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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

HARDWARE, CONECTORES, INTERFACES e afins (final)



Vimos que o advento do USB facilitou sobremaneira a conexão de periféricos – razão pela qual, ao escolher um computador, convém conferir a quantidade e localização das entradas disponíveis e se familiarizar com os principais conectores existentes na face posterior do gabinete (oriente-se pela ilustração acima):

Interfaces SERIAL e DIN foram muito populares na pré-história da computação pessoal. A primeira, facilmente identificável pelo formato em “D” e por seus 9 pinos, era usada por mouses, modems analógicos, impressoras e Scanners daquela época, e a segunda, pelos teclados de então. Já a porta paralela serve para conectar dispositivos de legado, como impressoras matriciais (usadas para gerar cópias carbonadas de formulários e documentos afins - para saber mais, clique aqui).

Observação:  Não estranhe se você não encontrar essas interfaces no seu PC, pois a maioria dos mouses e teclados atuais usam entradas PS/2 ou USB, que também conectam impressoras e multifuncionais modernas. Vale salientar que conectores PS/2 para mouse e teclado têm o mesmo formato, conquanto utilizem cores diferentes para facilitar a identificação (verde para o mouse e roxo para o teclado).
      
A porta eSATA (à esquerda), mais veloz que a USB 2.O (6GB/s), foi criada como alternativa para a conexão de HDs externos e drives de mídia óptica, mas deve cair em desuso quando a versão 3.0 do USB se tornar popular.

A porta Ethernet (identificada como “Placa de rede” na figura principal) é usada tanto para interligar computadores em rede quanto para conectar modems digitais (com o famoso cabo azul e o plugue RJ45). À direita, vemos uma placa de fax-modem, (conector padrão RJ11), que servia (e ainda serve) para conectar o dispositivo em questão à linha telefônica. Note que placas “Gigabit Ethernet” são até dez vezes mais velozes do que as tradicionais “10/100”, mas, em ambos os casos, tanto as portas quanto os conectores são idênticos.

Portas analógicas de áudio se valem de um esquema padronizado de cores para prevenir a ligação incorreta dos componentes – microfone na porta rosa, caixas acústicas na verde, e assim por diante. Note que alguns sistemas oferecem saídas digitais (como é o caso da porta S/PDIF identificada como áudio digital na figura principal), e que o USB também vem sendo usado para emissão/recepção de sinal de áudio.

O jurássico padrão VGA (criado na década de 80) continua presente na maioria dos PCs com vídeo onboard, mas placas gráficas offboard geralmente trazem conectores DVI – padrão que será substituído dentro de alguns anos pela versátil DisplayPort (à direita). Já o padrão FireWire (IEEE 1394), usado para conexão de filmadoras antigas, iPods de primeira geração e equipamentos de áudio profissionais, aparece na nossa figura-exemplo, mas, graças à popularização do USB, você dificilmente irá encontrá-lo em PCs de fabricação recente.

Era isso, pessoal; abraços e até mais ler.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

HARDWARE, CONECTORES, INTERFACES e afins


Os “cursos de montagem e manutenção de micros”, que pipocaram na década de 90 e se popularizaram nos anos seguintes, reduziram o temor reverencial que muita gente nutria pelos PCs. A despeito de os componentes custarem caro e muitos procedimentos exigirem conhecimentos de eletrônica e habilidade com o ferro de solda, as noções que esses cursos ofereciam costumavam bastar para que usuários “mais aplicados” dessem conta de seus upgrades ou realizassem integrações caseiras bem sucedidas.
Atualmente, embora os microcomputadores custam bem menos do que custavam naqueles tempos e valha mais a pena comprar máquinas prontas (de grife) e deixar a solução de eventuais problemas a cargo da assistência técnica ou de um Computer Gay de confiança, convém ao menos saber reinstalar o sistema, substituir um mouse defeituoso ou fazer uma faxina no interior do gabinete, por exemplo.

Observação: Vale relembrar que, com a possível exceção dos dispositivos USB – que podem ser conectados e removidos “a quente” –, quaisquer procedimentos que envolvam hardware devem ser levados a efeito com a máquina desligada, inclusive da tomada, e somente após a adoção das medidas de segurança em relação a descargas eletrostáticas.

A adição de novos componentes de hardware já não é mais um “bicho-de-sete-cabeças”, principalmente devido ao advento do Plug and Play e, mais recentemente, da interface USB – que proporciona taxas de transferência bastante superiores às das jurássicas portas serial e paralela, permite conectar simultaneamente até 127 periféricos e ainda é capaz de alimentar carregadores, luzes, micro-ventiladores, aquecedores de xícaras de café e até pequenos refrigeradores para latinhas de cerveja ou refrigerante.

Observação: Ainda que alguns PCs top de linha já contam com o USB 3.0, que suporta taxas de até 4,8 Gbps e transferência bidirecional, a maioria das máquinas atuais oferece apenas com a versão anterior, introduzida em abril de 2000, que alcança “somente” 480 Mbps.

