
1- Na caixa do supermercado, uma senhora se deu conta de que sua bolsa havia sumido do carrinho. Depois de dar parte à gerência e torcer para que alguém respondesse ao apelo transmitido pelo sistema de som, ela correu até orelhão mais próximo e ligou para o marido; afinal, quanto antes bloqueasse os cartões de crédito, o talão de cheque e o chip do celular, melhor. Mas isso não foi rápido o bastante: aproveitando-se da agenda do celular roubado, o bandido enviou um “torpedo” ao marido da vítima, dizendo ter esquecido a senha do cartão de débito, e assim obteve a informação necessária pra fazer “uma limpa” na conta bancária do casal.
2- Em determinados estabelecimentos (restaurantes, danceterias, lanchonetes, botecos, postos de gasolina, lojas de conveniência e afins), é comum o leitor de cartões ser levado até o cliente, para que este digite a senha sem precisar ir até o caixa. Todavia, caso o valor da conta não seja inserido previamente, a senha aparecerá legível no visor, permitindo que um funcionário mal-intencionado a memorize antes de repetir a operação alegando um erro qualquer. Depois que o cliente se vai, o aprendiz de estelionatário anota a senha, copia o número do cartão registrado na bobina do aparelhinho e faz a festa.
Verídicos ou não, esses relatos nos abrem os olhos para o perigo de registrar contatos no celular como Casa, Benzinho, Marido, Esposa, Pai, Mãe, bem como de atender qualquer solicitação inabitual supostamente enviada por um amigo ou parente via torpedo sem antes ligar de volta para confirmar sua autenticidade. No que concerne ao pagamento com cartões, talvez não seja lá muito confortável descer do carro no posto ou ir até o caixa do restaurante, boate ou botequim para efetuar o pagamento, mas esse “pequeno desconforto” propicia uma transação bem mais segura.
Boa sorte a todos e até mais ler.