quinta-feira, 23 de agosto de 2018

O NAUSEABUNDO CENÁRIO POLÍTICO — CONTINUAÇÃO



Retomando o que eu dizia na postagem anterior, nada menos que 35 partidos estão inscritos na Justiça Eleitoral, mas contam-se nos dedos de uma só mão os que têm identidade, programas definidos e uma linha ideológica mais ou menos clara. A maioria vive do fundo partidário, de mercadejar apoio ao presidente da República e, em anos eleitorais, de fazer coligações espúrias para vender a peso de ouro seus preciosos segundo de exposição no horário político obrigatório. Em vez de discutir programas que atendam às necessidades do eleitorado, eles tramam conchavos baseados na conveniência e no oportunismo, visando aumentar sua cota nos fundos partidários.

Os deputados federais são eleitos pelo sistema proporcional — o que propicia situações em que nem sempre o candidato mais votado é o que preenche a vaga, ou casos em que candidatos com poucos votos conseguem um mandato na Câmara. Ao votar num candidato, o eleitor vota também no seu partido ou coligação, e a apuração leva em conta o quociente eleitoral — isto é, a divisão do número de votos válidos para o cargo pelo número de cadeiras a serem preenchidas, que, na Câmara, varia de 8 a 70, conforme a população dos estados — e o quociente partidário — número de votos obtidos pelo partido ou coligação dividido pelo quociente eleitoral. O resultado é o número de cadeiras a que o partido ou aliança terá direito a preencher. 

Os senadores também são eleitos pelo voto proporcional, mas são em menor número (81 senadores contra 512 deputados) e têm mandato de 8 anos que terminam em anos “desencontrados”. Neste ano, 54 senadores (2/3 do total) terão de se reeleger ou largar o osso; já a terça parte restante só terá de se preocupar com isso em 2022 (volto a esse assunto mais adiante).

Para driblar o fim das doações empresariais — que foram proibidas pelo STF em 2015 —, o Legislativo aprovou no ano passado a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que distribuirá mais de R$ 1,7 bilhão de dinheiro público (seu, meu, nosso) para os partidos. Diferentemente do fundo eleitoral — de R$ 888 milhões, que serve para garantir o financiamento dos partidos, mas também pode ser usado para financiar campanhas nestas eleições —, o dinheiro desse "fundão" precisa ser restituído aos cofres públicos se não for integralmente utilizado. A questão é que os partidos podem pode canalizar sua cota-parte como bem entenderem, o que fortalece seus “caciques” e aumenta as chances de elegerem uma bancada grande no Congresso, o que lhes garante mais dinheiro público para sustentar a legenda e financiar as próximas eleições.

Ao reduzir o tempo de campanha para apenas um mês e meio (antigamente eram três), criar esse fundo e concentrar o dinheiro na mão dos caciques, os parlamentares facilitaram sua permanência no poder, já que as mudanças favorecem quem tem mandato e estrutura montada — ou seja, os políticos tradicionais. Ainda que uma boa parte desses políticos tenha sofrido desgastes com as investigações da Lava-Jato, seus nomes têm um mercado eleitoral mais ou menos cativo e podem, pelo mecanismo de transferência de votos, puxar correligionários e dificultar a entrada de novos parlamentares — que aparecem apenas às vésperas da eleição, quando é muito difícil criar esse capital para enfrentar candidatos conhecidos.

Lamentavelmente, a importância da sucessão presidencial leva uma parte considerável da população — aí incluídos eleitores politizados e esclarecidos, que têm acesso à informação e sabem fazer uso dela — a dar menor importância aos candidatos à Câmara Federal e ao Senado, até porque, como vimos, vota-se de uma tacada só em presidente da República e vice, senadores, deputado federal, governadores e deputado estadual — senadores, no plural, porque, também como vimos, o mandato desses parlamentares é de oito ano e as eleições são realizadas a cada quatro; quando a renovação é de 1/3 das cadeiras, vota-se num único candidato, e quando é de 2/3, como neste ano, vota-se em dois candidatos. Esse esquema estapafúrdio foi estabelecido pela Constituição de 1946, e há um projeto no Senado para alterá-lo, mas o texto ainda está em análise na CCJ e, se aprovado, passará a valer somente a partir das eleições de 2026.

Resta dizer que a “qualidade” dos nossos congressistas não difere muito da dos políticos em geral. Às vésperas do (pouco merecido) recesso de meio de ano, suas excelências aprovaram medidas que autorizam o aumento salarial para o funcionalismo público, isenção de impostos transportadoras, benefícios fiscais para empresas de refrigerantes e montadoras, enfim, uma pauta-bomba que dificultará sobremaneira o trabalho do próximo presidente da República, seja ele quem for. Estima-se que só o aumento do funcionalismo terá um impacto de R$ 6 bilhões — se o benefício for estendido aos militares, o valor subirá para R$ 11 bilhões. A atuação dos maus políticos dificulta o cumprimento da meta fiscal para o próximo ano, que já prevê um déficit de R$ 139 bilhões (de acordo com o Valor, tramitam no Congresso 42 projetos com impacto fiscal).

De acordo com levantamento feito pelo Estado, mais da metade dos deputados federais tem histórico de propostas que favorecem servidores públicos, embora a maioria dos brasileiros que ainda tem emprego trabalhe no setor privado. Daí porque o eleitor precisa estar atento aos interesses que seu candidato vai defender no Congresso. Com políticos perdulários, pagamos mais impostos para bancar gastos que privilegiam poucos e travam a retomada do crescimento econômico. 

Embora se diga que não precisamos de um salvador da pátria, basta olharmos para o Congresso para ver que precisamos, sim, e de muitos.

Continua no próximo capítulo.  

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PROTEJA SEU SMARTPHONE


QUANDO VOCÊ ESTIVER COM APENAS UMA DAS MÃOS LIVRES PARA ABRIR A PORTA, A CHAVE ESTARÁ NO BOLSO DO LADO OPOSTO.

