programas, músicas, filmes e fotos) exige que os aparelhos envolvidos estejam posicionados a poucos centímetros um do outro. Isso pode ser desconfortável, mas ajuda a prevenir acessos não autorizados ao aparelho. O Bluetooth, cujo alcance pode chegar a 100 metros, abre espaço para o Bluejacking e o Bluebugging, por exemplo, que burlam os procedimentos de autorização e identificação e permitem que arquivos sejam executados ou transferência sem a autorização expressa do usuário.

Mas há casos em que queremos estabelecer uma conexão cabeada entre o smartphone e o PC (até porque a transferência de dados é mais rápida). O problema é que nem sempre é fácil encontrar o driver específico, que varia conforme a marca e modelo do dispositivo em questão. Em sendo o caso, é possível “quebrar o galho” com um controlador genérico, como veremos em detalhes na próxima postagem. Até lá.

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domingo, 18 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES E UMA INTRODUÇÃO À INTERVENÇÃO FEDERAL NO RJ




Lei da Ficha-Limpa pode nos livrar do arrivista de esquerda, mas a ameaça representada pelo extremista de direita tende a crescer. Até que ponto, só Deus sabe, porque os órfãos do petralha dificilmente se renderão aos "encantos" de Bolsonaro ― aliás, nada garante nem mesmo que eles aceitem a orientação de seu amado mestre e votem em Haddad (parece que Jaques Wagner prefere disputar uma vaga no Senado a ir para o sacrifício).

Quanto a Luciano Huck, nenhuma surpresa. Ejá havia fechado a porta em novembro, embora a tenha deixado destrancada ao pedir que seu nome não fosse retirado das pesquisas de intenção de voto. Como os pré-candidatos têm até o dia 7 de abril para se filiarem a algum partido, também não será surpresa se ele desista de desistir, já que sua vontade de concorrer é nítida. Faltam-lhe é coragem para ter sua privacidade devassada e colhões para apostar alto numa parada de “tudo-ou-nada”. 

Se o apresentador global teria cacife para aglutinar os partidos de centro, ou o que aconteceria se ele conseguisse se eleger, bem, aí é outra conversa. Mas a Globo o ajudou a descer do muro ao cientificá-lo de que tanto ele quanto sua angélica esposa teriam de trilhar um caminho sem volta ― o que significaria abrir mão dos milhões que o casal fatura dominando mais de 3 três horas semanais de programação na emissora. Com isso, Alckmin acalenta o sonho de transformar seu patético voo de galinha num profícuo voo de condor, o que pode até acontecer enquanto não aparecer outro “outsider” (convenhamos: o picolé de chuchu definitivamente não entusiasma).

No que tange à intervenção federal no Rio de Janeiro (não confundir com intervenção militar, a despeito de o interventor ser general do exército), o decreto está valendo desde a última sexta-feira, mas deverá ser avalizado pelo Congresso ― deputados e senadores têm 10 dias para votar sua manutenção, o que, na Câmara, deve ocorrer já na próxima segunda-feira, e no Senado, até o final da próxima semana.

Pezão (que na verdade se chama Luiz Fernando de Souza) posa de pai da criança, dizendo ter negociado a intervenção na área da segurança do Rio pensando no bem-estar da população. Na verdade, na quarta-feira de Cinzas, ao reconhecer publicamente que o crime organizado vem dando de lavada no seu desorganizado governo ― como dão conta as ocorrências no Carnaval, com casos de violência na capital e em cidades do litoral e do interior do Estado ― o governador forneceu a deixa para Michel Temer decretar a intervenção federal.

Observação: Enquanto Momo reinava alegremente na capital Fluminense, arrastões aconteceram até mesmo em bairros considerados seguros, como Leblon e Ipanema. Como que para fechar a festa com chave de ouro, São Pedro mandou um temporal com 7 mil raios, água para inundar boa parte das regiões norte e oeste da Cidade Maravilhosa e deixar 4 mortos e mais de 2 mil desalojados. Enquanto isso, o prefeito Marcelo Crivella passeava na Europa. A viagem custou R$ 130 mil aos contribuintes, e o MPRJ está analisando a questão para decidir que medidas adotar. Desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2016, Crivella passou 36 dias no exterior ― em viagens oficiais, segundo ele, mas que, por enquanto, não trouxeram benefício algum para a população carioca.

Autorizados pelo presidente, Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da presidência, e Raul Jungmann, ministro da Defesa, voaram para o Rio e enfiaram o plano goela abaixo de Pezão, que, diferentemente de Roberto Sá ― secretário de Segurança estadual, que apresentou seu pedido de exoneração 4 horas depois de Temer assinar o decreto ―, não renunciou, talvez por ser alvo de diversas investigações no STJ (deixar o cargo significaria abrir mão do foro especial por prerrogativa de função).

