Quem nos acompanha regularmente sabe que eu considero o Windows Vista a versão revista (sem trocadilho) e atualizada do “mico” que a Microsoft pagou ao lançar o ME, mas parece que o "Seven" deve reverter esse quadro. Aliás, vimos no post do último dia 28 que algumas das novas funções do sucessor do Vista podem ser acrescentadas às versões anteriores do Windows - através de reconfigurações ou com o auxílio de softwares de terceiros -, mas existem coisas que a gente só terá mesmo quando fizer o upgrade.
É o caso do Device Stage, por exemplo, que simplifica a instalação de dispositivos de hardware e cria janelas de status para webcams, telefones, impressoras e outros periféricos, facilitando a navegação pelos arquivos, o gerenciamento de mídia e a realização de tarefas específicas de cada um deles.
Outras funções exclusivas da nova versão – pelo menos por enquanto – são as “Jump Lists”, que fornecem acesso rápido a documentos ou tarefas específicas de alguns aplicativos; as “Libraries”, que catalogam sob o mesmo “guarda-chuva” as músicas, fotos e vídeos, independentemente dos diretórios onde os arquivos estejam armazenados; o “Wi-Fi com um clique”, que facilita a escolha de uma rede sem fio, e o suporte nativo para leitura e gravação de discos Blu-Ray. Além disso, o Windows Security Center (introduzido no XP) passa a se chamar “Action Center” e a incorporar novas funcionalidades, e o “BitLocker” – que, no Vista, só criptografava volumes que estivessem no sistema operacional – agora criptografa também drives USB e outras mídias removíveis.
O “Seven” não deve chegar às lojas antes do final de outubro, mas a Microsoft liberou por 90 dias a versão Enterprise, para que o usuário possa testar e decidir se compensa, realmente, pena fazer o upgrade – ou se, mais uma vez, é melhor manter o velho (e confiável) XP.
Bom dia a todos.