A evolução tecnológica substitui produtos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Em parte, isso se destina a estimular o consumo, mas a questão é que a crise que o país atravessa impede a maioria de nós de trocar o smartphone sempre que um modelo novo é lançado. A boa notícia é que alguns cuidados básicos prolongam a vida dos telefoninhos, tais como usar películas para proteção do display e capinhas de borracha ou silicone, que ajudam a evitar arranhões e a prevenir danos no caso de quedas, respectivamente.

A película mais recomendada é a de vidro, que funciona como uma segunda tela e protege o display tanto de riscos quanto de trincas decorrentes de impactos. Embora ela custe mais caro que as de plástico, o investimento costuma compensar.

Capinhas também são encontradas em versões de couro (ou imitação), borracha, silicone, e até madeira (?!). As de couro são mais “nobres”, mas geralmente custam mais caro que as de borracha ou silicone, além de não serem tão eficientes em proteger o aparelho.

Por se tratar de algo que envolve o smartphone, as capas são acusadas de interferir nas ondas que trafegam entre a antena do telefone e as torres das operadoras. No entanto, os especialistas afirmam que a maioria delas é quase “transparente” em termos de radiofrequência, e que seu uso não afeta a qualidade do sinal. Todavia, capas mais resistentes, que levam metal em sua composição, podem, sim, interferir no que seria a “antena virtual” do aparelho, ou seja, o campo eletromagnético para onde a antena “aponta” para enviar e receber sinais de radiofrequência. A “intensidade” dessa interferência varia de acordo com a capa e o aparelho, mas o problema é real, de modo que esses modelos devem ser evitados.

Os fabricantes investem em durabilidade, principalmente nos smartphones mais caros, que utilizam ligas de alumínio, aço inoxidável, kevlar (material utilizado em coletes a prova de balas) e, principalmente, o chamado Gorilla Glass, que é um tipo de vidro mais resistente. Como isso impacta no preço final do produto, celulares mais baratos costumam ser mais frágeis e, portanto, ter menor durabilidade que os de topo de linha.

O fato é que, sejam feitos de metal, vidro resistente ou policarbonato, os smartphones não são à prova de impactos. O ideal e não os deixar cair. Como ninguém está livre de acidentes, o melhor é usar películas de vidro e capinhas de borracha ou silicone.  

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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O NAUSEABUNDO CENÁRIO POLÍTICO



Muita gente já nem se lembra em quem votou para deputado e senador nas últimas eleições — o que é compreensível: no mesmo sufrágio em que escolhemos o presidente da República, votamos também para governador, senador, deputado federal e estadual, um complicador que, combinado com grau de (des)informação do eleitorado, explica a péssima qualidade de nosso Parlamento e a “perpetuação” do mandato de seus membros

O Congresso Nacional é formado por 513 deputados federais e 81 senadores. Caso não se reelejam, todos os deputados e 52 senadores ficarão sem mandato no apagar das luzes de 2018 (dos 513 deputados, 407 tentarão novo mandato e 106 disputarão a eleição para outros cargos; somente 31 não serão candidatos a nada nas próximas eleições). 

Em tese, as próximas eleições seriam uma oportunidade de ouro para varrermos os fisiologistas e corruptos que se abancaram na Câmara e no Senado. Na prática, mesmo com o descrédito da classe política e a tendência dos eleitores de votar em quem não exerce mandato, estruturas partidárias engessadas, falta de novas opções e o uso do poder parlamentar em interesse próprio dificultarão a renovação.

Observação: Cada estado da federação conta com 3 senadores, que, como os deputados, são eleitos pelo sistema majoritário, mas seu mandato é de 8 anos, e a renovação de forma parcial a cada quatro anos (1/3 do quadro é renovado numa eleição e os outros 2/3 na próxima, e assim sucessivamente). Cada senador tem direito a dois suplentes, que irão substituí-lo na ordem em que foram registrados, mas isso já é outra conversa).

Ainda que o Legislativo abrigue mais de 200 investigados por crimes no STF, os 55 deputados federais e 17 dos 24 senadores eleitos em 2010 que são alvo da Lava-Jato devem se reeleger sem grandes dificuldades. Mas não é só. Nosso Congresso conta com pelo menos três “deputados presidiários” — Paulo Maluf, Celso Jacob e João Rodrigues, que até coordenam comissões durante o recesso —, um ex-presidente da Câmara preso (Eduardo Cunha) e um ex-candidato à presidência da República denunciado por corrupção e obstrução de Justiça (Aécio Neves, que estaria com medidas cautelares em vigor não fossem os colegas senadores a salvar seu mandato). Pausa para você bater no peito e gritar aos quatro ventos seu orgulho de ser brasileiro.

Observação: Falando no Aécio, o mineirinho safo tentará se eleger deputado por Minas Gerais, e eu não duvido que ele consiga. Ao que tudo indica, Dilma, a imprestável das imprestáveis, é franco-favorita para ocupar uma cadeira no Senado... Aliás, a candidatura dessa vigarista já foi alvo de pelo menos 3 impugnações. Mas isso já é outra conversa. Importa mesmo é dizer que com eleitores assim no segundo maior colégio eleitoral tupiniquim, não é de espantar que nossa democracia não funcione e que esta país esteja na merda.

Continua no próximo post.

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CURTIU E SE ARRPENDEU? VEJA COMO NÃO PAGAR MICO


SHIT HAPPENS!

Embora o Facebook tenha popularizado o botão “curtir”, essa funcionalidade foi criada por uma rede social chamada FriendFeed, em 2007, visando oferecer aos usuários uma maneira simples e rápida de demonstrar apreço pelas publicações de seus amigos.

Não havia, então, um botão com ícone, como existe hoje no Facebook, mas apenas um hiperlink. Ainda assim, o conceito principal era o mesmo.

Após comprar o FriendFeed, em 2009, o Face implementou o botão “Like” tal qual o conhecemos, e em 2016, ao perceber que só o botão não era o suficiente, lançou globalmente as reações.

O problema é que o usuário acaba se distraindo e curtindo algo que não devia. Para não pagar mico, veja como disfarçar esse gesto involuntário:

— No seu perfil do Face, clique na aba “Mais”, que fica no topo direito, e selecione “Curtidas”;

— Na próxima tela, também no canto direito, selecione o ícone do lápis e clique em “edite a privacidade de suas curtidas”;

— Escolha a opção “Somente eu” para esconder as “curtidas” de seus contatos. Depois, vá até o fim da tela e feche, para salvar as alterações.