Inicialmente, tanto Rodrigo Maia quanto Eunício Oliveira (presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente) forma contrários à medida, mas acabaram “convencidos” de que era isso ou isso. Na noite da próxima segunda-feira, Maia deverá nomear um relator na CCJ da Câmara, que apresentará o parecer a ser votado pelos demais parlamentares. É necessária a presença de 257 dos 513 deputados para que a sessão seja aberta e 50% mais 1 voto dos presentes para que o decreto seja aprovado. Com a inclusão da intervenção na pauta, a reforma da Previdência, cuja discussão estava prevista para a próxima terça-feira, será adiada sine die ― e vai ficar para o próximo presidente, pois o Planalto não tem os 308 votos necessários para aprová-la,― já que a Constituição não pode receber emendas enquanto viger a intervenção federal.

O interventor, general de Exército Walter Souza Braga Netto, terá plenos poderes sobre as secretarias estaduais de Segurança Pública, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e a Administração penitenciária. Ele ficará subordinado diretamente a Temer ― não estando sujeito, portanto, a normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à intervenção. Áreas da administração fluminense que não tenham relação direta ou indireta com a segurança seguirão sob o comando do governador Luiz Fernando Pezão.

Uma pesquisa encomendada pelo governo, que ouviu por telefone 1.200 moradores do Rio de Janeiro, dá conta de que mais de 80% deles aprovaram a intervenção. Já a oposição vê o decreto como uma manobra que visa disfarçar a incapacidade do governo de votar a PEC da Previdência, como uma medida fadada ao fracasso num estado falido, ou como ambas coisas.

Particularmente, sou contrário a qualquer medida impositiva ― e não há nada mais impositivo do que governar por decreto ―, mas situações desesperadoras exigem medidas desesperadas. A intervenção pode não ser a melhor solução, mas qual seria a alternativa, então?  O jeito é torcer para funcionar ― se não funcionar... bem... vamos dar um passo de cada vez.

Dando tempo e jeito, assista ao vídeo:


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sábado, 17 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE O CIRCO DAS ELEIÇÕES 2018


A imagem acima é uma alusão à intervenção federal na Segurança do Estado do Rio de Janeiro (assunto que será abordado oportunamente). Dito isso, vamos ao que interessa.

Dentre os quase 20 postulantes à presidência da Banânia (num universo surreal de 35 partidos oficialmente registrados e outros 73 aguardando a vez), são bem poucos os que têm chances reais de chegar ao segundo turno. Por ironia do destino ― ou pela ignorância atávica do nosso povo ―, os que mais se destacam são justamente aqueles que mais preocupam.

Lula, ao que tudo indica, ficará fora do páreo. Claro que estamos no Brasil, onde interpretar as leis ao sabor de conveniências e especificidades não é incomum. Mas é consenso entre os juristas ― aí incluídos ministros do TSE e do STF ― que a Lei da Ficha-Limpa sepulta as pretensões eleitorais do criminoso condenado (se o PT chegar a pedir o registro de sua candidatura, o TSE deverá negá-lo). Quando, porém, é que são elas. E enquanto dura essa agonia, Bolsonaro continua colhendo frutos de sua alardeada postura anti-Lula e antipetista (que a mim parece ser seu único predicado).

Alckmin empacou nos 5%, mas pode cair se e quando forem comprovadas as denúncias de corrupção feitas por delatores contra ele. No final do ano passado, a PGR pediu ao STJ (instância em que tramitam processos contra governadores, que também têm direito a foro especial por prerrogativa de função) a abertura de um inquérito (que corre em segredo de justiça). Seja como for, pelo que se pode inferir da história pregressa do PSDB, a candidatura do “picolé de chuchu” será mais um voo de galinha ― isso se ele chegar politicamente vivo às eleições. Uma pena, porque, a julgar pelos concorrentes, Alckmin ― se realmente não estiver envolvido nas maracutaias ―, é uma das poucas alternativas dignas de consideração.   

Observação: O governador tucano afirma que “nunca nossa vida pública precisou tanto de transparência e verdade; confio que a apuração das informações pela Justiça encerrará todas as dúvidas”. Mas foi isso mesmo que Temer disse quando sua conversa pecaminosa com Joesley Batista veio a público  e depois vendeu a alma ao Diabo para impedir que as investigações avançassem no STF). E Lula, que jura inocência a despeito de responder a 7 ações criminais (por enquanto), ter sido condenado em uma delas (em duas instâncias do Judiciário) e está com um pé no Complexo Médico-Penal de Pinhais, em Curitiba. Se alguma vez ― uma única vez ―, qualquer figurão da nossa política, investigado, indiciado ou processado, assumir publicamente sua culpa, vai chover merda no Ceará!