Mas nem só de portas USB vive o seu PC; basta observar a face posterior do gabinete para ver que lá estão agrupadas diversas “portas” (soquetes), muitas delas ociosas. No entanto, para evitar que este texto se prolongue demais, a continuação fica para o próximo post. Abraços e até lá.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Novas tomadas de três pontos

Conforme comentamos no início do ano, depois de muitas idas e vindas o Conselho Nacional de Metrologia definiu um novo padrão de tomada a ser utilizado por todos os aparelhos elétricos e eletroeletrônicos fabricados no Brasil. Por conta disso, equipamentos de fabricação recente já incorporam a “novidade” – um tanto aborrecida para os consumidores, que precisarão recorrer a adaptadores enquanto não trocarem as tomadas fêmeas de seus imóveis.
O lado bom da história é que esses adaptadores são facilmente encontrados nas lojas de material elétrico, conquanto alguns maus comerciantes estejam se aproveitando da situação engordar seus lucros (a variação de preço de uma loja para outra pode chegar a 100%!). Por outro lado, convém não convém fazer “economia porca” e optar por adaptadores de qualidade duvidosa, já que eles serão mais um ponto de contato entre as tomadas da parede e os equipamentos a elas conectados.
Vale lembrar que uma tomada de três pontos só será eficaz se a rede elétrica do imóvel for adequadamente aterrada (providência que deveria ser adotada por ocasião da construção do prédio, mas que nas edificações mais antigas é história da carochinha). Um aterramento responsável é feito através de hastes metálicas introduzidas no solo e ligadas ao pólo terra das tomadas. Embora existam soluções paliativas – como ligar o pólo terra a um cano metálico da rede hidráulica ou usar o próprio pólo neutro da rede elétrica (que é aterrado na estação geradora de energia) –, convém evitar gambiarras e contratar um profissional responsável para fazer um serviço decente. Afinal, como eletricidade não se brinca!
Bom dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Apagão e humor de sexta-feira

O “apagão” do último dia 11 chegou sem avisar e interrompeu durante horas o fornecimento de energia elétrica em centenas de cidades de diversos estados brasileiros - os motivos que levaram à paralisação da Usina de Itaipu ainda não foram totamente esclarecidos.
Tudo bem que eventos dessa magnitude sejam atípicos, mas é certo que tempestades com relâmpagos ocorrem com maior frequência nesta época do ano (especialmente nos finais de tarde), aumentando os riscos de distúrbios na rede elétrica que podem causar danos em equipamentos eletrônicos.
Por conta disso, não deixe de proteger adequadamente seu equipamento (para não ser mais repetitivo do que o necessário, sugiro rever as postagens 21 de setembro de 2006 e de 28 de fevereiro do ano passado, dentre outras que focaram esse assunto e apresentaram conceitos e sugestões a ele relacionadas.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira;

O QUE É, O QUE É?

1) O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal?
Baseado em fatos reais.

2) Qual é o fim da picada?
Quando o mosquito vai embora.

3) O que são dois pontos pretos no microscópio?
Uma blacktéria e um pretozoário.

4) Qual é a comida que liga e desliga?
O Strog-ON-OFF.

5) Como se faz para ganhar um Chokito?
É só colocar o dedito na tomadita. (Mto boa..)

6) Qual o vinho que não tem álcool?
O_vinho de Codorna.

7) O que é que a banana suicida falou?
Macacos me mordam.

8) Qual é o doce preferido do átomo?
Pé-de-moléculas.

9) O que é uma molécula?
É uma meninola muito sapécula.

10) Como o elétron atende ao telefone?
Próton! (Boa...)

11) O que um cromossomo disse para o outro?
Oh! Cromossomos felizes!

12) Como as enzimas se reproduzem?
Ficando uma enzima da outra.

13) Qual é a parte do corpo que cheira bacalhau?
O nariz.

14) O que é um ponto marrom no pulmão?
Uma brownquite.

15) O que é um pontinho vermelho no meio da porta?
Um olho mágico com conjuntivite.

16) O que o canibal vegetariano come?
A planta do pé, a batata da perna e a maça do rosto. (apelação)

17) O que o espermatozóide falou para o óvulo?
Deixa eu morar com você porque a minha casa é um saco. (boa)

18) Por que a vaca foi para o espaço?
Para se encontrar com o vácuo.

19) Por que as estrelas não fazem miau?
Por que Astro-no-mia.

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Descargas Eletrostáticas

Quaisquer materiais, quando friccionados entre si, produzem cargas eletrostáticas. Você pode se carregar eletricamente ao se levantar de um assento forrado com material plástico, andar sobre um tapete ou despir uma blusa de lã, por exemplo, especialmente em locais com baixa umidade relativa do ar. As tensões nem sempre são perceptíveis – geralmente a gente só sente os “choques” quando elas ultrapassam 3.000 Volts, mas os sensíveis componentes do computador podem ser afetados por descargas bem inferiores, que tanto podem causar danos imediatos quanto latentes (no primeiro caso, o dispositivo simplesmente não funciona; no segundo, o problema pode se manifestar tempos depois, de forma intermitente ou permanente).
Há quem afirme que a quantidade de carga que acumulamos em nosso corpo não chega a oferecer grande perigo, até porque descarregamos boa parte dela ao manuseamos o gabinete do PC, mas os fabricantes não pensam assim. Tanto é que os chips, placas e drives trazem advertências para os perigos da eletricidade estática e vêm embalados em material antiestático (ainda que muitas vezes sejam expostos nas vitrinas das lojas sem qualquer precaução).
Em vista disso, quando você for realizar quaisquer procedimentos de montagem ou manutenção, evite usar roupas de lã, tecidos sintéticos, tênis ou sapatos de solado de borracha, e não trabalhe sobre carpetes ou tapetes (prefira ficar descalço sobre o piso nu). Descarregue-se de tempos em tempos segurando por alguns segundos uma peça metálica aterrada que não esteja pintada (pode ser a grade da janela ou a carcaça da fonte de alimentação, na falta de coisa melhor).

Observação: Se for utilizar a carcaça da fonte para se descarregar, assegure-se de que o cabo de força esteja ligado ao no-break, estabilizador ou filtro de linha, que por sua vez deverá estar conectado à tomada (mas com o botão “liga/desliga” na posição “off”), ou não haverá conexão com o fio terra ou o pólo neutro da rede elétrica, que é indispensável para uma descarga eficiente.

Bom dia a todos e até mais ler.