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terça-feira, 21 de agosto de 2018

O BRASIL DO ZÉ CARIOCA



Ainda sobre a tal recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, da qual eu tratei, em rápidas pinceladas, na postagem anterior, segue o resumo de mais um coluna magistral do jornalista J.R. Guzzo, cuja íntegra você pode ler na edição impressa de Veja desta semana ou no Blog Fatos.

Não existe no universo nenhuma força capaz de fazer a humanidade saber com um mínimo de exatidão o que acontece no Brasil. Entenda-se, aí, os países bem-sucedidos; dos demais, é inútil falar, pois ne sabem onde fica o Brasil. E quando por acaso ficam sabendo de alguma coisa, nunca se interessam em saber mais. Isso não torna o Brasil pior do que é, nem melhor. Se milhões de brasileiros não conhecem os fatos mais rudimentares sobre o seu próprio país, porque raios iriam lamentar a ignorância dos suecos ou dos esquimós a respeito do que acontece aqui? Para o Brasil mais instruído, porém, é humilhante.

O mundo desenvolvido, hoje, não é ignorante sobre as mesmas coisas que ignorava no passado, como resultado direto do que sua grande imprensa escrevia sobre o Brasil. Mas por conta do que essas mesmas fontes lhe dizem atualmente, continua imaginando que existem por aqui os fenômenos mais extraordinários. Já não se fala que há cobras gigantes no meio da rua em Copacabana, que o brasileiro passa a vida dormindo nas calçadas com um sombrero mexicano na cabeça, que a capital do Brasil é a cidade de Bolívia ou que você pode ser comido por uma onça ao atravessar o Viaduto do Chá. O que excita o comunicador de primeiro mundo, agora, é a divulgação do disparate com conteúdo político e social.

A cobra de Copacabana na versão de 2018 é a lenda, promovida à categoria de verdade científica pela melhor imprensa internacional, segundo a qual o ex-presidente Lula é um “preso político”. Anda de mãos dadas, nas mesmas páginas, com a fábula de que houve um “golpe de Estado” no Brasil, que derrubou a presidente popular Dilma Rousseff e age, no momento, para impedir que Lula concorra à eleição presidencial de outubro próximo. 

Praticamente não se diz, em nenhuma notícia, que Lula está preso por que foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em processo legal iniciado com a sua denúncia em setembro de 2016 e concluído com sua condenação definitiva em janeiro de 2018. É quase impossível, da mesma forma, encontrar qualquer menção ao fato de que o ex-presidente usou durante esse período todos os meios de defesa possíveis na legislação universal; contestou todas as decisões do juízo, apresentou dezenas de recursos e não foi capaz de demonstrar, em nenhum momento, a mínima irregularidade legal no seu julgamento. Também não se diz em lugar nenhum que Dilma foi deposta pelo voto de quase três quartos do Congresso, após um processo de impeachment monitorado em todos os detalhes pelo STF e durante o qual não se encontrou até agora uma única ilegalidade de fundo ou de forma.

O que a imprensa mundial diz ao público é que Lula está preso porque lidera “todas as pesquisas”; se estivesse solto seria candidato à presidente e ganharia a eleição, e “não querem” que isso aconteça, porque ele voltaria a ajudar os pobres. Quem “não querem”? E o que alguém ganharia ficando contra “os pobres”? Não há essas informações. Não há nenhuma palavra, também, sobre o fato de que a presidência de Lula foi o período de maior corrupção já registrado na história mundial — realidade comprovada por delações, confissões e devolução de bilhões em dinheiro roubado.

Mas e daí? Ninguém está ligando para o Brasil como ele é. O Brasil do Zé Carioca é muito mais interessante.

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VEJA COMO OCULTAR FOTOS COMPROMETEDORAS NO iPHONE


EM RIO QUE TEM PIRANHA, JACARÉ NADA DE COSTAS.

A telefonia móvel celular começou a se popularizar no Brasil lá pelo final do século passado.

A princípio caros e volumosos, os aparelhos serviam mais como símbolo de status para quem podia (e se dispunha a) gastar uma pequena fortuna para andar com um “tijolo” pendurado no cinto e pagar os olhos da cara por um serviço instável e ineficiente. 

Mas não há nada como o tempo para passar, e em poucos anos os telefoninhos encolheram, ficaram “inteligentes” e ampliaram barbaramente sua gama de recursos e funções. E como a saudável concorrência entre as operadoras barateou o serviço, o número de linhas móveis já supera o de terminais fixos no Brasil, ainda que smartphones de grife continuarem custando os olhos da cara.

Os modelos com câmera digital surgiram no mercado no início dos anos 2000. O primeiro deles foi o Sharp J-SH04, comercializado pela J-Phone. Alguns meses antes, a Samsung havia lançado o SCH-V200, que era um “combo 2 em 1”, mas o aparelho da Sharp é considerado oficialmente o primeiro celular com câmera do mundo porque, no da concorrente, os dois dispositivos não eram integrados, mas sim acoplados. A versão da Samsung tinha resolução de 0,3 megapixel e capacidade para armazenar até 20 fotos, mas era necessário conectar o aparelho ao computador para visualizar as imagens. A da Sharp contava com sensor de 0,1 megapixel, mas não só exibia as imagens como era capaz de enviá-las eletronicamente para outras pessoas a partir do próprio aparelho.

Ter um smartphone sem câmera hoje em dia é inconcebível. Com as facilidades da fotografia digital e SD Cards de centenas de gigabytes custando menos que uma pizza, ninguém mais carrega na carteira uma foto amarelada da cara-metade, do filho, da mãe, do cachorro... Sem mencionara que dá para atazanar a qualquer momento a paciência dos amigos com as centenas de fotos do final de semana na praia ou das férias no exterior (para desgosto dos fabricantes e revendedores de projetores de slide e assemelhados).