Luciano Huck nega ser candidato, mas vem se equilibrando nas pesquisas de opinião pública ― depois de Lula (que, como dito, deverá ser impedido de concorrer) e de Bolsonaro (cuja candidatura tende a se esvaziar sem Lula no páreo). O apresentador compartilha com outros pretendentes o honroso terceiro lugar, o que demonstra a vantagem do “novo” sobre os representantes da velha política tupiniquim. Aliás, quanto mais a candidatura de Alckmin patina, mais cresce entre os políticos de centro a vontade de lançar a candidatura de Huck, que já confirmou que desistiu de concorrer. Lembro que ele disse isso em novembro, mas pediu que seu nome não fosse retirado das pesquisas. Por essas e outras, podemos ter novidades até abril.

Joaquim Barbosa teria dado trabalho a Dilma e Aécio se tivesse concorrido em 2014, quando sua popularidade ― advinda do julgamento do mensalão ― estava nos píncaros, mas perdeu o bonde da história: mesmo empatado com Alckmin e Huck, o ex-ministro enfrenta resistência até mesmo dentro do PSB, onde velhas raposas como Aldo Rebelo e Beto Albuquerque também disputam o posto de candidato. Claro que Barbosa pode se filiar a outro partido até o dia 7 de abril, e já conversou com vários. Só acho estranho que seu “ponto forte” seja a suposta intolerância com a corrupção e, mesmo assim, ele não descarta uma aliança com o próprio PT, embora refute composições com PSDB, MDB e DEM.

Rodrigo Maia e Henrique Meirelles ora são e ora não são candidatos a candidato. Ambos gostariam de disputar, naturalmente, mas eu gostaria que chovesse champanhe francês, e até até hoje isso não aconteceu. Temer também sonha com a reeleição, mas isso é tão improvável que não merece sequer uma análise mais detalhada (até porque o medebista ocupa a "honrosa posição" de presidente mais impopular desde a redemocratização do Brasil).

Propostas excêntricas não faltam entre outros virtuais candidatos: repleto de menções a Deus, o deputado evangélico Cabo Daciolo, que pretende concorrer pelo Avante depois que foi expulso do PSOL, vê na intervenção militar a solução para o país. Ele já chegou a defender o fechamento do Congresso Nacional, onde “só tem corruptos”, e a anunciar que daria sete voltas no prédio da Câmara e do Senado paraexpulsar o demônio da corrupção”. De napoleões de hospício, já nos basta Collor, que se diz candidatíssimo (segundo as más-línguas, está de olho é no governo de Alagoas). Ou a ex-apresentadora Valéria Monteiro, que quer cativar o eleitorado prometendo ― dentre outras sandices ― licença-maternidade de três anos e isenção de Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 3.700.

Nessa bando de doidos destaca-se também cirurgião plástico Roberto Miguel Ray Júnior, mais conhecido como Dr. Hollywood, famoso por recauchutar estrelas de cinema e exibir seus prodígios pela TV. Dentre outras asnices, ele defende a execução do Hino Nacional todas as manhãs ― quando as pessoas deverão ficar em pé e colocar a mão direita no lado esquerdo do peito, como se faz nos EUA ―, diz que não precisa de coligações com outros partidos nem de tempo na TV, e que, se for eleito, reduzirá o número de ministérios a 15, dobrará o salário dos policiais e o efetivo da polícia, e por aí vai. Segundo o médico, “em 2018, o Brasil vai ter uma escolha: a mesma merda de sempre ou o Dr. Rey”.

Outra figura bizarra é Guilherme Boulos, líder do MTST, que estuda concorrer pelo PSOL. É certo que com Lula fora do páreo o chefe dos arruaceiros até pode dividir votos da patuleia com a deputada estadual gaúcha Manuela D’ávila, do PCdoB. Ou com Marina Silva, a eterna candidata, mas acho que não dá para o cheiro.

Junta-se a esse séquito de desvairados o pseudo cearense Ciro Gomes, que concorreu e perdeu em 1998 e 2002; Cristovam Buarque, que disputou em 2006; Eymael ― do jingle chiclete “Ey-Ey-Eymael, um democrata cristão” ― e Levy Fidelix ― do “aero trem”. Se fosse de internar todos esses napoleões de hospício, faltariam vagas nos manicômios como faltam celas nas penitenciárias para trancafiar todos os criminosos engravatados deste país

As eleições presidenciais de 2018 se assemelham às de 1989 na quantidade estapafúrdia de candidatos, mas as similaridades não vão além disso, pois a conjuntura atual é muito diferente. No final dos anos 1980, havia esperança; hoje, o que existe é um pessimismo generalizado das pessoas com com o sistema político. Isso foi comprovado pelo número de abstenções, votos nulos e em branco nas eleições de 2016, e tudo indica que em outubro a coisa será ainda pior (voltarei a esse assunto oportunamente).

Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, terá chances de se eleger quem conseguir transmitir soluções para as principais aflições da população (segurança pública, saúde e estabilidade econômica) e que melhor fizer frente ao ambiente de rejeição aos políticos em geral, cujo plano de fundo é a corrupção.

Resta-nos votar com consciência e ver que bicho dá.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ELEIÇÕES 2018 ― O CIRCO PROMETE!


O cenário eleitoral que se descortina lembra o de 1989, quando 22 candidatos disputaram a presidência desta Banânia. Desta vez, porém, além de políticos tradicionais, teremos banqueiros, apresentadores de TV, um líder dos sem-teto, um bombeiro e até um recauchutador de celebridades ― que anunciou sua intenção de concorrer caso consiga refundar o Prona, partido que lançou o folclórico Dr. Enéas à presidência nos anos 1990. 

Diante dos escândalos de corrupção suprapartidária, é natural que surjam nomes de fora da política tradicional ― e que os políticos de carreira “manifestam preocupação” com os oportunistas, aventureiros e salvadores da pátria, pois receiam perder a teta que os alimenta. Mas o fato é que, a menos de oito meses das eleições, ainda não surgiu ninguém capaz de desbancar, pela esquerda, Lula, o criminoso condenado, e pela direita, Bolsonaro, o militar aposentado e extremista abilolado, que disputam a preferência dos pouco instruídos e nada esclarecidos eleitores tupiniquins. Ou, pelo menos, é isso que apontam as pesquisas de intenção de voto.

Pouco lembrados pelo povão, mas cheios de gás (segundo eles próprios), estão Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva, Levy Fidelix, Christovam Buarque, Eymael e, pasmem, Fernando Collor ― os notórios integrantes do bloco “Tente Outra Vez”. 

Entre os “Eternamente Indecisos”, destacam-se Joaquim Barbosa, Luciano Huck, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles. Na ala dos “novatos”, figuram João Amoedo, Paulo Rabello e, pasmem de novo, Guilherme Boulos, e no “Bloco do Eu Sozinho”, além de Bolsonaro, sambam Manuela D’Ávila, Álvaro Dias e outras figuras prosaicas, como o Dr. Hollywood, o cabo Daciolo e a apresentadora Valéria Monteiro.

Para aumentar ainda mais a confusão, FHC vem dando corda a Luciano Huck, ainda que o candidato oficial do seu partido à sucessão presidencial seja Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu”.

Do alto dos seus quase 90 anos (mas com invejável lucidez), o ex-presidente tucano ignora solenemente as constantes negativas de Huck (que já comunicou oficialmente à Globo, no final do ano passado, que não será candidato) e diz que o apresentador está considerando a ideia, que seu estilo é peessedebista e que sua candidatura “seria positiva, porque é preciso arejar, botar em perigo a política tradicional, mesmo que seja do PSDB”.

Publicamente, Geraldo Alckmin ― que já se viu ameaçado pela súbita (e efêmera) popularidade de João Dória, mas acabou sagrando-se presidente nacional do PSDB e candidato oficial à presidência ― mantém as aparências, mas, nos bastidores, seu descontentamento com a fala do tucano-mor é notório.

É bom lembrar que, nas pesquisas de intenção de voto, Alckmin fica entre 5% e 6%, de modo que Fernando Henriqueque jamais caiu de amores pelo governador de São Paulo, apenas verbalizou o que pensa boa parte do partido, ou seja, que "é melhor vencer com Huck do que perder com Alckmin".

Luciano Huck nega ser candidato, mas não consegue esconder sua vontade de concorrer, como dá conta o avanço das tratativas com os partidos que lhe abriram as portas. Além do namoro com o DEM, ele agendou para depois do Carnaval uma nova rodada de negociações com o PPS e vem estreitado relações com o movimento Agora ― do qual já faz parte ―, talvez visando pavimentar sua eventual sustentação no Congresso. Parece que lhe falta apenas o empurrão definitivo ― que, se ainda não veio, não deve demorar.

Quanto a Lula, em que pese o pedido de habeas corpus preventivo no STF ― que o relator Fachin jogou no colo do plenário ―, a Justiça Eleitoral não deve autorizar sua candidatura. Em conversas de bastidor, vários ministros sinalizaram que eventuais recursos apresentados por candidatos “ficha-suja” serão analisados em menos de uma semana, e Luiz Fux, atual presidente do TSE, deixou claro que candidatos enquadrados na Lei da Ficha-Limpa até podem pedir o registro, mas ele lhes será negado.

Mas a verdade é uma só: para que o horizonte se desanuvie, é imperativo definir de vez a situação jurídica e eleitoral do molusco abjeto. Enquanto isso não acontecer, todas as previsões e exercícios de futurologia serão tão confiáveis quanto horóscopo de revista de fofoca.

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