Conforme comentamos no início do ano, depois de muitas idas e vindas o Conselho Nacional de Metrologia definiu um novo padrão de tomada a ser utilizado por todos os aparelhos elétricos e eletroeletrônicos fabricados no Brasil. Por conta disso, equipamentos de fabricação recente já incorporam a “novidade” – um tanto aborrecida para os consumidores, que precisarão recorrer a adaptadores enquanto não trocarem as tomadas fêmeas de seus imóveis.
O lado bom da história é que esses adaptadores são facilmente encontrados nas lojas de material elétrico, conquanto alguns maus comerciantes estejam se aproveitando da situação engordar seus lucros (a variação de preço de uma loja para outra pode chegar a 100%!). Por outro lado, convém não convém fazer “economia porca” e optar por adaptadores de qualidade duvidosa, já que eles serão mais um ponto de contato entre as tomadas da parede e os equipamentos a elas conectados.
Vale lembrar que uma tomada de três pontos só será eficaz se a rede elétrica do imóvel for adequadamente aterrada (providência que deveria ser adotada por ocasião da construção do prédio, mas que nas edificações mais antigas é história da carochinha). Um aterramento responsável é feito através de hastes metálicas introduzidas no solo e ligadas ao pólo terra das tomadas. Embora existam soluções paliativas – como ligar o pólo terra a um cano metálico da rede hidráulica ou usar o próprio pólo neutro da rede elétrica (que é aterrado na estação geradora de energia) –, convém evitar gambiarras e contratar um profissional responsável para fazer um serviço decente. Afinal, como eletricidade não se brinca!
Bom dia a todos e até mais ler.