Por outro lado, essa facilidade requer cuidados para evitar constrangimentos. Imagine que você está mostrando para sua avó as fotos do batizado do seu caçula, quando, entre as imagens, surge uma foto comprometedora, que não deveria ser vista por outros olhos que não os seus. A boa notícia é que o iPhone permite esconder fotos dentro dos álbuns, evitando que imagens baixadas do WhatsApp, por exemplo, apareçam na galeria principal.

Basta abrir a galeria principal, selecionar a foto que você deseja esconder, tocar no canto inferior esquerdo para ter acesso a mais opções da foto, tocar em Ocultar e confirmar o comando. Isso fará com que a foto seja transferida para um álbum chamado “Ocultos”, evitando que você a exiba por engano para alguém que não deveria vê-la. Para recolocar a foto na galeira principal, se necessário, é só você repetir os mesmos passos e desfazer o comando Ocultar.

Era isso pessoal. Espero ter ajudado.
  
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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DEBATE DOS CANDIDATOS NA REDE TV! E A RECOMENDAÇÃO DA ONU



Depois da Band, foi a vez da Rede TV promover um debate entre presidenciáveis. O programa foi ao ar na noite da última sexta-feira e contou com a participação de Álvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Devido ao avançado da hora, quem venceu foi o sono (pelo menos no meu caso), mas o milagre da tecnologia me permitiu assistir ao vídeo na manhã do sábado — e constatar que não perdi grande coisa. Mesmo assim, seguem algumas considerações.  

Havia um púlpito reservado ao candidato do PT, cujo pedido de participação foi negado pelo TSE (por motivos óbvios). Todos os participantes concordaram com a retirada do troço, com exceção do esmegma (Google, crianças) do PSOL.

A piada evangélica que atende por Cabo Daciolo iniciou seu misto de fala de abertura e oração dando “glória a Deus” e dizendo que nos levará os brasileiros a clamar ao Senhor. Para (mais) essa excrecência da política tupiniquim — vale lembrar que misturar política com religião nem sempre é uma boa ideia, como descobriram os cariocas sob a gestão do “bispo Crivella” —, a solução para a nação chama-se Jesus Cristo. Sem comentários.

Bolsonaro exortou os telespectadores a votar num candidato honesto, patriota, que crê em Deus e afaste de vez o fantasma do comunismo, que não negociará ministérios, estatais e bancos públicos — porque “aí estão o foco da corrupção, que têm levado o Estado, inclusive, à ineficiência; por isso não temos saúde, educação e segurança, exatamente por causa das indicações políticas, que têm que deixar de existir em nosso Brasil...”. Só faltou dizer como tenciona governar sem esses conchavos que tanto repudia num presidencialismo de coalizão (ou de cooptação, como bem disse FHC), mas isso já seria querer demais.

Boulos começou seu ramerrão dizendo-se indignado —como todos os brasileiros —, e que, para ele, política não é carreira, é desafio. Prometeu acabar com a “esculhambação que virou esse sistema político e o toma-lá-dá-cá”, tirar o Brasil da crise e apresentar “propostas de quem tem coragem para mudar o país” (aí eu devo ter dormido de novo, pois não vi nada de concreto nesse sentido). Ao final, o líder dos sem-terra requentou os “50 tons de Temer” que inaugurou no debate anterior, agradeceu à emissora, à companheira de chapa — “primeira indígena numa chapa presidencial na história desse país”, como fez questão de ressaltar — e ao telespectador, a quem “querem fazer acreditar que o único jeito de ser presidente do país é ter apoio de banqueiro, de grande empresário, é fazer campanha com marqueteiro”. Então tá.

O cearense de Pindamonhangaba (SP) tornou a acenar para os “que estão precisando, a tirar o nome do SPC”, prometeu tirar da cartola 2 milhões de empregos, retomar obras paradas, investir em creches e ensino médio profissionalizante em tempo integral — “como já temos no Ceará” — e revogar “esta vergonha (parafraseando Boris Casoy, âncora da emissora que mediou o debate) que é o teto de gastos, que guarda o dinheiro para os banqueiros e proíbe de se investir na agenda do povo”. Sem novidades, portanto.

Na sequência, Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin e Marina Silva brindaram os telespectadores com o já esperado “mais do mesmo”, de modo que é escusado aborrecer o leitor com mais detalhes. Luz no fim do túnel, que é bom, só mesmo o farol do trem vindo na contramão (7 de outubro está aí).

O próximo presidente, seja ele quem for, terá ma missão espinhosa. Mesmo que se consiga fazer a reforma da Previdência, há que se cumprir a regra do teto de gastos — e o atual governo, que não foi capaz de mudar as aposentadorias, ora se vê às voltas com um Orçamento cada vez mais comprimido por despesas obrigatórias (não apenas com benefícios previdenciários, mas com a folha de pagamentos) e áreas que já estão próximas de uma paralisação por falta de recursos.

Pela regra do teto, as despesas primárias deveriam passar de 19,5% do PIB em 2016 (primeiro ano de vigência da norma) para 15% do PIB em 2026. Repito: ainda que se faça a reforma da Previdência e se adotem medidas duras de ajuste fiscal, obter-se-á apenas uma parte da economia necessária para atingir essa meta. E o resíduo poderá ser ainda maior, considerando que o investimento público líquido não é suficiente sequer para cobrir a depreciação de obras, como tapar buracos nas estradas e consertar telhados de prédios públicos.

Caberá ao próximo presidente negociar com o funcionalismo mais uma rodada de reajustes salariais — o STF já deu o exemplo, ao propor o reajuste de 16,38% para seus ministros —, e mexer na regra do salário mínimo (a atual, que vale até 2019, prevê reajuste pela inflação do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos antes) também não será tarefa fácil.

Nenhum presidente é capaz de governar sem o apoio do Congresso. A despeito de as próximas eleições serem tidas e havidas como uma “oportunidade de ouro” para se fazer uma faxina em regra no Legislativo — o mandato dos 513 deputados federais e de 2/3 dos 81 senadores termina em 31 de dezembro próximo —, não há perspectivas de uma renovação expressiva, pois as regras eleitorais foram criadas pelos próprios parlamentares, o que equivale a dar a Herodes a chave do berçário.

Segundo o ministro Luiz Roberto Barroso — com quem eu nem sempre concordo, mas a quem eu muito admiro —, não há salvação com o modelo político que vigora no Brasil, já que o sistema proporcional de lista aberta é um desastre completo. “Num cenário de grande fragmentação partidária, o presidente depende de alianças com uma vasta gama de agremiações para dar sustentação a seu governo, oferecendo em troca cargos em ministérios e estatais. Administrar os interesses múltiplos e frequentemente contraditórios da base, destituída de princípios comuns, corrompe a governança”, analisa o ministro.

Observação: Sobre o presidencialismo de coalizão, vale a pena ler este artigo do sociólogo Sérgio Abranches.

Mudando de pato pra ganso, o Comitê de Direitos Humanos da ONU, em recente recomendação feita ao governo brasileiro, afirmou que houve violação ao artigo 25 do Pacto de Direitos Civis da ONU, que garante a todo cidadão o direito de “votar e de ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a manifestação da vontade dos eleitores”. No entendimento desse comitê — que não é integrado por países, mas por peritos que exercem a função em sua capacidade pessoal —, o criminoso de Garanhuns não pode ser impedido de disputar o pleito até que todos os recursos judiciais sejam analisados — o que, em se tratando de Brasil, equivale ao Dia de São Nunca. Em outras palavras, a Lei da Ficha-Limpa tem a mesma serventia que uma folha de papel higiênico.

O governo brasileiro considerou a recomendação “sem efeito juridicamente vinculante”, quando mais não seja porque a delegação permanente do Brasil em Genebra não foi previamente avisada de sua manifestação sobre o caso e tampouco recebeu pedidos de informação sobre o processo. A deliberação foi encaminhada pelo Itamaraty ao Judiciário, que deverá elaborar uma resposta, esclarecendo que todo o processo legal do caso do triplex foi seguido, que o réu teve amplo direito à defesa e que sua condenação se deu em duas instâncias da Justiça e foi respalda pelas cortes superiores.

Talvez a distância que separa Genebra do Brasil impeça os peritos de ver o cenário com clareza, de entender que Lula foi condenado, está preso e, portanto, tem os direitos políticos prejudicados. Situação similar ocorreu após a aprovação da reforma trabalhista pelo Congresso, quando a Organização Internacional do Trabalho argumentou que as mudanças feririam os direitos dos brasileiros, mas, após as explicações de Brasília, concluiu que não houve ilegalidade. Ainda que eu não concorde com Bolsonaro, para quem a ONU não passa de um antro de comunistas, nada justifica que o comitê se imiscua em assuntos internos de um país soberano e democrata, mesmo que esse país soberano e democrata seja esta Banânia. Como dizia meu finado avô, “quanto mais você se abaixa, mais aparece a bunda”.

A recomendação da organização — resultante de mais uma chicana dos rábulas lulistas — é uma medida precária, de caráter liminar e que em nada muda a decisão da lei brasileira, segundo a qual Lula foi condenado em duas instancias e está inelegível. Ponto final. De gente “governando” de dentro dos presídios, já nos basta Marcola e outros líderes das fações criminosas ligadas ao tráfico de drogas; só faltava, agora, a ORCRIM de Lula os imitar também nisso.

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QUEBROU O BOTÃO HOME DO SEU iPHONE?


PARA CONHECER OS AMIGOS, É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO SUCESSO, VERIFICA-SE A QUANTIDADE E NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.

Celulares custam caríssimo no Brasil, sobretudo porque o imposto corresponde a quase metade do preço do aparelho. 

O iPhone X de configuração top, por exemplo, que sai por US$ 1 mil na terra do Tio Sam, é vendido por cerca de R$ 8 mil nas lojas oficiais da Apple em solo tupiniquim.

Observação: Falando no X, sites especializados dão conta de que a empresa da maçã tem um grande um grande número desse modelo em estoque — quase três vezes maior do que o número de aparelhos enviados para as lojas parceiras, mas aposta no lançamento da próxima geração, que deve ser anunciada já no mês que vem — serão três novos modelos, um com tela LCD de 6,1 polegadas, que será mais acessível ao público, e dois com display OLED — um possível sucessor do iPhone X, com 5,8 polegadas, e um suposto iPhone X Plus, com 6,5 polegadas.

Passando ao que interessa, quem tem um iPhone usa a tecla Home do aparelho inúmeras vezes por dia, já que, nas versões mais recentes, ela executa diversas funções além de simplesmente “voltar à tela inicial”. A questão é que o uso recorrente desse botão pode acarretar problemas, notadamente nas versões 4, 4S e 5. E ainda que esse problema seja menos frequente no iPhone 5S e posteriores, ele ainda pode ocorrer, e o conserto chega a custar cerca de 10% do valor do aparelho.

O lado bom da história, por assim dizer, é que é possível “evitar gastar” o botão Home — ou, no caso de ele deixar de funcionar, adiar o conserto ou a substituição do smartphone. O truque é habilitar o AssistiveTouch, que foi introduzido na versão 4S como solução de acessibilidade para usuários com limitações motoras.

Uma vez ativado, o AssistiveTouch funciona como uma espécie de botão virtual — a exemplo do que já existe nos celulares Android — e suas funções são totalmente programáveis: quando clicado, ele abre outras opções de comandos, como emular o 3D Touch, bloquear a tela ou acessar as notificações. Interessado? Então veja como proceder:

— Selecione a opção Ajustes.

— Toque na opção Geral e, em seguida, em Acessibilidade.

— Ative o AssistiveTouch para que o botão virtual seja exibido na tela inicial do seu aparelho.

— Nessa mesma tela, ajuste a opacidade do botão, clique em Personalizar menu principal e determine quantas e quais funções o botão irá executar (são oito, no máximo, e vão desde bloquear a tela até abrir a lista de apps em atividade).

Pronto: agora o botão estará na tela principal, e você poderá movê-lo para onde quiser.

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domingo, 19 de agosto de 2018

ELEIÇÕES 2018 — NA DÚVIDA, PESQUISE



Muita gente nem se lembra em quem votou para deputado e senador nas últimas eleições. É compreensível: no mesmo pleito em que escolhe o próximo presidente da República, o eleitor precisa votar nos candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual. 

O horário eleitoral obrigatório — que neste ano começa mais tarde e dura menos tempo — até ajuda quem não têm acesso à internet e às redes sociais, mas, como política e honestidade são coisas mutuamente excludentes, não se pode confiar cegamente nas promessas de campanha. Além disso, alguns candidatos têm mais tempo para mentir do que os outros, pois a exposição no rádio e na TV não é dividida irmãmente entre eles — daí o finado Enéas Carneiro, do PRONA, despejar meia dúzia de frases numa velocidade que dava inveja a locutores esportivos e concluir suas falas com o indefectível bordão “Meu nome é Enéas”. E como vivemos numa terra em que criminosos condenados — pasme! — continuam exercendo normalmente suas atividades parlamentares e — absurdo dos absurdos — um corrupto sentenciado a 12 anos e 1 mês de prisão, que cumpre pena em regime fechado, faz o diabo para posar de candidato à presidência da República, é imprescindível escarafunchar minuciosamente cuidadosamente a vida pregressa e a carreira política dos candidatos. 

A lei eleitoral determina que postulantes a cargos públicos apresentem certidões de “nada consta criminal”, de maneira a comprovar que não devem nada à Justiça. Todavia, brechas na legislação — que é criada pelo Poder Legislativo, ou seja, por deputados e senadores — permitem a apresentação de declarações do tribunal local e da Justiça Federal do estado onde o candidato é residente e domiciliado.

Observação: O santarrão Cabo Daciolo responde a inquérito por suposto desvio de verba pública, mas entregou ao TSE uma certidão de “nada consta”, porque o órgão emissor só lista condenações. Outro exemplo é o tucano Geraldo Alckmin, que é investigado por suposto recebimento de doações de campanha via caixa 2 — ele não é réu nem muito menos foi condenado, mas, na atual conjuntura, uma simples investigação é prato cheio para os adversários.

Foi por isso que o PT registrou a candidatura de Lula mediante a apresentação de uma certidão de antecedentes criminais de São Bernardo do Campo, onde o demiurgo de Garanhuns realmente não tem condenação nem em primeira nem em segunda instâncias, embora esteja cumprindo pena em Curitiba após ter sido julgado e condenado pela 13ª Vara Federal do Paraná e pelo TRF-4, em Porto Alegre. Trata-se de mais uma chicana, naturalmente, até porque uma eleição presidencial tem caráter nacional e a própria defesa de Lula já apresentou dezenas de recursos ao TRF-4, ao STJ e ao STF, o que torna a condenação “pública e notória” — ou seja, que independe de prova (conforme dispõe o artigo 347 do CPC). Argumentar que Lula não é “ficha-suja” equivale a defender a tese absurda de que o Homem jamais pisou na Lua, mas, em se tratando da patuleia vermelha, tudo é possível.

Enfim, quem tem acesso à Web tem à disposição diversas soluções digitais que ajudam a separar o joio do trigo. Dentre elas:

Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca na cor roxa os políticos ficha-suja mencionados nos websites. Outra iniciativa digna de menção é a plataforma #MeRepresenta, através da qual é possível pesquisar a opinião dos políticos acerca de temas relacionados com direitos humanos.

O site MeuCongressoNacional oferece informações sobre o mandato de deputados federais e senadores — tais como as comissões de que eles participam, os projetos de lei ou de emenda constitucional que cada um já apresentou e, principalmente, a maneira como utilizam o dinheiro das cotas parlamentares.

O aplicativo Pardal — Faça sua denúncia aqui permite enviar denúncias de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral — note que elas devem conter informações e evidências que ajudem no combate a crimes eleitorais.

O Newsletter Incancelável usa a inteligência de monitoramento do News Monitor (que indexa mensalmente mais de 5 milhões de notícias de 50 mil sites e veículos) para auxiliar o eleitor a acompanhar os conteúdos mais relevantes sobre seus candidatos — antes das eleições e durante seus mandatos — de uma maneira prática e regular.

Por último, mas não menos importante, o Vote na Web objetiva aumentar a politização da sociedade, oferecendo uma maneira fácil de acompanhar, votar e debater o trabalho dos políticos e criando um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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sábado, 18 de agosto de 2018

O CHEFE, A CADEIA E A ELEIÇÃO



A revista digital Crusoé detalhou como Lula comanda o PT de dentro da prisão e manipula a sucessão presidencial com a ajuda de comparsas, cujo registro na OAB lhes garante acesso irrestrito à carceragem da PF e permite que atuem como como moleques de recado do petralha. Foi através desses esbirros que Lula isolou Ciro Gomes e articulou com o PCdoB o ingresso de Manoela d’Ávila como “trice” na inusitada chapa tríplex petista, apenas para citar os exemplos mais notórios.

Lula transformou sua cela num verdadeiro comitê de campanha. Prova disso é que a Lava-Jato, em manifestação à Justiça Federal de Curitiba, reclamou do acesso irrestrito de Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad ao criminoso. 

Parece haver, em realidade, uma aparente tentativa de ludibriar as regras fixadas para visitação do encarcerado, possibilitando assim a visita em qualquer dia, desde que o visitante seja advogado”, disseram os procuradores. E mais: “As visitas não têm por objetivo a defesa judicial do apenado, senão a de possibilitar, por parte de Luiz Inácio Lula da Silva, a condução e a intervenção no processo eleitoral de quem materialmente está inelegível, transformando o local onde cumpre pena — a sede da Polícia Federal — em seu comitê de campanha”.

O PT registrou a candidatura do molusco minutos antes do deadline (19h00 da última quarta-feira). Para o partido, minuto poupado é minuto ganho, já que a estratégia é manter o comandante da ORCRIM como cabeça da chapa até o último instante e, se possível, impedir a substituição de seu nome e foto nas urnas funerárias — ops, urnas eletrônicas — pelos de Fernando Haddad ou de outro poste qualquer (vale lembrar que o prazo para troca de candidatos termina em 17 de setembro).

Desde a noite da última quarta-feira, pelo menos 7 pedidos de impugnação foram protocolados no TSE contra a candidatura do petralha. No dia seguinte, a ministra Rosa Weber, atual presidente da Corte, manteve Luís Roberto Barroso na relatoria dos processos (como os questionamentos foram distribuídos por sorteio para Barroso e Admar Gonzaga, a defesa de Lula pediu ao tribunal para definir o relator).

Lula está inelegível, e a rejeição de sua candidatura são favas contatas — a questão não é “se”, mas sim “quando” o tribunal dará a decisão final (o prazo para a apresentação de pedidos de impugnação termina no próximo dia 22, e o tribunal tem até o dia 17 do mês que vem para rejeitar candidaturas que não preenchem os requisitos de admissibilidade). Mas o PT e a defesa do molusco vão continuar tumultuando o processo enquanto puderem. Vejam que, provocado por essa caterva, o Comitê de Direitos Humanos da ONU emitiu um comunicado “solicitando ao Brasil que tome as medidas necessários para que o candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava-Jato, possa desfrutar e exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão” — o que faz tanta diferença quanto um peido num furacão, já que se trata apenas de uma recomendação e o Estado brasileiro não tem obrigação de cumpri-la.

O fato é que Lula sempre gozou de regalias “em respeito ao cargo que exerceu”. Resta saber que respeito merece alguém que desonrou o cargo, entrando para história como o primeiro ex-presidente desta Banânia preso por crime comum.

O juiz Sérgio Moro, ao expedir o mandado de prisão, deu ao petralha a opção de se entregar voluntariamente. Em vez disso, Lula armou um espetáculo midiático fenomenal, exilando-se no Sindicato dos Metalúrgicos de SBC e se entregando um dia depois que o prazo concedido terminara. Também lhe foi designada uma sala especial na sede da PF em Curitiba, com chuveiro quente, TV de plasma, aparelho de som, esteira ergométrica e outras mordomias, mas, como todo bom petista, ele pega o braço todo quando alguém lhe estende a mão.     

Para os procuradores da Lava-Jatoo fato de ser executada pena restritiva de liberdade em estabelecimento especial não significa que ao apenado seja permitido receber a visita de tantas pessoas, em qualquer dia, como vem ocorrendo”. 

Desde sua prisão, em 7 de abril, a “alma viva mais honesta do Brasil” vem recebendo dia sim, outro também, visitas da senadora Gleisi Hoffmann, de amigos, correligionários, familiares e advogados encarregados de sua defesa. O MPF adverte que “a juntada de instrumento de mandato aos autos é para o exercício da defesa nos autos judiciais da execução penal e não para o exercício de atividade política, como aparenta”. “A prerrogativa do Advogado permite o exercício legítimo do mandato conferido pela parte, não o abuso ou a visita para fins políticos. Parece haver, em realidade, uma aparente tentativa de ludibriar as regras fixadas para visitação do encarcerado, possibilitando assim a visita em qualquer dia, desde que o visitante seja advogado”.

Observação: A presidente do PT, que virou a principal porta voz de Lula para ditar as coordenadas ao partido e aliados nas negociações eleitorais desde que foi qualificada como integrante da defesa, está licenciada da OAB, e ainda que assim não fosse, ela não poderia integrar a banca de defesa de Lula, já que o artigo 30 do Estatuto da Advocacia proíbe a membro do Poder Legislativo advogar contra empresa pública — e a Petrobras é assistente de acusação do MPF no caso do triplex.

Os procuradores da Lava-Jato dizem ainda haver elementos de que “uma série de condutas, praticadas por Lula, pessoalmente ou por meio de seus defensores constituídos, aparentemente não estão em consonância com os limites impostos pela lei de execução penal e pelas regras ditadas pelo juízo (...) atos esses que tangenciam a prática de falta disciplinar imputável ao custodiado e que, em condições outras, poderiam redundar em imposição de sanção disciplinar”.

Além de Gleisi e Haddad, a força-tarefa cita outros petistas que viraram advogados de Lula no processo da execução penal, entre os quais Wadih DamousLuiz Carlos Sigmaringa Seixas e Emídio Pereira. “Lula está cumprindo pena em regime fechado e não em regime penal diferenciado”, adverte o MPF. “Esse regime de pena foi imposto pelo TRF-4, referendado pelo STJ e pelo STJ, que, por certo, conhecem as regras de execução penal em regime fechado, que não se coaduna com visitas para fins políticos”.

Para concluirSegundo Augusto Nunes, tanto Lula quanto Marcola comandam organizações criminosas e estão presos por tratarem o código penal a socos e pontapés. A diferença é que o chefão do PCC não esconde a condição de bandido, enquanto o dono do PT se disfarça de candidato a presidente. Lula quer sair da cadeia para cuidar em liberdade da campanha eleitoral. Marcola poderia reivindicar o mesmo privilégio se tivesse resolvido disputar o governo de São Paulo. Com o apoio da coligação PT-PCC, ele estaria bem melhor nas pesquisas que Luiz Marinho, escalado por Lula para perder a eleição de outubro.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O AUMENTO DOS MINISTROS DO STF E A CRISE DE VERGONHA NA CARA


Antes da postagem do dia: O juiz Sérgio Moro resolveu adiar para o dia 14 de novembro o interrogatório de Lula e demais réus na ação penal envolvendo o Sito de Atibaia, que estava originalmente marcado para 11 de setembro). Segundo o magistrado “um dos acusados foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e, apesar disso, apresenta-se como candidato à Presidência da República”; portanto “a fim de evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios, seja qual for a perspectiva, reputo oportuno redesignar as audiências”.

Passemos ao tema de hoje:

Depois da repercussão negativa do reajuste que os ministros do STF se autoconcederam na semana passada, espera-se que Congresso reveja o percentual e aprove um limite menor. Se mantidos os 16,38% definidos por suas excelências, seus salários passarão dos atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,00. Isso quando falta dinheiro para investir em segurança, saúde, educação, habitação e outros serviços públicos que realmente interessam à nação.

Mesmo defasados — segundo a Folha, a perda real chega a 15% em quatro anos —, os vencimentos dos magistrados superam em vinte vezes a média salarial dos trabalhadores tupiniquins (refiro-me aos que ainda tem emprego, naturalmente), o que já é um acinte, mas mais acintoso ainda é o argumento do ministro Lewandowski, para quem os valores recuperados pela operação Lava-Jato comprovam que o trabalho da Justiça tem trazido benefícios monetários ao país que justificam o reajuste.

Vá lá que a patuleia desinformada ignore a crise que o país atravessa, mas os ministros do Supremo não se podem dar a esse luxo. Mesmo que a capital federal — graças ao ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira — seja um mundo à parte, nada justifica que os ilustres magistrados elevem seus proventos sem levar em conta a situação calamitosa das finanças públicas (somente a presidente Carmen Lúcia, a ministra Rosa Weber e os ministros Celso de Mello e Luís Edson Fachin foram contrários ao aumento).

Mas não é só. Promotores, procuradores e servidores de outras categorias do Judiciário têm seus salários atrelados ao dos ministros. Mantido esse reajuste, o aumento dos gastos chegaria a R$ 720 milhões por ano. Como o presidente da República, os ministros de estado e as ratazanas do Congresso também têm seus vencimentos baseados nesse “teto constitucional”, o rombo passaria dos R$ 3 bilhões — isso sem mencionar que outras categorias do funcionalismo certamente pleiteariam em juízo a concessão de reajustes similares.

Cerca de 70% da despesa primária do governo advém do pagamento de salários e aposentadorias. Como uma PEC aprovada pelo Congresso — quando Temer ainda tinha cacife político — proibiu o aumento o aumento indiscriminado dos gastos, esse reajuste teria de ser compensado com cortes nos 30% restantes, que são as despesas com saúde, educação, investimentos etc. É certo que esse escárnio ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente da República, mas é igualmente certo que o lobby do funcionalismo é poderosíssimo — tanto é que foi o grande responsável pelo malogro da reforma da Previdência, que previa isonomia entre a aposentadoria de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Vale lembrar que, enquanto o aposentado “comum” recebe, em média, R$ 1,2 mil por mês, um servidor da União inativo embolsa sete vezes mais — sem mencionar as mordomias e outros penduricalhos.

Observação: Quando os ministros do STF ou outras categorias privilegiadas recebem vantagens como salários mais altos, aposentadorias polpudas, pensões para suas filhas solteiras e acintes que tais, alguém está pagando a conta. E o custo de um Estado que desperdiça ou paga salários fora da realidade não recai apenas sobre o lombo dos contribuintes — em geral, de classe média e empregados. Um Estado dominado por elites de rapina impõe custos ao resto da sociedade e destrói empregos que existiriam se a dívida pública ou os impostos não fossem tão altos.

Na quinta-feira 9, o relator no Congresso do projeto que serve de base para a elaboração do Orçamento, senador Dalírio Beber, afirmou que não há espaço para reajustes salariais de servidores públicos no ano que vem — nem para atender as despesas existentes, que dirá das a serem criadas. Quando foi relator Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, aprovada em julho pelo Congresso, Beber tentou incluir uma proibição de reajustes de servidores no texto, que seria uma blindagem contra o oportunismo que vemos no Supremo. Não obstante, como diz o ministro Gilmar Mendes, “nós somos supremos”.

Então, fazer o quê?

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FALSO ALERTA DE VÍRUS INDUZ USUÁRIO A INSTALAR FALSOS APPS DE SEGURANÇA


TODO PROBLEMA COMPLEXO TEM UMA RESPOSTA SIMPLES E, EM GERAL, ERRADA.

Uma prática comum no âmbito dos PCs vem sendo usada também para induzir usuários de smartphones e tablets a baixar falsos apps de segurança.

A coisa funciona assim: ao acessar um site pelo navegador, uma mensagem interrompe o carregamento da página e adverte: “O sistema está fortemente danificado por quatro vírus”. O alerta, falso como certo ex-presidente eneadáctilo, cita o modelo do aparelho, informa que o cartão da operadora pode ser danificado e orienta o incauto, passo a passo, a instalar um falso antivírus.

De acordo com a PBI Dynamic it Security, a mensagem, por si só, não representa perigo, mas é recomendável fechar imediatamente o navegador, sem clicar na imagem ou no link que porventura a acompanhe.

Nunca é demais lembrar que, a exemplo dos PCs, smartphones e tablets são dispositivos controlados por sistemas operacionais, o que os torna vulneráveis à ação de códigos maliciosos. Conforme eu já comentei em diversas oportunidades, a instalação de apps mal-intencionados e o compartilhamento de arquivos através de redes Wi-Fi de terceiros são as formas mais comuns de infecção.

Para evitar ser pego no contrapé, desconfie sempre de promoções, especialmente quando elas oferecerem produtos a preços muito abaixo do mercado e sobretudo se contiverem links e/ou solicitarem dados pessoais. 

Se você receber algum alerta de vírus, feche o navegador e faça uma busca (usando o Google ou outro mecanismo afim) a partir do nome do app ou da empresa que oferece o produto ou a suposta promoção.

No caso de dispositivos móveis, restaurar as configurações de fábrica é um procedimento relativamente simples, mas o problema é que a demora em adotar essa providência pode dar tempo ao spyware (ou outro código malicioso) para cumprir a função para a qual ele foi programado. Quando se vai ver, a senha de email ou, pior, do aplicativo do banco já foi capturada e repassada ao cibercriminoso de plantão.

Ter um antivírus ativo e operante, tanto no computador quanto no dispositivo móvel, talvez não garanta 100% de segurança, mas ainda é a melhor maneira de você se precaver. Portanto, use sempre o bom senso e não espere a porta ser arrombada para colocar a tranca — ou seja, instale o quanto antes uma ferramenta de segurança responsável. Afinal, não faltam boas opções gratuitas, como você pode conferir acessando a sequência de postagens iniciada por esta aqui.

Lembre-se: Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas, e cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

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